Malafaia diz que Bolsonaro é covarde e omisso e questiona: ‘Que porcaria de líder é esse?’
Ele acusa Bolsonaro de se omitir nas eleições municipais de São Paulo por medo de ser derrotado por Pablo Marçal (PRTB) caso o ex-coach vencesse o prefeito Ricardo Nunes (MDB), com quem o ex-presidente firmou aliança e até indicou um vice na chapa.
Malafaia diz que não é papel de um líder guiar-se exclusivamente pelas redes sociais. “Que porcaria de líder é esse?”, questiona.
Afirma que enviou mais de 30 mensagens “duríssimas” para ele. E diz que o ex-presidente só não teria respondido porque recebeu o apoio dele em momentos cruciais da vida —como no dia em que, “perto de ser preso”, chorou por cinco minutos ao telefone sem parar.
Mas uma pessoa o encheu de alegria: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a quem pretende apoiar para presidente da República caso Bolsonaro siga inelegível até 2026.
DECEPÇÕES
Que balanço faz das eleições?
A primeira alegria foi com a postura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. [Ele mostrou que] Um líder não anda atrás do povo [que lidera]. Um líder guia, anda na frente.
Você não é um verdadeiro líder até que não ande sozinho. Tarcísio ganhou muito comigo.
Liderança é sobre propósitos. Um líder não está preocupado com redes sociais, se vai perder ou se vai ganhar seguidores.
Sofri um bombardeio dos robôs e da milícia digital do Pablo Marçal como ninguém mais sofreu. Não foi uma brincadeira. Eu perdi 1,5% de seguidores.
A minha segunda alegria foi com a posição do [deputado federal Gustavo] Gayer [PL-GO]. Ele estava apoiando indiretamente o Marçal. Mas quando o documento médico forjado [referindo-se ao laudo falso que o ex-coach fez contra Guilherme Boulos, do PSOL] foi divulgado, ele disse: “Aí, não”.
Ele dá um passo atrás. É neste momento que um homem mostra o seu caráter.
E quais foram as decepções?
Eu vou começar da menor para a maior.
Primeira decepção: Magno Malta [senador do PL-ES]. Um cara guerreiro, um cara do pau, da guerra. Eu o bombardeava, “você tem que posicionar, você tem que falar [contra Marçal]”. E ele ficou calado, “essa guerra não é minha”.
[Eu respondia] “Como assim? O que está em jogo é 2026. Esse cara vai rachar a direita. Vai rachar os evangélicos, que você representa”. Mas ele não tomou atitude.
E por quê? Medo?
Rede social! Nós estamos vivendo hoje um processo em que as pessoas agem conforme as redes. Todo mundo apoia? Eu vou nessa. Todo mundo critica? Bem, eu não vou nessa.
E qual foi a sua segunda decepção?
Com o deputado Marco Feliciano [PL-SP]. Um dia desses ele pregou na minha igreja. Disse: “Malafaia é como um pai que me dá conselhos, que me puxa a orelha”.
Conversei com ele. Detalhei quem é Pablo Marçal. E esse cara faz um vídeo tentando me desmerecer, apoiando Pablo Marçal
A terceira decepção, na ordem de grandeza, foi com o [deputado federal por MG] Nikolas Ferreira.
Você sabia que nós temos agora bolsominions e nikolominions? É!
O Nikolas, um garoto bom, um garoto de futuro, teve uma atitude de politiqueiro velho.
Ele pertence ao PL. Ele tem que, no mínimo, ficar de boca fechada [sobre a eleição em São Paulo] porque o líder dele estava apoiando o [prefeito Ricardo] Nunes.
E ele vem com uma história de que são dois copos: um [Ricardo Nunes] está cheio de veneno, e o outro [Marçal] você não sabe, “então vou arriscar”.
O Nikolas querer disfarçar para esse bandido que merece a cadeia foi uma decepção total. Não teve dignidade. Mandei mensagem para ele. Não deu nem pelota.
Agora vamos para a maior decepção: Jair Messias Bolsonaro.
BOLSONARO NAS ELEIÇÕES
E por que a decepção?
Um político é reconhecido por seus posicionamentos. Qual foi a sinalização que o Bolsonaro passou? “Eu não sou confiável em meus apoios políticos”.
Quem vai fazer aliança com um cara que não é confiável? O que ele fez em São Paulo e no Paraná [onde se comprometeu anteriormente com alianças] foi uma vergonha.
Em São Paulo ele ficou em cima do muro. No Paraná, tendo candidato [indicado pelo PL] a vice [de Eduardo Pimentel, que concorre a prefeito], declarou para a mulher lá [Cristina Graeml, que concorria contra Pimentel] “pode usar meu nome”.
Sinalizou duplamente. Gente! Isso não é papel da direita de nível maior.
Eu apoio Bolsonaro. Mas eu já disse: sou aliado, e não alienado.
Ontem [domingo, 6], eu mandei um “zap” [mensagem de WhatsApp] para ele: “Como você apoia um canalha que falsificou documento, que quer dividir a direita e o voto evangélico, que ora fala bem de você, ora fala mal?”.
Ele [Bolsonaro] não é criança. Sabe o que ele fez [na eleição de SP]? Jogou para os dois lados.
Eu desafio: entra nas redes de Bolsonaro e dos filhos dele. Não tem uma palavra sobre a eleição de São Paulo. É como se ela não existisse.
Que porcaria de líder é esse?
NA LINHA COM O EX-PRESIDENTE
Que líder ele foi nas eleições?
Covarde, omisso, que se baseia em redes sociais e não quer se comprometer. Fica em cima do muro. Para ficar bem sabe com quem? Com seguidores [de redes sociais].
Que político é esse, meu Deus? Que tem que estar onde o povo quer?
Eu disse para ele: “Bolsonaro, você está esquecendo de uma coisa: o mesmo povo que diz Hosana [para adorar Jesus Cristo], um pouquinho lá na frente diz ‘crucifica-o'”. Falaram isso para um homem, Deus perfeito, que só curava e que só abençoava, chamado Jesus Cristo.
A palavra “líder” vem da língua viking, e significa o capitão de um navio, o cara que dá o rumo.
Como é que um cara que foi presidente da República, que é o maior líder da direita, dá sinais dúbios e confusos?
É por isso que eu elogio o Tarcísio.
O senhor não falava sobre isso com Bolsonaro durante a campanha?
Eu não posso mostrar conversas minhas com ele, porque faz parte da intimidade, eu seria leviano. Mas vou dizer para você: nesses últimos 15 dias eu bati em Bolsonaro com tanta força no “zap”!
E sabe por que ele não me bloqueou? E por que não me xingou? Porque ele reconhece que eu sou um cara honesto, que eu sou um apoiador de primeira hora, que defendi ele nos momentos mais cruciais e críticos.
Ele estava chorando depressivo [na casa de praia que tem] em Mambucaba [em Angra dos Reis, no Rio], perto de ser preso. Liguei pra ele e falei: “Vai ficar chorando aí? Vamos para a rua, cara!”.
Ele chorou por cinco minutos comigo no telefone antes de abrir a boca, no visor [chamada de vídeo] como estou agora com você.
Ele estava com medo de ser preso?
Estava depressivo porque as pessoas em volta dele foram todas presas [em fevereiro]. Estava angustiado.
Eu falei: “Vamos para a rua!”. Ele estava desnorteado. [Perguntou] “Mas como é que vai ser?” Eu falei: “Deixa comigo. Eu só preciso que você grave um vídeo para convocar o povo”.
O Bolsonaro tem defeitos. Mas tem duas coisas: ele é humilde, isso é uma coisa dele. E é honesto.
