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PF, BPFRON e Força Tática/PMMS realizam apreensão de 670 kg de maconha

Guaíra/PR. Na madrugada desta quinta-feira (10/10), policias federais, policiais militares do BPFRON/PMPR e da FORÇA TÁTICA/PMMS, em uma operação conjunta, realizavam patrulhamento embarcado no Rio Paraná, quando localizaram grande quantidade de maconha escondida na vegetação às margens do rio.

Após buscas, nenhuma pessoa foi encontrada no local. A droga foi apreendida e pesada, totalizando aproximadamente 670 kg. Todo material apreendido foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Federal em Guaíra/PR para às providências cabíveis.

Essa é mais um exemplo de compromisso das forças de segurança pública na região, contribuindo para a segurança da comunidade e o enfraquecimento das redes criminosas que atuam na área de fronteira.

Comunicação Social da Polícia Federal em Guaíra

PM prende mulher suspeita de tráfico em Ipiaú

Policiais militares da Cipe central detiveram uma mulher suspeita de tráfico de drogas na Rua Cássio Mendes, no bairro Santa Rita, município de Ipiaú.

Os pms realizavam rondas, quando avistaram uma mulher comercializando drogas. Ao visualizar a guarnição, a suspeita tentou fugir, sendo alcançada. Com ela foram encontradas, 51 porções de cocaína e dinheiro espécie.

O material apreendido e a detida foram encaminhadas à delegacia da cidade para a tomada das medidas pertinentes.

Lula chama de ‘intromissão’ pedido de informações dos EUA sobre venda de aviões militares ao Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta sexta-feira (11) considerar uma intromissão o pedido de informações feito pelos Estados Unidos acerca da venda de aviões militares feita ao Brasil em 2014.

O Departamento de Justiça dos EUA solicitou informações à subsidiária da fabricante sueca de aeronaves Saab sobre a venda de 36 caças militares Gripen ao Brasil, em 2014. A transação foi objeto de uma investigação sobre corrupção no Brasil, disse a Saab na quinta-feira (10).

“A companheira Dilma [Rousseff] comprou um avião que era mais econômico, me parece que mais barato e a manutenção custava menos. É um avião de um conjunto de países, é um sueco que tem participação da Inglaterra e de vários outros países”, disse, em entrevista à rádio O Povo/CBN Fortaleza.

“E eu sinceramente acho que um pedido de informação dos Estados Unidos é intromissão numa coisa de um outro país. É descabida essa informação. Não sei qual é a informação que eles estão pedindo, também não quero fazer julgamento precipitado, mas não tem sentido pedir informação de um avião que o Brasil comprou”, completou.

A informação de que o governo americano estaria em busca dessas informações dez anos depois veio à tona na quinta-feira (10). Horas depois, a empresa sueca se manifestou por comunicado.

No texto, a empresa disse que tanto autoridades brasileiras quanto suecas já investigaram anteriormente a compra e o caso foi arquivado sem apontar qualquer irregularidade da Saab.

A Força Aérea Brasileira (FAB) escolheu em 2014 o Gripen para renovar sua frota de caças, em detrimento do F-18 Super Hornet, da americana Boeing, e do Rafale, fabricado pela francesa Dassault Aviation SA.

O acordo com a Saab também permite que os Gripens sejam produzidos no Brasil no futuro.

As primeiras aeronaves já foram entregues ao Brasil, e o restante deve ser entregue até 2027.

A compra dos 36 caças foi assinada em outubro de 2014. O valor do contrato à época ficou quase US$ 1 bilhão acima do previsto quando a intenção do negócio foi anunciada, em dezembro de 2013: US$ 5,4 bilhões (cerca de R$ 13,5 bilhões).

A FAB (Força Aérea Brasileira) afirma que a diferença se deve à negociação para a atualização do projeto –a proposta da Saab era de 2009, e foi necessário adequá-la à evolução tecnológica de alguns componentes do avião e também à exigência de maior participação brasileira na produção.

A aquisição levou o Ministério Público Federal em Brasília, em 2016, a denunciar Lula no âmbito da Operação Zelotes por supostamente ter participado de um esquema de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa envolvendo a compra de 36 caças Gripen e a prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos por meio da Medida Provisória 627.

Os procuradores alegavam que o esquema teria ocorrido durante o período em que Lula era ex-presidente, entre 2013 e 2015.

O caso, contudo, foi suspenso em 2022 pelo então ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal). Esta era a última ação penal contra o petista que ainda não havia sido suspensa, trancada, anulada ou que houvesse a absolvição pela Justiça.

O ministro decidiu acatar os argumentos da defesa, que usou como provas as mensagens trocadas entre procuradores obtidas por hackers e, depois, apreendidas na Operação Spoofing, da Polícia Federal.

Segundo Lewandowski disse à época, “os procuradores República responsáveis pela denúncia referente à compra dos caças suecos agiam de forma concertada com os integrantes da ‘Lava Jato’ de Curitiba, por meio do aplicativo Telegram, para urdirem, ao que tudo indica, de forma artificiosa, a acusação contra o reclamante [Lula]”.

“Valendo lembrar que investigações do mesmo jaez, relativas aos casos ‘Triplex do Guarujá’ e ‘Sítio de Atibaia’, foram consideradas inaproveitáveis pelo Supremo”, acrescentou o ministro.

Segundo Lewandowski, havia, por parte dos procuradores, “quando menos, franca antipatia e, em consequência, manifesta parcialidade em relação” a Lula.

Mariana Brasil e Marianna Holanda, Folhapress

Anvisa divulga propostas de advertência para derivados do tabaco

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou as propostas de imagens de advertência sanitária para embalagens de produtos fumígenos derivados do tabaco e para expositores e mostruários do produto em pontos de venda. As propostas serão apresentadas em audiência pública agendada para a próxima sexta-feira (18).

“As advertências sanitárias precisam ser atualizadas de forma recorrente, para garantir a manutenção da eficácia de comunicar ao público os principais danos à saúde causados pelo consumo dos derivados do tabaco e as principais substâncias (causadoras desses danos) que estão contidas nos produtos”, destacou a Anvisa, em nota.

A audiência pública será realizada das 9h às 13h, no auditório da agência, em Brasília. O encontro é aberto ao público e não é necessário fazer inscrição. O número de participantes, entretanto, é limitado a 240, capacidade máxima do local. O acesso acontecerá por ordem de chegada. A recomendação é que os interessados cheguem ao local com antecedência.

Entenda
Em comunicado, a Anvisa avaliou as advertências sanitárias em questão como uma das campanhas de comunicação em saúde mais efetivas já desenvolvidas no Brasil, “tendo colaborado significativamente para a política de saúde pública de combate ao tabagismo”. A estratégia é atualizar o layout e a distribuição dos elementos nas embalagens.

“Para chegar até a proposta atual, a Anvisa realizou um estudo de avaliação das atuais advertências e criou um grupo técnico composto por especialistas, com o objetivo de realizar o levantamento e a análise de requisitos técnicos para o desenvolvimento do novo conjunto de advertências.”

