Polícias Militar, Civil, Técnica e Rodoviária Federal recebem viaturas para reforço no combate ao crime organizado

Investimento de R$ 25 milhões, entrega aconteceu no Farol da Barra, em Salvador, na manhã desta sexta-feira (18).
Alberto Maraux/ Ascom SSP
As Polícias Militar, Civil, Técnica e Rodoviária Federal receberam, na manhã desta sexta-feira (18), 127 novas viaturas, algumas delas semiblindadas, para reforçar o combate ao crime organizado. Investimento de R$ 25 milhões, a entrega aconteceu no Farol da Barra, em Salvador.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, entre outras autoridades participaram do evento.

Microônibus, carros e motocicletas serão distribuídos em unidades ordinárias e especializadas das Forças Estaduais e Federal. Entre janeiro de 2023 e outubro deste ano, cerca de 2.000 novas viaturas foram entregues para as Polícias Militar, Civil e Técnica.

"O investimento na Segurança Pública continuará de forma constante, com a contratação de novos efetivos e aquisição de equipamentos modernos. Seguiremos também fortalecendo as ações integradas contra grupos criminosos", destacou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.

Mais equipamentos

Granadas, sprays de pimenta e balas de borracha também foram entregues para as Polícias Militar e Civil. São 17.900 mil equipamentos com um investimento de R$ 3,3 milhões. Os instrumentos de menor potencial ofensivo são utilizados em situações específicas,  geralmente em controle de tumulto.

SSP e SENASP assinam adesão ao Projeto Escuta SUSP

A SSP e a Secretaria Nacional de Segurança (SENASP), órgão ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, assinaram também nesta sexta-feira (18), o Termo de Adesão ao Projeto de Intervenção Psicológica Online para Profissionais de Segurança Pública - Escuta SUSP.

O projeto faz parte do Programa Nacional de Qualidade de Vida para o Profissional de Segurança Pública – Pró-Vida instituído pela Lei Federal nº 13.675/2018. A ação oferta assistência especializada em saúde mental para os profissionais das Polícias Civil, Militar, Técnica, além do Corpo de Bombeiros, por meio de atendimento psicológico online.

"Há uma preocupação constante com a saúde mental dos nossos profissionais e essa parceria com o Ministério da Justiça é mais uma ferramenta para auxiliar a quem precisa de alguma ajuda", reforçou o secretário Marcelo Werner.

Fonte: ASCOM SSP/BA

Putin anuncia que não virá ao Rio para cúpula do G20

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira (20) que não pretende vir à cúpula do G20 no Rio de Janeiro, em novembro. “Minha possível visita prejudicaria os trabalhos do G20”.

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu um mandado de prisão contra o líder. Como o Brasil é signatário do tratado fundador da corte, o russo poderia ser preso se comparecesse ao evento.

Folhapress

Regras do Pix mudam a partir de novembro

A partir de 1º de novembro, o Pix terá regras mais rígidas para garantir a segurança das transações e impedir fraudes. Transferências de mais de R$ 200 só poderão ser feitas de um telefone ou de um computador previamente cadastrados pelo cliente da instituição financeira, com limite diário de R$ 1 mil para dispositivos não cadastrados.

O Banco Central (BC) esclarece que a exigência de cadastro valerá apenas para os celulares e computadores que nunca tenham sido usados para fazer Pix. Para os dispositivos atuais, nada mudará.

Além dessa novidade, as instituições financeiras terão de melhorar as tecnologias de segurança. Elas deverão adotar soluções de gerenciamento de fraude capazes de identificar transações Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente, com base nas informações de segurança armazenadas no Banco Central.

As instituições também terão de informar aos clientes, em canal eletrônico de amplo acesso, os cuidados necessários para evitar fraudes. Elas também deverão verificar, pelo menos a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central.

As medidas, informou o BC, permitirão que as instituições financeiras tomem ações específicas em caso de transações suspeitas ou fora do perfil do cliente. Elas poderão aumentar o tempo para que os clientes suspeitos iniciem transações e bloquear cautelarmente Pix recebidos. Em caso de suspeita forte ou comprovação de fraude, as instituições poderão encerrar o relacionamento com o cliente.

Pix Automático
Recentemente, o BC anunciou que o Pix Automático será lançado em 16 de junho de 2025. Em desenvolvimento desde o fim do ano passado, a modalidade facilitará as cobranças recorrentes de empresas, como concessionárias de serviço público (água, luz, telefone e gás), empresas do setor financeiro, escolas, faculdades, academias, condomínios, planos de saúde, serviços de streaming e clubes por assinatura.

Por meio do Pix Automático, o usuário autorizará, pelo próprio celular ou computador, a cobrança automática. Os recursos serão debitados periodicamente, sem a necessidade de autenticação (como senhas) a cada operação. Segundo o BC, o Pix Automático também ajudará a reduzir os custos das empresas, barateando os procedimentos de cobrança e diminuindo a inadimplência.

Wellton Máximo/Agência Brasil

No Programa Forte por Ser Mulher, Ireuda Silva discute prevenção ao câncer de mama com a médica Patrícia Maria

Nesta quinta-feira (17), a vereadora Ireuda Silva (Republicanos) promoveu mais uma edição do Programa Forte por Ser Mulher, transmitido ao vivo pelas redes sociais. O programa, que ganha destaque por abordar temas relevantes para a saúde e o bem-estar das mulheres, recebeu a médica ginecologista e obstetra Patrícia Maria, que trouxe informações importantes sobre o câncer de mama, em alusão à campanha do Outubro Rosa.

Durante a transmissão, Patrícia Maria alertou para os primeiros sinais e sintomas da doença, destacando que, na maioria dos casos, o câncer de mama é silencioso em seus estágios iniciais. “Está aí a importância do Outubro Rosa. Mas temos que pensar sobre o câncer de mama todos os dias. A grande preocupação é que no início ele não vai dar sinais. Quando der, ele já vai estar avançado. Por isso, a mamografia é fundamental, que vai identificar nódulos muito pequenos”, enfatizou a médica.

A recomendação da Dra. Patrícia é que mulheres, a partir dos 40 ou 50 anos, realizem o exame de mamografia a cada dois anos, seguindo as diretrizes médicas para detecção precoce. Ela também ressaltou a importância da observação do próprio corpo como uma forma de identificar alterações que possam indicar problemas de saúde.