Ele já falou para todo mundo, para a imprensa, que se não fosse o Malafaia não ia ter manifestação no dia 25 de fevereiro [deste ano, na avenida Paulista].
Então ele me respeita. Quem defendeu esse cara diante do ministro Alexandre de Moraes?
Agora, eu o questionei durissimamente [na campanha]. Mandei mais de 30 “zaps” para ele. Mais de 30! E não era “zap” de brincadeira, não.
E ele respondia o que?
Ele não responde. Ele encontrou um deputado da minha igreja e disse: “O seu pastor está me ofendendo”.
E o deputado perguntou: “O senhor conhece alguém que o defenda mais que o Malafaia?”. Ele respondeu: “Não. E eu tenho que me dobrar. Por isso que não respondo a ele”.
E o senhor, mantém o respeito por ele?
Eu mantenho. Aprendi com meu sogro e com meu pai, que foram dois caras extraordinários, pastores que eu não chego nem no fiapo da unha deles, e que diziam: “Silas, um homem tem o direito de errar. Você não pode destruir a história dele por causa de um erro”.
Ele tem o direito de errar. Mas foi uma decepção, de qualquer forma.
E não estou falando nada para você que não tenha dito a ele. Eu seria um covarde.
Por outro lado, um líder não tem que ouvir seus liderados, que hoje se manifestam em grande parte pelas redes?
O líder pode ouvir. Mas não pode basear suas decisões na opinião da maioria ou da minoria em redes sociais. Ele tem que basear suas decisões em princípios. E três coisas formam um princípio: crenças, valores e caráter.
Salomão, o homem mais sábio da Bíblia, diz: “Onde não há conselhos, os projetos saem vãos. Na multidão de conselheiros, eles se confirmarão”.
FARSA
Por que o senhor abomina tanto o Pablo Marçal? É porque ele fala mal dos pastores, diz que as pessoas não precisam da igreja para falar com Deus?
Não é isso, não. Eu vou te explicar: não existe história sem homem e não existe homem sem história.
Qual é a história de Pablo Marçal na direita? Nenhuma!
Qual é a história dele no mundo evangélico? Vou te dizer: desmerecer a igreja evangélica, desmerecer doutrinas fundamentais da Bíblia e aquilo que nós, pastores, pregamos e que é a base da crença evangélica.
Ele aparece em 2022 [quando apoia Bolsonaro nas eleições presidenciais], desaparece e reaparece em 2024.
É um cara psicopata, mentiroso e que usa técnicas de manipulação. Tem uma inteligência e um carisma fora da curva, que é a marca dos psicopatas.
Como um cara que debochou da cadeirada [de Datena], programou um soco no Duda [Lima, marqueteiro de Ricardo Nunes agredido por um assessor de Marçal], inventa que líderes evangélicos o apoiam e divulga um documento médico falso ainda tem 1,7 milhão de votos [no primeiro turno das eleições em SP]?
É para a gente analisar. Como é que pode?
Por que Marçal poderia desafiar a liderança do ex-presidente na direita?
Ele vem com pinta de evangélico. Conhece a linguagem evangélica —que Bolsonaro não conhece. É um tremendo de um manipulador de alto grau. E sabe usar as redes sociais como ninguém. Como nin-guém.
Eu falei para o Bolsonaro: “Se esse cara fosse alguma coisa na direita, eu respeitava. Mas ele só tem ganância e ambição. Vai dividir a direita, vai levar metade do voto evangélico. E você está assistindo a tudo isso calado?”.
Marçal é uma farsa. Ele não é perigoso para a direita. Ele é perigoso para a nação.
Pablo Marçal vai desaparecer, ou segue representando um risco para a direita?
Ele não é mais uma ameaça porque foi desmascarado. E, se ele vier, Bolsonaro não vai mais poder ficar em cima de muro. Vai ter que partir para o confronto.
Marçal ontem mesmo falou que é candidato a governador ou a presidente.
Se der um pau entre Bolsonaro e Marçal, a turma da direita vai ter que fazer uma escolha. Tirando os recalcados, como [o deputado federal Ricardo] Salles, a maioria vai ficar com Bolsonaro.
ANTES E DEPOIS
A liderança de Bolsonaro não será questionada a partir de agora?
Bolsonaro é um fenômeno. Pode falar o que quiser. Mas ele ainda tem, como a gente diz, muita gasolina no tanque.
Ele perdeu alguma coisa, porque o povo está olhando. Eu recebi telefonemas de muitas pessoas decepcionadas com Bolsonaro e dizendo “pastor, ele não podia ficar em cima do muro”.
Aí eu, que sou um aliado dele, falei: “Olha, de fato Bolsonaro errou. Mas ele ainda é um cara que merece a nossa confiança pela sua história”.
É aquilo: teu carro tem o tanque cheio. Perdeu um quarto? Ainda tem gasolina para caramba.
A história da direita passa por Bolsonaro. Antigamente a direita era uma prostituta. E agora você tem a direita prostituta, e tem a direita que se posiciona. E isso graças ao Bolsonaro. Não se pode jogar isso fora.
O senhor não acredita que o acordo com partidos do centrão em São Paulo pode explicar o fato de parte do eleitorado de direita ter se desgarrado?
Minha querida, deixa eu te fazer uma pergunta? Essa conversa de aliança com o centrão é a maior piada que tem. Mas quem é que governa sozinho? Dá o nome de alguém aí.
Quem estava na coligação de Bolsonaro para presidente [em 2022]? O PP estava lá. Ninguém consegue governar sozinho porque não tem maioria absoluta.
O que explica, então, essa divisão do eleitorado?
Omissão de Bolsonaro. Você não tem ideia do número de evangélicos, de pastores que estavam em dúvida —em dúvida!— pelos sinais dúbios que Bolsonaro emitiu.
Na sexta (4), depois de muita briga, ele fez um recorte das falas dele na live [afirmando que apoiava Ricardo Nunes] e nós espalhamos. Marçal perdeu 17% dos votos de bolsonaristas. Imagine se ele entrasse firme dizendo “esse cara é uma farsa, não tem história na direita”.
O eleitorado se dividiu porque Bolsonaro não desmascarou Pablo Marçal. Quem fez isso fui eu, querida.
Bolsonaro não entra em confronto quando as redes sociais estão dizendo uma coisa com força. Ele foi omisso por causa disso, e por medo de o Pablo Marçal vencer e ele ser derrotado.
Mas líder se posiciona. Olha o Tarcísio! O Tarcísio veio para o pau. Isso é líder!
TARCÍSIO DE FREITAS
Tarcísio de Freitas é um bom nome para a Presidência da República?
Bolsonaro seguir inelegível é uma vergonha, politicagem pura. Mas, se isso acontecer, eu entro de cabeça para apoiar Tarcísio.
Eu tinha algumas dúvidas sobre ele, mas caíram todas nestas eleições.
Líder é atitude. Ele mostrou que é um cara de caráter, e que não tem medo.
Mônica Bergamo/Folhapress
Operação é deflagrada pelo MP-BA e Seap contra facções criminosas no Conjunto Penal de Valença
A operação foi realizada por meio do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e Promotoria de Execução Penal de Valença e do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop), da Central de Monitoramento Eletrônico de Pessoas (Cmep) e da Coordenação de Monitoramento e Avaliação do Sistema Prisional (Cmasp), da Seap.
Segundo o Gaeco, integrantes de cinco facções atuam no Conjunto e a operação resulta do trabalho estratégico das instituições do Estado para combater o crime organizado e diminuir a criminalidade, em especial os crimes contra a vida. ‘Autarcia’, autarquia em grego, faz referência a uma comunidade com autocomando que, no caso, deve ser combatido em favor do controle do Estado.
