Lira diz a aliados que resolverá PL da anistia do 8/1 neste ano

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tem afirmado a aliados que pretende resolver ainda neste ano o imbróglio acerca do projeto de lei que concede anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro.

A proposta tem sido lembrada nas negociações pela eleição da presidência da Câmara. De um lado, o PL de Jair Bolsonaro quer a aprovação do texto, enquanto o PT de Lula é contra.

O líder do Republicanos na Casa, Hugo Motta (PB), nome de Lira na disputa, afirmou a deputados petistas em jantar na quarta-feira (16) que o presidente da Câmara prometeu resolver o projeto neste ano.

Motta foi questionado por deputados petistas sobre seu posicionamento acerca do tema, já que para integrantes da legenda uma sinalização favorável à aprovação do projeto pode ser um obstáculo para que o PT apoie o parlamentar.

Segundo relatos colhidos pela reportagem, no jantar, o líder do Republicanos evitou tratar de seu posicionamento, sem dizer nem que é favorável ou contrário ao texto, e afirmou que não iria se envolver com o tema, já que tinha a palavra de Lira de que o presidente da Câmara resolverá essa questão ainda neste ano.

Dois interlocutores do alagoano dizem que ele tem afirmado que resolverá o tema, mas sem indicar como se dará essa costura. A Folha apurou que o presidente da Câmara afirmou em conversas reservadas que temas ideológicos não devem entrar nas negociações da eleição da Mesa Diretora.

Victoria Azevedo, Folhapress

FICCO/ILS realiza ação em Ilhéus

Ilhéus/BA. A FICCO Ilhéus (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) realizou esta semana operação visando realizar a redução de crimes violentos e o tráfico de drogas na localidade. Durante os trabalhos, durante realização de cumprimento de mandados de prisão, as equipes policiais foram surpreendidas a tiros por vários homens em um beco na localidade.

Foi feita a progressão dos policiais no local, sendo avistado que dois dos criminosos invadiram residências próximas. Em seguida, houve atentado contra as equipes, sendo necessário o uso da força por parte dos policiais.

Após o confronto, os criminosos foram baleados e, de imediato, foi prestado o socorro com encaminhamento ao hospital local, porém eles não resistiram e faleceram.

Material apreendido na ação

1 pistola PT 938 INOX (numeração suprimida). Cal. 380

1 carregador de pistola

9 munições Cal. 380

33 Pinos contendo substância aparentando ser cocaína

1 porção de substância aparentando ser maconha

1 Pistola HS 9mm com numeração suprimida

1 carregador de pistola HS

2 munições cal. 9mm

11 frascos com substância aparentando ser maconha

5 frascos com substância aparentando ser cocaína

3 pílulas aparentando ser ecstasy

5 porções de substância aparentando ser maconha

R$ 197,00

1 celular.

A FICCO/Ilhéus é composta pela Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Secretaria de Segurança Pública da Bahia.

Comunicação Social da Polícia Federal na Bahia

PF prende mulher com cerca de R$ 300 mil na Rodoviária de Nova Iguaçu

Dinheiro estava acondicionado em sacos plásticos encontrados dentro de uma mala e uma mochila e tinha como destino o estado de São Paulo

Rio de Janeiro/RJ. No fim da noite desta quarta-feira, 16/10, a Polícia Federal prendeu em flagrante uma mulher que transportava cerca de R$ 300 mil em espécie na sua bagagem. Ela foi presa na Rodoviária de Nova Iguaçu/RJ.

A mulher não conseguiu explicar a origem do montante, que tinha como destino o estado de São Paulo e estava localizado dentro de uma mala e uma mochila. A abordagem realizada por policiais federais ocorreu durante fiscalização de rotina nas bagagens dos passageiros, com objetivo de reprimir o tráfico interestadual de entorpecentes e crimes relacionados.

A presa e o dinheiro apreendido foram encaminhados à Superintendência da PF para a lavratura do auto de prisão em flagrante pelo crime de lavagem de capitais, cuja pena pode chegar a 10 anos de prisão.

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro
scs.srrj@pf.gov.br

PF prende motorista transportando mais de 1,7 tonelada de maconha em fundo falso

Carga escondida debaixo de um assoalho de madeira tinha como destino a região de Balneário Camboriú/SC

Foz do Iguaçu/PR. Policiais federias interceptaram o transporte de uma carga de mais de 1,7 tonelada de maconha em um fundo falso de um caminhão, na tarde desta quarta-feira (16/10), no município de Céu Azul/PR.
Durante a realização de uma fiscalização de rotina nos veículos que saiam da região de fronteira com o Paraguai, um caminhão, sem carga aparente, foi abordado pelos policiais. Durante a entrevista, o motorista entrou em contradição nas informações prestadas e tentou fugir pela área de mata existente na marginal da rodovia, sendo capturado pelos policiais.

Após vistoria minuciosa no veículo, foram encontrados diversos tabletes de maconha escondidos debaixo de um assoalho de madeira, coberto com um pó branco para dificultar a fiscalização. No total, foram encontrados, aproximadamente, 1.710,50 kg de maconha divididos em tabletes envoltos por sacos plásticos pretos, que seriam levados para a região de Balneário Camboriú, destino final da droga.

O motorista, de 28 anos e nacionalidade paraguaia, foi preso em flagrante e encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu para a lavratura da sua prisão.

Comunicação Social da Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR
cs.foz@pf.gov.br

FICCO/SP apreende mais de 830 kg de cocaína em Ipaussu/SP

 A droga estava sendo transportada em um compartimento de carga de um caminhão de grande porte

Marilia/SP. A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de São Paulo (FICCO/SP) apreendeu mais de 830 kg de cocaína, em Ipaussu/SP, na noite dessa quarta-feira (16/10). A droga estava sendo transportada em um compartimento de carga de um caminhão de grande porte.  

Diante da situação, o motorista do veículo foi preso em flagrante por tráfico de drogas, sendo conduzido, juntamente com o entorpecente, à Delegacia de Polícia Federal em Marília/SP e, posteriormente, encaminhado ao Centro de Detenção da região onde permanecerá à disposição da Justiça.

A Polícia Federal prosseguirá com as investigações com o objetivo de identificar outros possíveis envolvidos no crime em questão.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em São Paulo (FICCO/SP) é composta atualmente pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo, Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo e Secretaria Nacional de Políticas Penais.

Comunicação Social da Polícia Federal em São Paulo

Com desarticulação de “bonde”, Forças Policiais chegam à marca de 64 fuzis apreendidos em 2024

Seis adultos e um adolescente foram flagrados com quatro fuzis, na madrugada desta quinta-feira (17), após atirar contra viaturas e fazer um morador de refém. 