Ireuda Silva, sempre atuante nas pautas relacionadas aos direitos das mulheres, destacou a relevância da discussão e do trabalho de profissionais competentes como Patrícia Maria na conscientização sobre a prevenção e o tratamento do câncer de mama. “A campanha do Outubro Rosa não é apenas uma questão de informação, mas de salvar vidas. E é essencial termos profissionais comprometidos com essa causa”, declarou a vereadora.

Governo dará mais 6 meses para saque de dinheiro esquecido nos bancos

© Shutterstock
Pessoas físicas e empresas que perderam o prazo para sacar os R$ 8,6 bilhões de recursos esquecidos nas instituições financeiras - encerrado nesta quarta-feira (16) - ainda terão seis meses para reclamar os valores. As informações para requerer o dinheiro estarão em edital que será publicado pelo Ministério da Fazenda.

O Sistema de Valores a Receber (SVR) é um serviço do Banco Central (BC), no qual é possível consultar se empresas, mesmo aquelas que foram encerradas, e pessoas físicas, inclusive falecidas, têm dinheiro esquecido em algum banco, consórcio ou outra instituição e, caso tenha, saber como solicitar o valor. De acordo com a Lei 2.313 de 1954, caso os recursos não sejam requeridos no prazo de 25 anos, poderão ser incorporados à União.

O governo destaca que isso não representa um confisco. No caso dos valores informados atualmente no SVR do Banco Central, os recursos não sacados serão transferidos para a conta única do Tesouro Nacional para atender à lei que compensa a prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de 156 municípios, aprovada em setembro pelo Congresso Nacional.

De acordo com o Ministério da Fazenda, o novo edital trará a relação dos valores recolhidos, a instituição onde estão esquecidos, a natureza do depósito, a agência e o número da conta.

Será estabelecido, então, prazo de 30 dias, contado da data da publicação do edital, para que os respectivos titulares contestem o recolhimento dos recursos. Nesse caso, o interessado precisa acionar as instituições financeiras para reaver o dinheiro esquecido.

Após esse período, pessoas e empresas ainda terão seis meses para requerer judicialmente o reconhecimento do direito aos valores, prazo que também se inicia após a publicação do edital pelo Ministério da Fazenda. Depois disso, os valores serão recolhidos pela União.

O Banco Central e o Ministério da Fazenda ainda não divulgaram balanço de quanto faltou ser resgatado dos R$ 8,6 bilhões que estavam disponíveis até a última quarta-feira (16). Desse total, R$ 6,62 bilhões referem-se a valores não retirados por pessoas físicas e R$ 1,97 bilhão por empresas.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Até agosto deste ano, o BC promoveu a devolução de R$ 8 bilhões, de um total de R$ 16,6 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

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PF prende mulher com cerca de 3kg de cocaína no Aeroporto do Galeão

         A presa pretendia embarcar em um voo com destino final em Berlim, na Alemanha

Rio de Janeiro/RJ. Na tarde desta quinta-feira, 17/10, a Polícia Federal prendeu em flagrante uma mulher que transportava cerca de 3 kg de cocaína, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

A presa pretendia embarcar em um voo comercial que faria conexão em Lisboa, antes de rumar para o seu destino final em Berlim, capital da Alemanha.

Durante fiscalizações de rotina, policiais federais efetuaram a prisão em flagrante ao identificar a droga oculta na estrutura das malas despachadas pela passageira.

Após a lavratura do auto de prisão em flagrante, a presa foi encaminhada ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça. Ela poderá responder pelo crime de tráfico internacional de drogas.

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro

Barroso apresenta regras para fornecimento de medicamentos fora do SUS e cita ‘escolhas trágicas’

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, apresentou junto com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta quinta-feira (17), a decisão que fixou as normas para o fornecimento de medicamentos não incluídos no SUS (Sistema Único de Saúde) em casos que vão parar na Justiça.

O tribunal definiu, como regra geral, que o juiz só pode determinar excepcionalmente o fornecimento de medicamento registrado na Anvisa que não constar das listas do SUS, independentemente do custo.

Pela norma, o autor da ação judicial deve comprovar, entre outros requisitos, que não tem recursos para comprar o medicamento, que ele não pode ser substituído por outro da lista do SUS, que sua eficácia está baseada em evidências e seu uso é imprescindível para o tratamento.

Se todos esses requisitos forem cumpridos, caberá ao Judiciário, no caso de deferimento judicial do medicamento, oficiar aos órgãos competentes para avaliarem a possibilidade de sua incorporação no âmbito do SUS.

Barroso declarou que o momento é “muito especial” e que o acordo poderá produzir um “impacto relevante sobre um tema desafiador que cria muitos embaraços à saúde no país”.

“O tema representa profunda transformação na forma de atuação de todos os atores envolvidos na prestação de ações e serviços de saúde pelo Estado. O que aqui se conseguiu fazer foi uma importantíssima definição de competências, o que é papel da União, do estado, e do município”, declarou.

O ministro também afirmou que a judicialização excessiva de questões da Saúde “passou a ser um dos maiores problemas do Poder Judiciário brasileiro” e que “estamos no âmbito das escolhas trágicas”.

“Se tivéssemos uma vara de condão, ou se dinheiro nascesse em árvores, daríamos todos os benefícios possíveis a todas as pessoas e as tornaríamos imortais. Infelizmente, isso não é possível e precisamos fazer essas escolhas, fazer alocações racionais e produzir o que é justo em matéria de medicina”, disse.

O ministro disse que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) monitora a crescente litigiosidade dos temas da saúde pública e privada “com números impressionantes” e que, em algum momento, “teremos um encontro marcado com questões afetas à saúde suplementar”.

“Em 2020, registravam-se cerca de 21 mil novas ações judiciais relacionadas à saúde por mês. Já em abril de 2024, esse número triplicou, praticamente, e temos 61 mil novos processos por mês, um aumento de quase 300% em menos de quatro anos. No total anual, o número de processos passou de 347 mil em 2020 para 600 mil atualmente”, apontou.

Nísia disse que a cerimônia representava “um marco para o Brasil e para a saúde pública, assegurado em primeiro lugar pela Corte Constitucional”, e que a judicialização da saúde “deve ser a exceção, não a regra”.

A tese, proposta em um voto conjunto dos ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, foi levada ao plenário virtual na corte, em julgamento encerrado em 20 de setembro. Ela se baseia em três premissas: a escassez de recursos e de eficiência das políticas públicas, a igualdade de acesso à saúde e o respeito à expertise técnica e à medicina baseada em evidências.

