TRE-BA disponibiliza canais virtuais de atendimento durante o recesso
Pelo Autoatendimento Eleitoral é possível realizar diversos serviços de forma remota
Para utilizar o Sistema de Autoatendimento Eleitoral, basta acessar o Portal do TRE-BA no endereço www.tre-ba.jus.br. No menu lateral direito, clique em “Serviços” e, em seguida, em “Autoatendimento do Eleitor”.
Serviços disponíveis
Título Eleitoral
Por meio do Autoatendimento Eleitoral, eleitoras e eleitores podem
realizar uma série de ações relacionadas ao título eleitoral, como:
solicitar o alistamento eleitoral (primeira via do título); atualizar ou
corrigir dados pessoais, endereço e local de votação dentro do mesmo
município; registrar dados sociais, como informações sobre deficiência,
identidade de gênero, raça ou cor, e vínculo com comunidades quilombolas
ou indígenas. Além disso, é possível consultar a situação eleitoral,
regularizar título cancelado e imprimir a segunda via do título.
Certidões
A plataforma também oferece serviços para emissão e validação de
certidões. Entre as opções, está a certidão de quitação eleitoral, que
comprova a regularidade com a Justiça Eleitoral. Também é possível obter
a certidão de crimes eleitorais, que informa a existência ou ausência
de condenações por delitos eleitorais; a certidão negativa de
alistamento, que atesta a ausência de registro na Justiça Eleitoral; e a
declaração de trabalhos eleitorais que comprova a atuação como mesário
(a) ou colaborador(a) em pleitos.
Justificativa Eleitoral
Eleitoras e eleitores que não puderam votar têm até 7 de janeiro de 2025
para justificar a ausência referente ao segundo turno das Eleições
2024. A justificativa pode ser feita diretamente no Autoatendimento do
Eleitor ou por meio do aplicativo e-Título. Após o prazo, a
regularização só poderá ser feita mediante o pagamento de multa
eleitoral.
Débito Eleitoral
O Autoatendimento Eleitoral também permite a consulta e o pagamento de
multas relacionadas à ausência nas urnas ou a trabalhos eleitorais. Os
pagamentos podem ser feitos pelo aplicativo e-Título ou via boleto (Guia
de Recolhimento da União – GRU), PIX ou cartão de crédito.
Prefeito de Jitaúna, Marcelo Pecorelli é reeleito presidente do CIMURC com Laryssa Dias na vice
O prefeito reeleito de Jitaúna, Marcelo Pecorelli, foi eleito na tarde desta sexta-feira (03) o novo presidente do Consórcio Intermunicipal do Médio Rio de Contas (CIMURC) para o biênio 2025/2026. A eleição ocorreu durante uma assembleia realizada na sede do consórcio, em Jequié, e contou com a participação de gestores municipais da região.
A chapa única foi composta pela prefeita de Ipiaú, Laryssa Dias, como vice-presidente; Sandro Futuca, prefeito de Ibirataia, como tesoureiro; Adriano Mendonça, prefeito de Gongogi, como primeiro secretário; e Zé Cocá, prefeito de Jequié, como segundo secretário.
Durante o discurso de posse, Pecorelli enfatizou o compromisso da nova gestão em priorizar os interesses dos municípios consorciados, com foco em levar ao Governo do Estado demandas essenciais, especialmente na área ambiental, que foi uma das principais reivindicações apresentadas na assembleia.
"Com muita gratidão e responsabilidade, recebo este novo desafio como vice-presidente do CIMURC.
Ao lado do prefeito Marcello Picorelli @marcelopecorelli nosso presidente, e dos companheiros da chapa eleita, vamos trabalhar pelo fortalecimento dos municípios do Médio Rio das Contas.
É mais um passo importante para promover desenvolvimento e qualidade de vida para nossa gente.
Vamos juntos!" Disse Laryssa em seu discurso.
EUA formalizam repatriação ao Brasil de esmeralda avaliada em ao menos R$ 6 bilhões; pedra preciosa foi extraída na Bahia
Os Estados Unidos formalizaram a repatriação ao Brasil de uma esmeralda hoje avaliada em R$ 6 bilhões encontrada em 2001, na Bahia, seguindo uma decisão judicial de novembro.
Considerada um tesouro nacional, a pedra preciosa é uma gigante de 380 kg, uma das maiores já encontradas em todo o mundo. Segundo a AGU (Advocacia-Geral da União), ela será exibida no Museu Nacional do Rio de Janeiro assim que chegar ao Brasil, mas ainda não há data para a transferência definitiva da peça.