Com desarticulação de um “bonde” no bairro de Pernambués, Forças Policiais chegam à marca de 64 fuzis apreendidos em 2024. Armamentos localizados com seis adultos e um adolescente foram apresentados na manhã desta quinta-feira (17), no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar.

O grupo criminoso, interceptado durante a madrugada, atirou contra equipes do PETO da 1ª CIPM. Na sequência os integrantes de uma facção invadiram uma residência. Com apoios do BOPE e da Rondesp Central os traficantes se renderam.

Informações sobre bondes e integrantes de facções podem ser enviadas através do telefone 181. A ligação para o Disque Denúncia da SSP é gratuita e o sigilo é garantido.

Fonte: Ascom / Alberto Maraux


‘Não quero que Lula veja igreja como inimiga’, diz ex-bolsonarista Otoni de Paula

Presidente Lula (PT) em meio a oração de evangélicos durante a sanção de lei que institui o Dia Nacional da Música Gospel

Alvo de críticas pela oração pelos elogios ao presidente Lula (PT) no Palácio do Planalto, o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) afirma que cumpriu seu papel como pastor.

“Não quero que o presidente Lula veja a igreja como inimiga, adversária dele. Mas veja como crítica. Mas nós não vamos deixar de cumprir o nosso papel, que é de interceder, e de orar, pedir a Deus que possa abençoá-lo”, afirmou.

Otoni afirma que as críticas feitas por pastores —sendo um deles Silas Malafaia— ocorrem porque “a igreja foi sequestrada por um pensamento político”. “Isto está desvirtuando o papel central da igreja.”

O emedebista afirma que, apesar do simbolismo do evento de terça-feira (16), há limites intransponíveis para a reaproximação de Lula com o segmento evangélico.

“O presidente Lula se perde nas pautas identitárias, no progressismo exacerbado do PT”, diz ele.

Três anos após ser alvo de busca determinada por Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ele diz que também oraria pelo ministro do tribunal. “Não posso guardar mágoa nem ódio no meu coração.”

O sr. esperava essa reação?

Com certeza. Até porque a igreja foi sequestrada por um pensamento político. Um dia já fiz parte disso. Mas entendi que isto está desvirtuando o papel central da igreja.

Quando o sr. entendeu isso?

A partir do momento em que eu comecei a perceber que nem tudo o que este movimento da direita ou da extrema direita propaga como verdadeiro se vive nos bastidores.

Em 2022, o sr. fez campanha em igrejas expondo ligações do [ex-presidente Jair] Bolsonaro. Também não é um uso político?

Eu não sou contra que a igreja participe do pleito eleitoral ouvindo esses candidatos, não é disso que se trata. A minha crítica é quando a igreja se desliga do seu propósito. Por exemplo, eu estou recebendo críticas de pastores porque eu orei pelo Lula. Meu Deus, a gente está em que mundo? A gente perdeu o propósito de existência enquanto comunidade da fé.

O sr. não está sendo criticado pelos elogios às políticas sociais do Lula?

Também. Eu não chamo de elogio. Chamo de reconhecimento. Quero que alguém diga que o que eu falei não é verdade. Quis falar ali também que a igreja não é inimiga dele. Podemos não concordar com a política dele, com a macrovisão dele de mundo, com as alianças que ele faz, mas nós estamos orando por ele. Não quero que o presidente Lula veja a igreja como inimiga, adversária dele. Mas veja como crítica. Mas nós não vamos deixar de cumprir o nosso papel, que é de interceder, e de orar, pedir a Deus que possa abençoá-lo.

O sr. acha que o presidente Lula está tão distante dos evangélicos como se fala?

O presidente Lula se perde nas pautas identitárias, no progressismo exacerbado do PT. Ele acaba sendo levado por essa pauta e cometendo o mesmo erro que Bolsonaro cometeu, que é de continuar falando e alimentando a sua bolha partidária. Com isso, ele vai criando um abismo tão grande entre ele e a comunidade evangélica, que, por mais que ele tente fazer algum tipo de sinalização, esse movimento não surte efeito, por conta desses movimentos pautados pelo PT.

Mas o problema é o PT ou o Lula?

Pautados pelo PT. Por exemplo, o presidente Lula, durante a campanha eleitoral, fez uma carta ao povo evangélico, dizendo-se praticamente um conservador, contra o aborto. Mas permite que esta pauta seja tratada no seu governo.

Não vejo, por exemplo, a sanção a esse projeto de lei [Dia Nacional da Música Gospel] como um gesto do presidente Lula à comunidade evangélica. Poderíamos ter feito um grande culto, com hinos e tal, no Palácio do Planalto. Isso não foi feito. O convite nos chegou de última hora.

Tanto que o presidente da frente parlamentar, o deputado Silas Câmara, que mora lá no Amazonas, pediu para que eu lhe representasse. Nem sequer o autor do projeto recebeu o convite a tempo de estar presente.

O presidente Lula criou um certo receio de que qualquer tentativa dele de se aproximar da comunidade evangélica seja vista como uma tentativa de usar a igreja politicamente. A gente percebe ele cauteloso nisso.

Esse distanciamento do Lula com os evangélicos não tem solução?

Eu acho muito difícil, porque há uma desconfiança muito clara consolidada na maioria dos evangélicos quer sobre Lula, quer sobre o PT. Não vejo a possibilidade nessa próxima eleição de algum tipo de proximidade maior. Acho que ele vai continuar atraindo aqueles 20%, 30% em algumas regiões. Nordeste, por exemplo, Lula chegou a ter, em alguns estados, quase 40% do voto da igreja.

O sr. já ameaçou receber o presidente Lula a tiro, chamou Alexandre de Moraes de tirano e canalha. O sr. se arrepende dessas ofensas?
Eu me arrependo. Poderia falar tudo que eu falei, mas sem usar a linguagem que eu usei. Não me arrependo das críticas. Eu me arrependo da falta de elegância cristã na fala.

Essa mudança é uma preocupação com os processos no STF?

Não. É uma introspectiva que cada ser humano pode fazer na vida, de fazer uma autocrítica ou uma autoanálise. Entendi que, embora eu tenha consciência de que prestei um serviço à minha nação, a igreja estava perdendo a sua essência enquanto missão e se tornando partidária política.

O sr. oraria para Alexandre de Moraes também?

Eu oro aqui no meu íntimo e, se ele quiser me chamar para fazer essa oração pública por ele, eu faço também, com muito prazer. Não posso guardar mágoa nem ódio no meu coração. Espero que ele também não.

O sr. se considera um ex-bolsonarista?