Membros da AGU terão penduricalho de até R$ 3,5 mil acima do teto
Membros da AGU (Advocacia-Geral da União) vão receber um penduricalho de até R$ 3.500 mensais, fora do teto remuneratório do serviço público e isento de tributos. A benesse foi aprovada nesta segunda-feira (7) e gerou indignação em outras áreas do governo federal.
Uma resolução do CCHA (Conselho Curador dos Honorários Advocatícios) criou o chamado “auxílio saúde complementar”, devido a advogados da AGU e procuradores da PGF (Procuradoria-Geral Federal), da PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional) e do Banco Central.
O CCHA é uma entidade de natureza privada que administra os honorários de sucumbência recebidos pelos advogados em ações judiciais envolvendo a União.
Os honorários funcionam, na prática, como uma espécie de bônus pago aos servidores da área jurídica do Poder Executivo. No ano passado, o repasse mensal ficou entre R$ 9.970 e R$ 20,3 mil —na média, o ganho extra foi de R$ 11,2 mil ao mês.
A bonificação, porém, fica sujeita ao teto remuneratório, hoje em R$ 44 mil, equivalente à remuneração de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
Ela se soma aos vencimentos básicos recebidos pelos membros da carreira, o que faz com que, na prática, quase todos recebam o equivalente ao teto do serviço público. Muitos inclusive são alvo do que é conhecido como “abate teto”, uma dedução do salário para não desrespeitar a regra.
O novo benefício criado por resolução do CCHA vai extrapolar esse limite. Isso porque a resolução diz expressamente que o pagamento “terá caráter indenizatório, não configurado como rendimento tributável e nem sofrerá incidência de contribuição para o Plano de Seguridade Social do servidor público”.
A decisão menciona como respaldo um parecer da PGFN, braço da AGU que fica dentro do Ministério da Fazenda e cuida de temas tributários.
A resolução prevê o pagamento de R$ 3.000 mensais a servidores da ativa e R$ 3.500 para aposentados. O valor não será devido a pensionistas, nem a dependentes legais.
No ano passado, o CCHA distribuiu R$ 1,6 bilhão aos membros da AGU em 2023, abaixo dos R$ 2,4 bilhões destinados ao conselho —o que indica uma folga de recursos que poderia, em tese, ser usada para bancar o novo penduricalho.
A decisão gerou indignação em outras áreas dentro do governo, pois servidores da AGU já ganham valores próximos ao teto remuneratório e acabaram de fechar um acordo com o Ministério da Gestão e Inovação para ter um reajuste de 19% em seus vencimentos básicos, parcelado em duas vezes (junho de 2025 e abril de 2026).
Além disso, críticos da medida do CCHA apontam que ela dribla uma decisão do próprio STF, que validou o pagamento dos honorários de sucumbência, desde que eles ficassem sujeitos ao teto remuneratório.
Outra crítica feita nos bastidores é que a verba dos honorários fica totalmente fora do Orçamento, sendo administrada por uma entidade de natureza privada, embora seja obtida a partir de ações judiciais envolvendo a União. Bônus de outras carreiras, como o da Receita Federal, ficam dentro do Orçamento e precisam disputar espaço com outros gastos.
Mais ruas de Ipiaú recebem pavimentação asfáltica, elevando a qualidade de vida e a beleza da cidad
Prefeita Maria e Andrea Suzart acompanham pavimentação asfáltica na rua 2 de Dezembro
Alfredo Brito
Av. João Durval (trecho 1)
Av. Contorno
Rua Ângelo Jaqueira
Rua Borges de Barros
Rua Carlos Chagas
Rua dos Palmares
Rua Jaldo Reis
Leonidas Leão
Raimundo Santos
Rua São Roque
Padre Anchieta
Rua Carlos Borges
Avenida São Salvador
Rua Waldemar Sampaio (Rua da Granja)
Av. Pensilvânia
Joaquim Nabuco
Cidade Remanso
Silverio José Barbosa
Jaime Tanajura
José Ferreira Sobrinho
Ederbal Almeida
Além das ruas já finalizadas, o cronograma continua a todo vapor com obras em andamento na Avenida Antonio Carlos Magalhães e na Rua Dois de Dezembro.
Nos próximos dias, mais ruas serão beneficiadas, como as avenidas Inglaterra, Portugal e Tancredo Neves, além de vias importantes nos bairros como a Rua Silva Jardim e a Travessa Joana Henrique.
Próximas ruas a serem pavimentadas:
Av. Inglaterra
Av. Portugal
Silva Jardim
Av. Tancredo Neves
Tapagipe
Rua Esperança
Tv. Joana Henrique
Jardim Alvorada (trecho 1)
Bela Vista (trecho 1)
“Essas pavimentações, feitas com recursos próprios da gestão municipal - e algumas em parceria com o governo da Bahia - reflete o compromisso da gestão com o desenvolvimento urbano de Ipiaú. Nosso objetivo é entregar uma cidade mais moderna, acessível e bonita para todos. Estamos trabalhando para que todos os bairros recebam as melhorias necessárias", destacou a prefeita Maria das Graças.
Michel Querino /Decom Prefeitura de Ipiaú
FICCO/DF prende mulher por tráfico de drogas e porte ilegal de armas de fogo
4 em cada 5 mulheres eleitas prefeitas e vereadoras no país são de centro e direita
Das 10.644 vereadoras que vão às Câmaras Municipais em 2025, 4.923 são de direita (46%), e 3.631, 34%, de partidos à direita no espectro político estabelecido pelo GPS partidário da Folha.
As 2.090 vereadoras de esquerda são 20% das eleitas no país, conforme dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com 99,99% das urnas apuradas até agora.
Entre as prefeitas, o cenário é parecido, mas o centro leva vantagem ainda maior. Das 717 mulheres eleitas no primeiro turno, 367 são de centro, ou seja, 51% do total. As de direita são 239, equivalente a 33%. As de esquerda, 111, são 15%.
No cenário geral, 11.361 mulheres foram eleitas no domingo. Delas, 5.290 são de centro, 47%, 3.870 são de direita, ou seja, 34%, e 2.201, de esquerda, 19%.
A classificação da ideologia das legendas deriva do GPS partidário, modelo estatístico criado pela Folha para medir a proximidade dos partidos a partir de quatro variáveis —coligações, votações na Câmara dos Deputados, trocas de legendas e composição de frentes parlamentares.
As vereadoras puxadas pelo centro são puxadas pelo MDB, com 1.550 eleitas, pelo PP, com 1.292 e pelo PSD, com 1.146. A direita é alavancada pelo União Brasil, com 1.040 eleitas, o PL, com 865, e o Republicanos, com 800.
A maioria das vereadoras eleitas da esquerda está sob o PT, 774 delas, o PSB, 664 delas, e o PDT, 441 delas.A eleição das 717 prefeitas representa um aumento de 9% em relação ao primeiro turno de 2020. Há ainda a possibilidade de eleição de mais 13 delas, sendo 7 em capitais –Aracaju, Campo Grande, Curitiba, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho.
Na capital de Mato Grosso, a duas candidatas disputam o cargo: Rose Modesto (União Brasil) e Adriane Lopes (PP), a primeira, de direita e a segunda, de centro.
Algumas das vereadoras à direita que foram eleitas são conhecidas, caso da ex-comentarista da Jovem Pan Zoe Martinez, que vai à Câmara de São Paulo pelo PL com 60.272 votos. Ela é a primeira cubana a se eleger para a Casa.
Ana Carolina Oliveira, mãe da menina Isabella Nardoni, foi a segunda candidata mais votada com 129 mil votos. Ela se elegeu pelo Podemos, de centro.
Janaína Paschoal, ex-deputada federal e autora do pedido de impeachment de Dilma Rousseff em 2016, se elegeu pelo PP com 48.893 votos.