Em novembro, a Justiça dos Estados Unidos concordou com a argumentação da AGU, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região e do Ministério Público Federal de que a peça brasileira foi extraída e contrabandeada ilegalmente para os Estados Unidos.
Desde 2015, as instituições brasileiras atuam em cooperação com o Judiciário estadunidense para garantir o retorno da esmeralda. A sentença foi proferida pelo juiz Reggie Walton, da Corte Distrital de Columbia, e frustrou ao menos 10 indivíduos e empresas que disputavam a propriedade da pedra.
O cumprimento da decisão judicial foi protocolado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos dentro do prazo estipulado pela Justiça americana, 6 de dezembro, mas o despacho só foi divulgado nesta quinta-feira (2).
A repatriação, porém, ainda está sujeita a contestação das demais partes do processo, o que pode atrasar a execução da decisão. Até o momento, a esmeralda está sob custódia da Polícia de Los Angeles, na Califórnia.
Como tesouro nacional foi parar nos EUA
A história da pedra começou em 2001, quando foi extraída em Pindobaçu, um município de 20 mil habitantes, no norte da Bahia, conhecido como a “capital das esmeraldas”. A peça, que ficou conhecida como “Esmeralda Bahia”, passou de mão em mão até ser vendido por um garimpeiro por R$ 45 mil, segundo uma reportagem do Fantástico.
Segundo a AGU, em 2005, dois cidadãos brasileiros levaram a peça para Nova Orleans, nos Estados Unidos.
Naquele mesmo ano, o estado de Nova Orleans foi atingido pelo furacão Katrina e a esmeralda, que estava guardada em um depósito, desapareceu. Mergulhadores que atuavam na recuperação de destroços após a tragédia, encontraram a peça em um cofre submerso.
Segundo o jornal LA Times, de Los Angeles, que cobriu a investida jurídica brasileira, a gema eventualmente acabou nas mãos de um investidor da Califórnia, que reportou às autoridades o roubo da pedra de seu cofre particular.
Em 2008, investigadores da polícia de Los Angeles rastrearam a esmeralda em um cofre de Las Vegas, município do estado de Nevada. Como ninguém conseguiu comprovar a posse legítima da peça, ela ficou sob custódia das autoridades desde então.
Em 2017, os homens acusados de levar a pedra até os EUA foram condenados pela Justiça de Campinas por uso de documentos falsos, receptação e contrabando. Isso abriu portas para o governo brasileiro buscar a Justiça americana. O pedido do Brasil foi referendado pelo próprio Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Com o tempo, a esmeralda Bahia ganhou fama, e seu valor calculado pelas autoridades aumentou. Dado a dificuldade de a peça ficar nas mãos de uma só pessoa, lendas foram criadas dizendo que a pedra seria amaldiçoada.
Além de prefeito não empossado oficialmente, município de Rafael Jambeiro tem dois presidentes da Câmara de Vereadores; entenda
A confusão começou na quarta-feira (01), quando ocorreu a sessão solene para a posse dos novos vereadores, eleição da Mesa Diretora e posterior posse do prefeito, nessa ordem. A chapa encabeçada pela vereadora Magna Lúcia (União), aliada de Nalvinho, foi impugnada por ter sido inscrita fora do prazo estabelecido no Regimento Interno, em decisão anunciada, segundo documento enviado pela Câmara, no dia 23 de dezembro de 2024.
Com isso, o vereador Fernando Coni (Republicanos), que é aliado da ex-prefeita Cibele Carvalho (PT), foi reconduzido à presidência do Legislativo em chapa única, mesmo Nalvinho tendo hoje maioria na Casa – dos 11 vereadores, seis são aliados do novo gestor e cinco da antecessora, que perdeu a disputa pela reeleição em outubro do ano passado.
A sessão solene foi presidida pela vereadora Isabelle Carvalho (PT), que é filha da ex-prefeita, o que gerou protestos de Nalvinho. Segundo a nota enviada pela Câmara, assinada por Fernando Coni, a petista assumiu interinamente o comando da Mesa Diretora após a posse dos edis por, como determina o Regimento Interno, no seu artigo 15, ter exercido mais recentemente uma função no colegiado diretivo (ela era a 1ª secretária na legislatura passada) e por ter sido a mais votada nas últimas eleições.