Eu sou um ex-bolsonarista, porém continuo sendo um deputado de direita e conservador. O conservadorismo e a direita em si vem antes do bolsonarismo. Respeito o ex-presidente Bolsonaro, não tenho absolutamente nada contra a sua pessoa. Desconheço até hoje um outro político que tenha tido tantas boas intenções com o Brasil do que Bolsonaro. Mas eu entendo que eu não caibo dentro do bolsonarismo, porque ele não está aberto a uma autocrítica. Para que você seja bolsonarista, precisa concordar com tudo que Bolsonaro diz e pensa. Tem que votar em quem o Bolsonaro manda. Por isso é que eu sou um ex-bolsonarista. Porque eu tenho vida própria.

Italo Nogueira, Folhapress
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Ipiaú: Secretário de Agricultura se reúne com produtores na região do Buris para fortalecer o associativismo

Na tarde desta quarta-feira, 16, o Secretário de Agricultura, Poleandro Silva, esteve na região do Buris, onde participou de uma reunião com agricultores locais. O encontro teve como foco principal a promoção do associativismo, visando fortalecer a colaboração entre os produtores da comunidade.
Durante a reunião, foram discutidas estratégias para melhorar o acesso a recursos, além de práticas que incentivem a sustentabilidade na produção agrícola. O secretário ressaltou a importância da união entre os agricultores, destacando que essa integração é fundamental para aumentar a competitividade do setor, além de proporcionar melhores condições de trabalho e renda para os produtores.

"O associativismo é uma ferramenta poderosa para promover o desenvolvimento rural, aumentar a produtividade e garantir que os agricultores tenham mais acesso a crédito e tecnologias. Com isso, seremos gradativamente mais fortes", afirmou o secretário.

O evento também serviu como um espaço de troca de experiências e ideias entre os participantes, que puderam compartilhar desafios e sugerir soluções para o desenvolvimento local. A reunião reforçou o compromisso da gestão municipal com o fortalecimento da agricultura familiar e a melhoria da qualidade de vida no campo.

Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú


Dois traficantes suspeitos de abandonar corpos na RMS usavam tornozeleiras eletrônicas

 Cinco integrantes de uma facção foram interceptados em Candeias, pela 10ª CIPM e RONDESP RMS.

Dois traficantes suspeitos de abandonar corpos na RMS, alcançados em Candeias, na tarde de quarta-feira (16), possuíam passagens pela Polícia e usavam tornozeleiras eletrônicas.

Raylan Almeida Santos e Adson Emanoel da Silva dos Santos respondiam a processos por roubo, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. A dupla integrava uma facção e era também suspeita de praticar assassinatos.

Eles cumpriam pena na Cadeia Pública de Salvador e no dia 10 de julho deste ano foram colocados em liberdade pela Justiça, com a utilização de tornozeleira eletrônica.

Com a dupla e outros três comparsas foram apreendidos cinco revólveres, munições e drogas.

Doze integrantes de facções são alcançados e 4 fuzis apreendidos nas últimas 12h

Ações de repressão qualificada foram ampliadas contra grupos criminosos envolvidos com homicídios e queima de ônibus.

Nas últimas 12h, em duas ações de inteligência e repressão qualificada, 12 integrantes de facções envolvidos com homicídios e queimas de ônibus foram alcançados pela Polícia Militar. Quatro fuzis, cinco revólveres, coletes balísticos e munições foram apreendidos.

O último caso aconteceu no final da noite de quarta-feira (16), no bairro de Pernambués. Sete traficantes foram capturados, após confronto com equipes da 1a CIPM.

Com apoios do BOPE e da RONDESP Central, os criminosos se entregaram, após invadir uma residência. Com eles foram apreendidos quatro fuzis calibres 7,62 e 5,56, duas pistolas, carregadores, farta munição, coletes balísticos e drogas.

No grupo foram identificados criminosos que atuam no bairro de Tancredo Neves, em Salvador, e na localidade de Areia Branca, município de Lauro de Freitas.

 RMS

Horas antes, no final da tarde de quarta-feira, equipes da 10a CIPM e da RONDESP RMS alcançaram um grupo suspeito de abandonar corpos de rivais nas cidades de Simões Filho e Camaçari.

Cinco criminosos entraram em confronto com os militares, acabaram atingidos, foram socorridos, mas não resistiram. Cinco revólveres, munições e drogas foram apreendidos.

Equipes da Polícia Militar ampliaram as ações contra facções em Salvador e na RMS. Informações sobre grupos criminosos podem ser enviadas, com total sigilo, através do telefone 181 (Disque Denúncia da SSP).

Resultado das eleições municipais pode desencadear reforma ministerial de Lula brasil

O presidente Lula (PT) tem sinalizado a aliados que, após o segundo turno das eleições municipais, pretende se debruçar sobre o mapa eleitoral para fazer um redesenho da Esplanada.

Ainda não há clareza da amplitude e do ritmo dessa reforma, segundo esses interlocutores, nem se acontecerá antes da eleição dos futuros presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, que ocorre em fevereiro de 2025.

As discussões já começaram, mas ainda estão em estágio embrionário. O resultado das eleições pode desencadear as mudanças, após um primeiro turno com avanço da centro-direita e derrotas do PT em redutos tradicionais.

Nesta quarta-feira (16), Lula voltou a negar planos de mudança na equipe, ao que ele associou à sua satisfação com resultados.

“Vocês percebem que poucas vezes a imprensa trata ‘o Lula vai mudar ministério’, ninguém pergunta mais. Porque no mandato passado, todo dia eu tinha que responder, ‘vou trocar ministério’, ‘vou trocar ministério’, e eu não tenho nenhum interesse e nenhuma pressa de mexer no time que está ganhando”, disse o presidente em Natal.

Mas, nas conversas com assessores e aliados, o presidente tem admitido inquietações com a comunicação do governo, a mobilização nas ruas e a dificuldade de articulação política no Senado. Ele se queixa, ainda, da falta de resultados políticos dos ministros, especialmente pela dificuldade de conversão de votos no Congresso Nacional.

A partir desses sinais, colaboradores do presidente apostam em mudanças na cozinha do Palácio do Planalto, a começar pela saída do titular da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, responsável pela interlocução com os movimentos sociais.

Um dos cenários incluiria a substituição de Macêdo pelo ministro Paulo Pimenta, titular da Secom (Secretaria de Comunicação).

Na terça (15), Pimenta reuniu agências de publicidade contratadas para a comunicação do governo e solicitou uma campanha de fim de ano. A orientação, segundo relatos, é para apresentação de peças que exaltem os avanços da economia e com a marca do governo Lula.

Uma das queixas do presidente, segundo interlocutores, está no fato de as ações federais não terem se convertido em apoio popular. O sucesso da campanha pesaria para o destino de Pimenta.

Para a vaga do ministro, as apostas recaem sobre o publicitário Sidônio Palmeira, responsável pela comunicação da campanha de Lula, e Laércio Portela, que já ocupou interinamente o cargo quando Pimenta assumiu a secretaria criada para recuperação do Rio Grande do Sul após enchentes no estado.

O prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), também é citado para a Secom, em um redesenho mais amplo que incluiria o lançamento de Pimenta para a presidência do partido.

Hoje, Edinho é apontado como favorito para a sucessão de Gleisi Hoffmann (PR) no comando da legenda. Mas Pimenta chegou a ser cogitado para o posto a presidência do partido, tendo desistido da disputa.

A própria Gleisi é citada em eventual rearranjo na Esplanada, sendo lembrada para ocupar a pasta de Desenvolvimento Social ou a Secretaria-Geral da Presidência. A interlocutores ela tem sinalizado que deseja ficar na presidência do partido até fevereiro de 2025, quando se encerra o mandato na legenda. Só depois é que pensaria nos próximos passos.

Uma das apostas de interlocutores de Lula também está na nomeação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de quem o petista se aproximou nesses quase dois anos de governo. Pacheco é hoje apontado como o candidato do presidente ao governo de Minas, em 2026, e nome forte para uma eventual vaga ao STF (Supremo Tribunal Federal).

No governo, ele poderia atuar na articulação com o senadores e o Judiciário. Seu nome chegou a ser cogitado para o lugar de Alexandre Silveira, também do PSD mineiro, no Ministério de Minas e Energia. Mas Silveira teria crescido na avaliação de aliados de Lula na cobrança de responsabilidades do apagão de São Paulo.

O nome de Pacheco também é lembrado para ocupar as pastas da Justiça e da Defesa, além da AGU (Advocacia-Geral da União).

Para lidar com a preocupação com a articulação do governo do Senado, esses aliados e Lula defendem que o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT-PI), assuma sua cadeira no Legislativo —ele é senador eleito, mas licenciado para atuar no governo.

Dentro dessa proposta, há defesas pela nomeação da senadora Teresa Leitão (PT-PE) para o Ministério das Mulheres. Isso permitiria a ascensão do suplente dela, Silvio Costa (Republicanos), ao Senado.

Pai do ministro Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Costa reforçaria a articulação do governo no Senado, na opinião de uma ala de petistas. Ele foi aliado dos governos anteriores do PT, entre eles o de Dilma Rousseff, e votou, quando era deputado, contra o impeachment da então presidente.

No ápice das crises entre governo e legislativo, Silvio Costa Filho chegou a ser cogitado para a SRI (Secretaria de Relações Institucionais), chefiada por Alexandre Padilha. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), rompeu com Padilha, a quem chamou de seu desafeto e “incompetente”.

A calmaria durante o período eleitoral e o ocaso do mandato de Lira teria conferido sobrevida a Padilha, já cogitado para o Ministério da Saúde. Ele ocupou o cargo durante o governo Dilma.

A cúpula do Congresso, por sua vez, avalia que o Executivo deverá realizar alguma mudança na Esplanada, já mirando 2026 e eventual reeleição de Lula. Nesse sentido, apostam na entrada de mais representantes de partidos do centrão em espaços ocupados hoje por petistas.

Parlamentares dizem acreditar que o Executivo possa também usar trocas na Esplanada para contemplar candidatos à sucessão de Lira que eventualmente deixarem a disputa. Hoje, estão no páreo três nomes: Antonio Brito (PSD-BA), Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e Hugo Motta (Republicanos-PB).

Apesar dos acenos do presidente, há quem lance dúvidas sobre a possibilidade de realização de uma reforma ministerial. Esses colaboradores lembram que Lula já teve outras oportunidades e frustrou, por exemplo, a expectativa de que a saída de Pimenta desencadeasse essas mudanças.

Um dos problemas estaria na dificuldade de realocar ministros. Esse seria o caso de Macêdo, que chegou a ser cotado para a presidência do PT (hipótese já rechaçada). Na cúpula do partido, seu nome é mencionado para o Ibama ou a Autoridade Climática, a ser criada.

Catia Seabra, Marianna Holanda, Renato Machado e Victoria Azevedo/Folhapress

Maioria dos pais é a favor de proibir celular nas escolas, diz Datafolha

A maioria dos brasileiros a partir dos 16 anos é favorável à proibição do uso de celulares por crianças e adolescentes nas escolas, tanto em sala de aula quanto nos intervalos. De acordo com uma nova pesquisa Datafolha, 62% da população apoia o banimento.

Na parcela da população que tem filhos de até 12 ou de até 18 anos o apoio à proibição é um pouco maior: 65%. Ao mesmo tempo, 43% dos pais de crianças de até 12 anos dizem que seus filhos já têm aparelho celular próprio, e até 18 anos, 50%.

É ainda maior o número dos que consideram que o celular traz mais prejuízos do que benefícios ao aprendizado de crianças e adolescentes: 76% da população e 78% entre os que são pais de crianças.

O instituto entrevistou presencialmente uma amostra de 2.029 pessoas, representativa da população brasileira com 16 anos ou mais, em 113 municípios do país, nos últimos dias 7 e 8 de outubro. A margem de erro geral é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%. No recorte dos pais com filhos até 12 ou 18 anos, a margem de erro é de quatro pontos.

As mulheres se mostram ainda mais preocupadas do que os homens com os prejuízos do celular ao aprendizado de crianças e jovens: 78% delas acham que o aparelho traz mais prejuízos do que benefícios, ante 73% da população masculina (no recorte de gênero, a margem de erro é de 3 pontos).

O apoio à proibição nas escolas é maior entre aqueles com mais escolaridade. Dentre os que estudaram até o ensino superior, 69% são favoráveis, ante 59% que têm até o ensino fundamental (para o recorte de escolaridade, a margem de erro varia de 3 a 5 pontos).

Em um país polarizado, a preocupação com o celular une lulistas e bolsonaristas. Entre os que afirmam terem votado no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 61% se declaram a favor da proibição do aparelho nas escolas. Entre os que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), são 63%.

Os eleitores dos dois polos opostos estão ainda mais próximos quando o Datafolha pergunta sobre o impacto do celular para o aprendizado de crianças e adolescentes. Para 76% o aparelho traz mais prejuízos do que benefícios, tanto entre lulistas quanto em bolsonaristas.

Os resultados da pesquisa trazem à tona a crescente preocupação das famílias com os prejuízos causados pelo uso de celular na infância e na adolescência, tanto ao aprendizado quanto à saúde física e mental. Uma série de estudos tem relacionado diretamente a utilização do aparelho ao aumento de depressão, ansiedade, automutilação e suicídio entre crianças e jovens, além da redução do desempenho escolar, inclusive nos países com os melhores índices de educação do mundo.

Mais recentemente, o vício em bets e cassinos online, que vem sendo induzido por empresas até com anúncios em perfis de redes sociais de crianças, tornou-se a gota d’água para a angústia dos pais.

