A Secretaria de Saúde de Ipiaú realizou neste sábado (09), um passeio inesquecível para os pacientes do CAPS II, com destino a Ilhéus.
Além das visitas culturais e gastronômicas, o grupo aproveitou o dia ensolarado nas praias da cidade, reforçando o objetivo principal da atividade: promover momentos de descontração, socialização e bem-estar. A equipe do CAPS II destacou a importância de ações como essa para a saúde mental dos pacientes, ressaltando que o lazer é uma parte fundamental do processo terapêutico e da qualidade de vida.
Ataque de homem-bomba mata ao menos 24 pessoas em estação de trem no Paquistão Foto: Banaras Khan / AFP
Foto: Banaras Khan / AFP |
O ataque aconteceu quando cerca de 100 passageiros aguardavam um trem que viajaria de Quetta, capital da província de Balochistan, para a cidade de Rawalpindi.
Segundo informações da polícia, uma dúzia de soldados e seis funcionários da ferrovia estão entre os mortos na estação, onde foi instalada uma barricada em uma das entradas para as autoridades locais examinarem se mais pessoas carregam explosivos.
Imagens de estação de trem mostram a estrutura de aço do teto da plataforma destruída. As bagagens dos passageiros estavam espalhadas por toda parte.
Questionado sobre a segurança no local, Hamza Shafqaat, um comissário do governo, disse que “geralmente é muito difícil impedir esses ataques suicidas”.
Shahhid Nawaz, responsável pela segurança da estação de trem de Quetta, afirmou que não houve falha da segurança, pois o homem-bomba estava disfarçado de passageiro e se explodiu entre as pessoas.
Um grupo separatista, o Exército de Libertação do Baluchistão (BLA), reivindicou o ataque em um comunicado, dizendo que um homem-bomba tinha como alvo as tropas presentes na estação ferroviária. O grupo vem promovendo uma série de ataques em busca da independência de Islamabad.
O superintendente sênior da polícia, Muhammad Baloch, disse que os separatistas frequentemente atacam alvos fáceis. “Quando seu pessoal é preso, eles também atacam em retaliação. Todos nós temos que lutar nessa guerra. Somos resistentes. Nossas equipes estão aqui e tentando salvar o máximo de vidas que pudermos.”
A polícia disse que alguns dos passageiros gravemente feridos haviam morrido no hospital, levantando a possibilidade de aumento do número de vítimas.
O Ministério das Relações Exteriores do Afeganistão condenou o atentado e expressou suas condolências às famílias das vítimas, assim como a Embaixada da Rússia em Islamabad. O ataque ocorreu pouco mais de uma semana depois que uma bicicleta-bomba explodiu perto de uma escola e de um veículo que transportava policiais, matando nove pessoas, incluindo cinco crianças.
O primeiro-ministro Shehbaz Sharif denunciou o atentado em um comunicado, dizendo que aqueles que orquestraram o ataque “pagarão um preço muito alto por isso”, acrescentando que as forças de segurança estavam determinadas a eliminar “a ameaça do terrorismo”.
Em agosto, o BLA realizou vários ataques coordenados contra ônibus, policiais e outras forças de segurança no Baluchistão, matando mais de 50 pessoas, a maioria civis. A região é rica em petróleo e minerais e berço de movimentos separatistas armados e de facções jihadistas. É também um reduto para a minoria étnica baloch do país, cujos membros denunciam que enfrentam discriminação e exploração por parte do governo local. Além dos grupos separatistas, militantes islâmicos também operam na província.
O BLA tem como alvo principal as forças de segurança e os estrangeiros, especialmente os cidadãos chineses que estão no Paquistão como parte da Iniciativa Cinturão e Rota (Nova Rota da Seda), que está trabalhando em grandes projetos de infraestrutura. O grupo frequentemente exige a interrupção de todos os projetos financiados pela China e que os trabalhadores deixem o Paquistão para evitar novos ataques.
No mês passado, o BLA reivindicou a responsabilidade por um atentado suicida que teve como alvo um comboio com cidadãos chineses do lado de fora do aeroporto de Karachi, matando duas pessoas. Pequim pediu ao Paquistão que garantisse a segurança de seus cidadãos que trabalham no país.
Justiça nega contestação à transferência da Amazonas Energia a empresa dos irmãos Batista
A agência havia ingressado na Justiça questionando a legalidade de o processo ter sido concluído na madrugada do dia 11 de outubro, quando já havia expirado a vigência da medida provisória 1.232.
Esta MP foi editada em junho pelo governo Lula e beneficiou a Âmbar na compra de usinas termelétricas que vendem energia para a empresa do Amazonas. Ela também flexibilizou obrigações, o que deixou a empresa mais “leve” para ser repassada a um novo investidor, que acabou sendo também a Âmbar.
Procurada, a Aneel não se manifestou até a publicação da reportagem.
A transferência foi concluída na madrugada do dia 11 de outubro, após a Justiça do Amazonas ter obrigado a Aneel a autorizar a assunção do negócio pela Âmbar.
A assinatura do contrato foi iniciada pouco antes da meia-noite, às 23h58 do dia 10, com a assinatura do diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa. A assinatura do presidente da Âmbar, Marcelo Zanatta, e do atual controlador da Amazonas Energia, Orsine de Oliveira, entraram depois da meia-noite – Orsine assinou à 0h03. O processo foi concluído à 1h15 da madrugada.
Na ocasião, a agência não informou se o fato de a inclusão das assinaturas no sistema ter ocorrido após a meia-noite poderia afetar o negócio. Dias depois, a Aneel ingressou na Justiça questionando a legalidade de a operação ter sido concluída após o dia 10.
Na decisão desta sexta-feira, a juíza federal Jaiza Maria Pinto Fraxe rejeitou os argumentos da Aneel e declarou válidas as assinaturas. Ela acrescentou que, para o Judiciário, a MP tinha validade até o dia 11 de outubro, e não até o dia 10.