Durante a sessão, conforme diversos vídeos enviados ao site, Nalvinho fez caretas, mostrou a língua e xingou os vereadores da oposição, se recusando a cumprir o juramento de posse, já sob a presidência de Fernando. Ele também tentou interferir diversas vezes na condução dos trabalhos legislativos, com gestos considerados inadequados. Em diversos momentos, o gestor chegou a ser vaiado pelo público presente.
Depois, o prefeito declarou-se empossado por intermédio de um ato extraoficial promovido pela vereadora Magna Lúcia, a mesma que teve a candidatura à presidência da Câmara indeferida. Só que é o nome da edil que aparece como presidente do Legislativo numa ata de posse publicada na edição de hoje do Diário Oficial do Município, bem como dos correligionários dela nos demais cargos da Mesa.
Já no Diário Oficial do Legislativo, a ata informa que Fernando Coni foi reeleito presidente da Câmara e que Nalvinho não foi oficialmente empossado. Apesar disso, o prefeito tem despachado normalmente na Prefeitura.
Hoje, um grupo de vereadores liderados por Magna Lúcia invadiu a Câmara, arrombando a porta de entrada. A vereadora ocupou a sala da presidência. O grupo de oposição fez um boletim de ocorrência e a Polícia Militar foi chamada para acalmar os ânimos. Mas o impasse parece longe de terminar em Rafael Jambeira.
Veja vídeos:
Quatro adultos e uma criança morrem em colisão entre caminhão e carro no sudoeste baiano
Todas as vítimas fatais estavam no automóvel, cujas identidades ainda não foram divulgadas. O impacto foi tão violento que o veículo ficou completamente destruído. Equipes da PRF e da ViaBahia estiveram no local para atender à ocorrência e organizar o trânsito.
Por conta do acidente, a pista precisou ser interditada nos dois sentidos, resultando em um congestionamento de aproximadamente 15 quilômetros. A via só foi totalmente liberada no início da tarde.
Os corpos das vítimas foram encaminhados ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Vitória da Conquista. As causas do acidente ainda estão sendo apuradas pelas autoridades competentes.
Vereador Cláudio é acusado de tentar manipular a ata da sessão solene do dia 1º de janeiro
Na ata do dia 1º de janeiro assinada pelo próprio Cláudio consta que a chapa n. 02 (liderada por Edson) foi desclassificada pelo fato dos componentes da chapa não estarem com os diplomas no momento do juramento (ver aqui). Já na ata do dia 03/01; afirma-se que a chapa de Edson foi desclassificada porque os componentes não foram empossados (ver aqui).
De acordo com fontes próximas ao caso, o vereador Cláudio tem se ocultado do Oficial de Justiça, que já tentou notificá-lo diversas vezes em sua residência e no gabinete da Câmara Municipal, sem sucesso. Tal comportamento, segundo o grupo contrário, levanta suspeitas de que Cláudio Nascimento esteja evitando o cumprimento de ordens judiciais.
Conforme o vereador Edson Marques, o requerimento enviado por Cláudio chegou à presidência da Câmara no mesmo dia em que o Oficial de Justiça tentou por diversas vezes intimá-lo para cumprir a ordem judicial.
De acordo com o Vereador Edson, a juíza Dra. Leandra Leal, responsável pelo caso, será acionada para analisar a situação e determinar as providências cabíveis, que podem incluir a responsabilização criminal do vereador por eventual obstrução de justiça e tentativa de adulteração de documentos públicos.
Especialistas apontam que a solicitação de alteração de uma ata já assinada pode configurar uma grave infração, especialmente quando realizada sem justificativa plausível e em contexto de suposta tentativa de ocultação. O documento oficial da Câmara é uma peça fundamental para garantir a transparência e a legalidade das deliberações legislativas, sendo protegido por rigorosas normas jurídicas.
O GIRO tentou contato com o vereador
Cláudio por duas vezes nesta sexta-feira, 03, mas as mensagens enviadas
não foram recebidas. Assim que o vereador responder, estaremos incluindo
o seu comentário sobre a acusação dos colegas. Por: Giro Ipiaú
A prefeita de Ipiaú Laryssa Dias, Apresentou seu secretariado em coletiva de imprensa eu seu gabinete.
1. SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO;
Manteremos o administrador e Bacharel Direito SANDRO GOMES DE OLIVEIRA;
2. SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA;
Manteremos o administrador BISMARCK NOVAIS SILVA PEREIRA;
3. PROCURADORIA GERAL MUNICIPAL;
Manteremos a advogada ISABELLE VELÚCIA DIAS DE ARAÚJO;
4. CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO
Será o Mestre em Administração Gerencia Publica, com experiencia de mais de 15 anos de controladoria Municipal em diversos municípios, incluindo o governo do estado, este é BRUNO GARRIDO GONÇALVES;
5. SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO;
Será o administrador, com mais de quinze anos de experiência em empresas nacionais e multinacionais. Especialista em gestão de projetos, governança, auditoria interna e compliance. ESTE É MARCOS MIRANDA;
6. SECRETARIA MUNICIPAL INFRAESTRUTURA
Será o Jovem Engenheiro, Projetista, Cadista, Ipiauense engenheiro tem uma vasta experiência na Administração Pública atuando por 8 anos. Este é Ítallo Maurício Lima;
7. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Manteremos a Pedagoga e administradora ERLÂNDIA SOUZA SANTOS;
8. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Manteremos a enfermeira KEILA MAIA CARDOSO;
9. SECRETARIA MUNINICIPAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Será o Administrador de empresas, com especialização em marketing e gestão da inovação. Foi Empresário por 15 anos e Gestor Público durante 5 anos atuando à frente da direção do hospital geral de Ipiaú. Este é DANIEL SILVA FERNANDES DIAS;
10. SECRETARIA MUN. DA ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL-
Manteremos a Historiadora, Pós-graduada em serviço social e políticas públicas REBECA ALMEIDA CANCIO;
11. SECRETARIA MUN. DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE
Será o Produtor Rural, Médico, e gestor público experiente; VALNEI PESTANA;
12. SECRETARIA MUN. DE DESENVOLVIMENTO URBANO E SERVIÇOS
PÚBLICOS
Será a Administradora e gestora pública experiente; ANDREA SUZART;
E para fechar...
13. SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, ESPORTE, LAZER E TURISMO
Manteremos o Bacharel em artes cênicas e gestor público experiente, CAIO BRAGA DOS SANTOS.
Ibirapitanga: Quatro suspeitos morrem em confronto contra a PM no bairro do Cigano
Segundo informou a PM, uma denúncia informou sobre a presença de homens traficando e ostentando armas de fogo no bairro do Cigano. As guarnições se deslocaram ao local e foram recebidas a tiros. Houve revide e quatro homens foram baleados. Eles foram socorridos ao Hospital Edvaldo Magalhães Nascimento, onde foi constatado o óbito. Com o quarteto, que não teve o nome revelado, a polícia apreendeu drogas e 04 revólveres calibre 38. *Com informações do Ubatã Notícias
Caixa culpa acessos simultâneos por problemas na Mega da Virada e não indica solução
Em nota divulgada nesta quarta-feira (2), o banco não apontou quais ações tomará para evitar a repetição dos problemas nos canais virtuais de aposta.
“A 16ª edição deste concurso especial atingiu a maior arrecadação histórica em loterias no Brasil, totalizando mais de R$ 2,490 bilhões, tendo sido registrados, nos dias 30 e 31 de dezembro de 2024, os maiores volumes diários já arrecadados”, afirmou a instituição.
O banco também não citou quantos acessos foram registrados nas horas que antecederam o fim das apostas e se o número superou os registros de anos anteriores.
A Caixa disse que “reitera seu compromisso com a satisfação dos clientes” e “melhoria contínua” dos serviços.
“A Caixa informa que o grande volume de acessos simultâneos nos canais de apostas eletrônicos no dia 31 de dezembro de 2024 ocasionou filas de espera virtuais para a realização de apostas referentes ao concurso da Mega da Virada 2024”, afirmou o banco.
Oito apostas acertaram as seis dezenas do concurso 2810 da Mega-Sena da Virada, com prêmio principal no valor de R$ 635.486.165,38
A poucas horas do prazo para as apostas da Mega da Virada, o site e o aplicativo da Loterias Caixa apresentavam instabilidade e longas filas. Usuários que tentaram garantir um jogo na tarde do último dia de 2024 se depararam com filas de mais de uma hora.
Em relatos nas redes sociais, usuários afirmaram que não conseguiam finalizar o pagamento após o fim do período de espera na fila virtual. O prazo para realizar as apostas se encerrou às 18h. O sorteio foi realizado às 20h.
A dificuldade para realizar a aposta em canais eletrônicos já era registrada desde o dia 30. Ainda na véspera do sorteio, a Caixa disse que havia grande demanda de apostadores, o que causou instabilidade nos canais digitais, e que atuaria para “normalizar serviços”.