É nesse contexto que o governo federal prepara um projeto de lei (PL) para proibir o uso de celulares por alunos nas escolas públicas e privadas do país.

O banimento, tanto o adotado voluntariamente por escolas quanto o imposto por leis, tem crescido internacionalmente. No Brasil, a prefeitura do Rio de janeiro foi pioneira na proibição, por meio de um decreto que contou com apoio da maioria da população.

O governo federal pretende divulgar ainda neste mês um pacote de medidas contra o uso excessivo de telas na infância e na adolescência. As ações vem sendo elaboradas pelo MEC (Ministério da Educação) e pelo Planalto. A ideia é que o projeto de lei dos celulares faça parte desse pacote.

Uma das reuniões realizadas para tratar do tema teve a participação da deputada estadual de SP Marina Helou (Rede). Ela é autora de um PL para banir o uso dos celulares em escolas públicas e privadas do estado de São Paulo, que já está em tramitação avançada e angariou apoio de deputados da direita e da esquerda –ganhou como coautores a deputada Professora Bebel (do PT, de Lula) e os deputados Lucas Bove (do PL, de Jair Bolsonaro) e Altair Morais (do Republicanos, do governador Tarcísio de Freitas).

No MEC e no Planalto, a preocupação é deixar claro que o banimento não significa que a escola poderá abrir mão de seu papel de educar os alunos para uma relação crítica e saudável com as mídias. Ao contrário, a proibição deverá ser acompanhada de um conjunto de ações da chamada educação midiática.

Essa é uma apreensão de educadores que tem sido recebida pelo MEC, e o debate caminha para que a proposta deixe claro que o fato de o celular não ser liberado na escola não impede que os alunos aprendam a refletir sobre o seu uso.

Além disso, o PL do governo federal deverá liberar o uso pedagógico do celular, da mesma forma que a proposta em discussão em São Paulo. Essa exceção, desde que autorizada pelo professor, é também contemplada pelo decreto do Rio, bem como, em geral, por banimentos voluntários ou legais em diferentes países.

Em São Paulo, a adesão ao banimento do celular nas escolas vem sendo analisada pelo governo Tarcísio de Freitas, embora a atual gestão da secretaria da Educação, sob o comando de Renato Feder, tenha o uso de plataformas digitais de ensino como pilar.

Passada a eleição municipal, essa pauta deve se colocar na mesa do governador, que acompanha o aumento crescente do apoio ao banimento na população. De olho na eleição presidencial de 2026, ele calcula o impacto que uma eventual adesão a essa ideia teria no xadrez político, especialmente considerando o movimento recente do governo Lula, com a decisão de defender o banimento.

Como o projeto de lei do governo federal não está pronto e ainda será encaminhado ao Congresso, Tarcísio cogita dar sinal verde para o projeto de lei paulista e fazer de São Paulo o estado pioneiro no banimento aos celulares no ambiente escolar. Em tese, isso poderia atenuar o desgaste que teve no início de sua gestão ao anunciar que iria acabar com livros impressos nas escolas e ter uma educação 100% digital –com a reação negativa da sociedade, ele teve de recuar.

Laura Mattos/Folhapress
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Voto em candidatas do PSD em Salvador chegou a custar R$ 1.183

Pelo menos oito candidatas do PSD à Câmara de Vereadores de Salvador terminaram as eleições sem fazer jus ao montante expressivo de doações que receberam da direção nacional do partido.

Juntas, elas tiveram 3.810 votos, diante de um investimento de R$ 4,3 milhões – o que dá uma conta média de R$ 1.135 por cada voto recebido.

Estão na lista das maiores beneficiárias as candidatas Alexandra Deering, que recebeu R$ 585 mil e teve 867 votos; Ariane Carla (R$ 585 mil para 271 votos); Gabriela Bahia (R$ 298 mil para 242 votos); Ingrid Graciliano (R$ 585 mil para 313 votos); Isabel Guimarães (R$ 580 mil para 554 votos); Ivete Araújo (R$ 522 mil para 549 votos); Paulinha Social (R$ 585 mil para 756 votos); e
Rosa Santana (R$ 585 mil para 258 votos).

Os valores constam no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que registra as doações e os gastos de campanha de cada candidato.

A soma de todos os votos recebidos pelas oito candidatas é menos da metade dos votos de Felipe Santana, único vereador eleito pelo PSD em Salvador, com 7. 825 votos. Santana, a propósito, teve aporte inferior ao que foi destinado à maioria de suas correligionárias. Segundo o TSE, ele recebeu repasse de R$ 417 mil da Executiva nacional do PSD.

A disparidade entre o volume de recursos e a quantidade de votos recebidos é ponto de atenção do TSE para combater a prática de “candidaturas laranjas”. Não há sobre o PSD, todavia, acusações nesse sentido.

Sem tradição eleitoral em Salvador, o partido comandado pelo senador Otto Alencar (PSD) obteve 45.735 votos, o que corresponde a 3,41% de toda a votação proporcional, sendo a 12º sigla mais votada na capital baiana.

O PSD fez parte da coligação majoritária que apoiou o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) – derrotado em acachapante terceiro lugar – e, mesmo “nanico”, causou incômodo na base estadual depois que uma das candidatas declarou adesão à campanha do prefeito Bruno Reis (União Brasil).

Ivete Araújo foi agraciada com R$ 522 mil da cúpula nacional do PSD e mesmo assim abandonou a campanha de Geraldo e fez manifestações públicas pela reeleição de Bruno Reis. No final do pleito, teve apenas 549 votos. Mas se tivesse sido eleita, enfrentaria reprimenda da legenda, conforme Otto já havia sinalizado. “Isso é um caso claro de infidelidade partidária”, disse o senador, à época.

Veja a lista com o comparativo entre doações e votos recebidos:

– Alexandra Deering – R$ 585 mil – 867 votos
– Ariane Carla – R$ 585 mil – 271 votos
– Gabriela Bahia – R$ 298 mil – 242 votos
– Ingrid Graciliano – R$ 585 mil – 313 votos
– Isabel Guimarães – R$ 580 mil – 554 votos
– Ivete Araújo – R$ 522 mil – 549 votos
– Paulinha Social – R$ 585 mil – 756 votos
– Rosa Santana – R$ 585 mil – 258 votos

Política Livre

Bolsonaro rebate Valdemar e diz que é o candidato da direita à Presidência em 2026

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em entrevista a um portal bolsonarista, que é o candidato da direita para a Presidência da República em 2026. A declaração de Bolsonaro, feita nesta quarta-feira, 16, rebate o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que disse, em entrevista à GloboNews no último dia 11, que os primeiros da fila para a disputa são o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Em entrevista ao portal Auri Verde Brasil, que é alinhado ao bolsonarismo, o ex-presidente se queixou de “não ser nada” no partido de Valdemar. Bolsonaro também criticou as duas decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que causaram a inelegibilidade dele até 2030.