Agência Brasil

Planalto reúne ministros e pede apoio a candidatos da base contra direita brasil

O núcleo palaciano do governo Lula (PT) pediu aos demais ministros que entrem na campanha eleitoral para apoiar no segundo turno os candidatos de partidos da base governista contra o bolsonarismo.

Os ministros do governo se reuniram em dois momentos nesta semana, após o primeiro turno das eleições municipais. O primeiro encontro aconteceu na manhã desta terça-feira (8), em um café da manhã na residência do ministro Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).

Um jantar também foi realizado com os que não puderam comparecer ao encontro.

O primeiro turno das eleições mostrou a força dos partidos de centro e também do bolsonarismo. O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) elegeu dois prefeitos em primeiro turno e vai disputar a segundada rodada de votação em nove capitais.

O PL não fez as mil prefeituras planejadas, mas conseguiu o comando de 510 municípios, tornando-se a quinta maior força eleitoral do país.

Durante o encontro desta terça-feira (8), os ministros que atuam no Palácio do Planalto —Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) e Márcio Macêdo (Secretaria Geral da Presidência)— pediram para os demais empenho no segundo turno, para que a base mostre força e contenha o avanço da direita no país. Nos bastidores, ministros têm insistido no combate aos chamados de ícones da direita.

Os ministros palacianos reconheceram que há casos de confrontos dentro da chamada frente ampla do governo, mas afirmam que mesmo nesses casos é necessário colocar o peso para vencer no segundo turno.

O exemplo mais claro é a cidade de São Paulo, onde Guilherme Boulos (PSOL) enfrenta Ricardo Nune s (MDB). Apesar de haver três ministros emedebistas, o Planalto pediu empenho em peso nas disputa, considerando que Nunes está junto com o bolsonarismo.

O mesmo argumento é usado em relação a Porto Alegre, onde haverá outra luta entre a esquerda e o MDB —Bolsonaro e os demais partido de direita estarão com Sebastião Melo. O PT também quer confirmar no segundo turno a vitória em Santa Maria (RS), região de influência de Paulo Pimenta.

Os ministros palacianos também buscaram transmitir a mensagem que é possível virar mesmo em locais onde o primeiro turno terminou em grande desvantagem para os partidos aliados.

Uma das capitais citadas no encontro é Cuiabá, onde o petista Lúdio Cabral (PT) ficou em segundo com 28% dos votos, contra 39% do bolsonarista Abilio Brunini (PL).

Apesar da desvantagem, o resultado foi mencionado no encontro como uma vitória, considerando que o petista deixou de fora do segundo turno o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (União), candidato do governador Mauro Mendes (União).

A candidata a vice na chapa de Lúdio Cabral é a filha do atual ministro da Agricultura Carlos Fávaro (PSD), Rafaela Fávaro. A avaliação no café da manhã é que vale um esforço para atrair os votos de centro para a chapa, considerando que o governador se declarou neutro no segundo turno.

Já como resultado desse café da manhã, Lúdio e Rafaela Fávaro estiveram em Brasília e conseguiram gravar vídeos com integrantes do governo nesta quinta-feira (10). Primeiro gravaram com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) em uma produtora da capital federal e depois foram à residência da Granja do Torto, para um encontro e gravações com Lula.

A reunião na casa de Silvio Costa Filho começou com uma radiografia do primeiro turno feita por Alckmin. Os presentes evitaram apontar erros de estratégia e focaram nas ações para obter mais vitórias no segundo turno.

No entanto, os integrantes do governo apontam dois grandes erros que foram cometidos no primeiro turno.

O primeiro deles é em Teresina (PI), onde há a avaliação de que o PT não entrou de cabeça na campanha e assim permitiu a derrota de um nome forte logo no primeiro turno. Fábio Novo (PT) foi derrotado, mesmo alcançando 43% dos votos.

Além disso, o PSD e uma ala do PT reclamam da insistência de integrante do partido em forçar a candidatura de Rogério Correia (PT), em Belo Horizonte. A avaliação é que Fuad Noman (PSD) poderia ter vencido no primeiro turno, sem a candidatura petista.

O atual prefeito enfrenta agora o bolsonarista Bruno Engler (PL). Apesar de o candidato do PL ter terminado na frente, a avaliação dentro do governo é de que a reversão do quadro não será difícil, embora exija forte apoio do governo.

Também prioridade do governo é a eleição no estado do Pará, com candidatos ligados ao governador Helder Barbalho (MDB), contra o PL de Bolsonaro: em Santarém e Belém.

O governo federal, por outro lado, não vê motivos para entrar na disputa em três capitais onde o confronto se dá exclusivamente no campo da direita, apesar de alguns nomes estarem concorrendo por siglas da base governista: Palmas (TO), Porto Velho (RO) e Curitiba (PR). Como foi afirmando no café da manhã, seria um esforço para apoiar o menos pior.

Em Curitiba, o PT decidiu liberar a bancada, mas uma parte do núcleo paranaense da legenda vai entrar em campo para tentar evitar uma possível vitória de Cristina Graeml (PMB), considerada mais extremista.

Posição semelhante haverá em Goiânia, onde não haverá apoio explícito ao candidato Sandro Mabel (União), candidato adversário Ronaldo Caiado (União), mas há a avaliação de que é preciso derrotar o candidato do PL, Fred Rodrigues.

Também houve reforço, durante o café da manhã, a um pedido do próprio Lula para se planejar algumas ações integradas neste semestre, independente do processo eleitoral, para ampliar e melhorar a comunicação do governo. O pedido é para que os ministro falem mais do próprio governo nos eventos da pasta, em viagens pelo país e nas suas bases, de uma maneira transversal —e não apenas dos feitos de seus ministérios.

Bruno Boghossian, Julia Chaib e Renato Machado, Folhapress

Brasil se abstém em votação sobre Venezuela no Conselho de Direitos Humanos da ONU

Foto: Ricardo Stuckert/PR/Arquivo
O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou nesta sexta-feira (11) uma resolução que renova o mandato de uma missão de investigação de violações de direitos humanos na Venezuela por mais dois anos e dá continuidade à atuação do Alto-Comissariado da entidade para os Direitos Humanos no país.

A diretiva recebeu 23 votos a favor, 6 contra e 18 abstenções —sendo o Brasil responsável por uma delas.

O país creditou sua decisão ao fato de que o documento final não cita diretamente os impactos negativos das sanções em vigor contra o regime. Sem isso, afirmou o representante brasileiro na sessão, é “impossível discutir a situação dos direitos humanos” em Caracas, “particularmente no que diz respeito ao acesso a alimentos, remédios e equipamentos médicos”, maior entre os segmentos mais vulneráveis da população.

“Estamos comprometidos com esforços para promover o diálogo com as forças políticas venezuelanas como a única maneira de enfrentar os desafios políticos, econômicos e sociais que o país enfrenta”, ele completou.