Segundo os ministros, os recursos públicos são limitados e a judicialização excessiva pode comprometer todo o sistema de saúde e que a concessão de medicamentos por decisão judicial beneficia indivíduos, mas produz efeitos que prejudicam a maioria da população que depende do SUS. Por isso, seria necessário estabelecer políticas e parâmetros aplicáveis a todas as pessoas.

De acordo com o voto, a concessão deve estar apoiada em avaliações técnicas à luz da medicina baseada em evidências, e os órgãos técnicos têm conhecimentos especializados para tomar decisões sobre a eficácia, a segurança e a relação custo-efetividade de um medicamento.

Constança Rezende/Folhapress
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Comissão de Ética apura duas novas acusações de assédio contra Silvio Almeida

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República recebeu duas novas acusações de assédio sexual contra o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, demitido do governo Lula (PT) em setembro após o surgimento das primeiras acusações.

O colegiado determinou a abertura de novos procedimentos de apuração. Já há relatoras designadas para cada um dos novos casos.

A defesa de Silvio Almeida informou que “não há qualquer procedimento formalmente informado” aos advogados e, por isso, não iria se pronunciar.

O recebimento das novas acusações foi confirmado pela Casa Civil da Presidência, mas não fica claro se as denúncias vieram de servidoras. A pasta, no entanto, acrescenta que não divulgará mais detalhes porque os procedimentos estão sob sigilo até a conclusão.

“Há duas novas denúncias, mas como o processo tramita em sigilo até decisão final, não podemos dar as informações solicitadas”, informou a Casa Civil em nota.

A Folha apurou que os dois novos procedimentos foram distribuídos para as integrantes da Comissão de Ética Caroline Proner e Vera Karam de Chueiri.

Almeida já é alvo de um procedimento de apuração na comissão, instaurado quando ainda era ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do governo do presidente Lula.

Foi uma das primeiras medidas adotadas pelo governo federal, após o surgimento das denúncias de assédio sexual contra o então ministro.

Silvio Almeida, por sua vez, busca deixar claro que ele próprio solicitou a abertura desse procedimento na comissão. A defesa dele afirma que ainda não teve informação sobre esse procedimento, desde a sua abertura.

Como não é mais funcionário da administração pública federal, a pena máxima aplicada pela Comissão de Ética Pública é a chamada censura ética. Ela consiste em manter nos assentamentos funcionais do servidor, por até três anos, o registro da censura, para eventuais consultas futuras.

O então ministro dos Direitos Humanos foi demitido no dia 6 de setembro, desgastado pelo surgimento das acusações de assédio sexual. A organização Me Too Brasil confirmou na ocasião ter recebido as denúncias, mas disse que preservaria as identidades das vítimas.

A nota divulgada pela organização afirmava que as vítimas enfrentaram dificuldades em obter apoio institucional para validar as suas denúncias e, por isso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa.

Após a demissão do ministro, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, falou sobre o caso de maneira pública e disse ter sofrido importunação sexual ainda no período de transição de governo, em 2022.

Em depoimento à Polícia Federal, Anielle disse à PF que as “abordagens inadequadas” de Almeida foram escalando até a importunação física.

A ministra afirmou à revista Veja que houve “atitudes inconvenientes” por parte de Almeida, como toques inapropriados e convites impertinentes, mas que ela não reportou os episódios por “medo do descrédito e dos julgamentos”, além da sensação de que a culpa era da vítima, não do agressor.

O ex-ministro nega as acusações desde que vieram a público. No dia em que surgiu a denúncia, ele publicou uma nota negando as acusações.

“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, afirmou.

O ministro afirmou que falsas acusações configuram denunciação caluniosa e que “tais difamações não encontrarão par com a realidade”.

Silvio Almeida foi anunciado ministro dos Direitos Humanos no fim de dezembro de 2022, credenciado por sua atuação acadêmica, como advogado e também por sua militância na área.

Marianna Holanda e Renato Machado/Folhapress

Lula diz que Bolsonaro inventou ser evangélico e que ninguém foi mais de esquerda que Jesus

Em comício na noite desta quinta-feira (17), em Camaçari, o presidente Lula (PT) mirou o eleitorado religioso e disparou críticas a Jair Bolsonaro (PL), afirmando que o ex-presidente inventou ser evangélico e não segue os valores cristãos.

“A gente não pode cometer o erro de 2018, quando ao invés de votar no companheiro com a qualidade do [Fernando] Haddad, votou numa coisa, votou numa coisa que ninguém conhecia a não ser por contar mentira e pregar o ódio. Inventou até que era evangélico. Ele não acredita em Deus e não acredita em Deus porque o comportamento dele é de quem não acredita”, afirmou Lula.

As declarações foram dadas durante o comício do candidato a prefeito Luiz Caetano (PT).

No discurso, Lula fez afagos a candidata a vice-prefeita Pastora Déa (PSB) e disse ter orgulho da chapa ter a participação de uma mulher, negra e pastora evangélica.

“Não tem nada mais extraordinário do que essa união de dois partidos de esquerda. A gente não tem medo de dizer que é de esquerda porque ninguém foi mais de esquerda do que Jesus Cristo. Ninguém brigou mais pelos pobres do que Jesus Cristo”.

Camaçari é a quarta maior cidade da Bahia, berço eleitoral do PT baiano e única cidade do Estado em que a eleição foi para o segundo turno.

No primeiro turno, Caetano teve 49,5% dos votos contra R$ 49,1% de Flávio Matos (União Brasil), em uma diferença inferior a 600 votos. Entre os petistas, a presença de Lula é considerada crucial para alavancar a candidatura do aliado, que já comandou Camaçari por três mandatos.

O presidente Lula tem feito reiterados acenos aos evangélicos nas últimas semanas. Na terça-feira (15), o realizou uma cerimônia para a sanção de várias leis, entre elas a que cria o Dia da Música Gospel. Compareceram diversos integrantes da bancada evangélica, próxima do bolsonarismo.

Um dos presentes foi o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) discursou como representante da Frente Parlamentar Evangélica, elogiando as ações de Lula para os religiosos e também para os mais pobres.

Nesta quinta, em entrevista à rádio Metrópole, Lula disse que o deputado está sendo triturado pelos bolsonaristas após elogiá-lo, mas destacou que a repercussão do episódio foi boa para ele e para o governo.

Mais cedo, Lula participou de uma agenda administrativa em Salvador, quando anunciou um investimento de R$ 1,2 bilhão do governo federal, com recursos do Novo PAC, para construção de creches e escolas, além da aquisição de veículos escolares.