“Eu sei que não sou nada no partido, agradeço muito ao Valdemar. Candidato para 2026 é Jair Messias Bolsonaro. Estou inelegível por quê? Por que me reuni com embaixadores? Por que subi no carro de som do pastor Malafaia?”, disse Bolsonaro.

A reportagem procurou Valdemar Costa Neto, mas não obteve retorno.

O ex-presidente disse também que, caso a inelegibilidade imposta pelo TSE continue em vigor no próximo pleito presidencial, ele vai “jogar a tolha” e “cuidar da vida”.

“Se isso for avante e se essa inelegibilidade continuar valendo, eu jogo a toalha e não acredito mais no Brasil, no meu País, que eu tanto amo e adoro e dou a minha vida. Se isso continuar valendo, eu só tenho um caminho: cuidar da minha vida. Antes que me matem, ou façam algo pior com a minha vida”, afirmou o ex-presidente.

Na entrevista à GloboNews, Valdemar disse que ainda acredita que Bolsonaro pode ser candidato em 2026 e explicou que o PL levou um projeto de lei que busca anistiar o ex-presidente no Congresso Nacional. O dirigente partidário também afirmou que o ex-chefe do Executivo é “difícil” e só o convence 10% das vezes.

Gabriel de Sousa/Estadão

Lira e Pacheco tentam destravar emendas após presidente da Câmara ver afronta de Dino

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniram nesta quarta-feira (16) para tentar destravar as emendas parlamentares, suspensas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Segundo interlocutores dos congressistas, a ideia é ajustar os textos que serão apresentados pelo Congresso Nacional à corte. Em agosto, numa tentativa de superar o impasse, representantes dos três Poderes anunciaram um acordo.

O acerto, no entanto, previa que Legislativo e Executivo discutissem uma série de critérios que deveriam ser apresentados ao Supremo em até dez dias –prazo que acabou inicialmente adiado sem que houvesse definição.

Diante disso, na semana passada, o ministro Flávio Dino decidiu manter suspensa a execução de emendas parlamentares de comissão e de relator no exercício de 2024, contrariando Lira.

O magistrado argumentou permanecer inviável o restabelecimento da plena execução das emendas “até que os Poderes Legislativo e Executivo consigam cumprir às inteiras a ordem constitucional e as decisões do plenário do STF”.

O presidente da Câmara se queixou da decisão de Dino a aliados, afirmando ter enxergado nela um descumprimento do que havia sido acordado na reunião entre os Poderes.

Em conversas reservadas, Lira tem afirmado que ele está seguindo o que foi discutido no encontro com representantes do Executivo e do Supremo, e que espera a mesma postura dos demais envolvidos.

A decisão de Dino ocorreu na mesma semana em que avançou na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara um pacote de propostas que miram a atuação do Supremo, em mais um capítulo do embate entre Judiciário e Legislativo.

Na semana passada, o presidente da Câmara indicou a aliados que só um dos projetos deverá ter sequência: a PEC que limita decisões monocráticas de integrantes da corte, já aprovada no Senado.

Em conversas reservadas, no entanto, Lira vem citando uma insatisfação entre os congressistas, que enxergam interferência direta de representantes do Executivo nas decisões de Dino sobre emendas. Nesse sentido, diz que os deputados e senadores poderão dar respostas mirando o governo, não o tribunal.

O relator do orçamento de 2025, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), enviou a Lira, Pacheco e ao governo diretrizes gerais de um projeto de lei para tentar dar mais transparência às emendas parlamentares, como determinou Dino.

O esboço prevê que as chamadas “emendas Pix” —modalidade em que hoje o dinheiro é transferido diretamente para os caixas das prefeituras sem indicação de projeto— sejam enviadas prioritariamente para obras inacabadas.

A sugestão também inclui enviar metade das emendas de comissão (que foram avolumadas com o fim das emendas de relator) na saúde; dar prioridade para “entes federativos em situação de calamidade ou emergência”; e disponibilizar todos os dados no Portal da Transparência.

Segundo a Folha apurou, o senador deve se reunir na próxima segunda-feira (21) com Lira e Pacheco para detalhar a proposta. O texto ainda não foi protocolado oficialmente, mas circula no Senado.

A cúpula do Congresso espera votar um projeto de lei sobre o tema após o segundo turno das eleições municipais, além de incluir parte das novas regras na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2025.

Lira tem negado a interlocutores divergências entre Senado e Câmara sobre o tema e citado Pacheco, presidente do Congresso, como quem deve liderar as discussões com Executivo e Judiciário. A justificativa envolve a prevalência de senadores em propostas para alterar o acordado na reunião em agosto.

O governo tem insistido que as emendas sejam destinadas a projetos estruturantes —o que poderia alavancar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), por exemplo.

Parte da resistência do Senado vem do favorito para ocupar a presidência da Casa a partir do ano que vem, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), hoje presidente da CCJ.

Victoria Azevedo e Thaísa Oliveira/Folhapress
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PT assina documento do Foro de SP que reconhece vitória de Maduro na Venezuela

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro
O Partido dos Trabalhadores (PT) assinou um documento do Foro de São Paulo que reconhece a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais da Venezuela, realizadas em julho deste ano. A informação foi divulgada pela CNN Brasil. Procurado, para comentar, o partido não respondeu.

Realizado em meio a diversas acusações de fraude, o pleito terminou com o ditador declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral do país, controlado por ele: Maduro teria tido 51% dos votos, enquanto seu adversário, Edmundo González, teria feito 44%. Documentos recolhidos pela oposição e apresentados pela ONG Centro Carter atestaram a vitória de González, mas o regime se recusa até hoje a apresentar as suas atas de apuração.

A resolução do Foro foi resultado de uma reunião do grupo no México em 29 de setembro, dois dias antes da cerimônia de posse da nova presidente do país, Cláudia Sheinbaum, à qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve presente.

Ao longo de sete páginas, o grupo critica governos de direita da América Latina, como o de Luis Lacalle Pou no Uruguai, o de Javier Milei na Argentina e o de Daniel Noboa no Equador. Além disso, condena o que chama de “limpeza étnica” de Israel na Palestina e seus ataques ao Líbano, uma “crescente presença militar” dos Estados Unidos na região e o avanço da extrema direita na Europa.

A resolução do Foro afirma ainda que “forças políticas pela democracia continuam urgentes em nossos países, com a ameaça crescente do extremismo de direita, do neofascismo e do imperialismo”, e que é “fundamental a unidade das forças democráticas, progressistas e revolucionárias, assim como levantar a bandeira da paz, da integração soberana e da justiça social em nossa região”.