A abstenção está alinhada com a postura cautelosa que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem adotado em relação ao regime de Nicolás Maduro, em especial desde as eleições presidenciais, em julho.

O líder chavista teve a sua reeleição proclamada pelas autoridades locais, mas se recusou a tornar públicos os documentos que comprovariam esse resultado. A oposição, por sua vez, disponibilizou esses documentos na internet. Ao anunciar sua vitória, tinha o respaldo de uma série de organizações independentes.

Isso fez com que uma série de países reconhecessem o candidato que concorreu contra Maduro nas urnas, Edmundo González, como presidente eleito da Venezuela. Enquanto isso, Brasília optou por não reconhecer nenhum dos resultados.

Havia um grande temor de que o mandato da missão não fosse renovado. Além da possibilidade de a resolução votada nesta sexta-feira não obter votos o suficiente, também foram postas em votação emendas que buscavam dificultar a sua aprovação —uma dessas emendas, proposta por Cuba, eliminava justamente o parágrafo que citava a missão, por exemplo.

Caso isso acontecesse, a missão —que desde o seu estabelecimento, em 2019, apontou, entre outros, o envolvimento do próprio Maduro nos abusos do regime contra a população civil— corria o risco de ser desmobilizada em um momento em que a Venezuela enfrenta um recrudescimento da violência estatal.

Desde as eleições presidenciais, o regime ampliou a perseguição contra oponentes, extinguiu garantias judiciais e aumentou a censura contra a imprensa. A ONG Foro Penal calcula que, desde o pleito, realizado em julho, ao menos 1.916 pessoas tenham sido presas por motivações políticas.

Em paralelo, multiplicam-se os temores de um novo êxodo massivo venezuelano, em especial nos países da América Latina e do Caribe, que abrigam 6,5 milhões do total de 7,7 milhões de venezuelanos que deixaram o país desde 2014.

Um aumento de 51% no número de pessoas que cruzaram o mortal estreito de Darién de agosto a setembro corroborou esse medo —dos cerca de 25 mil migrantes que atravessaram a selva em setembro, mais de 20 mil eram venezuelanos.

Clara Balbi, Folhapress 
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Boulos minimiza distância e vê cenário em aberto, e Nunes celebra votos herdados de Marçal

A última pesquisa Datafolha mostra Ricardo Nunes (MDB) com 55% das intenções de voto e Guilherme Boulos (PSOL) com 33%

Foto: Divulgação/ Shutterstock
SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Após a primeira pesquisa Datafolha do segundo turno em São Paulo mostrar Ricardo Nunes (MDB) com 55% das intenções de voto e Guilherme Boulos (PSOL) com 33%, a campanha do segundo colocado minimizou a distância para o primeiro e procurou afastar o pessimismo, enquanto o candidato à reeleição ressaltou a migração para si dos votos de Pablo Marçal (PRTB), terceiro colocado no domingo (6)

Em Brasília para reunião e gravação com o presidente Lula (PT), seu aliado, Boulos não comentou o levantamento até a noite desta quinta-feira (10), mas sua campanha emitiu nota em que aponta "cenário em aberto" e evita comentar aspectos negativos, como a rejeição de 58% dos eleitores, ante 37% do rival.

A candidatura do PSOL ressaltou o percentual de 31% dos eleitores de Nunes que, segundo o Datafolha, votam no emedebista por considerá-lo o candidato ideal, taxa que no caso de Boulos é de 56%. Isso mostra, segundo o comunicado, "uma intenção de votos pouco consolidada no atual prefeito".

A avaliação também foi feita em privado por membros da campanha, que consideram frágil o voto no prefeito. Outros dados citados foram da pesquisa espontânea (quando o entrevistador não cita nomes de candidatos), com a fatia de 12% que está indecisa e a distância de 12 pontos percentuais de Boulos (29%) para Nunes (41%), menor do que na estimulada (22 pontos).

O candidato do PSOL também tenta herdar parte da votação de Marçal, sob a justificativa de que nem todos os votos do influenciador tiveram perfil ideológico e que uma porção deles pode ser conquistada pelo deputado, que incorporou temas da campanha do rival como o estímulo ao empreendedorismo e propostas para trabalhadores de aplicativos.

A ordem é manter a combinação de serenidade e mobilização, para evitar que um clima de derrota contamine a militância. O argumento é que as pesquisas mostram um quadro que não é imutável, com a expectativa de que uma campanha intensificada nas ruas e nas redes consiga reverter a diferença.

A mensagem já tinha sido apresentada a apoiadores um dia antes, em um encontro batizado como "Plenária Arrancada da Vitória". O pedido é para que eles se mantenham engajados e trabalhem para "virar votos", especialmente entre eleitores que votaram em Lula em 2022 e hoje estão com Nunes.

Aliados de Boulos já admitiam que começariam o segundo turno atrás, como indicavam as pesquisas anteriores, mas têm a expectativa de alterar o quadro nas próximas duas semanas. É preciso, nas palavras de um interlocutor do deputado, manter o sangue frio e confiar na estratégia. Uma das apostas é que os votos de Marçal, que hoje migram em sua maioria (84%) para Nunes, podem se pulverizar, já que esse público também votou pela mudança na máquina municipal.

Na tentativa de ampliar a parcela de eleitores que responde não votar de jeito nenhum em Nunes, a campanha do PSOL quer reforçar o fato de que o emedebista é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e enfatizar episódios como o do boletim por violência doméstica feito pela primeira-dama em 2011, além de denúncias envolvendo contratos da gestão e a relação de Nunes com o centrão.

Nunes comemorou o resultado da pesquisa publicamente, durante uma caminhada em Parada de Taipas (zona norte), na tarde desta quinta. Nos bastidores, sua equipe adota cautela com os números e diz que é preciso ter humildade. Em sondagens internas, segundo relatos, a vantagem inicialmente era menos ampla.

O prefeito disse estar feliz. "Tenho que agradecer a população pela confiança, pela percepção do que representa a nossa candidatura e do outro adversário. Aqui é o equilíbrio, lá o extremismo. Aqui é a ordem, lá a desordem. A gente está muito tranquilo com relação à continuidade do nosso trabalho", declarou.
Nunes disse ainda que uma cidade de 12 milhões de habitantes exige experiência e que, do lado de Boulos, há "zero experiência".

O prefeito afirmou que é uma "boa notícia" o dado de que 8 em cada 10 eleitores de Marçal o escolhem no segundo turno e lembrou que tem encampado as propostas do influenciador relacionadas ao empreendedorismo. Disse ainda que o candidato do PRTB era contra Boulos -apesar disso, o influenciador afirma agora acreditar que o candidato do PSOL será o vencedor.

"Ele [Marçal] falava muito que ele seria uma candidatura para combater o Boulos. É natural até que venha para a nossa candidatura", continuou o aspirante à reeleição, falando em "correr atrás" dos simpatizantes do influenciador que ainda não estão com ele, "para poder trazer todo mundo".