A juíza afirmou ainda que a própria Aneel foi responsável pelo horário das assinaturas, uma vez que a do diretor-geral Sandoval Feitosa foi registrada a poucos minutos da meia-noite. “A ré defendeu a tese de que houve ineficácia do ato praticado mediante a assinatura do termo aditivo após supostamente a meia-noite do dia 10/10/2024, quando ela própria foi a causadora da data e horário das assinaturas”, afirma a juíza.
PF indicia Pablo Marçal por laudo falso contra Guilherme Boulos brasil
Candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) |
laudo ilegítimo foi mostrado por Marçal em seus perfis nas redes sociais, dois dias antes do primeiro turno, e dizia que seu oponente recebeu atendimento por uso de drogas ilícitas.
Essa não foi a primeira vez que Marçal atacou a imagem de Boulos. Em agosto, em debate realizado pela emissora de televisão Band, o influenciador digital também atacou o opositor ao associá-lo ao hábito de consumir entorpecentes, por meio de um gesto com as mãos, que simulava alguém cheirando cocaína.
Em nota, Pablo Marçal afirmou que a celeridade com que foi indiciado é algo calculado para prejudicar políticos e candidatos de direita. “É nítido como a velocidade do julgamento moral para aqueles que se identificam com a direita é significativamente mais rápido. Nunca testemunhei uma resposta tão célere em uma investigação como essa. O fato aconteceu no dia 4 de outubro e o indiciamento foi realizado em apenas 34 dias, um verdadeiro recorde”, disse.
“Isso nos leva a crer que, em um tempo ainda menor, seremos declarados inocentes. Sigo acreditando na justiça, no Brasil e, acima de tudo, no nosso povo!”, emendou.
Guilherme Boulos se pronunciou sobre o desdobramento do caso nas redes sociais. “[O indiciamento] é só a primeira resposta às fake news abjetas que contaminaram a disputa eleitoral deste ano na cidade de São Paulo”.
“Espero que a Justiça atue com firmeza quanto ao uso criminoso da máquina pública por Ricardo Nunes e o crime eleitoral cometido pelo governador Tarcísio em plena votação do 2º turno”, defendeu, referindo-se a uma outra investida, cometida por Tarcísio de Freitas, que declarou apoio a Nunes e disse, ao acompanhá-lo em campanha, que Boulos tem ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Tanto o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, como o advogado-geral da União, Jorge Messias, entenderam que a atitude do governador de São Paulo vai na contramão da cultura democrática.
“Tal comportamento não pode ser ignorado pelas autoridades competentes, principalmente no que tange à preservação da integridade das eleições”, acrescentou Messias, em sua conta no X.
No primeiro turno, houve uma disputa acirrada entre Ricardo Nunes, Guilherme Boulos e Pablo Marçal, que receberam, respectivamente, 29,48%, 29,07% e 28,14% dos votos válidos, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
CPM Dendezeiros homenageia ex-alunos
A cerimônia contou com a presença de autoridades, como o desembargador Salomão Resedá e o subcomandante-geral da PMBA, coronel Nilton Machado, destacando a contribuição de policiais, professores, alunos e veteranos na construção da história do CPM. Durante a comemoração, 54 ex-alunos foram agraciados com a medalha do ex-aluno, símbolo de reconhecimento pela sua trajetória na instituição. Além disso, 18 personalidades civis e militares receberam a medalha de Amigo do CPM Dendezeiros, em agradecimento à colaboração e ao apoio prestados ao longo dos anos.
O diretor militar do CPM Dendezeiros, tenente-coronel Carlos Eduardo, ressaltou a importância do evento para a missão do Colégio da Polícia Militar, que há 67 anos mantém viva a tradição de formar cidadãos exemplares: “Homenagear aqueles que fizeram parte dessa história é essencial, pois são ex-alunos que hoje atuam em diversos setores da sociedade, servindo como modelos. Como bem disse o professor Salomão Rezedá, ‘a palavra convence e o exemplo arrasta’, lema que guia o nosso colégio”.
“Estou profundamente emocionada em estar aqui, após 30 anos como ex-aluna, e ter essa oportunidade especial de celebrar essa trajetória. Hoje, tenho a felicidade de ser mãe de uma aluna, que entrou aos 2 anos e hoje, com 14, também faz parte dessa história,” declarou, com orgulho e emoção, Joilma.
Com seis unidades na capital e Região Metropolitana de Salvador e mais dez espalhadas pelo interior da Bahia, o Colégio da Polícia Militar se destaca como referência educacional no estado, combinando excelência acadêmica com compromisso cívico e formando cidadãos conscientes para o futuro.
Vítima de acidente em fazenda, Jorge Abdon Fair não resiste e morre em hospital
Jorge foi atingido por um galho de uma árvore que atingiu a sua cabeça. Ele acabou sofrendo traumatismo craniano e perdeu muito sangue, sendo socorrido por familiares até a unidade hospitalar de Ipiaú. O quadro de saúde dele era considerado muito delicado.
Jorge tinha 63 anos e governou Ibirataia por dois mandatos (2005 a 2012). Ele deixa esposa, filhos, netos e uma legião de amigos não só em Ibirataia, como em toda a região.
O corpo se Jorge será velado na Câmara Municipal de Ibirataia a partir das 08h deste sábado e o sepultamento às 16h no Cemitério São João Batista. Por: Giro Ipiaú
Governo adia para próxima semana anúncio de corte de gastos e frustra Haddad
O chefe da equipe econômica sinalizou em diversos momentos nos últimos dias que as medidas seriam anunciadas nesta semana, a despeito dos relatos de que o presidente ainda não havia tomado uma decisão definitiva sobre as ações.