Os recursos são para a construção de 94 creches e escolas regulares, além de 62 escolas de tempo integral, atendendo a 39,1 mil alunos. Também serão adquiridos 244 ônibus escolares.

O Ministério da Educação também anunciou a expansão do Pé-de-Meia, programa de bolsas para alunos do ensino médio e uma das principais vitrines do governo Lula, e informou que repassou R$ 382,8 milhões a participantes do programa.

O programa Pé-de-Meia tem sido relançado diversas vezes mesmo sem a necessidade de novas adesões por parte de secretarias estaduais. O programa foi lançado oficialmente em 26 de janeiro, em Brasília. Depois, foi tema de outras 20 cerimônias oficiais.

O evento teve participação de cerca de 10 mil estudantes da rede estadual, conforme informações da Secretaria Estadual da Educação. No palco, jovens participaram de batalhas de rimas e o locutor puxou gritos de “Olê, olá, Lula, Lula”.

João Pedro Pitombo/Folhapress

Defesa de Daniel Silveira avalia denúncia contra Moraes em Haia após artigo do NYT

Uma reportagem publicada no The New York Times nessa quarta-feira, 16, com o título “O Supremo está salvando ou ameaçando a democracia?”, deu munição à defesa do ex-deputado federal Daniel Silveira para protocolar novas denúncias contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na própria Corte e no Congresso Nacional. Além disso, o advogado do ex-congressista avalia levar o caso ao Tribunal Penal Internacional, também conhecido como Tribunal de Haia.

“Não descartamos levar ao Tribunal Penal Internacional, diante da gravidade das condutas de membros do STF, especialmente, o senhor Moraes”, afirmou o advogado Paulo Rodrigues de Faria à Coluna do Estadão. A defesa de Silveira diz que também denunciará outros agentes públicos brasileiros, com acusações de prática de tortura e perseguição, além de crimes de responsabilidade, neste caso com base na lei que regula o respectivo processo de julgamento. A Coluna do Estadão entrou em contato com o STF para saber se Moraes vai se manifestar. O espaço segue aberto.

O texto do New York Times não apresenta uma resposta direta à pergunta feita em seu título, mas relata a história recente do STF partindo dos vídeos em que Daniel Silveira ataca os ministros da corte que o levaram à prisão. A reportagem é assinada pelo chefe da sucursal do jornal no Brasil, Jack Nicas, que define o episódio de Silveira como uma peça da “crise institucional” que se estabeleceu no País.

A defesa de Silveira porém responde a indagação feita no NYT reforçando as críticas ao STF. “A ‘Corte’ Suprema é uma grande ameaça ao Brasil, ao Direito, e esfola a Constituição, tornando-a uma mera folha de papel, sem força normativa, senão para aplicar o direito penal do inimigo, por exemplo, afastando o direito de impetrar habeas corpus contra atos ilegais e abusivos de seus ministros”, afirmou Paulo Faria.

No dia dois de outubro, a defesa de Daniel Silveira protocolou uma denúncia na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA). Na ação, diz que o ex-deputado é vítima de tortura por parte de agentes do Estado e pede “medidas cautelares de urgência para cessação da prática de tortura física e psicológica”. Reclama de violações a direitos e garantias fundamentais, e direitos humanos previstos na Convenção Americana de Direitos Humanos.

A reportagem afirma que “nos últimos cinco anos, a Suprema Corte do País expandiu seu poder para realizar uma ampla campanha para proteger as instituições brasileiras de ataques, muitos deles on-line”. E ressalta que, enquanto a esquerda agradece à corte por “salvar a democracia”, a direita a acusa de censura.

O texto observa que Moraes também assumiu novos poderes para “ordenar batidas policiais contra pessoas que simplesmente criticaram o tribunal na internet, forçar organizações de notícias a retirar artigos e ordenar que procuradores parassem de investigar outro juiz e sua esposa”. E complementa afirmando: “O tribunal também o nomeou como uma espécie de xerife da internet brasileira. Ele fez com que as empresas de tecnologia silenciassem centenas de pessoas nas mídias sociais e bloqueou o X de Elon Musk quando este não estava em conformidade com as regulamentações”.

O texto se encerra com uma fala de Barroso: o presidente do Supremo afirma que o STF tem o direito de errar por último e que lidar com pessoas que a ameaçam a democracia é lidar com “pessoas perigosas”. “Alguém deve ter o direito de cometer o último erro”, disse ele. “Não acho que tenhamos errado, mas a palavra final é da Suprema Corte”.

Roseann Kennedy/Estadão

Camaçari: Lula comete gafe, aparece de “azul Flávio Matos” e troca por camisa vermelha antes de discurso

 Vestido de azul, o presidente Lula participou do comício de Luiz Caetano em Camamaçari 

No comício de apoio à candidatura de Luiz Caetano (PT) à Prefeitura de Camaçari nesta quinta-feira (17), o presidente Lula (PT) precisou trocar de camisa antes de iniciar o seu discurso. Isso porque apareceu no início do evento com uma blusa azul, cor de campanha do adversário Flávio Matos (União Brasil).

Antes de discursar, Lula se ausentou do palco e reapareceu com uma camisa vermelha. A cena chamou atenção dos apoiadores de Caetano, que não entenderam o motivo do presidente ser o único no espaço vestido azul.

Política Livre

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Haddad tem ‘batata quente’ nas mãos, mas povo está com a barriga vazia, diz líder sindical

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, critica possibilidade de mudança no seguro-desemprego

A possibilidade estudada pelo governo Lula (PT) de abater a multa do FGTS que o trabalhador recebe ao ser demitido do valor do seguro-desemprego foi recebida com críticas no meio sindical.

Presidente da Força Sindical, Miguel Torres afirma que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “tem ‘batatas quentes’ nas mãos, mas o povo está com a barriga vazia, fria e pode ficar sem seguro-desemprego”.

Em entrevista à coluna Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, Haddad disse que a “batata quente” dos gastos está no colo do governo e virou prioridade nas conversas com o presidente.

As centrais sindicais, com exceção da CUT, assinaram nota com críticas ao projeto estudado pelo governo.

“Já vimos este filme e o final não foi nada bom. Em 2014, a equipe econômica do governo Dilma [Rousseff] propôs uma série de ajustes na economia, que conduziram o Brasil a uma situação de recessão e desemprego. O governo perdeu sua base social, viu corroer sua popularidade e abriu espaço para essa agenda ser radicalizada nos governos de [Michel] Temer e [Jair] Bolsonaro”, diz o texto.