Nunes também comentou sua declaração, feita em entrevista à TV Record mais cedo, de que aceitaria uma indicação técnica Bolsonaro para seu secretariado, como a do ex-ministro Paulo Guedes (Economia).

"Se ele me indicar alguém técnico, que seja bom para o governo, eu não tenho nenhum problema de aceitar. Por exemplo, sei lá, Paulo Guedes. [...] Eu não estou fechado a receber sugestões. Só que a decisão do secretariado vai ser minha", disse.

84% dos eleitores de Marçal apoiam Nunes, diz pesquisa

Levantamento divulgado nesta quinta-feira, 10, pelo Datafolha aponta que o prefeito de São Paulo e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) tende a herdar 84% dos eleitores que afirmaram ter votado em Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno, enquanto seu concorrente, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), fica com apenas 4%.

Segundo a pesquisa, Nunes está à frente da disputa do segundo turno, com 55% das intenções de voto; Boulos tem 33% das menções do cenário estimulado, em que os nomes de ambos são apresentados para os entrevistados.

Ainda em relação à transferência dos votos, os recebidos pela deputada federal Tabata Amaral (PSB), que terminou o primeiro turno em quarto lugar, aparecem assim: 50% para o postulante do PSOL e 33% para o atual prefeito da capital paulista.

De acordo com o levantamento, Boulos tem 58% de rejeição e Nunes 37%; 10% dos eleitores disseram que votariam em branco ou nulo; 2% não sabem em quem votar.

Essa foi a primeira pesquisa de segundo turno produzida pelo instituto. Na última, divulgada na véspera do primeiro turno, o cenário entre o emedebista e o deputado federal apontava a vitória de Nunes, com 52% dos votos, contra 37% de Boulos.

O Datafolha entrevistou no novo levantamento 1.204 eleitores entre o dia 8 e ontem. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos, e o nível e confiança, de 95%. O registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o SP-04306/2024.

Cenário espontâneo

O instituto também apurou as intenções de voto no cenário espontâneo, em que os nomes dos candidatos não é apresentado para os entrevistados. Nele, Nunes tem 41% das menções, ante 29% de Boulos. Outros 2% afirmaram que votariam “no atual” e também 2% votariam “no 15”, em referência ao número de urna do prefeito.

No mesmo cenário, 4% deram outras respostas; 10% votariam em branco ou nulo e 12% não souberam responder.

A maioria dos entrevistados, 85%, disse já estar “totalmente decidida” sobre o voto; 15% afirmaram que ainda podem rever e mudar de decisão.

A pesquisa questionou os entrevistados sobre se julgam o candidato que escolheram como “ideal” ou se votarão nele porque “não há opção melhor”. A maioria, 59%, disse não haver alternativa melhor, e 40% que o concorrente é ideal.

Entre os eleitores de Nunes, 68% julgam que votam nele por falta de opção, enquanto 31% o consideram ideal. Já entre o eleitorado de Boulos, 56% avaliam que ele é o ideal, enquanto 43% acreditam que não há alternativa melhor.

Estadão Conteúdo
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Mais de 10 mil mudas de cacau distribuídas aos pequenos agricultores!

A Prefeitura de Itagibá, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, realizou a maior entrega de mudas de cacau enxertado para agricultores da nossa região. Essas mudas, de alta qualidade, são mais resistentes a pragas e garantem maior produtividade, fortalecendo a agricultura familiar e gerando mais renda para os nossos produtores.

Esse é mais um resultado concreto do trabalho incansável para garantir desenvolvimento sustentável, novas oportunidades e crescimento econômico para Itagibá.

PF combate esquema de venda de mercúrio no Amazonas

Manaus/AM. A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (11/10) a Operação Mercúrio Conectado, com o objetivo de desmantelar um suposto esquema criminoso de venda ilegal de mercúrio líquido por meio da internet. A ação resultou no cumprimento de um mandado de busca e apreensão.

A investigação começou a partir da análise de redes sociais através de funcionalidade para vendas conhecida como marketplace. Diante dos fatos, constatou-se que a referida plataforma estava sendo utilizada para anunciar a venda de mercúrio líquido, substância de elevada toxicidade e sujeita a rigoroso controle, utilizada na prática do garimpo ilegal na Amazônia.

A investigada, que usava perfil comercial na plataforma de vendas online, poderá responder pelo crime de contrabando, podendo ser cumulado com outros crimes associados.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amazonas

Tenente da PM é alvo de nova fase da ‘Operação Reciclagem’ em Vitória da Conquista

Um tenente da Polícia Militar foi alvo nesta sexta-feira, dia 11, de nova fase da ‘Operação Reciclagem’, deflagrada de forma conjunta pelo Ministério Público da Bahia, Secretaria de Segurança Pública (SSP) e Polícia Militar em Vitória da Conquista. A ação decorre de elementos de prova colhidos na primeira fase, realizada em 29 de maio último, no curso da investigação do homicídio do catador de material reciclável José Messias Souza Silva, morto em 6 de agosto de 2020 em via pública, enquanto trabalhava.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência do oficial e na sede da 78ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM). Foram apreendidos celular, documentos, arma e munições.

A ação integrada foi promovida pelos Grupos de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp) e de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) do MPBA, pela Força Correcional Especial Integrada (Force) da Corregedoria Geral da SSP e pela Corregedoria da Polícia Militar do Estado da Bahia.

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Pontos de tráfico são desarticulados pela 48ª CIPM em Sussuarana

Policiais militares da 48ª CIPM apreenderam uma arma de fogo e drogas, no início da manhã desta quinta-feira (10), na localidade conhecida como Parque Jocélia, em Sussuarana.

Os pms foram acionados apara averiguar a denúncia de pessoas traficando na região. Ao chegarem, os pms encontraram um casal suspeito: um homem que foi logo apreendido em um ponto de comercialização de entorpecentes e uma mulher, que foi alcançada após tentar fugir e adentrar um segundo local de venda de drogas.

Com os dois, foram encontrados 475 porções de cocaína, meio quilo de pasta-base da substãncia, 780 porções de crack, uma balança de precisão, embalagens para acondicionar drogas e 10 munições de calibre 38.

Logo em seguida, ao adentrar em uma das ruas, a guarnição foi surpreendida por disparos de arma de fogo nas imediações de um terceiro local de tráfico e, após o revide, foi encontrado um indivíduo caído ao solo, sendo o mesmo socorrido para o Hospital Roberto Santos, onde não resistiu aos ferimentos. Com ele, foram encontrados um revólver e munições de calibre 38, 45 porções de cocaína, 30 de crack e 60 de maconha.

Todo material apreendido foi encaminhado para a Polícia Civil para o registro da ocorrência.

Texto: Polícia Militar – DCS

Com prisão de traficante no RJ, Forças da Segurança da Bahia alcançaram 83 líderes de facções em 2024

Criminoso foi capturado durante a Operação Êxodo, realizada no Complexo de Israel, nesta quinta-feira (10).