A mais recente tentativa de fechar essa lista ocorreu nesta sexta-feira (8), quando Lula reuniu no Palácio do Planalto, pela terceira vez nesta semana, os ministros que integram a JEO (Junta de Execução Orçamentária) -Haddad, Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviço Público)- e os titulares das pastas que devem ser afetadas pelos cortes nos gastos. O encontro durou cerca de 3h30 e terminou sem anúncios.
Os encontros sucedem uma série de reuniões entre a Casa Civil e os ministérios setoriais, sem a presença de Lula. Nos bastidores, ministros da área social do governo travam um embate duro para tentar manter inalterados os benefícios e as políticas administradas por suas pastas.
A semana começou com o próprio Haddad alimentando a expectativa de anúncio do pacote nesta semana, após ter cancelado uma viagem à Europa, a pedido de Lula, para “se dedicar a temas domésticos”.
O ministro afirmou, na manhã de segunda-feira (4), que as coisas estavam “adiantadas do ponto de vista técnico” e que acreditava que o governo Lula estava na reta final para o anúncio. A sua fala repercutiu no mercado positivamente, com queda da cotação do dólar.
“Em relação à Fazenda, tem várias definições que estão muito adiantadas. O presidente passou o final de semana, inclusive, trabalhando no assunto, pediu que técnicos viessem a Brasília para apresentar detalhes para ele”, disse. “Acredito que estejamos prontos esta semana para anunciar [o pacote]”, afirmou na ocasião.
O chefe da equipe econômica voltou a prever um desfecho próximo na noite da última quarta (6), quando disse que esperava ter uma decisão final de Lula no dia seguinte -o que não se concretizou. Segundo Haddad, restavam apenas “dois detalhes” que precisavam ser alvo de uma “arbitragem simples” do chefe do Executivo.
Um dia depois, os ministros tiveram uma reunião que se estendeu por mais de cinco horas, dividida em duas etapas, mas também foi inconclusiva. Haddad adiou seu voo para São Paulo para comparecer ao novo encontro realizado na tarde desta sexta-feira.
Uma semana antes, Haddad tinha provocado desconforto no mercado financeiro ao dizer que não havia um prazo para a divulgação das medidas, gerando uma disparada do dólar. Depois disso, houve a primeira reunião com Lula no Palácio da Alvorada -encontro que também contou com a participação do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
A equipe econômica voltou a prometer avanços na agenda de revisão dos gastos para assegurar a sustentabilidade das contas públicas depois do segundo turno das eleições municipais. A deterioração do dólar e das taxas de juros, na esteira da piora na percepção do mercado financeiro sobre a situação fiscal do país, colocou pressão sobre o governo.
As medidas estão sendo avaliadas tanto sob o ponto de vista do impacto fiscal quanto pela viabilidade política. Sob esse filtro, o governo já descartou a desvinculação de benefícios sociais, como o abono e o BPC (Benefício de Prestação Continuada), em relação ao salário mínimo -embora ainda haja defensores de mudanças no valor do BPC.
Mudar os pisos de gastos em Saúde e Educação, por sua vez, figurava como um “candidato fraco”, dado o elevado desgaste político para um ganho fiscal pequeno nos próximos anos.
Já o abono salarial (espécie de 13º salário pago a trabalhadores com carteira que ganham até dois salários mínimos) deve ser alvo de um redesenho e há mais de um formato em análise. O diagnóstico é de que o benefício, que custará R$ 30,7 bilhões em 2025, pode ser melhor focalizado.
Também está na mesa a possibilidade de limitar o ganho real do salário mínimo a 2,5%, mesma correção máxima da regra fiscal do arcabouço.
A medida, se adotada, traria alívio para as contas porque, no formato atual, a política de valorização garante um ganho equivalente ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. No ano que vem, por exemplo, será a variação do PIB de 2023, que teve alta de 2,9% (acima de 2,5%). Em 2026, a correção será pelo resultado deste ano, cuja projeção de analistas indica alta de 3,1%, segundo o Boletim Focus, do Banco Central.
No acumulado desses dois anos, o governo poderia economizar cerca de R$ 6 bilhões, caso impusesse o limite ao ganho real do salário mínimo. A iniciativa, porém, deve enfrentar resistências.
Na tentativa de criar uma narrativa política para emplacar o ajuste sem desagradar tanto suas bases, Lula também tem sido aconselhado a incluir no pacote medidas de revisão de subsídios e desonerações. Na reunião desta sexta, inclusive, Haddad levou consigo o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, para participar das discussões com o presidente e demais ministros.
Eventuais revisões pelo lado das receitas não garantem a sustentabilidade do arcabouço fiscal, que depende de uma trajetória mais moderada de crescimento dos gastos obrigatórios (que incluem os benefícios sociais). Porém, ajudam no cumprimento da meta fiscal e servem ao discurso político do governo de atacar também o andar de cima.
A ministra Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) defendeu, em entrevista à Folha de S.Paulo, uma redução gradual dos subsídios tributários, financeiros e creditícios, hoje ao redor de 6% do PIB. “É urgente fixarmos pela Constituição, ainda que com uma escala em oito anos, a saída de 6% até 2% do PIB desses gastos tributários”, disse na ocasião.
Uma das possibilidades, segundo um auxiliar do presidente, seria fazer um corte linear nesses incentivos. O modelo já foi testado em uma emenda constitucional, mas acabou não tendo eficácia.
Uma das preocupações de auxiliares do presidente Lula é com a comunicação das medidas no momento em que o Congresso Nacional está prestes a aprovar um projeto para ampliar em R$ 11,5 bilhões as emendas parlamentares. O acordo para a aprovação da proposta, que já passou na Câmara dos Deputados, está sendo costurado com o Executivo.
Será uma tarefa difícil para o presidente propor cortes em benefícios como BPC, abono salarial ou seguro-desemprego para bancar emendas parlamentares. O governo já foi alertado também de que enfrentará problemas com o projeto que ainda terá que ser enviado ao Congresso para formalizar os acordos de reajuste salarial das carreiras de servidores do Executivo, antes mesmo de a proposta chegar ao Legislativo.