Fábio Zanini/Folhapress

Em entrevista ao New York Times, Barroso justifica atuação do STF

Após questionar o papel do Supremo Tribunal Federal (STF), o jornal americano The New York Times publicou uma entrevista em que o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, defende a atuação do Supremo. Segundo Barroso, a atuação do STF se pauta pela defesa da democracia.

Ao chefe da sucursal brasileira do jornal, Jack Nicas, Barroso disse que a postura mais presente da Suprema Corte se dá em razão das ameaças à democracia que o Brasil e o mundo enfrentam. O repórter questionou se o custo dessa defesa não seria a própria democracia, mas o magistrado argumentou que o contexto justifica as ações.

“Tivemos um desfile de tanques de guerra aqui em frente ao Supremo Tribunal para intimidar o tribunal. Tivemos um pedido do ex-presidente da República para que caças fizessem voos rasantes aqui sobre o Supremo Tribunal para quebrar as janelas. Enfrentamos um presidente que, no dia da independência do Brasil, atacou pessoalmente ministros do Supremo Tribunal e ameaçou não cumprir mais as decisões judiciais”, afirmou Barroso.

O ministro alegou que a maioria das críticas vem de bolsonaristas. Segundo ele, Jair Bolsonaro apontou o STF como seu inimigo com ele obtendo 49% dos votos, seria surpreendente não haver “ressentimento” contra o tribunal.

Outro ponto abordado por Nicas foi a posição do STF em relação à derrubada de conteúdos e perfis nas redes sociais. O presidente do STF argumentou que a Constituição brasileira é muito diferente da americana e que o Brasil não tolera discursos que incitam a violência, como em algumas interpretações da primeira emenda da Carta dos EUA.

Perguntado sobre o caso do bloqueio do X (antigo Twitter), Barroso afirmou que não foi um caso ideológico. “O que o X fez? Retirou seus representantes. Portanto, cometeu um ato ilegal e, assim, não pôde operar no Brasil”, disse o ministro.

Vinícius Novais/Estadão

Israel diz ter matado líder do Hamas, arquiteto do 7 de Outubro


Israel anunciou ter matado nesta quinta (17) o líder do Hamas, Yahya Sinwar, durante uma operação militar na Faixa de Gaza. O terrorista palestino foi o principal arquiteto do ataque de 7 de outubro de 2023, que disparou a atual guerra no Oriente Médio.

O anúncio, ainda não foi confirmado pelo grupo, é uma das maiores vitórias políticas do governo do Binyamin Netanyahu. O premiê celebrou a morte e disse que “a guerra ainda não acabou”, voltando as baterias para os fiadores do Hamas: “Esta é uma oportunidade de parar o eixo do mal” liderado pelo Irã.

“Hoje nós acertamos as contas. Hoje o mal recebeu um golpe, mas nossa missão não está completa. Às queridas famílias dos reféns [do 7 de Outubro ainda em Gaza]: nós vamos continuar com força total até que nossos amados, seus amados, estejam em casa”, disse em pronunciamento gravado.

Sinwar (pronuncia-se “sinuár”), 62, era a pessoa mais procurada por Israel na guerra desde que assumiu o controle da agremiação palestina.

Ele sucedeu a Ismail Haniyeh, morto em uma ação atribuída ao Estado judeu em Teerã, a capital do Irã, em 31 de julho. Morto, Sinwar se une não só a Haniyeh, mas também ao líder histórico do grupo extremista libanês, Hassan Nasrallah, atingido por em um ataque em 27 de setembro, e dezenas de figuras da cúpula de ambas as agremiações.

“É hora de [o Hamas] sair, soltar os reféns, levantar as mãos, se render”, disse o ministro da Defesa, Yoav Gallant. Ele mencionou as mortes em série: “Nós vamos perseguir e eliminar nossos inimigos”.

Sinwar estava com dois outros membros do Hamas em um edifício quando foi atacado por uma patrulha. Segundo os militares israelenses, nenhum dos 64 reféns que acreditam ainda estar vivos em poder do grupo após um ano estava presente no local.

Isso traz estranhamento ao relato da morte, dado que militares do país divulgavam anonimamente ter certeza de que o terrorista estava escondido em túneis, cercado por escudos humanos. Em uma ocasião, há algumas semanas, foi ventilado que Israel não o matou há algumas semanas justamente por estar com vários reféns.

Segundo um militar disse à reportagem, Sinwar não era visto desde então, o que alimentou especulações sobre seu destino. Sua identidade, segundo Tel Aviv, foi comprovada por teste de DNA —o terrorista passou 22 anos preso em Israel, logo havia amostras disponíveis para comparação.

Conhecido pelo apelido de “açougueiro de Khan Yunis”, referência dupla à sua crueldade e à cidade de Gaza onde nasceu, Sinwar foi o cérebro operacional do 7 de Outubro, quando o Hamas matou 1.170 pessoas e sequestrou 251 em Israel.

A maior ação terrorista da história israelense desencadeou a guerra que está reformulando o balanço do Oriente Médio, com a obliteração de Gaza e, agora, das estruturas do Hezbollah, aliado do Hamas também bancado pelo Irã.

Em paralelo, Israel prepara a retaliação contra um ataque de mísseis iranianos que sofreu no começo do mês, arriscando uma escalada ainda maior. As outras duas frentes da guerra são na Cisjordânia, contra grupos palestinos, e no mar Vermelho, envolvendo os rebeldes houthis do Iêmen —também bancados por Teerã.

Sua morte dificulta muito a vida do Hamas, que já perdeu quase toda sua cúpula, e pode renovar negociações para o fim do conflito. Entre os eventuais sucessores de Sinwar, os olhos se voltam à liderança exilada luxuosamente no Qatar, longe dos mísseis de Tel Aviv: um candidato é Khaled Meshaal, que comandou o grupo de 2004 a 2017.

Outros nomes especulados são o do chefe militar Mohammad Shabana, que atua em Rafah, embora assim como no caso de outros líderes, não se sabe se ele está vivo, e o recluso irmão de Sinwar, Mohammed.

Sinwar era visto como intransigente, em comparação com Haniyeh. Nesta semana, a mídia israelense reportou que as conversas de emissários de ambos os lados, que ocorriam no Cairo, estavam paradas havia quase um mês.