O trabalho integrado das Forças da Segurança da Bahia, com equipes do Rio de Janeiro, resultou na prisão do líder de uma facção, nesta quinta-feira (10). O criminoso foi capturado durante a Operação Êxodo, realizada no Complexo de Israel, na capital do RJ.

Com a prisão do traficante, as Forças da Segurança da Bahia alcançaram 83 líderes de facções em 2024. O traficante capturado possuía mandados de prisão e atuava no comércio de drogas e armas, determinando homicídios de rivais e roubos, além de corrupção de menores, no bairro da Mata Escura.

Além do traficante baiano, que fugiu e se escondeu no Rio de Janeiro, outro sete criminosos foram capturados durante a Operação Êxodo.

PSDB, Solidariedade e PDT planejam lançar federação em novembro

Os líderes de PSDB, Solidariedade e PDT pretendem oficializar até o fim de novembro uma federação partidária com a proposta de ser uma alternativa de centro democrático no país. Nesta quarta-feira (9), Aécio Neves (PSDB-MG), Paulinho da Força (Solidariedade-SP) e Carlos Lupi (PDT-RJ) fizeram reuniões e avançaram nas tratativas.

Marconi Perillo, presidente do PSDB, tem uma conversa agendada com o presidente do Cidadania, Comte Bittencourt, para tratar do tema. Os dois partidos já compõem uma federação. Além disso, o PRD (resultado de fusão de Patriota e PTB) também tem acompanhado as discussões e pode ser integrado.

Folhapress

Eleições municipais tiveram 1 virada para cada 4 disputas de 2º turno desde 2004

O Brasil registrou uma virada para cada quatro disputas de segundo turno nas eleições para prefeito realizadas nos últimos 20 anos.

Das 236 disputas de segundo turno ocorridas de 2004 a 2020, em 63 ocasiões os candidatos que tiveram uma votação menor que a do concorrente no primeiro turno conseguiram ganhar a eleição, o que representa 27%.

A análise da Folha é feita com base nos dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Nas eleições de 2024, haverá segundo turno em 52 cidades, sendo 15 capitais.

Entre elas está São Paulo, onde a disputa entre os três primeiros colocados foi a mais acirrada desde a redemocratização e terá embate final de Ricardo Nunes (MDB) contra Guilherme Boulos (PSOL). No primeiro turno, a diferença entre eles foi de apenas 0,41 ponto percentual a favor do prefeito.

A única virada na capital paulista aconteceu em 2012, quando Fernando Haddad (PT) passou José Serra (PSDB) por 55,57% a 44,43%. A diferença entre eles no primeiro turno havia sido de 1,7 ponto percentual a favor do tucano: 30,75% a 28,98%.

A menor diferença entre candidatos em 2024 é de Camaçari (BA), onde Caetano (PT) teve 49,52% dos votos e Flávio (União Brasil), 49,17% —0,35 ponto percentual a menos.

Historicamente, quanto menor a distância de votos entre os candidatos no primeiro turno, maior a chance de virada. Das 73 disputas em que a diferença foi menor que cinco pontos percentuais no primeiro turno, 27 candidatos viraram.

Só um candidato a prefeito foi capaz de reverter uma diferença maior que 25 pontos percentuais na história: Aidan Ravin (PTB) surpreendeu em 2008 ao vencer Vanderlei Siraque (PT) em Santo André (SP) no segundo turno por 55% a 44,9%.

Ele encerrou 12 anos de gestão petista no município do ABC paulista. O prefeito da época, João Avamileno, tinha sido reeleito em 2004 e era vice de Celso Daniel, assassinado em janeiro de 2002, que administrava a cidade desde 1997.

No primeiro turno, Siraque teve 48% dos votos contra 21% de Aidan, uma distância de 27 pontos percentuais.

Há também casos em que os eleitos conseguiram superar uma diferença maior do que 20 pontos percentuais.

Em 2016, na cidade de Franca (SP), Gilson de Souza (DEM) levou a prefeitura com 56,33% dos votos contra Sidnei Franco Da Rocha (PSDB), que obteve 43,67% no segundo turno. No primeiro turno, Sidnei havia ficado na frente com 45,09% contra 22,56%.

Já em Londrina (PR), em 2012, Alexandre Kireeff (PSD) se elegeu com 50,53% contra Marcelo Belinati (PP), com 49,47%. O primeiro turno foi 45,38% a 25,27% para Belinati.

Nas eleições de 2024, cinco cidades com disputa de segundo turno tiveram uma diferença maior que 25 pontos percentuais no primeiro turno.

É o caso de Petrópolis (RJ), com 32,19 pontos percentuais de diferença. O segundo turno na cidade fluminense será entre Hingo Hammes (PP) e Yuri (PSOL), que tiveram votação de 49,96% e 17,77%, respectivamente.

A capital João Pessoa (PB) é a segunda cidade com maior distância entre os candidatos, de 27,39 pontos percentuais. No primeiro turno, Cicero Lucena (PP) teve 49,16% e Marcelo Queiroga (PL), 21,77%.

Marina Pinhoni, Daniel Mariani e Nicholas Pretto/Folhapress

Banco do Brasil começa a testar Pix por aproximação nesta sexta

O Banco do Brasil começa a testar o Pix por aproximação nesta sexta-feira (11), em parceria com a Cielo, sua subsidiária. Até novembro, a novidade estará em fase piloto apenas para funcionários do banco em São Paulo e em Brasília.

No mês que vem, ela estará disponível a todos os correntistas do BB, antes do lançamento do Banco Central, previsto inicialmente para fevereiro de 2025.

Esta nova fase do Pix visa facilitar o sistema de pagamentos, hoje condicionado ao escaneamento de QR Codes e à inserção de chaves, o que requer alguns passos adicionais dentro do aplicativo dos bancos.

No novo sistema, o usuário irá cadastrar as contas de sua preferência na carteira digital do smartphone ou smartwatch, que atuará como iniciadora de uma transação Pix, sem a necessidade de abrir o app do banco ou fazer uma transação manualmente, da mesma forma que os cartões cadastrados nos celulares. Para a segurança dos usuários, uma senha, usualmente a do próprio aparelho, será requisitada a cada transação.

“O pagamento por aproximação caiu no gosto dos brasileiros, como podemos ver nas transações de cartões. Trazer essa experiência paradigmática para o Pix permite que o cliente opte pela forma de pagamento que preferir e reforça nosso culto à inovação”, diz Pedro Bramont, diretor de soluções em meios de pagamentos e serviços do Banco do Brasil.

Neste teste, apenas alguns estabelecimentos comerciais previamente habilitados estarão com maquininhas da Cielo aptas a processar o Pix por aproximação.

Como a operação da funcionalidade ainda não foi finalizada, a conta do BB ainda não pode ser vinculada a carteiras digitais, sendo necessário abrir o app do BB e clicar em “Pix por aproximação”, realizar a autenticação biométrica ou digitar a senha de login. Em caso de valores superiores a R$ 200, haverá a necessidade de digitação adicional da senha transacional.