Apesar da demora na conclusão das conversas, um auxiliar de Haddad diz que a equipe econômica está confiante de que vai apresentar um pacote consistente com a necessidade de afastar as incertezas fiscais.
Outra vertente das medidas deve ser o combate a fraudes. O governo vai ampliar o público-alvo da revisão do Cadastro Único, antes restrita a quem está com o cadastro desatualizado há mais de 48 meses. Agora, esse horizonte será reduzido para 24 meses. “Este prazo de 48 meses foi dado em razão da pandemia de Covid-19. Agora, a renovação será a cada 24 meses para Bolsa Família e também BPC”, disse o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento Social).
QUANTO CUSTARÃO EM 2025 AS POLÍTICAS EM DISCUSSÃO
– Abono salarial – R$ 30,7 bilhões
– Seguro-desemprego – R$ 56,8 bilhões
– BPC – R$ 112,9 bilhões
– Piso da Saúde – R$ 228 bilhões
– Piso da Educação – R$ 113,6 bilhões
– Ganho real do salário mínimo (considerando alta de 2,9%) – R$ 17,3 bilhões
Candidato à presidência da UPB, Phelippe Brito se reúne com prefeitos do Consórcio Alto Sertão
Entre os presentes estavam os prefeitos eleitos ou reeleitos de Guanambi, Nal Azevedo (Avante); de Caetité, Valtécio Aguiar (PDT); Pindaí, João Veiga (PP); de Urandi, Warlei Oliveira (PSD); de Sebastião Laranjeiras, Doutor Pedro (PSB); de Lagoa Real, Bida (União); e de Matina, Olga Gentil (PSD). Representantes de outros municípios da região também marcaram presença.
“Tivemos a honra de receber Phellipe, prefeito de Ituaçu. Ficamos muito felizes com as propostas apresentadas por ele, sobretudo a questão da descentralização da UPB, que foi muito bem aceita pelos colegas prefeitos da região. Desejamos sucesso a ele e que ele possa estar nos representando na UPB”, afirmou Warlei.
“Fiquei feliz com esse encontro porque os prefeitos entenderam a mensagem que estamos levando aos quatro cantos da Bahia com essas reuniões e as defesas das pautas municipalistas. Nós que gerimos cidades de pequeno porte sabemos das dificuldades que encontramos porque estamos mais perto do povo, e vamos seguir trabalhando por uma UPB unida e fortalecida”, acrescentou Phellipe.
Phellipe tem percorrido todas as regiões da Bahia em campanha para o comando da UPB. Ele disse já ter o apoio de cerca de 170 prefeitos. Recentemente, esteve no extremo-sul e no norte do Estado.
“Não é cortando benefícios do povo para pagar conta dos juros que vamos conter inflação”, afirma Gleisi Hoffmann
“Está errada essa ciranda e o presidente Lula tem toda razão em criticar e agir com cautela e responsabilidade diante de toda essa pressão. Foi eleito pelo povo e não pelo mercado”, publicou a petista na rede social X (antigo Twitter).
“O mercado está assanhado com o aumento do IPCA e dá-lhe pregar que precisa fazer urgente um pacote de cortes no orçamento do governo para conter a inflação, se não acontecerá o que aconteceu nos EUA, onde a inflação teria dado a vitória ao Trump Será isso mesmo? Do que decorre nossa inflação?”, questionou Gleisi.
A presidente do PT, então, disse que a inflação brasileira não é de demanda, quando a economia está aquecida demais, mas de oferta, provocada pela crise climática e pelo aumento do dólar, “o maior vilão”.
“Não é aumentando os juros e cortando benefícios do povo para pagar essa conta que vamos conter inflação. O mais urgente é o BC atuar no mercado de câmbio, o que ele pode e tem a obrigação de fazer”, disse.
Gleisi defendeu que, “para pagar a conta dos juros estratosféricos”, é preciso rever subsídios e desonerações fiscais e começar a reduzir a taxa Selic. Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou os juros em 0,50 ponto porcentual, de 10,75% para 11,25% ao ano. A decisão foi unânime – com voto, inclusive, de Gabriel Galípolo, próximo presidente da autoridade monetária por indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Sem falar de despesas do Judiciário e do Legislativo. Não é justo nem certo o povo pagar novamente a conta pela crise climática que já o castigou”, emendou a presidente do PT, que já teve embates públicos com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a política econômica do governo.
Banco Central comunica exposição de dados de 644 chaves Pix da Caixa
Segundo o BC, a exposição ocorreu em 24 e 25 de setembro e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, CPF, instituição de relacionamento, agência, número e tipo e da conta, data de abertura da conta, data de criação da chave Pix, data a partir da qual o usuário tem a posse da chave Pix.
A exposição ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento e ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.
Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.
Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.
A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.
Em todos os 16 incidentes com chaves Pix registrados até agora, foram expostas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.
Escassez de vacinas indica falta de planejamento do governo, dizem especialistas
“Não é uma questão de falta do produto, nem de falta de opções de compra, porque existem dois produtores [Pfizer e a Moderna]. Realmente faltou um planejamento mais adequado”, afirma Júlio Croda, médico infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz.
Para o coordenador científico da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), Alexandre Naime Barbosa, a falta de imunizantes representa falha de logística, de distribuição e de articulação com estados e municípios.
“Não tem outra explicação. Você recebe o insumo e tem que distribuir para o país, estados e municípios sabendo a data de vencimento. Se isso não acontece de forma exitosa é porque o planejamento não foi adequado”, diz Barbosa.
Um vaivém no Ministério da Saúde também fez a pasta recusar a oferta da Moderna de uma vacina atualizada da Covid por falta de registro da Anvisa. Com vacinas vencidas devido a uma entrega com prazo de validade diferente do acordado com a farmacêutica, a pasta primeiro disse que aceitava uma oferta de 3 milhões de vacinas atualizadas (adaptadas à variante JN.1), mas depois mudou de posição e recusou os imunizantes.