Mas Netanyahu também é acusado por críticos de prolongar e ampliar a guerra em benefício próprio e de sua coalizão radical. Sua referência aos reféns na fala desta quinta tenta vaciná-lo, mas o fórum das famílias de vítimas do 7 de Outubro disse que a morte de Sinwar tem de ser usada para um cessar-fogo com libertação de reféns.

Em entrevista ao jornal Folha De S.Paulo no mês passado, Micha Koubi, o homem que interrogou o hoje líder quando ele foi preso por Israel em 1989, disse que Sinwar nunca toparia um acordo de cessar-fogo em troca dos reféns. “Ele nunca cederá”, afirmou na conversa. Para ele, o palestino tinha “os olhos de um assassino”.

Na prática, a destruição de Gaza e das estruturas do Hamas tornaram o grupo, que comandava o território desde o cisma palestino de 2007, numa força insurgente —incapaz de grandes ações, mas ainda assim difícil de ser erradicada.

No Líbano, enquanto tenta resistir a um mês de violenta campanha de Tel Aviv, declarada após a continuidade dos ataques que expulsaram 60 mil moradores de casa no norte israelense, o Hezbollah também enfrenta dificuldades.

Também nesta quinta, o deputado Hassan Fadlallah, um dos 15 membros do Hezbollah no Parlamento do Líbano, disse que o grupo trabalha por um cessar-fogo com Israel.

Ele confirmou que o grupo está trabalhando com Nabih Berri, o presidente do Parlamento que ocupa o cargo desde o acordo entre sua facção xiita, o Amal, e o Hezbollah, nos anos 1990.

Isso mostra o momento de vulnerabilidade do grupo extremista, representado no Legislativo de 128 cadeiras com o nome Lealdade à Resistência no bloco de apoio ao governo interino.

Igor Gielow, Folhapress

 

Lira diz a aliados que resolverá PL da anistia do 8/1 neste ano

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tem afirmado a aliados que pretende resolver ainda neste ano o imbróglio acerca do projeto de lei que concede anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro.

A proposta tem sido lembrada nas negociações pela eleição da presidência da Câmara. De um lado, o PL de Jair Bolsonaro quer a aprovação do texto, enquanto o PT de Lula é contra.

O líder do Republicanos na Casa, Hugo Motta (PB), nome de Lira na disputa, afirmou a deputados petistas em jantar na quarta-feira (16) que o presidente da Câmara prometeu resolver o projeto neste ano.

Motta foi questionado por deputados petistas sobre seu posicionamento acerca do tema, já que para integrantes da legenda uma sinalização favorável à aprovação do projeto pode ser um obstáculo para que o PT apoie o parlamentar.

Segundo relatos colhidos pela reportagem, no jantar, o líder do Republicanos evitou tratar de seu posicionamento, sem dizer nem que é favorável ou contrário ao texto, e afirmou que não iria se envolver com o tema, já que tinha a palavra de Lira de que o presidente da Câmara resolverá essa questão ainda neste ano.

Dois interlocutores do alagoano dizem que ele tem afirmado que resolverá o tema, mas sem indicar como se dará essa costura. A Folha apurou que o presidente da Câmara afirmou em conversas reservadas que temas ideológicos não devem entrar nas negociações da eleição da Mesa Diretora.

Victoria Azevedo, Folhapress

FICCO/ILS realiza ação em Ilhéus

Ilhéus/BA. A FICCO Ilhéus (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) realizou esta semana operação visando realizar a redução de crimes violentos e o tráfico de drogas na localidade. Durante os trabalhos, durante realização de cumprimento de mandados de prisão, as equipes policiais foram surpreendidas a tiros por vários homens em um beco na localidade.

Foi feita a progressão dos policiais no local, sendo avistado que dois dos criminosos invadiram residências próximas. Em seguida, houve atentado contra as equipes, sendo necessário o uso da força por parte dos policiais.

Após o confronto, os criminosos foram baleados e, de imediato, foi prestado o socorro com encaminhamento ao hospital local, porém eles não resistiram e faleceram.

Material apreendido na ação

1 pistola PT 938 INOX (numeração suprimida). Cal. 380

1 carregador de pistola

9 munições Cal. 380

33 Pinos contendo substância aparentando ser cocaína

1 porção de substância aparentando ser maconha

1 Pistola HS 9mm com numeração suprimida

1 carregador de pistola HS

2 munições cal. 9mm

11 frascos com substância aparentando ser maconha

5 frascos com substância aparentando ser cocaína

3 pílulas aparentando ser ecstasy

5 porções de substância aparentando ser maconha

R$ 197,00

1 celular.

A FICCO/Ilhéus é composta pela Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Secretaria de Segurança Pública da Bahia.

Comunicação Social da Polícia Federal na Bahia

PF prende mulher com cerca de R$ 300 mil na Rodoviária de Nova Iguaçu

Dinheiro estava acondicionado em sacos plásticos encontrados dentro de uma mala e uma mochila e tinha como destino o estado de São Paulo

Rio de Janeiro/RJ. No fim da noite desta quarta-feira, 16/10, a Polícia Federal prendeu em flagrante uma mulher que transportava cerca de R$ 300 mil em espécie na sua bagagem. Ela foi presa na Rodoviária de Nova Iguaçu/RJ.

A mulher não conseguiu explicar a origem do montante, que tinha como destino o estado de São Paulo e estava localizado dentro de uma mala e uma mochila. A abordagem realizada por policiais federais ocorreu durante fiscalização de rotina nas bagagens dos passageiros, com objetivo de reprimir o tráfico interestadual de entorpecentes e crimes relacionados.

A presa e o dinheiro apreendido foram encaminhados à Superintendência da PF para a lavratura do auto de prisão em flagrante pelo crime de lavagem de capitais, cuja pena pode chegar a 10 anos de prisão.

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro
scs.srrj@pf.gov.br

PF prende motorista transportando mais de 1,7 tonelada de maconha em fundo falso

Carga escondida debaixo de um assoalho de madeira tinha como destino a região de Balneário Camboriú/SC

Foz do Iguaçu/PR. Policiais federias interceptaram o transporte de uma carga de mais de 1,7 tonelada de maconha em um fundo falso de um caminhão, na tarde desta quarta-feira (16/10), no município de Céu Azul/PR.
Durante a realização de uma fiscalização de rotina nos veículos que saiam da região de fronteira com o Paraguai, um caminhão, sem carga aparente, foi abordado pelos policiais. Durante a entrevista, o motorista entrou em contradição nas informações prestadas e tentou fugir pela área de mata existente na marginal da rodovia, sendo capturado pelos policiais.