Assim como com as prefeituras, a Câmara Municipal de São Paulo, a maior do país, contará com mais mulheres e negros a partir de 2025 do que em comparação ao mandato que se iniciou em 2021.
Segundo voo com repatriados do Líbano pousa no Brasil
Agora, chega a 456 o número de pessoas repatriadas pela operação “Raízes do Cedro”. No domingo (6), já havia pousado em São Paulo o primeiro voo com resgatados. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava na base área para receber os passageiros.
Na ocasião, o petista fez um breve discurso após receber os repatriados. Nele, acusou o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, de usar a guerra no Oriente Médio para permanecer no poder e se vingar dos palestinos.
O vendedor Wagih Baalbaki, 42, aguardava a família no aeroporto nesta terça. Ele não vê a mulher e os quatro filhos, o mais velho com autismo, há quatro anos. Após ficar desempregado durante a pandemia no Líbano, onde trabalhava como eletricista, voltou ao Brasil sem os parentes.
Baalbaki nunca conseguiu juntar dinheiro para comprar passagens para trazer a família para perto de si. Com o início dos bombardeios no país, sua mulher, libanesa, relatou pânico e o desejo de retornar. “É muita saudade, nem acredito que vou ver minha família daqui a alguns minutos”, disse.
PF prende duas passageiras tentando embarcar com droga para França
Policiais federais, que acompanhavam e entrevistavam passageiros que embarcariam em voo para a França, identificaram que duas mulheres estavam ocultando algo sob as roupas. Com uma mulher, foram encontrados 2 kg de cocaína dentro de volumes costurados a uma bermuda. Com a outra suspeita, 3 kg da mesma droga que estavam em 12 volumes fixados ao seu corpo por meio de fita adesiva. As presas serão apresentadas à Justiça Federal e poderão responder pelo crime de tráfico internacional de drogas.
PF deflagra operação de combate à falsidade eleitoral e corrupção no interior de Alagoas
Maceió/AL. A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (8/10) a Operação Lagoa em Perigo, que visa combater um esquema de compra de votos e contabilidade paralela nas eleições municipais de 2024 em Lagoa da Canoa/AL.
PF e BPFRON/PR apreendem veículo carregado com 360 kg de maconha em Guaíra/PR
O veículo e todo material apreendido foram encaminhados para a delegacia da Polícia Federal para os procedimento subsequentes
Lula prevê confronto nacional com bolsonarismo, mas aliados veem cautela em SP
A prioridade do mandatário, segundo interlocutores, será em cidades em que há embates de candidatos petistas ou aliados dos blocos de centro com o bolsonarismo e nomes da direita radical.
Lula já providenciou agendas na cidade de São Paulo para tentar impulsionar a campanha de Guilherme Boulos (PSOL), após críticas de que sua presença no primeiro turno esteve abaixo do esperado. No entanto, aliados questionam a disposição do presidente de partir para o ataque contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Lula definiu duas agendas com Boulos antes de embarcar para a Rússia para a cúpula dos Brics —o evento ocorre dos dias 22 a 24 deste mês, e o segundo turno está marcado para o dia 27.
Um dos encontros será na zona leste e outro na zona sul, que costumava ser um feudo petista mas onde Nunes venceu na maior parte dos distritos. O mandatário também vai gravar vídeos de campanhas.
Aliados rebatem nos bastidores a crítica de que houve engajamento menor do presidente por receio de arcar com o ônus de uma eventual derrota. Boulos terminou a primeira votação ligeiramente atrás de Nunes, com 29,07% contra 29,45%.
O argumento de aliados é que Lula está tentando encaixar suas agendas para apoiar os seus candidatos em todo o país, mas sem deixar de ser presidente.
Além disso, criticam a visão de que ele quer fugir da responsabilidade pela derrota, argumentando que o presidente deixa claro sua preferência na cidade de São Paulo. Lembram que ele articulou, por exemplo, a entrada de Marta Suplicy (PT) na chapa do nome do PSOL.
Lula almoçou com Boulos e Marta, na casa do deputado federal Rui Falcão, no domingo (6). Durante o encontro, afirmou que o segundo turno significa uma outra eleição.
Segundo relatos, ele relembrou aos candidatos do pleito presidencial de 2006, quando obteve 12 milhões de votos no segundo turno contra Geraldo Alckmin (então no PSDB), em relação à primeira rodada.
Boulos precisa mostrar, segundo disse Lula, que ele é o candidato que se preocupa com os pobres. Por isso precisa percorrer a periferia, falar com os eleitores e ter habilidade para reverter isso em votos.
Apesar da importância dada a São Paulo, aliados do presidente afirmam que, pelo perfil pragmático dele, o presidente deve evitar fortes ataques a Nunes para não fomentar celeumas em sua base governista —o MDB é um partido aliado, com ministérios no governo. Mesmo que Nunes tenha o apoio de Jair Bolsonaro (PL).
Interlocutores apontam que o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), seria um dos aliados que pediram para Lula evitar confrontos e ataques mais diretos com aliados a nível federal.
Por outro lado, essa cautela não deve ser adotada com adversários identificados mais fortemente com o bolsonarismo. Lula já tem marcadas duas viagens institucionais como presidente, que devem ser emendadas com eventos políticos em capitais consideradas importantes.
A primeira será para Fortaleza, onde o governo e o PT avaliam que há chance de reverter o resultado do primeiro turno, para eleger Evandro Leitão (PT). O adversário é o bolsonarista André Fernandes (PL).
No primeiro turno, Lula frustrou a expectativa de aliados locais e participou somente da convenção que oficializou a candidatura petista.
Lula também deve ir a Belém para participar do Cirio de Nazaré. A capital paraense terá um outro embate de partidos aliados com o bolsonarismo. Lula vai apoiar o candidato da família Barbalho, Igor Normando (MDB), contra o bolsonarista Éder Mauro (PL).
O presidente vai ainda a Porto Alegre para a reabertura do aeroporto Salgado Filho, após as enchentes de maio. A avaliação de petistas e governistas, no entanto, é que a situação de Maria do Rosário (PT) no segundo turno é mais complicada, considerando a vantagem obtida na primeira rodada pelo prefeito Sebastião Melo (MDB), além de ser esse candidato de uma sigla aliada.
O próprio governo vem tratando a vitória dos partidos da base aliada como uma espécie de vitória própria. Nesta segunda (7), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), associou o desempenho positivo de partidos do centrão a uma vitória da “frente ampla” contra a extrema direita no país.
Prefeita alerta para chegada de furacão Milton: "Se ficarem, vão morrer"
Se vocês escolherem ficar... vão morrer", disse Castor, destacando que o impacto do furacão será "literalmente catastrófico"
Foto: Reprodução X |
"Se vocês escolherem ficar... vão morrer", disse Castor, destacando que o impacto do furacão será "literalmente catastrófico". A prefeita ainda frisou que nunca havia feito um alerta tão grave como este. "Nunca tivemos uma tempestade assim", reforçou, ao ser questionada pela jornalista surpresa com a contundência da mensagem.
A previsão é de que o furacão Milton atinja a Flórida na quarta-feira, com potencial para ser mais destrutivo que o furacão Helene, que passou pela região na semana anterior. A prefeita também instou os moradores das áreas de evacuação a não subestimarem o poder da tempestade e evacuarem imediatamente, ressaltando que tentar resistir pode ser fatal.
Formado no fim de semana no Golfo do México, o ciclone tropical deve tocar terra em breve na costa oeste da Flórida, atravessando o estado com fortes chuvas e ventos intensos, inclusive na área de Cabo Canaveral.