Segundo o BB, a funcionalidade estará disponível primeiramente nas maquininhas do tipo LIO On. A disponibilização para os demais modelos está prevista para acontecer, em ondas, até dezembro.

Dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) apontam que mais de 61% dos consumidores brasileiros já utilizam a tecnologia NFC regularmente em suas compras e o volume movimentado por pagamentos por aproximação atingiu R$ 644 bilhões no primeiro semestre de 2024, um aumento de 52% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Júlia Moura/Folhapress

Jerônimo descarta “solidão” de Geraldo Jr. durante a campanha: ‘Nosso time não abandona’

Foto: Política Livre / Arquivo
O governador Jerônimo Rodrigues (PT), em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (10), rebateu as declarações do vereador reeleito Luiz Carlos (Republicanos) sobre um possível abandono à candidatura de Geraldo Jr. (MDB), em Salvador.

“Alguém acha que nós abandonaríamos um nome como Geraldo, meu vice-governador? De forma nenhuma. É intriga. Isso não cabe em minha cabeça. Eu estou com o juízo muito apurado. Eu estou numa fase de reconhecimento, agradecendo a cada um no pós-eleição”, disse.

“Nosso time não abandona. Eu não trabalho assim, mesmo que seja pra gente poder dizer que não dá mais. É a clareza na política. Política não se faz com ingratidão. Por mais que alguém machuque a gente tem que jogar aberto. Nosso time faz isso. Olha o exemplo de como o PSD, que chegou no governo Wagner e hoje é um partido grande. O PP cresceu, depois saiu, mas cresceu. O MDB: cresceu, se afastou, voltou e cresceu de novo. Nosso time é do ganha-ganha. A gente não trabalha com conversa na lateral”, acrescentou.

Política Livre

Dino mantém emendas do Congresso suspensas por falta de transparência

Foto: Rosinei Coutinho/STF/Arquivo
O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu nesta quinta-feira (10) manter suspensa a execução de emendas parlamentares de comissão e de relator no exercício de 2024.

O magistrado argumentou que permanece inviável o restabelecimento da plena execução das emendas “até que os Poderes Legislativo e Executivo consigam cumprir às inteiras a ordem constitucional e as decisões do plenário do STF”.

Nesta quinta, houve uma audiência no STF com representantes do corpo técnico do Congresso, do TCU (Tribunal de Contas da União), CGU (Controladoria-Geral da União) e Ministério Público, mas o resultado teria desagradado o ministro, já que não houve a apresentação de informações sobre todos os autores das emendas.

A negociação é mais um capítulo no embate entre o Supremo e o Congresso, que, nesta semana, deu andamento a propostas que restringem a atuação de ministros da corte.

O principal pedido de Dino é a apresentação de atas com essas informações para que órgãos tecnicamente independentes, como o TCU, CGU, e Ministério Público, possam auditar e responsabilizar os agentes públicos.

Assim, segundo Dino, “eles poderiam estar na cadeia causal de possíveis ilegalidades atualmente em investigação em dezenas de procedimentos, envolvendo expressivas parcelas do orçamento pertencente a todo o tecido social”.

“É fundamental lembrar que, à vista da magnitude dos recursos alocados nos últimos anos por meio de emendas parlamentares, o estabelecimento de trilhos normativos adequados é vital para assegurar o cumprimento dos deveres atinentes à responsabilidade fiscal”, disse.

Dino também ressaltou que o poder de elaborar e atuar em parcela da execução orçamentária é acompanhado do dever de atendimento ao devido processo legal constante da Constituição.

“Reitero que somente será possível a eventual revisão dos comandos fixados por este tribunal, com medidas efetivas conducentes à concretização das regras constitucionais de transparência, rastreabilidade e efetiva entrega de bens e serviços à sociedade”, declarou.

A CGU informou que 56% das emendas não foram identificadas, não sendo possível verificar o total de empenhos, segundo a decisão.

Constança Rezende/Folhapress

Projeto bilionário de minério de ferro na Bahia ganha impulso com fundo público, PAC e Vale no radar

                           Bamin precisa de R$ 30 bilhões para viabilizar complexo na Bahia

Um projeto multibilionário para produção de minério de ferro na Bahia, lançado há mais de uma década pelo governo Lula 2 e de grande interesse da gestão petista estadual, começa a ganhar tração com um impulso do governo federal. Trata-se do complexo industrial da Bahia Mineração (Bamin), formado pela mina Pedra de Ferro, em Caetité (BA), por um trecho da ferrovia Oeste-Leste (Fiol) e por um terminal portuário em Ilhéus (BA).

O negócio, segundo apurou a reportagem do jornal O Estado de São Paulo, conta com duas “alavancas” para finalmente sair do papel. A primeira é a liberação de financiamentos por parte de instituições financeiras públicas ou de verbas do próprio Orçamento. Já a segunda envolve um plano de aquisição da empresa, que desde 2010 é controlada pela Eurasian Resources Group (ERG), com origem no Cazaquistão e sede em Luxemburgo. A compra da empresa está sendo estudada pela Vale.

Nos últimos cinco anos, o grupo cazaque tentou atrair sócios estratégicos para viabilizar investimentos da ordem de R$ 30 bilhões no complexo da Bamin, mas não obteve sucesso. Agora, para sair do negócio, está pedindo no mínimo o valor que aportou até hoje na companhia: US$ 1,2 bilhão, o equivalente a R$ 6,5 bilhões, segundo pessoas que acompanham as conversas. Esse valor não considera o que pagou na compra da empresa, em 2008 e 2010, um total de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 1,7 bilhão, com base na cotação do dólar à época).

A compra do complexo industrial, por valores ainda não definidos, está sendo analisada dentro da Vale pela diretoria de fusões e aquisições, segundo pessoas ouvidas pela reportagem, que falaram na condição de anonimato. A aquisição se daria por meio de um consórcio, que envolveria também a Cedro, uma mineradora de médio porte de Minas Gerais, e o BNDESPar, o braço de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O negócio ainda depende de uma série de tratativas internas no âmbito do banco de fomento e das empresas envolvidas nas conversas. Mas, nesse meio tempo, a Bamin já vem recebendo um “impulso” federal.

No fim de setembro, a mineradora baiana ganhou prioridade para um empréstimo de R$ 4,6 bilhões do Fundo da Marinha Mercante (FMM). O objetivo é ajudar a viabilizar a construção do terminal portuário em Ilhéus, cujo investimento é orçado em US$ 1,3 bilhão (R$ 7,1 bilhões). O FMM é um fundo público vinculado ao Ministério de Portos e Aeroportos e é abastecido pela arrecadação advinda de uma taxa que incide sobre o transporte de cargas.

Para obras de infraestrutura portuária, o FMM oferece carência de até quatro anos e prazo de amortização que pode se estender por 20 anos. Os juros anuais variam de 2% a 7%, a depender do porcentual de conteúdo nacional e de itens importados. Para efeito de comparação, a taxa básica de juros da economia (Selic) está em 10,75%.