Após vistoria minuciosa no veículo, foram encontrados diversos tabletes de maconha escondidos debaixo de um assoalho de madeira, coberto com um pó branco para dificultar a fiscalização. No total, foram encontrados, aproximadamente, 1.710,50 kg de maconha divididos em tabletes envoltos por sacos plásticos pretos, que seriam levados para a região de Balneário Camboriú, destino final da droga.

O motorista, de 28 anos e nacionalidade paraguaia, foi preso em flagrante e encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu para a lavratura da sua prisão.

Comunicação Social da Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR
cs.foz@pf.gov.br

FICCO/SP apreende mais de 830 kg de cocaína em Ipaussu/SP

 A droga estava sendo transportada em um compartimento de carga de um caminhão de grande porte

Marilia/SP. A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de São Paulo (FICCO/SP) apreendeu mais de 830 kg de cocaína, em Ipaussu/SP, na noite dessa quarta-feira (16/10). A droga estava sendo transportada em um compartimento de carga de um caminhão de grande porte.  

Diante da situação, o motorista do veículo foi preso em flagrante por tráfico de drogas, sendo conduzido, juntamente com o entorpecente, à Delegacia de Polícia Federal em Marília/SP e, posteriormente, encaminhado ao Centro de Detenção da região onde permanecerá à disposição da Justiça.

A Polícia Federal prosseguirá com as investigações com o objetivo de identificar outros possíveis envolvidos no crime em questão.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em São Paulo (FICCO/SP) é composta atualmente pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo, Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo e Secretaria Nacional de Políticas Penais.

Comunicação Social da Polícia Federal em São Paulo

Com desarticulação de “bonde”, Forças Policiais chegam à marca de 64 fuzis apreendidos em 2024

Seis adultos e um adolescente foram flagrados com quatro fuzis, na madrugada desta quinta-feira (17), após atirar contra viaturas e fazer um morador de refém. 

Com desarticulação de um “bonde” no bairro de Pernambués, Forças Policiais chegam à marca de 64 fuzis apreendidos em 2024. Armamentos localizados com seis adultos e um adolescente foram apresentados na manhã desta quinta-feira (17), no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar.

O grupo criminoso, interceptado durante a madrugada, atirou contra equipes do PETO da 1ª CIPM. Na sequência os integrantes de uma facção invadiram uma residência. Com apoios do BOPE e da Rondesp Central os traficantes se renderam.

Informações sobre bondes e integrantes de facções podem ser enviadas através do telefone 181. A ligação para o Disque Denúncia da SSP é gratuita e o sigilo é garantido.

Fonte: Ascom / Alberto Maraux


‘Não quero que Lula veja igreja como inimiga’, diz ex-bolsonarista Otoni de Paula

Presidente Lula (PT) em meio a oração de evangélicos durante a sanção de lei que institui o Dia Nacional da Música Gospel

Alvo de críticas pela oração pelos elogios ao presidente Lula (PT) no Palácio do Planalto, o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) afirma que cumpriu seu papel como pastor.

“Não quero que o presidente Lula veja a igreja como inimiga, adversária dele. Mas veja como crítica. Mas nós não vamos deixar de cumprir o nosso papel, que é de interceder, e de orar, pedir a Deus que possa abençoá-lo”, afirmou.

Otoni afirma que as críticas feitas por pastores —sendo um deles Silas Malafaia— ocorrem porque “a igreja foi sequestrada por um pensamento político”. “Isto está desvirtuando o papel central da igreja.”

O emedebista afirma que, apesar do simbolismo do evento de terça-feira (16), há limites intransponíveis para a reaproximação de Lula com o segmento evangélico.

“O presidente Lula se perde nas pautas identitárias, no progressismo exacerbado do PT”, diz ele.

Três anos após ser alvo de busca determinada por Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ele diz que também oraria pelo ministro do tribunal. “Não posso guardar mágoa nem ódio no meu coração.”

O sr. esperava essa reação?

Com certeza. Até porque a igreja foi sequestrada por um pensamento político. Um dia já fiz parte disso. Mas entendi que isto está desvirtuando o papel central da igreja.

Quando o sr. entendeu isso?

A partir do momento em que eu comecei a perceber que nem tudo o que este movimento da direita ou da extrema direita propaga como verdadeiro se vive nos bastidores.

Em 2022, o sr. fez campanha em igrejas expondo ligações do [ex-presidente Jair] Bolsonaro. Também não é um uso político?

Eu não sou contra que a igreja participe do pleito eleitoral ouvindo esses candidatos, não é disso que se trata. A minha crítica é quando a igreja se desliga do seu propósito. Por exemplo, eu estou recebendo críticas de pastores porque eu orei pelo Lula. Meu Deus, a gente está em que mundo? A gente perdeu o propósito de existência enquanto comunidade da fé.

O sr. não está sendo criticado pelos elogios às políticas sociais do Lula?

Também. Eu não chamo de elogio. Chamo de reconhecimento. Quero que alguém diga que o que eu falei não é verdade. Quis falar ali também que a igreja não é inimiga dele. Podemos não concordar com a política dele, com a macrovisão dele de mundo, com as alianças que ele faz, mas nós estamos orando por ele. Não quero que o presidente Lula veja a igreja como inimiga, adversária dele. Mas veja como crítica. Mas nós não vamos deixar de cumprir o nosso papel, que é de interceder, e de orar, pedir a Deus que possa abençoá-lo.

O sr. acha que o presidente Lula está tão distante dos evangélicos como se fala?

O presidente Lula se perde nas pautas identitárias, no progressismo exacerbado do PT. Ele acaba sendo levado por essa pauta e cometendo o mesmo erro que Bolsonaro cometeu, que é de continuar falando e alimentando a sua bolha partidária. Com isso, ele vai criando um abismo tão grande entre ele e a comunidade evangélica, que, por mais que ele tente fazer algum tipo de sinalização, esse movimento não surte efeito, por conta desses movimentos pautados pelo PT.

Mas o problema é o PT ou o Lula?

Pautados pelo PT. Por exemplo, o presidente Lula, durante a campanha eleitoral, fez uma carta ao povo evangélico, dizendo-se praticamente um conservador, contra o aborto. Mas permite que esta pauta seja tratada no seu governo.

Não vejo, por exemplo, a sanção a esse projeto de lei [Dia Nacional da Música Gospel] como um gesto do presidente Lula à comunidade evangélica. Poderíamos ter feito um grande culto, com hinos e tal, no Palácio do Planalto. Isso não foi feito. O convite nos chegou de última hora.