Em vez disso, o ministério comandado por Nísia Trindade cobrou a entrega da vacina mais antiga, modelo hoje disponível no SUS, voltado à cepa XBB. Também abriu um processo administrativo contra a empresa, que diz não ter condições de seguir a ordem da Saúde por não fabricar mais as vacinas contra a variante XBB.
O coordenador científico da SBI lembra que, mais de 20 anos do PNI (Programa Nacional de Imunização), nunca houve problemas de distribuição. “E pelo programa vacinamos desde metrópoles como São Paulo até regiões ribeirinhas. Nunca tivemos problema de distribuição”, completa.
A pediatra e diretora da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) Isabella Ballalai diz que eventualmente é até comum que determinado imunizante não esteja disponível em todos os postos de vacinação, mas o paciente consegue se dirigir a outra unidade para se vacinar.
A indicação da especialista é que o país invista em produção nacional para não correr o risco de desabastecimento. Em casos em que o imunizante está próximo ao vencimento, a opção deve ser redistribuir esses produtos, e essa decisão parte das prefeituras, de acordo com Ballalai.
Estão na lista para receber imunizantes atualizados contra a Covid-19 os brasileiros que fazem partes dos grupos de risco: idosos, imunossuprimidos, gestantes e crianças.
“A prioridade da saúde pública hoje é prevenir hospitalizações e óbitos”, afirma Ballalai.
PÚBLICO ALVO DAS CAMPANHAS
Para Croda, o público para o qual estavam sendo ofertadas as novas doses são os que apresentam mais riscos de hospitalizações e óbitos. A orientação, de acordo com os especialistas, parte da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Alguns países, no entanto, como é o caso dos Estados Unidos, ampliaram a imunização para todos os públicos —uma exceção. Segundo a diretora da SBIm, a maior parte dos países escolheu seguir a determinação da OMS porque estamos numa fase melhor de controle da Covid-19, mas ainda há riscos e precauções a se tomar.
“A doença ainda mata mais que a influenza, dentre elas principalmente crianças menores de 5 anos, por causa da baixa adesão, idosos e pessoas com comorbidades”, completa Ballali.
Desinformação e falta de campanhas sobre a importância da vacinação, em especial para as crianças, colaboram para a baixa cobertura, de acordo com o especialista da Fiocruz.
“Existe uma resistência maior dos pais levarem as crianças, principalmente porque é uma vacina de RNA e houve muita desinformação nesse sentido”, afirma Croda.
Campanhas de conscientização por parte do Ministério da Saúde que apontassem os riscos da Covid à populações mais vulneráveis podem ser uma das opções de incentivo para que os grupos prioritários também procurem mais a imunização, segundo o coordenador científico da SBI.
“Não adianta só ter a vacina, é importante conscientizar e intensificar as campanhas de vacinação”, diz Barbosa.
O infectologista ainda menciona o cansaço da população diante da doença. “Sofremos tanto do problema que não queremos mais ouvir falar sobre ele, mas ainda não é possível tapar os olhos para essa realidade.”
Infectologista, docente e membro do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização da OMS, Cristiana Toscano afirma que o mercado global para a compra de vacinas é complexo e muitas doses de imunizantes podem acabar sendo ofertadas com prioridade a outros países.
Em relação ao desabastecimento de vacinas de Covid-19, Toscano afirma que o problema é pontual e diz não ver uma falha importante. “A vacina foi comprada, a demanda foi baixa e perdeu um pouco do lote em função da validade”, afirma.
Segundo Toscano, a cobertura vacinal contra a Covid, em especial em crianças, sempre foi baixa, algo que também ela atribui a desinformação sobre o imunizante.
No artigo “Vacina é prioridade para o governo”, publicado na Folha no último dia 29, a ministra da Saúde Nísia Trindade afirma que a falta dos imunizantes é momentânea e que está sendo solucionada.
Em nota, o Ministério da Saúde afirma que não há falta de vacinas contra Covid-19 no Brasil e que a pasta concluiu recentemente a distribuição de 1,2 milhão de doses atualizadas a todos os estados e Distrito Federal, regularizando os estoques.
O ministério diz ainda que um novo pregão para adquirir 69 milhões de doses para os próximos dois anos foi concluído. Segundo a Saúde, o principal foco são as crianças, e a estratégia de vacinação atual da pasta é baseada em evidências científicas, discutida com especialistas e segue as diretrizes da OMS.
Entre as medidas para combate da desinformação, o Ministério da Saúde cita o programa Saúde com Ciência, do Movimento Nacional pela Vacinação, além de campanhas publicitárias e estratégias com ações adaptadas à realidades locais.
COMANDANTE DO 9º BEIC É AGRACIADO COM A MEDALHA DE EX-ALUNO DO COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR
Relicário da Ciência e do Saber. Aqui, seguimos cultivando a honra, o dever e a retidão, valores que são a base da nossa formação.
PMBA, uma Força a serviço do cidadão! Fonte: ASCOM/9°BEIC
Lula defende fim da Guerra na Ucrânia e que Putin recupere ‘direito de andar pelo mundo’
Lula também disse que é não é bom para a democracia ter um país como a Rússia isolado do mundo “porque ele [Putin] tomou uma decisão e o tribunal julgou”. O presidente russo atualmente é alvo de um mandado de prisão, expedido pelo Tribunal Penal Internacional, por supostos crimes cometidos durante a invasão do país vizinho. Por esse motivo, ele não virá ao Rio, para a cúpula de chefes de Estado do G20, nos próximos dias 18 e 19.
As declarações foram dadas em entrevista à CNN Internacional. A conversa foi gravada na quinta-feira (7), mas a íntegra da transmissão foi ao ar na tarde desta sexta.
Lula então foi questionado sobre a intenção inicial de proteger Putin para que ele pudesse vir ao Brasil para participar da cúpula do bloco.