Sobre o Brasil, o documento acusa a direita, apesar de sua derrota na eleição presidencial de 2022, de dificultar os avanços do governo petista — que, segundo o Foro, tem conseguido tirar o país do mapa da fome, promovendo crescimento econômico e distribuição de renda.

À CNN, a secretária de relações internacionais do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e representante da legenda no Foro de São Paulo, Ana Prestes, afirmou que a posição do governo brasileiro sobre a Venezuela é “confusa e precisa ser mais clara”. “Não existem provas de que Maduro perdeu a eleição”, alegou.

Alas do PT, no entanto, criticam a inclusão da assinatura da legenda no documento. Também à CNN, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) afirmou que a postura do partido está “desconectada do que pensam Lula e a maioria dos simpatizantes” e que “a posição de Maduro gera um constrangimento para a América Latina”.

Wesley Bião/Estadão

Capitão Alden visita policial influenciador preso e critica comandante da PM

O deputado federal Capitão Alden (PL) visitou, na terça-feira (16), o soldado e influenciador digital Corrêa, detido no Batalhão de Choque em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.

Após o encontro, o parlamentar publicou um vídeo nas redes sociais criticando o comandante-geral da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), coronel Paulo Coutinho, em razão da decretação de 30 dias de prisão preventiva do soldado, decorrente de declarações feitas durante uma entrevista a um podcast.

“Como se não bastasse a violência que acomete a população da Bahia, com policiais morrendo, sendo espancados ou pedindo demissão, além do aumento de casos de suicídio e afastamentos devido ao estresse, ainda temos que lidar com perseguições contra aqueles que ousam criticar o Estado”, disparou Alden.

“O soldado Correia se encontra preso por determinação do comandante-geral, apesar de os integrantes da comissão que apura o Processo Administrativo Disciplinar terem se manifestado pela não culpabilidade. Coronel Coutinho, por decisão própria, aplicou uma sanção disciplinar de 30 dias de detenção. Correia, que estava afastado pela junta médica, não deveria estar cumprindo pena administrativa”, completou Alden.

Banqueiros alertam Lula de que governo precisa afastar incertezas fiscais

Os banqueiros que se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (16) alertaram para a necessidade de o governo afastar os ruídos em relação às contas públicas.

Representantes das instituições financeiros disseram ao presidente que reconheciam os resultados positivos da economia brasileira, com crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) mais robusto, renda em alta e desemprego em queda. Mas ponderaram que o ambiente de incertezas fiscais não ajuda a reduzir o dólar e a taxa de juros de mercado com prazo de vencimento longos para facilitar o trabalho do Banco Central de controle da inflação.

De acordo com relatos do encontro obtidos pela reportagem, um dos banqueiros afirmou a Lula que ele “sabe, lê e vê” o porquê de os ativos estarem desconectados. O executivo continuou dizendo que o dólar não está caindo, a Selic voltou a aumentar e a inflação está “batendo no teto”, concluindo que o presidente precisa dissipar os ruídos e as incertezas.

O tom da conversa foi ameno e sem cobranças, mas de reforço da agenda do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de corte de despesas.

A dinâmica da reunião permitiu que cada um dos seis representantes das instituições financeiras falassem separadamente e interagissem livremente no diálogo com o presidente. Eles disseram a Lula que seria importante que o governo fizesse sinalizações concretas na área fiscal para o dólar e os juros caírem.

Ao longo da reunião, o presidente fez intervenções pontuais, com algumas perguntas, deixando para falar mais ao final. Lula disse que tinha muita confiança no trabalho do seu ministro da Fazenda, e que fará o necessário para o Brasil crescer com equilíbrio fiscal.

O presidente se mostrou, segundo os relatos, aberto a ter um diálogo mais frequente com os bancos e disse aos banqueiros que, ainda que tivessem visões diferentes, não tinha o direito de errar, nem mais tempo para isso.

Haddad, por sua vez, afirmou que não há outro caminho para que o Brasil possa crescer com equilíbrio fiscal se não houver realmente medidas concretas. A leitura dos banqueiros da fala do presidente foi a de que Lula concordou com Haddad da necessidade de medidas de corte de despesas.

De acordo com um dos presentes, o presidente relatou que está a aberto a ouvir ideiais, sem barreira ou preconceito. Lula teria dito que muitas vezes os temas não chegam até ele.

Após a reunião no Palácio do Planalto, que durou quase duas horas, o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, disse que Lula, assim como os ministros Haddad e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), tem “firme compromisso” com o equilíbrio fiscal.

O executivo afirmou também que é preciso dissipar ruídos, e que o governo passa por uma conjuntura econômica favorável. Para ele, isso deveria levar a mudanças estruturais, sem dizer de que forma. A declaração foi feita ao lado dos ministros Haddad e Padilha.

O encontro foi solicitado pelos próprios banqueiros. Lula já havia recebido alguns dos nomes presentes, mas esta foi a primeira agenda com os dirigentes das principais instituições financeiras do país.

“Percebemos por parte do presidente, do ministro Haddad e do ministro Padilha, que é um firme compromisso do governo em avançar na busca efetiva do equilíbrio fiscal, para que as despesas possam não só caber dentro do Orçamento, mas para que possam se equilibrar, para que nós possamos ter uma trajetória de equilíbrio das despesas”, disse Sidney.

“Nós acreditamos que esse é o momento de aproveitar essa janela, que o Brasil está crescendo, com a inflação controlada, para que a gente possa, do ponto de vista estrutural, atacar alguns problemas importantes.”

Participaram do encontro Luiz Trabuco Cappi (Bradesco e presidente do Conselho Diretor da Febraban), André Esteves (BTG), Milton Maluhy (Itaú Unibanco), Mario Leão (Santander) e Marcelo Noronha (Bradesco).

Antes da reunião, o presidente participou de evento no Planalto sobre o Dia Mundial da Alimentação, onde voltou a defender gastos com saúde e educação, em seu discurso.

O chefe do Executivo disse que é preciso saber para quem governar e mencionou que, dos 213 milhões de brasileiros, 81 milhões ganham no máximo três salários mínimos.

O encontro com os banqueiros ocorre no momento em que a equipe econômica, a dois meses e meio do fim do ano, busca formas de reestruturar as despesas para impedir que elas inviabilizem o arcabouço fiscal.

À reportagem, o ministro Fernando Haddad disse que é “premente” e está “na ordem do dia” alterar a dinâmica dos gastos do governo e o impacto deles na dívida pública —que só cresce.

É tão urgente resolver o problema que a reestruturação das despesas deve ocorrer antes mesmo da reforma tributária sobre a renda, até então prevista para ser enviada ao Congresso até o fim do ano, disse.

Haddad afirmou ainda que Lula “conhece o contexto e está atento”, e que é possível resolver essa questão prioritária sem transformar o Brasil na Argentina, em que a taxa de pobreza disparou para 52,9% depois do ajuste fiscal promovido pelo presidente Javier Milei.