Tanto que o presidente da frente parlamentar, o deputado Silas Câmara, que mora lá no Amazonas, pediu para que eu lhe representasse. Nem sequer o autor do projeto recebeu o convite a tempo de estar presente.

O presidente Lula criou um certo receio de que qualquer tentativa dele de se aproximar da comunidade evangélica seja vista como uma tentativa de usar a igreja politicamente. A gente percebe ele cauteloso nisso.

Esse distanciamento do Lula com os evangélicos não tem solução?

Eu acho muito difícil, porque há uma desconfiança muito clara consolidada na maioria dos evangélicos quer sobre Lula, quer sobre o PT. Não vejo a possibilidade nessa próxima eleição de algum tipo de proximidade maior. Acho que ele vai continuar atraindo aqueles 20%, 30% em algumas regiões. Nordeste, por exemplo, Lula chegou a ter, em alguns estados, quase 40% do voto da igreja.

O sr. já ameaçou receber o presidente Lula a tiro, chamou Alexandre de Moraes de tirano e canalha. O sr. se arrepende dessas ofensas?
Eu me arrependo. Poderia falar tudo que eu falei, mas sem usar a linguagem que eu usei. Não me arrependo das críticas. Eu me arrependo da falta de elegância cristã na fala.

Essa mudança é uma preocupação com os processos no STF?

Não. É uma introspectiva que cada ser humano pode fazer na vida, de fazer uma autocrítica ou uma autoanálise. Entendi que, embora eu tenha consciência de que prestei um serviço à minha nação, a igreja estava perdendo a sua essência enquanto missão e se tornando partidária política.

O sr. oraria para Alexandre de Moraes também?

Eu oro aqui no meu íntimo e, se ele quiser me chamar para fazer essa oração pública por ele, eu faço também, com muito prazer. Não posso guardar mágoa nem ódio no meu coração. Espero que ele também não.

O sr. se considera um ex-bolsonarista?

Eu sou um ex-bolsonarista, porém continuo sendo um deputado de direita e conservador. O conservadorismo e a direita em si vem antes do bolsonarismo. Respeito o ex-presidente Bolsonaro, não tenho absolutamente nada contra a sua pessoa. Desconheço até hoje um outro político que tenha tido tantas boas intenções com o Brasil do que Bolsonaro. Mas eu entendo que eu não caibo dentro do bolsonarismo, porque ele não está aberto a uma autocrítica. Para que você seja bolsonarista, precisa concordar com tudo que Bolsonaro diz e pensa. Tem que votar em quem o Bolsonaro manda. Por isso é que eu sou um ex-bolsonarista. Porque eu tenho vida própria.

Italo Nogueira, Folhapress
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Ipiaú: Secretário de Agricultura se reúne com produtores na região do Buris para fortalecer o associativismo

Na tarde desta quarta-feira, 16, o Secretário de Agricultura, Poleandro Silva, esteve na região do Buris, onde participou de uma reunião com agricultores locais. O encontro teve como foco principal a promoção do associativismo, visando fortalecer a colaboração entre os produtores da comunidade.
Durante a reunião, foram discutidas estratégias para melhorar o acesso a recursos, além de práticas que incentivem a sustentabilidade na produção agrícola. O secretário ressaltou a importância da união entre os agricultores, destacando que essa integração é fundamental para aumentar a competitividade do setor, além de proporcionar melhores condições de trabalho e renda para os produtores.

"O associativismo é uma ferramenta poderosa para promover o desenvolvimento rural, aumentar a produtividade e garantir que os agricultores tenham mais acesso a crédito e tecnologias. Com isso, seremos gradativamente mais fortes", afirmou o secretário.

O evento também serviu como um espaço de troca de experiências e ideias entre os participantes, que puderam compartilhar desafios e sugerir soluções para o desenvolvimento local. A reunião reforçou o compromisso da gestão municipal com o fortalecimento da agricultura familiar e a melhoria da qualidade de vida no campo.

Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú


Dois traficantes suspeitos de abandonar corpos na RMS usavam tornozeleiras eletrônicas

 Cinco integrantes de uma facção foram interceptados em Candeias, pela 10ª CIPM e RONDESP RMS.

Dois traficantes suspeitos de abandonar corpos na RMS, alcançados em Candeias, na tarde de quarta-feira (16), possuíam passagens pela Polícia e usavam tornozeleiras eletrônicas.

Raylan Almeida Santos e Adson Emanoel da Silva dos Santos respondiam a processos por roubo, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. A dupla integrava uma facção e era também suspeita de praticar assassinatos.

Eles cumpriam pena na Cadeia Pública de Salvador e no dia 10 de julho deste ano foram colocados em liberdade pela Justiça, com a utilização de tornozeleira eletrônica.

Com a dupla e outros três comparsas foram apreendidos cinco revólveres, munições e drogas.

Doze integrantes de facções são alcançados e 4 fuzis apreendidos nas últimas 12h

Ações de repressão qualificada foram ampliadas contra grupos criminosos envolvidos com homicídios e queima de ônibus.

Nas últimas 12h, em duas ações de inteligência e repressão qualificada, 12 integrantes de facções envolvidos com homicídios e queimas de ônibus foram alcançados pela Polícia Militar. Quatro fuzis, cinco revólveres, coletes balísticos e munições foram apreendidos.

O último caso aconteceu no final da noite de quarta-feira (16), no bairro de Pernambués. Sete traficantes foram capturados, após confronto com equipes da 1a CIPM.

Com apoios do BOPE e da RONDESP Central, os criminosos se entregaram, após invadir uma residência. Com eles foram apreendidos quatro fuzis calibres 7,62 e 5,56, duas pistolas, carregadores, farta munição, coletes balísticos e drogas.

No grupo foram identificados criminosos que atuam no bairro de Tancredo Neves, em Salvador, e na localidade de Areia Branca, município de Lauro de Freitas.

 RMS

Horas antes, no final da tarde de quarta-feira, equipes da 10a CIPM e da RONDESP RMS alcançaram um grupo suspeito de abandonar corpos de rivais nas cidades de Simões Filho e Camaçari.

Cinco criminosos entraram em confronto com os militares, acabaram atingidos, foram socorridos, mas não resistiram. Cinco revólveres, munições e drogas foram apreendidos.

Equipes da Polícia Militar ampliaram as ações contra facções em Salvador e na RMS. Informações sobre grupos criminosos podem ser enviadas, com total sigilo, através do telefone 181 (Disque Denúncia da SSP).

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