Como a Folha revelou, o governo Lula chegou a produzir um parecer jurídico para embasar a possível vinda de Putin ao Brasil. No entanto, o presidente russo anunciou que não participaria da cúpula do G20 no Rio.
“O problema não é apenas proteger o Putin para não ser preso no Brasil, que essa é a coisa mais fácil de fazer. O problema é que você tem no G20 vários presidentes da República que não ficariam na sala se o Putin entrasse”, afirmou o presidente.
Lula então acrescentou que a situação seria desconfortável. Por isso defendeu que o mundo trabalhe para encontrar uma solução para o conflito e acrescentou que Putin poderia voltar a participar de eventos internacionais.
“O que eu acho é que nós precisamos trabalhar para que essa guerra acabe de uma vez por todas e o Putin volte a conquistar o direito de forma civilizada andar no mundo e participar dos eventos. Não é importante para o mundo que quer construir democracia, ver um presidente de um país importante como a Rússia isolado, porque ele tomou uma decisão e um tribunal internacional o julgou”, afirmou.
O presidente brasileiro também disse ter ficado satisfeito com a fala do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de querer acabar com o conflito no leste europeu.
“E eu fico feliz quando você [a jornalista] disse que se depender do discurso do Trump, ele vai acabar com essa guerra. E eu acho importante acabar com a guerra porque nós precisamos de paz. O mundo precisa de paz para sobreviver pacificamente, para crescer economicamente, para que a gente possa melhorar a qualidade de vida dos seres humanos que estão sendo descartados nesse mundo”, afirmou.
ORIENTE MÉDIO
Lula voltou a criticar a atuação de Israel na Faixa de Gaza, vitimando milhares de mulheres e crianças. O presidente, falando para a audiência internacional e majoritariamente americana da emissora, voltou a afirmar que também condenou prontamente a ação do Hamas, mas que a reação foi desproporcional e “desumana”
“O que não é correto é a gente ver um país, um Estado forte como Israel, acabar com um povo que mora na Faixa de Gaza, onde milhares de mulheres, mais de 40 mil mulheres e crianças foram assassinadas numa guerra totalmente injusta”, afirmou o presidente.
“E nós condenamos o Hamas quando ele invadiu o Tel Aviv e ao mesmo tempo nós condenamos o Israel contra essa vingança desumana que ele fez na Faixa de Gaza”, afirmou.
Colégio Célestina Bittencourt realiza a II Feira de Ciências e Matemática, destacando o protagonismo dos alunos e a inovação no ensino
Também presente no evento, a Secretária Municipal de Educação, Erlândia Souza, disse que a a Feira de Ciências e Matemática já se consolida como um marco anual no calendário do Colégio Célestina Bittencourt, refletindo o compromisso da administração municipal de Ipiaú com a formação integral dos estudantes e a promoção de um ensino inovador e inclusivo em Ipiaú.
Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú
Fotos: Janaína Castro
Preço do boi dispara e complica trabalho do BC na inflação
O preço da carne deve subir pelo menos 7,9% no último trimestre desse ano, a maior alta para o período desde 2020, segundo a LCA Consultores. A carne bovina emergiu como uma grande preocupação, com frigoríficos como a JBS enfrentando o maior aumento nos custos do gado em quase três décadas.
O aumento se soma aos desafios enfrentados pelo Banco Central para controlar a inflação, que aumentou os juros pela segunda reunião consecutiva na última quarta-feira, elevando a taxa Selic para 11,25%. A carne bovina, parte fundamental da dieta dos brasileiros, tende a influenciar os preços de outras proteínas animais, como carne suína e frango. É também um item politicamente sensível para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez da redução do preço da carne, mais especificamente da picanha, uma promessa fundamental na sua campanha eleitoral de 2022.
“A proteína é o que dita o IPCA de alimentos no Brasil porque o resto é muito volátil”, disse Andrea Angelo, estrategista de inflação da Warren Rena. Angelo espera que os preços da carne bovina subam 8% este ano, o dobro do que ela projetava há apenas alguns meses, e outros quase 14% em 2025.
A demanda por carne normalmente aumenta no fim do ano, quando muitos trabalhadores recebem o décimo terceiro salário, crianças saem de férias e as famílias e amigos se reúnem para comemorar o Natal e o Ano Novo.
A inflação medida pelo IPCA deve fechar o ano com alta de 4,6%, acima do centro da meta de 3% perseguida pelo BC, de acordo com o comunicado do Copom na quarta-feira.
O preço do gado —um indicador importante para a carne bovina— avançou 33% nos últimos dois meses, a maior alta para o período em pelo menos 27 anos, desde o início da série histórica em 1997. O aumento ocorre no momento em que uma seca severa prejudica as pastagens e restringe o fornecimento de animais para abate para frigoríficos.
Mas alguns analistas, incluindo a consultoria Datagro, também esperam um declínio de longo prazo na oferta de gado brasileiro a partir de 2025. Isso ocorre porque os pecuaristas, nos últimos dois anos, abateram parte do rebanho de vacas após os preços terem recuado desde a máxima vista em 2022.
“Para frente —tanto neste ano como no ano que vem— o boi deve ser uma fonte de pressão de inflação”, disse Luciana Rabelo Ribeiro, economista do Itaú. Os preços da carne bovina deverão subir 15% em 2025, com efeitos sobre outros itens alimentares, disse ela. “Quando a carne bovina sobe, ela carrega junto basicamente todas as proteínas, até o preço do leite.”
A menor oferta de gado ocorre num momento em que as exportações brasileiras de carne bovina, incluindo para os EUA, estão em franca expansão, com a desvalorização do real aumentando o poder de compra dos importadores e a concorrência com os consumidores nacionais. Os embarques de carne bovina do país saltaram 31% neste ano para nível recorde.
Ainda assim, os preços mais elevados do gado representam um desafio para os produtores de carne. Isso porque normalmente eles não conseguem repassar todos os aumentos de custo aos consumidores.