O BNDES será o agente financeiro que viabilizará o crédito, segundo apurou a reportagem. Procurado pela reportagem, o banco afirmou que “está à disposição, caso a empresa opte pelo BNDES para o financiamento”, mas ponderou que “não há aprovação para o projeto até o momento”. Em 120 dias, a Bamin terá de apresentar o plano e o cronograma de desembolsos.

Mesmo com o aval do banco ainda pendente, o empréstimo foi anunciado pelo governo no último dia 23, em Salvador. A cerimônia contou com a presença do ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa, e do atual governador Jerônimo Rodrigues, também do PT. O ministro Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos, também participou.

Em nota, o Ministério de Portos e Aeroportos disse que a priorização do projeto é uma das primeiras etapas para acesso aos recursos do FMM, que antecede a formalização do financiamento. A pasta afirmou, ainda, que “não se envolve nas negociações entre o setor privado e os agentes financeiros para a formalização do contrato”.

Segundo pessoas próximas às negociações, a liberação desse empréstimo à Bamin, além de outros futuros, está atrelada à mudança na composição acionária da empresa, para garantir que haverá capacidade de investimento e, consequentemente, de conclusão do projeto ― visto como prioritário pelo governo Lula.

Não à toa, o investimento de R$ 1,5 bilhão no primeiro trecho da Fiol foi escolhido para selar o relançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (novo PAC), uma marca das gestões petistas. A cerimônia foi realizada em Ilhéus e teve a presença de seis ministros de Estado, incluindo Rui Costa, além do líder do governo no Senado e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, e de deputados da bancada baiana.

Na ocasião, Lula pediu aos empresários que fizessem “hora extra”, para garantir a inauguração da obra até 2026. “Queria pedir aos companheiros empresários que estão nessa empreitada: parem de dizer que vão entregar (a ferrovia) em 2027. Vocês têm de entregá-la antes de 31 de dezembro de 2026. Façam um pouco de hora extra, trabalhem no final de semana, se for necessário, para que a gente possa inaugurar logo”, disse o presidente, durante o discurso.

Segundo informações da Casa Civil, o investimento total do PAC para a concessão da Fiol 1 ― que vai de Caetité ao porto em Ilhéus, com extensão de 537 km ― será de R$ 6,9 bilhões, a ser realizado até 2030.

Consórcio entre Vale, Cedro e BNDESPar pode assumir controle da Bamin

A venda do controle da Bamin ainda é um negócio que está nas fases iniciais. No âmbito da Vale, a proposta encontra-se na área de fusões e aquisições e terá de passar pelo Comitê de Investimento, composto por alguns conselheiros e o CEO, Gustavo Pimenta, que assumiu o cargo há uma semana. Passada essa etapa, ainda será necessário o aval do conselho de administração da empresa, que reúne 13 membros.

Já no BNDES, o projeto está em avaliação na área técnica de três diretorias: Mercado de Capitais, Infraestrutura e Indústria. Se houver anuência dos técnicos, o negócio será analisado pelo comitê de Mercado de Capitais e só então seguirá para a diretoria geral do banco. A depender do valor, a transação também precisará da autorização do conselho.

O desenho preliminar do negócio prevê que a Vale ficaria com 50% a 60% do capital, a Cedro com algo entre 20% e 30% e o BNDESPar, até 20%, segundo pessoas conhecedoras das negociações. O controle da sociedade seria compartilhado, por se tratar de uma joint venture. Nesse desenho, a mineradora baiana teria uma gestão operacional independente.

As conversas também estão em curso dentro da Cedro, mineradora de ferro de Minas Gerais comandada pelo empresário mineiro Lucas Kallas. Ele já integrou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS), o chamado “Conselhão”, que se reúne periodicamente com o presidente Lula.

Antes da Cedro, afirmam pessoas a par da transação, a Vale chegou a convidar um grande grupo siderúrgico da China e a sua sócia na Vale Base Metals (VBM), a mineradora Manara Minerals, da Arábia Saudita, para participar da joint venture. Ambos, no entanto, teriam alegado compromissos com outros investimentos. Nesse meio tempo, a J&F, holding dos irmãos Batista, e a CSN, de Benjamin Steinbruch, teriam também mostrado interesse pela Bamin, mas as conversas acabaram não indo à frente.

O projeto na Bahia voltou ao radar da Vale em 2022, quando o tema da descarbonização (redução das emissões de dióxido de carbono) ganhou prioridade nas siderúrgicas. Neste ano, o interesse ganhou impulso após estudos de uma equação financeira e societária para assumir a companhia baiana. A Bamin é focada na produção ― mais de 60% ― de minério de alto teor de ferro, que se encaixa na classificação “minério verde”, de interesse da Vale e também da Cedro.

Projeto ‘menina dos olhos’ de Lula é chave para atrair financiamento público

O principal entrave para o avanço do complexo industrial na Bahia é a necessidade de alto investimento ― de US$ 5 bilhões a US$ 6 bilhões, o equivalente a algo na faixa de R$ 27 bilhões a R$ 32 bilhões no câmbio atual ―, o que afugenta potenciais interessados.

Nesse cenário, a Bamin vem tentando viabilizar uma estrutura de financiamento que arque com 70% desse montante, com prazos alongados e taxas abaixo de mercado. Atualmente, o projeto já conta com verbas do novo PAC e do Fundo da Marinha Mercante (FMM).

Ainda assim, para ser viável, diz um interlocutor, o volume de produção da mineradora baiana teria de ser na faixa de 40 milhões de toneladas por ano, por conta dos investimentos muito elevados. O projeto atual, porém, prevê produção de 26 milhões de toneladas anuais, o que garante uma vida útil à mina de 25 anos.

Um fator, no entanto, que ajuda a dar fôlego ao empreendimento é o interesse dos governos da Bahia e federal de viabilizar um corredor logístico cortando o Estado de leste a oeste. Com isso, o complexo industrial se enquadraria como um projeto estruturante e entraria na carteira do BNDES.

Esse corredor, unindo o porto (em Ilhéus) às regiões de produção de soja e milho, como Barreiras, é a menina dos olhos de Lula para 2026 e também do ministro Rui Costa.

Nesse formato, cerca de 20 milhões de toneladas de grãos passariam a ser embarcadas no novo porto, deixando de usar caminhões. E, no retorno dos trens, seriam levados fertilizantes para as lavouras de soja e milho da região.

A expectativa é de que, nos próximos meses, estejam equacionadas tanto a estrutura de suporte financeiro aos três eixos do projeto – porto, ferrovia e mina – como a nova composição acionária da Bamin, com a saída do ERG.

Para isso, três etapas ainda são necessárias: finalização do acordo com o grupo do Cazaquistão, com negociações conduzidas pela Vale; definição do pacote de financiamento mais participação da BNDESPar; e, por último, a aprovação do negócio pelo conselho de administração da Vale.