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União Brasil governa 5 milhões de baianos; PT administra “apenas” 1 milhão
Foto: Montagem/ Bahia Notícias |
O embate entre as duas forças políticas ainda terá uma “repescagem” com a disputa entre Caetano (PT) e Flávio Matos (União) no segundo turno de Camaçari. Contudo, o município de 300 mil habitantes não influenciará o desequilíbrio populacional entre as duas legendas, que disputam o protagonismo na cena estadual. O União tem 39 prefeituras e o PT 49, porém o partido de ACM Neto focou em cidades com maior densidade populacional.
Com 115 prefeituras e consolidado como o maior número de gestores a saírem das urnas em 2024, o PSD de Otto Alencar é o segundo maior partido em número de habitantes sob sua tutela: 2.648.086. Apenas o MDB ultrapassa a marca de 1 milhão de baianos sob gestão da legenda: são 1.065.690 nas 32 prefeituras governadas pelos emedebistas.
Outro fenômeno no número de municípios conquistado, o Avante tem 980.896 baianos nos 60 municípios que ficaram com prefeitos do partido. O PP, que saiu com 42 prefeituras e ficou apenas na quarta posição no ranking dos maiores partidos, governa 993.723 baianos.
Por: Bahia noticias
Aliados do governador apontam Jerônimo como maior derrotado das eleições municipais na Bahia
Embora partidos da base do governador tenham eleito, com folga, mais de 350 prefeitos, o grupo de Neto venceu nos maiores municípios, e vai governar 40% do eleitorado baiano. Como já mostrou o site, das 15 cidades mais importantes, o União Brasil venceu em oito: Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Lauro de Freitas, Ilhéus, Barreiras, Teixeira de Freitas e Simões Filho. Gestores oposicionistas de outras siglas venceram ainda em municípios como Porto Seguro, Jequié e Santo Antônio de Jesus.
Em Salvador, a derrota foi vergonhosa, na avaliação dos aliados, já que o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) acabou apenas na terceira colocação. O comentário na base de Jerônimo é que o emedebista deve encerrar a carreira política, pois terá dificuldades até mesmo para ser eleito deputado federal. Ou seja, ao invés de se tornar um “ativo” do governador na capital, Geraldo, cuja candidatura foi estimulada principalmente pelo senador Jaques Wagner (PT), contrariando até mesmo os caciques do MDB, terminou o pleito como estorvo. O prefeito Bruno Reis (União), por sua vez, foi reeleito com votação histórica.
“Mas o problema não foi só Salvador, onde o PT e a esquerda encolheram com o desempenho pífio de Geraldinho. O governador errou muito ao não fazer política e gestão no interior. Abandonou os prefeitos, e os candidatos. Foi, sem dúvida, o maior derrotado da eleição, pois a oposição ganhou musculatura para 2026. Agora, terá que trabalhar o que ainda não trabalhou para recuperar”, avaliou uma liderança do PP.
“Veja que Jerônimo perdeu para a oposição municípios que hoje têm prefeitos da base que não fizeram o sucessor, como foi o caso de Lauro de Freitas e de Ilhéus. E só tiramos do lado de lá apenas Juazeiro, que foi mais uma vitória da persistência do MDB. Além disso, dificilmente vamos vencer em Camaçari no segundo turno, porque a máquina municipal lá vai funcionar intensamente em favor de Flávio Matos (União) e ACM Neto e Bruno Reis irão marcar em cima”, acrescentou a mesma fonte.
Segundo outro aliado, desta vez do PSD, Jerônimo cometeu “erros fatais” em Ilhéus e Barreiras. “Em Barreiras, insistiu na candidatura do ex-deputado federal Tito Cordeiro (PT) até o final, quando o petista deveria ter saído de cena para apoiar Danilo Henrique (PP), que, com isso, teria sido eleito prefeito na base do governo. Em Ilhéus, achou que poderia ganhar a eleição sem o apoio do nosso candidato, Bento Lima (PSD), com medo de transferir a rejeição para a professora Adélia Pinheiro (que concorreu pelo PT). Outro equívoco”, observou.
Outro integrante da base governista disse ao site que Jerônimo errou em Jequié ao apoiar, mesmo que timidamente, a candidatura de Alexandre Iosseff (PSD). “Perdeu a oportunidade de atrair para a base o prefeito Zé Cocá (PP), reeleito com mais de 90% dos votos válidos, e todo mundo sabia que o resultado seria este, até o governador. Agora, a tendência de Cocá é marchar contra Jerônimo em 2026 em uma das cidades mais importantes do Estado”, ponderou.
As mesmas fontes avaliaram que, na base do governo, quem saiu fortalecido da disputa eleitoral foi o senador Otto Alencar, presidente do PSD na Bahia, e o ex-deputado federal Ronaldo Carletto, que comanda o Avante no Estado. As duas legendas foram responsáveis por eleger 175 prefeitos na base do Executivo estadual e se fortaleceram para buscar um lugar ao sol na chapa majoritária de 2026. O MDB dos irmãos Vieira Lima também se saiu bem e renasceu das cinzas, com 32 prefeitos eleitos, incluindo o de Juazeiro, quinto maior colégio eleitoral.
Na eleição de 2022, que teve dois turnos, ACM Neto venceu principalmente nos maiores colégios eleitorais, enquanto Jerônimo ganhou a disputa sobretudo nas pequenas e médias cidades.
Apoiadores de Marçal inundam redes de Bolsonaro de críticas: ‘Vou de Boulos só de raiva’
Diversos comentários críticos foram feitos em postagem sobre o Marco Legal do Saneamento publicada nesta segunda-feira (7) pela conta oficial do ex-presidente no Instagram.
Algumas das respostas dizem: “vou de Boulos só de raiva agora”, “espero que Boulis seja eleito” e ainda “espero que o Boles ganhe”, citando o apelido dado por Marçal ao candidato do PSOL Guilherme Boulos.
A publicação mais recente do ex-presidente no Facebook também traz diversos comentários críticos, com usuários se dizendo decepcionados com a falta de empenho do ex-presidente em criticar o que classificaram como censura às redes de Marçal —o candidato do PRTB teve perfis derrubados após divulgar laudo falso sobre Boulos.
Oficialmente, Bolsonaro apoiou a candidatura de Nunes, que concorre à reeleição na capital paulista. Apesar disso, ambos se apresentaram pouco juntos ao eleitorado ao longo da campanha.
Parte dos eleitores de direita se decepcionou com a decisão de Bolsonaro, acreditando que o melhor seria ter apoiado Marçal.
Durante a campanha, o ex-presidente e Nunes viveram momentos de tensão, já que Bolsonaro afirmou mais de uma vez que o emedebista não era “o candidato dos sonhos” e elogiou o autodenominado ex-coach.
Em outros momentos, Bolsonaro atacou o empresário. Em uma live realizada junto com o candidato a vice-prefeito na chapa do MDB, Ricardo Mello Araújo, o ex-presidente chamou o influenciador de “idiota” e o criticou por falas sobre uma divisão no campo da direita.
“Se alguém acha que vai rachar a direita dessa forma, está errado. Primeiro, quem uniu a direita foi você que está falando? Você, seu idiota, o que você fez pela direita para estar cantando de galo aí? Gente que nunca foi vereador, nas minhas costas teve centenas de milhares de votos. Cresça e apareça, pô”, afirmou.
O resultado das eleições em São Paulo foi o mais apertado da capital desde a redemocratização. A diferença de votos entre Nunes, o primeiro colocado, e Pablo Marçal (PRTB), o terceiro, foi de apenas 1,3%, cerca de 80 mil votos. O candidato do PRTB obteve 28,14% dos votos.