Nem todos compartilham da mesma visão sobre o assunto. O aumento recente nos custos do gado é em grande parte sazonal e deve desaparecer em breve, segundo Edison Ticle, diretor financeiro da Minerva, maior fornecedora de carne bovina da América do Sul. Além disso, a expectativa é de que uma melhor genética e alimentação reduzam o impacto de um rebanho menor na oferta de carne nos próximos anos, acrescentou.
Tanto os produtores de carne quanto os varejistas estão sendo “espremidos” pela alta dos preços do gado, disse Leonardo Alencar, head do setor de agro, alimentos e bebidas na área do setor de research da XP. “A questão é quanto o consumidor final consegue absorver”, diz.
Bisneto de Princesa Isabel, Antonio de Orleans e Bragança morre aos 74
Foto: Divulgação/Arquivo/Retrato de Dom Antônio Orleans e Bragança, bisneto da Princesa Isabel |
Ele estava internado desde 6 de julho na Casa de Saúde São José, na zona sul da cidade, para tratar de uma doença pulmonar obstrutiva, que causou sua morte.
O velório será realizado na Igreja da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, com familiares e amigos. “Informações sobre as exéquias serão disponibilizadas oportunamente”, escreveu em nota o Secretariado da Casa Imperial do Brasil.
Chamado de dom Antônio e nascido em 24 de junho de 1950, no Rio, era o sétimo dos 12 filhos de Pedro Henrique de Orleans e Bragança, então Chefe da Casa Imperial. Bisneto de Princesa Isabel e trineto de dom Pedro 2º, ultimo monarca do Brasil.
Seria o segundo na linha de sucessão da extinta monarquia, sucedendo o irmão e atual chefe da Casa Imperial, dom Bertrand de Orleans e Bragança.
Antônio era graduado em engenharia civil pela Universidade de Barra do Piraí, no estado do Rio, e desenvolveu uma carreira artística paralela, especialmente como aquarelista. Produziu mais de 600 aquarelas, retratando as paisagens e a arquitetura tradicional brasileira e europeia, com exposições nas principais capitais do Brasil e também na Europa.
Ele também viajava pelo país participando de “Encontros Monárquicos”, onde palestrava sobre o tema e defendia a volta da monarquia, expulsa em 1889.
Exilados na Europa, a maioria na França, os descendentes de d. Pedro 2º ficaram banidos no Brasil até 1920, quando o presidente Epitácio Pessoa (1919-1922) revogou a medida.
Deixa sua esposa, Christine de Ligne, com quem se casou em 1981, e quatro filhos: Pedro Luiz, Amélia, Rafael e Maria Gabriela de Orleans e Bragança. Ele também deixa dois netos, Joaquim e Nicholas Spearman.
Dom Bertrand escreveu estar “profundamente consternado, encareço a todos orações em sufrágio da alma de meu dileto e sempre leal irmão”.
Desde 2015, a família residia em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, mantendo viva a ligação com a cidade histórica batizada de Cidade Imperial, por ter sido a rota preferida de dom Pedro para seus momentos de lazer e repouso.
Aliança Global contra a Fome já tem “número significativo” de adesões
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo |
Segundo o secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros e Sherpa do Brasil no G20, Maurício Lyrio, a aliança é uma das principais pautas da presidência brasileira no grupo formado pelas 20 maiores economias do planeta.
“Os principais países já apresentaram a documentação necessária para aderir à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, mas só faremos o anúncio durante o evento porque ainda estamos avaliando os documentos e declarações enviados pelos demais países interessados”, disse o embaixador nesta sexta-feira (8), em entrevista coletiva no Itamaraty.
Segundo Lyrio, muitas solicitações de adesão ainda estão sendo
avaliadas. “Precisamos ver se [os países interessados] são compatíveis
com os compromissos. O que posso dizer é que há um número significativo
de países aprovados e um número significativo de manifestações de
interesse já recebidas”, acrescentou.
Documentos
Lyrio destacou que 41 documentos já foram aprovados durante as reuniões prévias ministeriais dos países participantes. Sobre a aliança, o embaixador explicou que quatro documentos tratam do tema. O primeiro trata da fundação e da estrutura da aliança e o segundo documento estabelece as competências para a adesão dos países.
“O terceiro embasa a futura secretaria da aliança e o quarto, a inclusão de programas sociais. Este último é o compromisso do país interessado em aderir a pelo menos um dos programas listados, de eficiência já comprovada”, detalhou.
Os programas citados pelo diplomata abrangem temáticas como transferência de renda, merenda escolar, agricultura familiar e a instituição de cadastro único para grupos a serem beneficiados. “Felizmente temos, no Brasil, estruturas desse tipo já montadas, mas há outros países que ainda precisam avançar nesse sentido”, complementou Lyrio.
O embaixador ressaltou também a criação de fundos de apoio ao desenvolvimento, o que já foi acordado com o Banco Mundial, com o objetivo de viabilizar recursos para o combate à fome; e a participação, também, de instituições globais e das fundações de Bill Gates e Rockfeller.
Perguntado sobre eventuais riscos de os Estados Unidos voltarem
atrás, com relação à aliança, após a posse do presidente eleito Donald
Trump, Lyrio disse que a questão de combate à fome é consensual e que,
portanto, é pouco provável que isso aconteça, mas ressaltou que caberá
àquele país decidir se permanece na aliança.
Sessões
Lyrio informou que estão previstas três sessões durante o encontro. As duas primeiras, no dia 18, terão como temas a inclusão social, a luta contra a fome e a reforma da governança global. A sessão do dia 19 tratará de desenvolvimento sustentável e transições energéticas. Na sequência, está prevista a transmissão da presidência do G20 do Brasil para a África do Sul.