Vale: potencial operação é avaliada ‘à luz de prioridades estratégicas’

Procurada, a Vale reiterou comunicado de 8 de julho, em que afirma que “potencial participação da companhia em operações de aquisição, desinvestimento ou joint venture, ou outras oportunidades de negócios, é avaliada à luz de suas prioridades estratégicas” e que não havia qualquer informação relevante a divulgar sobre as negociações envolvendo a Bamin.

O grupo ERG, controlador da Bamin, informou que “não comenta especulações relacionadas aos seus ativos”. A Cedro Participações declarou que não se manifestaria sobre a transação. Já o BNDES disse que “não comenta assunto que envolva empresa de capital aberto”.

O Ministério dos Transportes, por sua vez, afirmou “que qualquer negociação entre entes privados somente é acompanhada após a apresentação formal da proposta” e que a pasta “segue aberta, como sempre, ao diálogo com quaisquer investidores”.

A Casa Civil e o ministério de Portos e Aeroportos não comentaram a possível venda da Bamin. A pasta de Minas e Energia não respondeu ao contato da reportagem.

Bianca Lima/Ivo Ribeiro/Estadão

Núcleo Palestina do PT critica fala de Mucio sobre veto a blindados de Israel e pede saída do ministro

O Núcleo Palestina do diretório municipal do PT (Partido dos Trabalhadores) em São Paulo elaborou uma nota em repúdio à fala do ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, de que “questões ideológicas” teriam impedido uma licitação entre o governo brasileiro e Israel.

O grupo pede a saída do chefe da pasta da gestão Lula. Segundo o Núcleo Palestina, Mucio “reduz o genocídio em curso” a um “mero problema ideológico” e “fere a honra” das vítimas do confronto no Oriente Médio.

“O ministro além de causar espanto, pela crueldade das declarações, ainda fere frontalmente o seu Presidente da República que além de classificar a ação como genocídio, assinou a condenação de Israel na Corte Internacional de Justiça e não vem medindo esforços para isolar politicamente o Estado sionista”, afirma a nota.

“Para nós, esse ministro não representa o programa do governo eleito em 2022, motivo pelo qual entendemos que sua permanência no cargo não é mais viável”, diz ainda.

A frase de Mucio ocorreu em um evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) na terça-feira (8).

“A questão diplomática interfere na Defesa. Houve agora uma concorrência, uma licitação, venceram os judeus, o povo de Israel. Mas por questão da guerra, do Hamas, os grupos políticos, nós estamos com essa licitação pronta, mas por questões ideológicas nós não podemos aprovar”, disse o ministro.

Ele se refere à batalha dentro do governo Lula sobre a compra do Exército de 36 obuseiros da empresa Elbit Systems, de Israel. Os opositores à aquisição argumentam que não é razoável o governo brasileiro comprar equipamentos militares de um país cuja ação militar na Faixa de Gaza é criticada pelo próprio presidente.

Eles defendem que a compra dos obuseiros, por quase R$ 1 bilhão, poderia financiar os ataques de Israel aos palestinos. A contratação está travada por decisão de Lula, aconselhado pelo assessor Celso Amorim e petistas.

No mesmo evento, Mucio também criticou a importação de potássio do Canadá. “Nós, por exemplo, importamos potássio do Canadá, quando nós temos a segunda maior reserva de potássio aqui. Mas por questão ideológica, a Constituição prevê, mas como está embaixo da terra dos índios, nós não podemos exportar, nós não podemos explorar o nosso potássio. A Defesa ficou órfã”, disse.

Mônica Bergamo, Folhapress

PF apreende 483 kg de cocaína em Rondonópolis/MT

Cuiabá/MT. No final desta quarta-feira, 9/10, a Polícia Federal, em ação conjunta com o BOPE (PM/MT), realizou mais uma operação de combate ao tráfico de drogas nas proximidades do município de Rondonópolis/MT. Durante a ação, foram apreendidos aproximadamente 483 kg de cocaína, ocultos em um compartimento secreto de um caminhão-baú.

Cruzamentos de informações realizados pelas equipes policiais apontaram que uma grande quantidade de entorpecentes seria transportada a partir da zona rural de Santo Antônio do Leverger/MT, com destino a Rondonópolis.

Após diligências preliminares, as informações foram confirmadas, o que possibilitou a identificação do município de destino da droga.

O caminhão foi abordado na rodovia BR-364. Durante a ação, foi detectado um forte odor de produtos químicos, além de sinais de solda recentemente aplicada na carroceria do veículo. Após busca, o entorpecente foi localizado em um compartimento oculto na carroceria do caminhão.

O motorista foi preso em flagrante, incorrendo no crime de tráfico de drogas, e foi encaminhado à sede da Polícia Federal em Cuiabá para os procedimentos legais cabíveis, permanecendo à disposição da Justiça.

As investigações e ações contra o tráfico de drogas continuam, com foco na prisão de líderes e na descapitalização de organizações criminosas.

Comunicação Social da Polícia Federal em Mato Grosso

Polícia Federal deflagra 5ª fase da Operação Última Milha

Policiais federais cumprem um mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão em Brasília/DF

Brasília/DF. A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (10/10) a 5ª fase da Operação Última Milha. O objetivo é desarticular organização criminosa voltada ao monitoramento ilegal de autoridades públicas e à produção de notícias falsas, utilizando-se de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Policiais federais cumprem um mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, na cidade de Brasília/DF.

De acordo com as investigações, um dos suspeitos recebia conteúdos de desinformação produzidos pela organização criminosa e os disseminava valendo-se de seu acesso ao parlamento federal. O material também era enviado a agentes estrangeiros, induzindo-os ao erro. Mesmo após a desarticulação do grupo, ele continuou difundindo notícias falsas por meio de redes sociais.

Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, interceptação clandestina de comunicações e invasão de dispositivo informático alheio.

Coordenação-Geral de Comunicação Social

PM apreende drogas em Itinga

Policiais militares da 81ª CIPM apreeenderam drogas na Rua Jorge Teles, em Lauro de Freitas, na noite de quarta-feira (9).

Os pms realizavam patrulhamento na região, quando avistaram um grupo de homens que, ao perceber a presença da guarnição, fugiu. Foram realizadas buscas e encontrados 313 pinos de cocaína e duas balanças de precisão.

Todo material apreendido foi encaminhado à 27ª DT para o registro da ocorrência.

Drogas e equipamentos de monitoramento são apreendidos pela PM em Itabuna

Policiais militares do 15º BPM apreenderam drogas e equipamentos de monitoramento no bairro Nova Califórnia, em Itabuna, na tarde de terça-feira (8).

Os pms realizavam rondas na localidade, quando avistaram um homem que, ao perceber a presença da policia, fugiu deixando uma moto e uma sacola, onde foram encontrados aproximadamanete 1kg de maconha, porções de crack cocaína embaladas para venda, roupas camufladas, balanças de precisão e câmeras de monitoramento.

Todo o material apreendido foi apresentado à delegacia da cidade para a tomada das medidas cabíveis.


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