Nunes e Boulos disputarão o segundo turno. Nunes teve 29,5% dos votos válidos, e o deputado do PSOL, 29,1%.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do ex-presidente não quis comentar o conteúdo publicado pelos usuários no Instagram.
Fugi do regime comunista e vim ao Brasil em busca de liberdade, diz cubana eleita em São Paulo
“Eu não sou apenas uma estrangeira. Sou uma estrangeira que fugiu de um regime comunista e veio para o Brasil em busca de liberdade”, disse à reportagem. “É muito gratificante. Para dizer a verdade, até mesmo muito admirável e surpreendente”.
No Brasil desde 2011, Zoe ganhou projeção nas redes sociais com críticas ao regime cubano e à esquerda brasileira. Apenas no Instagram ela tem mais de 1,3 milhão de seguidores.
Após atingir a maioridade, a cubana se naturalizou brasileira. O motivo, ela diz, foi o desejo de votar em Jair Bolsonaro (PL), que em 2018 concorreu à Presidência da República. Em 2019 e 2020, Zoe trabalhou como assessora parlamentar no gabinete da deputada federal Bia Kicis (PL-DF).
“Se defender o Brasil, a liberdade, os valores da família e da propriedade privada é ser bolsonarista, então, sim, eu sou bolsonarista”, afirmou.
Sua influência a catapultou em 2022 a um posto de comentarista na programação da Jovem Pan, onde colecionou polêmicas. Por exemplo quando tentou defender Nelson Piquet, que chamou o piloto Lewis Hamilton de “neguinho”, Zoe argumentou que o sambista Neguinho da Beija-Flor usa a mesma palavra como apelido.
“Então o Neguinho da Beija-Flor também é racista. Ele é negro de uma forma que, na escuridão, você só vê a gengiva. E ele tem muito orgulho da cor da pele negra”, disse no programa Morning Show, o que provocou a divulgalção de uma nota de repúdio do artista.
Após eleições de 2022, Zoe Martinez defendeu que as Forças Armadas destituíssem os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). A fala foi proferida pouco antes de a comentarista ser afastada e demitida. No mesmo período, o MPF (Ministério Público Federal) abriu inquérito para apurar a conduta da emissora, sob suspeita de veicular fake news e incentivar o golpismo.
Zoe, contudo, disse não guardar mágoas da Jovem Pan. “Foi a perseguição à direita”, avaliou.
De volta à política, em 2023 se tornou assessora do deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).
No mesmo ano, lançou a possibilidade de disputar uma cadeira na Câmara Municipal de São Paulo durante evento com Michelle Bolsonaro. Na ocasião, Zoe afirmou que não apoiaria a candidatura à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) “por não ser 100% de direita”.
Mas Nunes agora tem seu apoio, ela disse.
“Ricardo Salles era o prefeito dos meus sonhos. Na medida em que esse sonho não se realizou, a gente tem que lidar com a realidade. Estou aqui para apoiar e trabalhar pelo Nunes.” Ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro, Salles desistiu de disputar a Prefeitura de São Paulo após falta de apoio do ex-presidente e do PL, que preferiram Nunes.
‘Não seria justo deixar tanto conhecimento inerte’, diz Janaina Paschoal sobre retorno à política
Janaina diz que assim que for empossada pretende municipalizar todos os seus projetos em andamento na Alesp.
Alguns dos principais projetos da ex-parlamentar tratam de direitos reprodutivos (como o que propunha a liberação da cesárea sem indicação clínica para gestantes do SUS) e de crianças em situação de rua (como o que propunha o retorno à família ou acolhimento de crianças em situação de rua que não estejam pelos pais ou responsáveis).
Ela afirma que na primeira oportunidade vai chamar uma audiência pública para discutir os tombamentos no bairro da Penha, na zona leste de São Paulo. “Os moradores são muito ressentidos com a impossibilidade de fazer o bairro avançar”, afirma.
Ela diz ainda que, por ter perfil mais nacionalizado, seguirá acompanhando e se manifestando a respeito de questões políticas que extrapolam o município. Também afirma que o cargo de vereadora, diferentemente do de deputada, não impede o exercício das aulas na Faculdade de Direito da USP.
Questionada a respeito do que fará de maneira diferente como vereadora em relação ao seu mandato estadual, ela afirma que só passará a frequentar a Câmara depois da posse. Ela passou a ir à Alesp assim que eleita, em 2018, o que, segundo ela, criou muitos constrangimentos e atrapalhou sua chegada à Casa.
“Os vereadores não reeleitos precisam ter seu tempo. Não quero invadir o espaço de ninguém”, argumenta.
Outra mudança, diz Janaina, é que não pretende concorrer a cargos administrativos. “Na Alesp, concorri à Presidência e gerei muita resistência por isso. Seguirei com meu trabalho técnico e com meu gabinete enxuto”, afirma.
Apesar de fundo eleitoral gordo distribuído entre apostas bolsonaristas, PL míngua na Bahia
Em 2020, o PL saiu das urnas com 20 prefeitos eleitos na Bahia, se posicionando como o sexto maior partido do Estado. Em 2024, mesmo tendo acesso ao fundo eleitoral mais gordo entre todas as siglas, só conseguiu emplacar um gestor municipal entre os 27 postulantes: o de Porto Seguro, Jânio Natal, reeleito neste domingo (07). O desempenho em Salvado na disputa por cadeiras na Câmara Municipal também foi visto como abaixo do esperado diante do investimento.
Antes da eleição deste ano, o PL já havia perdido todos os prefeitos eleitos em 2020, que migraram para a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Apenas Jânio Natal ficou. Em Porto Seguro, a doação de R$720 mil para a campanha do filiado foi compensada com a vitória.
O mesmo, no entanto, não ocorreu em Itabuna, onde a direção nacional do PL investiu R$850 mil na campanha do bolsonarista Chico França, que ficou apenas na quarta colocação, com 6,17%. O valor foi superior ao que o PSD destinou ao prefeito reeleito, Augusto Castro, contemplado com R$760 mi. O desempenho de Chico França foi inferior ao do candidato do PDT, Isaac Nery, que recebeu apenas R$200 mil da legenda e ficou no terceiro lugar.
Em Ilhéus, o PL enviou R$671,7 mil para a campanha de Coronel Resende, outro bolsonarista, forçado a desistir da disputa pelo próprio partido para apoiar a candidatura vitoriosa do empresário Valderico Júnior (União). Já em Teixeira de Freitas, Coronel França (PL), apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, recebeu R$603 mil da sigla, mas terminou apenas na quarta colocação no pleito.
O PL também doou para candidatos a prefeito que não são bolsonaristas e apoiam o o governador Jerônimo Rodrigues (PT). Em Dias D’Ávila, a legenda enviou R$750 mil para a campanha à Prefeitura do deputado estadual Raimundinho da JR, vice-líder do Executivo na Assembleia Legislativa. O parlamentar recebeu apenas 26,83% dos votos válidos.
Eleição em Salvador
Em Salvador, onde o partido apoiou a reeleição do prefeito Bruno Reis (União), o PL manteve o número de duas cadeiras na Câmara Municipal, com a reeleição do vereador Alexandre Aleluia e o retorno do ex-vereador Cézar Leite. Ambos são bolsonaristas, embora o primeiro tenha um trabalho de bairro mais forte e não dependa do chamado voto ideológico.
Entretanto, a principal aposta da sigla na disputa proporcional na capital foi William Farias, que recebeu generosos R$580 mil do partido para a campanha, mas só teve 3.096 votos – Cézar Leite foi contemplado com menos da metade, R$250 mil. William é ligado ao deputado estadual Leandro de Jesus e ao presidente do PL na Bahia, João Roma.