Depois, a tarde será dedicada a reuniões bilaterais e ao início das despedidas. Segundo o embaixador, o presidente Lula já recebeu um grande número de pedidos de reuniões bilaterais. “Praticamente todos países pediram reunião com o Brasil mas, infelizmente, não será possível contemplar a todos”, disse Lyrio.
O embaixador confirmou que, no dia 19, Lula terá encontro com presidente da China, Xi Jinping, e que, representando a Rússia no encontro, estará o ministro das Relações Exteriores daquele país, Sergei Lavrov.
Tributária: Senadores dobram emendas e 40% favorecem alimentos e saúde
Foto: Agência Brasil /Arquivo |
Dois são os grupos que lideram: as emendas ligadas à saúde e às que afetam a mesa dos brasileiros. Juntas, somam 623, quase 40% (38,4%) do total.
Senadores apresentaram ainda cinco emendas pedindo alíquota menor para o bacalhau na reforma tributária, por conta da tradição cristã em feriados como a Páscoa e o Natal. Três delas pedem que o peixe tenha o mesmo tratamento das carnes. Elas foram protocoladas pelos senadores Magno Malta (PL-ES), Zequinha Marinho (Podemos-PA), Carlos Portinho (PL-RJ) e Beto Martins (PL-SC).
Outras duas, de autoria da senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) e do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), defendem desconto de 60% em relação à alíquota cheia, projetadas em 28%.
Lobistas e assessores parlamentares de lideranças no Senado afirmam que o excessivo número de emendas mostra que a reforma deveria ter sido mais bem debatida.
No entanto, consideram que é melhor aprová-la nesse momento e ajustá-la em 2025 do que deixar passar para um consenso que, dificilmente, existirá.
Trump diz em entrevista após vitória que levará adiante plano de deportação em massa
Questionado sobre seu plano de deportação em massa, Trump disse, segundo o veículo, que não há alternativa a não ser levá-lo adiante. Sobre o investimento que precisará fazer para concretizar a política, o republicano respondeu que não é “uma questão de preço”.
“Não temos escolha quando as pessoas têm matado e assassinado, quando senhores das drogas têm destruído o país. Eles agora vão voltar para os seus países, não vão ficar aqui. Não é algo em que você coloque um preço”, afirmou.
A promessa de que fará a maior deportação em massa dos Estados Unidos foi uma das principais bandeiras de Trump ao longo da campanha, repetida exaustivamente ao longo de comícios e outros eventos.
“Queremos fazer a fronteira segura e poderosa novamente e, ao mesmo tempo, nós queremos que as pessoas entrem no nosso país”, disse Trump nesta quinta. “Você sabe, eu não sou uma pessoa que diz ‘Não, vocês não podem entrar’. Nós queremos que as pessoas entrem.”
Trump ainda definiu como “bons telefonemas” as conversas que teve com o presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris, sua adversária na eleição, após ter vencido o pleito. Segundo a NBC, o republicano comentou que Kamala pediu uma transição de governo pacífica, algo com o qual ele concordou.
O presidente eleito ainda afirmou ter conversado com 70 líderes mundiais, entre eles o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, e o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu.
Trump disse que ainda conversará com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Outra promessa da campanha do republicano é acabar com a guerra na região em “24 horas”. Ele nunca detalhou, porém, como pretende fazer isso.
Deputado envia R$ 24 milhões à esposa secretária e ao filho prefeito, diz site
As emendas parlamentares são enviadas por deputados e senadores para viabilizar obras, projetos e investimentos nas cidades. Na teoria, a destinação da verba deveria seguir critérios técnicos. Na prática, porém, o envio geralmente atende interesses políticos.
Levantamento da coluna feito a partir de dados da Câmara mostra que Ricardo Maia enviou R$ 4,2 milhões em emendas para a Secretaria Municipal de Saúde de Ribeira do Pombal, no interior da Bahia. A pasta é comandada pela esposa dele, Lakcelma Costa da Silva.
O atual prefeito da cidade, Eriksson Santos Silva (MDB), foi reeleito para o cargo nas eleições deste ano com o apoio do deputado. Ao todo, o caixa da prefeitura de Ribeira do Pombal recebeu R$ 8,1 milhões de emendas endereçadas por Ricardo Maia. O município tem 54 mil habitantes e já teve o deputado como prefeito.
Cidade vizinha a Ribeira do Pombal, Tucano ganhou R$ 20,1 milhões do parlamentar. O município é comandado por Ricardo Maia Filho (MDB), primogênito do deputado federal. O município tem 48 mil habitantes.
Após eleição de Trump, China libera R$ 8 trilhões para cobrir dívidas locais
Pequim elevou o teto das dívidas locais para 35,5 trilhões de yuans, permitindo a emissão de 6 trilhões em títulos especiais nos próximos três anos, começando desde já, para trocar dívida descrita como “oculta”, não contabilizada. As províncias e cidades poderão emitir outros 4 trilhões de yuans ao longo dos próximos cinco anos, com o mesmo propósito.
Segundo o ministro das Finanças, Lan Foan, as dívidas ocultas locais alcançaram 14,3 trilhões de yuans no final do ano passado. O economista Li Daokui, da Universidade Tsinghua, vinha apontando que elas chegam a 20% do PIB da China, cerca de 30 trilhões, defendendo que precisam ser trocadas integralmente por títulos de longo prazo.
A reunião da Comissão Permanente, o principal órgão legislativo do país, estava prevista regularmente para o final de outubro, mas teria sido adiada à espera do pleito americano, realizado na última terça (5). Trump, durante a campanha, falou em ampliar as tarifas sobre os produtos chineses em 60%, entre outras ameaças.
As decisões foram anunciadas após cinco dias de reuniões, em entrevista coletiva comandada pelo ministro. Não foram adotadas ações específicas para estimular o consumo, mas Lan adiantou estar prestes a introduzir medidas como novas emissões de títulos para adquirir terrenos e imóveis hoje parados, visando reativar o setor imobiliário, e para capitalizar bancos estatais.
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