Na nota de quarta-feira, a instituição também informou que a consulta de comprovante de apostas se dá na página “minhas apostas” para quem realizou os jogos pelo site da instituição ou no aplicativo de dispositivos móveis. A manifestação do banco foi uma resposta a relatos feitos nas redes sociais de que alguns usuários não receberam o comprovante das apostas.
Os quase R$ 2,5 bilhões em apostas na Mega da Virada permitiram às Loterias da Caixa baterem em 2024 o recorde histórico de arrecadação, ultrapassando a cifra de R$ 25,6 bilhões no ano.
Sérgio Cabral amarga rotina judicial após liberdade e vê candidatura ainda distante
Cabral teve condenações anuladas, mas viu processos serem retomados. Voltou a prestar depoimento, já tem outro interrogatório marcado para 2025 e teve negado um pedido para que uma antiga confissão, que agora rejeita, fosse desconsiderada numa ação penal. Ele permanece com a tornozeleira eletrônica.
Cabral ficou seis anos preso preventivamente enquanto respondia a 37 ações penais, 35 relacionadas aos desdobramentos da Operação Lava Jato. Está em liberdade desde dezembro de 2022, mas permanece com um passivo de 33 processos criminais (32 da Lava Jato).
As penas, somadas, chegaram a ultrapassar os 400 anos de prisão. Com a anulação de sentenças e mudanças na dosimetria, elas agora atingem 274 anos.
O ex-governador é acusado de ter cobrado 5% de propina sobre os grandes contratos de sua gestão (2007-2014). As investigações apontaram contas com cerca de R$ 300 milhões no exterior em nome de laranjas, além de joias e pedras preciosas usadas, segundo o Ministério Público Federal, para lavagem de dinheiro.
Inicialmente, o ex-governador negava as acusações. Dois anos depois da prisão, decidiu confessar os crimes. No fim de 2019, fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, depois anulado pelo STF em maio de 2021. Após sair da prisão, voltou a negar as denúncias.
A principal aposta do ex-governador para se livrar da maior parte dos processos é a condenação definitiva de Bretas no CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
O magistrado foi afastado em fevereiro de 2023 sob suspeita de irregularidades em sua atuação. Ele nega. Os três processos administrativos disciplinares estão na reta final.
Dois têm como origem delações premiadas de advogados que relataram supostas negociações irregulares do magistrado na condução dos processos.
O terceiro se refere a uma queixa do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), de suposta atuação política na eleição de 2018 em favor do ex-juiz Wilson Witzel, vitorioso daquela disputa e afastado dois anos depois do governo do estado.
Grande parte dos processos de Cabral está paralisada aguardando a decisão do CNJ para avaliar os pedidos de suspeição de Bretas feitos pela defesa do ex-governador.
Outra aposta da advogada Patrícia Proetti, que o defende, é uma reclamação feita ao STF (Supremo Tribunal Federal), na qual questiona a competência de Bretas na Operação Calicute, a primeira contra o ex-governador na Justiça Federal do Rio de Janeiro.
O argumento é de que a denúncia inclui entre as acusações de corrupção o repasse de R$ 2 milhões ao MDB, antigo partido do ex-governador. Para a advogada, a inclusão desse fato deveria levar o processo para a Justiça Eleitoral.
Uma decisão favorável poderia, na avaliação da defesa, gerar um efeito cascata sobre as demais sentenças assinadas por Bretas. O pedido está há mais de um ano nas mãos do ministro Gilmar Mendes para ser analisado.
O magistrado afastado da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro é o responsável por 2 das 4 condenações já confirmadas em segunda instância. Elas integram o rol de decisões colegiadas que impedem, em razão da Lei da Ficha Limpa, o declarado desejo de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.
Outra condenação no mesmo estágio é a proferida pelo ex-juiz Sergio Moro, sobre o suposto pagamento de propina pela empreiteira Andrade Gutierrez em razão das obras do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro).
Em novembro, o ministro Dias Toffoli negou a anulação da sentença com base nos diálogos entre o ex-juiz e os procuradores da Lava Jato de Curitiba revelados pela Vaza Jato e que constam na Operação Spoofing. A defesa recorreu da decisão.
O quarto processo nesse estágio não tem relação com a Lava Jato. Trata-se da condenação por peculato pelo uso considerado abusivo de helicópteros do estado para viagens a Mangaratiba, onde tinha uma casa de veraneio. A defesa tenta sua anulação no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Cabral tem outro interrogatório marcado para fevereiro, na ação penal da Operação Fatura Exposta, que trata de supostos desvios na saúde. Ele chegou a ser condenado no processo, mas a sentença de Bretas foi anulada para que o caso fosse conduzido por outro juiz.