Assessor do deputado estadual Diego Castro, outra liderança bolsonarista do partido, o candidato Alexandre Moreira foi contemplado com uma doação do PL de R$500 mil, alcançando 4.888 votos. Ele também teve o apoio da médica Raissa Soares, que disputou o Senado em 2022 pelo PL. André Porciuncula, ex-secretário especial de Cultura no governo Jair Bolsonaro, recebeu R$300 mil da agremiação, obtendo apenas 2.758 votos.
Vale lembrar que a liderança bolsonarista mais bem votada para a Câmara Municipal de Salvador foi o jovem Sandro Filho, com 12.565 votos, só que pelo PP.
Capim-santo: benefícios e propriedades medicinais
A erva, que é usada principalmente para fazer chás, também tem grande aplicação nas indústrias farmacêutica, alimentícia e de cosméticos e na aromaterapia. O óleo essencial de capim-santo, por sua vez, é utilizado em óleos perfumados, shampoos, sabonetes e sabões, desodorantes e loções, entre outros.
Benefícios do capim-santo e suas propriedades medicinais
Muito se fala sobre suas propriedades, mas afinal, para que serve o capim-santo? Seus principais constituintes são o citral, composto antimicrobiano e antifúngico eficaz na inibição e destruição de micro-organismos, e o mirceno, responsável pela ação analgésica; outros cinco de seus componentes possuem o poder de inibição da coagulação sanguínea.
O óleo essencial de capim-santo é muito utilizado na aromaterapia, já que ajuda a aliviar sintomas de depressão, estresse e tensão do corpo. Popularmente, é usado em forma de cataplasma (massa medicamentosa) para tratar dores de artrite e em banhos para aliviar músculos doloridos devido à seus compostos anti-inflamatórios. O capim-santo também ajuda a aliviar espasmos musculares, reduzindo dores abdominais, de cabeça, de estômago e nas articulações.
Além disso, o óleo essencial diluído pode ser usado como antifúngico para condições de pele, incluindo micoses e pé-de-atleta. Seu extrato também pode ser aplicado a feridas recentes e abertas, uma vez que a erva atua como antisséptico. O chá de capim-santo, por sua vez, é recomendado para o tratamento de insônia e problemas de ansiedade, para o combate à febre e em casos de cólicas estomacais e intestinais.
Contraindicações e efeitos colaterais do capim-santo
O uso de capim-limão pode causar efeitos colaterais e possui contraindicações, como:
Risco de causar queimaduras caso o local em que houve aplicação direta seja exposto ao sol (assim como a citronela, limão, laranja e outros cítricos);
Em doses excessivas, pode causar sonolência e diarreia, baixar a pressão arterial e sensação de fraqueza e sedação;
É contraindicado durante a gestação, já que pode provocar abortos devido ao relaxamento da musculatura uterina;
Receitas com capim-santo
Chá de capim-santo Quatro a seis folhas de capim-santo;
Água.
Para preparar o chá de capim-santo, coloque de quatro a seis folhas cortadas da planta dentro de uma xícara de chá. Em seguida, adicione água fervendo, tampe a xícara e espere cerca de dez minutos. Por fim, coe e beba de duas a três xícaras de chá de capim-santo por dia.
Brigadeiro de capim-santoTrês xícaras de chá de folhas de capim-santo;
200 ml de leite (¾ xícara de chá) de castanha de caju;
Duas latas de leite condensado (pode ser vegano).
Bata as folhas de capim-santo e o leite em um liquidificador até obter um suco. Passe este suco pela peneira e transfira-o para uma panela, acrescentando as duas latas de leite condensado. Em seguida, mexa até atingir o ponto de um brigadeiro (desgrudando da panela).
Despeje a massa de brigadeiro em um prato untado com óleo de coco e espere esfriar. Depois de frio, com as mãos untadas, pegue pequenas porções, faça bolinhas e coloque em embalagens próprias para brigadeiros.
Com 19 anos, Sandro Filho é o vereador eleito mais jovem da história de Savaldor
Nas redes sociais, Sandro se posiciona como “cristão, guiado por Deus” e ganhou o noticiário baiano ao desafiar o governador Jerônimo Rodrigues (PT), o vice-governador Geraldo Junior (MDB), que foi derrotado no pleito de ontem, e, por último, o candidato Kleber Rosa (PSOL). Neste último embate, Sandro e Kleber por pouco não chegaram às vias de fato após o integrante do MBL questionar o cenário de segurança pública ao psolista.
O vereador eleito também protagonizou um embate com o filho do vice-governador, o deputado estadual Matheus Ferreira (MDB). Na oportunidade, Sandro abordou Matheus questionando sobre a proximidade do seu pai com os irmãos Vieira Lima. O fato ganhou repercussão e fez com que o futuro edil fosse proibido de entrar na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Na Câmara, onde estará diariamente a partir de janeiro de 2025, Sandro Filho também tem um histórico de problemas. Ele protagonizou embates com a vereadora Laina Crisostómo (PSOL), que não conseguiu sucesso à reeleição. O episódio também rendeu limitações de acesso a Sandro no legislativo municipal.
Polícia Federal divulga balanço da Operação Eleições 2024
Neste domingo, a Polícia Federal atuou em mais de 300 ocorrências de crimes eleitorais, das quais 93 deram origem a inquéritos policiais e 173 foram registradas em termos circunstanciados. Outras 34 ocorrências ainda se encontram em andamento.
Em todo o país, 415 eleitores foram conduzidos pela Polícia Federal por terem sido autuados em flagrante pela prática de crimes eleitorais. As principais infrações combatidas pela instituição neste domingo foram propaganda irregular e corrupção eleitoral.
Policiais federais apreenderam R$1.750.974,83, sendo R$519.538,5 em espécie. Ao longo de 2024, a PF contabiliza R$ 50,3 milhões em bens e valores apreendidos em operações de combate a crimes eleitorais, R$ 21,7 milhões em espécie.
Os números finais serão divulgados na segunda-feira (7/10).
Após denúncia de ameaças a eleitores, três homens são presos pela PM em Guaratinga
Três pistolas falsas foram apreendidas por PMs da 7ª CIPM e da Companhia Independente de Policiamento de Guardas (CIPGd) Itabuna
Policiais militares da 7ª CIPM e da CIPGd/Itabuna prenderam três
indivíduos e apreenderam três réplicas de pistola, no final da manhã
deste domingo (6), em Guaratinga.
Os pms receberam a denúncia de que os homens estariam ameaçando e coagindo eleitores perto de uma seção eleitoral situada na Av. Brasil. Ao chegarem, os pms encontraram três suspeitos, que foram detidos e abordados, sendo encontradas com eles três réplicas de pistola.
Os indivíduos receberam voz de prisão e foram encaminhados para a delegacia que atende à região, onde a ocorrência foi registrada.
PM prende dois homens e apreende uma arma de fogo em Buritirama
Os pms realizavam o patrulhamento na localidade conhecida como Povoado do Segredo, quando foram acionados por populares para averiguar a informação de homens armados a bordo de um veículo de cor vermelha. Após buscas, o carro foi localizado e os ocupantes foram abordados, sendo encontradas uma pistola calibre 380, munições e um facão.
Diante do fato, foi dada voz de prisão aos dois suspeitos, sendo conduzidos e apresentados, com todo o material apreendido, na delegacia da cidade, onde a ocorrência foi registrada.
PSD segue como partido com mais prefeitos na Bahia; Avante se consolida e União Brasil amplia força em principais colégios eleitorais
O PT cumpriu o que prometeu e cresceu, saltando de 32 prefeitos eleitos em 2020 para 49, podendo ainda vencer em Camaçari no segundo turno com Luiz Caetano, como fez no primeiro. Caso isso ocorra, pode compensar a perda de Lauro de Freitas para o União Brasil.