O governo prepara medidas de contenção de gastos obrigatórios para apresentar ao Congresso após a realização do segundo turno das eleições, em 27 de outubro.

Um primeiro pacote buscará tratar pontualmente de gastos específicos, iniciativa que deve ser acompanhada de um segundo eixo com propostas mais estruturais e “mais duras”, acrescentou, sem dar detalhes.

Uma das medidas em estudo na Fazenda para cortar despesas é limitar os supersalários no setor público e mudanças no desenho do seguro-desemprego.

Marianna Holanda/Renato Machado/Adriana Fernandes/Folhapress

Ipiaú realiza Feira de saúde em celebração ao Outubro Rosa*

Na manhã desta quarta-feira (16), a Secretaria Municipal de Saúde de Ipiaú promoveu um evento especial em comemoração ao Outubro Rosa, com foco na prevenção do câncer de mama e na promoção da saúde da mulher. Realizado no Complexo Municipal de Saúde Adilson Duarte, o evento contou com o apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e ofereceu uma programação diversificada, com palestras, serviços de saúde e momentos de interação para a comunidade.

A abertura ficou por conta de Keila Maia, seguida de uma apresentação musical ao vivo com Darlan Gomes, que deu o tom acolhedor ao evento. Entre as palestras, destacaram-se temas importantes para a saúde da mulher, como "Infecções Virais na Cavidade Oral" com a odontóloga Edmone Campos. Além disso, a nutricionista Mariana Mesquita trouxe dicas valiosas sobre alimentação na prevenção do câncer de mama e colo do útero, enquanto a psicóloga Jéssica Barcelar falou sobre os aspectos psicológicos e os impactos do diagnóstico de câncer.
Os participantes também puderam ouvir o depoimento inspirador de Vilma Ramos, que emocionou a todos com sua história de superação. Outras apresentações, como a coreografia da Academia da Saúde sobre a prevenção do câncer de mama, animaram e sensibilizaram o público.

A feira de saúde ofereceu uma ampla gama de serviços: aferição de pressão arterial e glicemia, testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites, vacinação, exames preventivos, planejamento familiar, e avaliações médicas com foco na saúde da mulher. Exames importantes, como ultrassom de mama e transvaginal, também foram realizados durante o evento.
Além dos serviços médicos, foram oferecidas práticas integrativas como massoterapia e auriculoterapia, além de stands de conscientização sobre saúde no ambiente de trabalho e combate às arboviroses.

Com um atendimento dinâmico e diversificado, o evento reafirmou o compromisso do município com a saúde da mulher e a importância da prevenção, especialmente no mês dedicado à luta contra o câncer de mama.
Texto por: Danny Muniz


PF, PRF e Receita apreendem mais de R$ 5 milhões em espécie e reprimem contrabando de cigarros no ES, em MG e SP

Vila Velha/ES. A Polícia Federal deflagrou, em ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal e a Receita Federal, nesta quarta-feira (16/10), a Operação Ressaca, com foco no combate ao contrabando e comércio ilegal de cigarros, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Na manhã de hoje, 90 policiais federais, 10 policiais rodoviários federais e 12 auditores fiscais e analistas tributários participam da operação, realizada, simultaneamente nos estados do Espírito Santo, de Minas Gerais e de São Paulo, para o cumprimento de quatro mandados de prisão e 21 mandados de busca e apreensão expedidos pelo juízo da 2ª Vara Federal Criminal de Vitória.

O objetivo das medidas judiciais é responsabilizar criminalmente e desarticular os integrantes de uma rede de distribuição nacional ilícita de cigarros contrabandeados ou falsificados, com atuação em vários estados da Federação. Também foi determinada judicialmente a descapitalização dos integrantes do grupo criminoso, com a apreensão e o sequestro de bens.

As ações foram concentradas nos municípios de Vila Velha, Cariacica e Ecoporanga, nos municípios mineiros de Belo Horizonte, Lagoa Santa, Cássia e Coronel Fabriciano, e no município paulista de Getulina.

As equipes estão atuando nas residências e em galpões, depósitos, escritórios vinculados aos responsáveis pela importação, fabricação, distribuição e comercialização ilegais de cigarros de origem estrangeira.

Os presos atuariam no comércio e distribuição em grande escala de cigarros contrabandeados e falsificados em âmbito nacional, gerando alta movimentação financeira e lucratividade exorbitante.

As investigações policiais indicam que o grupo investigado teria conexão com a montagem e o funcionamento da fábrica clandestina de cigarros descoberta pela Polícia Federal, em agosto de 2023, na Serra/ES, ocasião em que foram apreendidos maquinário de linha de produção de cigarros, insumos variados, como tabaco, filtro, cola, caixa, rótulo, plásticos para embalagem, além de mais de quatro mil caixas de cigarros já embalados para venda e veículos utilizados no transporte das mercadorias.

Na operação, até o momento, foram realizadas quatro prisões preventivas e duas prisões em flagrante, além de 21 buscas que resultaram em apreensão de mais de R$ 5 milhões em espécie, entre reais, dólares e euros, mais de 65 caixas de cigarros de fabricação paraguaia de importação proibida por lei, avaliados em mais de R$ 200 mil, cinco armas de fogo, quatro veículos de luxo avaliados em mais de R$ 500 mil, além de muitos cheques caução emitidos por compradores de cigarros. 

Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, contrabando de cigarros, lavagem de dinheiro e posse ilegal de arma de fogo.

Comunicação Social da Polícia Federal no Espírito Santo

PF e BPFron apreendem 93 kg de maconha em Cascavel

Cascavel/PR. Na manhã desta quarta-feira (16/10), uma operação conjunta entre a Polícia Federal de Cascavel e a Polícia Militar do Paraná, por meio do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), culminou na apreensão de aproximadamente 93,2 kg de maconha. A droga foi encontrada em um veículo abordado no perímetro urbano da BR-277, em Cascavel.

Durante a busca minuciosa, os agentes descobriram que o entorpecente estava escondido em compartimentos internos do veículo, como forros de porta, assoalho e no espaço destinado ao estepe. Após a pesagem, a quantidade totalizou cerca de 93,2 kg de maconha.

Os suspeitos, um homem e uma mulher de nacionalidade paraguaia, foram encaminhados à Delegacia da Polícia Federal em Cascavel, onde foram autuados em flagrante por tráfico internacional de drogas. As investigações continuam em curso para identificar outros possíveis envolvidos no esquema criminoso.

A operação reafirma o compromisso das forças de segurança pública em intensificar o combate ao tráfico de drogas na região, visando a desarticulação de organizações criminosas atuantes na área de fronteira e a proteção da sociedade.

Comunicação Social da Polícia Federal em Cascavel PR

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