O PP, do deputado federal Mário Negromonte Júnior foi, como era esperado, a legenda que mais perdeu, caindo de 92 eleitos em 2020 para 41, ficando na quarta posição este ano.
O União Brasil, liderado pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto, foi o quinto partido em número de vencedores na disputa majoritária, com 39 (em 2020 foram 37). Só que segue imbatível quando o recorte é o domínio sobre os grandes colégios eleitorais, que foi ampliado com as vitórias em Ilhéus, Feira de Santana e Lauro de Freitas.
Das 15 maiores cidades baianas, a sigla venceu, além das três citadas acima, em mais cinco onde gestores da legenda foram reeleitos ou fizeram os sucessores: Salvador, Vitória da Conquista, Barreiras, Teixera de Freitas e Simões Filho. Isso torna ACM Neto virtual candidato ao governo baiano em 2026.
Embora tenha sofrido uma derrota vergonhosa em Salvador, o MDB se recuperou no interior, elegendo 32 prefeitos (em 2020, foram apenas 12). O partido dos irmãos Vieira Lima voltou a vencer, inclusive, numa cidade importante, como foi o caso de Juazeiro, o que não acontecia desde o falecido Herzem Gusmão em Conquista.
Confira abaixo o desempenho dos partidos, excluindo Camaçari:
PSD – 115
Avante – 60
PT – 49
PP – 41
União Brasil – 39
MDB – 32
PSB – 24
PCdoB – 15
PSDB – 9
PDT – 8
Podemos – 6
Republicanos – 5
PV – 4
Solidariedade – 4
PRD – 3
PMB – 1
PL – 1
Eleição mostra dependência de Lula do centrão e entraves em série para 2026
Para dirigentes de partidos do centrão, Lula se torna mais dependente dos aliados, com o desempenho fraco do PT nas urnas neste domingo (6). O partido do mandatário não venceu nenhum pleito no primeiro turno para capitais e não parte na liderança em nenhuma das quatro capitais em que vai disputar a segunda rodada de votação.
Por outro lado, o resultado do primeiro turno também mostrou o fortalecimento do bolsonarismo, nas primeiras eleições após Jair Bolsonaro (PL) ter sido declarado inelegível. O PL obteve vitórias no primeiro turno em duas capitais e vai disputar o segundo turno em outras nove, sendo que em sete delas já larga na frente, incluindo em colégios eleitorais importantes, como Belo Horizonte.
Eleitores foram às urnas neste domingo para escolher os prefeitos e vereadores que vão atuar pelos próximos quatro anos. O resultado das eleições reforça a tendência de avanço dos partidos de centro, que já havia sido registrada quatro anos atrás.
Um líder petista afirma que o partido apostava em um cenário de maior polarização entre Lula e Bolsonaro, mas diz que as eleições mostram um fortalecimento do centrão. De acordo com ele, esses partidos irrigaram seus redutos eleitorais de emendas nos últimos quatro anos e isso tem impacto no pleito.
Já representantes de partidos do centrão reforçam nos bastidores que o governo Lula se torna ainda mais dependente de suas siglas, após o resultado do primeiro turno das eleições municipais.
Um importante expoente dessas legendas ainda acrescenta, reservadamente, que as eleições municipais colocam mais pressão sobre Lula, que precisa aumentar os índices de popularidade e aprovação de seu governo para conseguir atrair aliados para a disputa de 2026.
Afirma que um eventual nome de centro ou centro-direita, que se mostre viável, pode retirar do petista alianças importantes.
Dentre os nomes ventilados para concorrer em 2026, é apontado o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que sai vencedor desta eleição. A avaliação é que ele conseguiu derrotar o fenômeno Pablo Marçal (PRTB) e levar Ricardo Nunes (União Brasil) para o segundo turno em São Paulo.
Em seu discurso após o primeiro turno, Nunes agradeceu e exaltou repetidas vezes o papel de Tarcísio nessas eleições. Aliados apontam nos bastidores que Jair Bolsonaro buscou convencer Tarcísio a se afastar da campanha pela prefeitura paulistana, tendo em vista o risco de derrota. O governador, no entanto, teria bancado sua decisão e agora é apontado como vitorioso e fortalecido politicamente.
Integrantes no governo Lula, por sua vez, minimizam o resultado nas eleições e dizem não haver paralelo entre o pleito municipal e a disputa presidencial, em outubro de 2026. E acrescentam que aliados do Palácio do Planalto obtiveram vitórias expressivas contra nomes da extrema direita.
“Minha experiência em acompanhar as eleições de 2004, 2008, 2012 dentro do governo e 2016 e 2020 fora mostram que não há relação direta entre a eleição municipal e a presidencial. Mesmo assim estamos vendo lideranças da frente ampla que apoia o presidente derrotar os ícones mais simbólicos da extrema-direita”, afirma o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
Ele cita em particular as vitórias no primeiro turno Eduardo Paes (PSD), no Rio de Janeiro, e João Campos (PSB), em Recife. Eles derrotaram, respectivamente, os bolsonaristas Alexandre Ramagem (PL) e Gilson Machado (PL).
Além disso, na principal eleição para o governo, na capital paulista, Guilherme Boulos (PSOL) vai ao segundo turno pela prefeitura paulistana, em disputa contra Nunes — que deve receber agora um apoio mais contundente de Jair Bolsonaro.
Mesmo à frente da Presidência da República, o PT voltou a ter um desempenho frágil nas eleições após não ter conseguido eleger nenhum prefeito de capital em 2020. O partido vai para o segundo turno em quatro capitais: Fortaleza, Cuiabá, Natal e Porto Alegre.
No entanto, em nenhuma delas terminou a primeira rodada de votação na frente. O partido nem conseguiu chegar ao segundo turno em outras capitais onde havia esperança de vitórias, como em Goiânia e em Teresina.
O PT, no entanto, comemorou vitórias em cidades de interior de estados importantes onde havia possibilidade de segundo turno. Manteve o comando sobre as mineiras Juiz de Fora e Contagem e também sobre cidades da Bahia e do Ceará.
Integrantes do governo também rebatem a versão de dependência do centrão e afirmam que o fortalecimento desses partidos pode ser benéfico para estreitamento de alianças, considerando que a maior parte dessas siglas já integra a atual gestão.
Um cardeal do PL ressalta que o partido vai para o segundo turno em nove capitais e conquistou cidades de grande porte pelo país —algo que não se verificava antes— graças à influência de Bolsonaro. Isso mostra, para este líder, o avanço da direita e a perda de base para Lula.
Outros nomes que se colocam na disputa pelo Palácio do Planalto em 2026, pelo campo da direita, vão precisar aguardar o resultado do segundo turno, para ter uma real dimensão de sua força política —como os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil) e Ratinho Júnior (PSD).
Veja quem são os 13 vereadores eleitos em Ipiaú
Confira a lista dos vereadores eleitos:
1. Edson da Star Vídeo – 1.142 votos (reeleito)
2. San de Paulista– 1.055 votos (reeleito)
3. Mônica Souza – 960 votos (reeleita)
4. Andreia – 814 votos (eleita)
5. Lucas de Vavá– 793 votos (reeleito)
6. Cristiano Santos – 791 votos (reeleito)
7. Beto Costa – 701 votos (reeleito)
8. Robson Moreira – 700 votos (reeleito)
9. Picolé – 660 votos (reeleito)
10. Danilo ART’D – 648 votos (eleito)
11. Naciel Ramos – 640 votos (reeleito)
12. Tony do Ônibus – 586 votos (eleito)
13. Cláudio Nascimento – 567 votos (reeleito)
Veja aqui os suplentes e a votação completa dos candidatos
Fonte: Giro Ipiaú
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