Os autos já contam com dois depoimentos do ex-governador à Justiça: um em que ele nega e outro em que confessa o recebimento de propina. Ele deve voltar a negar o crime.
Em paralelo à rotina judicial, o ex-governador tem mantido contatos políticos. Ele declarou ter prestado consultoria a candidatos nas eleições deste ano.
Nas rede sociais, Cabral tem alternado vídeos na academia, com suas recém-iniciadas aulas de boxe e fotos do período de governo. Também dá dicas de leitura e de séries de streaming. As publicações contam com o apoio de uma especialista em marketing digital.
Moraes diz a delegados que instituições não compreenderam riscos que democracia correu em 2022
Uma delegação de oito integrantes do Movimento Delegados pela Democracia (MDD) foi ao gabinete do magistrado para entregar a ele uma homenagem pela “coragem” na defesa das instituições.
“Por incrível que pareça, houve uma histeria coletiva” na sociedade, afirmou Moraes, referindo-se aos dias em que as pessoas cantavam hino nacional para pneus e acreditavam em fake news como as que diziam que ele havia sido preso.
Para o magistrado, “tanto na polícia quanto no Ministério Público e no Judiciário, tem gente que não entendeu ainda o que nós passamos. E o perigo de isso ressurgir”.
TSE sedimenta atuação contra desinformação sem ampliar transparência
De 2021 para cá, o tribunal tornou permanente o programa de enfrentamento à desinformação, criou em 2022 uma assessoria para lidar com o tema e, em 2024, ao reunir diferentes atores e órgãos, criou o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (Ciedde).
Uma iniciativa cujo funcionamento pouco pode ser fiscalizado é a triagem de denúncias recebidas via plataforma online, lançada em 2022, por meio da qual qualquer cidadão pode enviar posts suspeitos de modo anônimo, em categorias amplas como desinformação que atinja “membros, servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral” e dirigida a candidatos, desde que afetem “a legitimidade do processo eleitoral”.
Especialistas entendem que, do modo como a estrutura está desenhada, há prejuízo para a imagem de imparcialidade da corte, dado que há uma análise prévia sobre conteúdos. Além disso, sem maior transparência e sem manifestação das partes, abre-se margem para eventuais arbitrariedades e uso de critérios desiguais.
Não é possível acompanhar, por exemplo, o que o TSE avaliou como situações dentro do escopo do programa e, portanto, que foram enviadas para as redes sociais ou demais parceiros analisarem, e o que foi simplesmente arquivado —destino de parte relevante das denúncias: 1.972 de 5.250, segundo relatório divulgado em dezembro.
Nesses casos, informa-se apenas que não havia dados mínimos necessários para análise ou que estavam fora do escopo.
Questionado quanto a como o público externo pode acompanhar e fiscalizar esse trabalho, o TSE afirmou que as denúncias são feitas anonimamente para que “o denunciante não sofra repercussões” nem se sinta “desestimulado a representar”.
Durante o processo eleitoral, nem sequer números gerais de alertas arquivados e enviados para as empresas foram divulgados.
Mesmo no relatório final do TSE há apenas dados genéricos, como o total enviado para cada empresa. Não são informadas nem mesmo a quantidade por categoria ou o quadro geral das medidas adotadas.
Entre as empresas, Meta e TikTok publicaram em dezembro seus próprios relatórios finais. Procurados pela Folha, Google e Kwai não responderam.
O tribunal afirmou que o relatório de resultados contém “informações detalhadas sobre o número de denúncias recebidas e o tratamento dado a elas” e que ele foi primeiramente apresentado aos órgãos do Ciedde para posteriormente ser divulgado no portal da Justiça Eleitoral.
André Boselli, coordenador de ecossistemas de informação da ONG Artigo 19, considera a transparência importante, mas, acima disso, ele questiona que haja uma triagem pelo tribunal, fora de uma atuação judicial.
Argumenta ainda que, apesar de esses encaminhamentos não serem o mesmo que uma ordem judicial, a plataforma vai tender a retirar os conteúdos enviados, para evitar problemas.
Para a advogada eleitoral Carla Nicolini, há um julgamento prévio sobre esses conteúdos a partir do momento em que ocorre essa triagem, o que ela avalia, em certa medida, como um prejuízo à imparcialidade.
Ela faz a ressalva, porém, de que o TSE vem agindo em meio à ausência de regulamentação pelo Congresso.
Ivar Hartmann, professor de direito do Insper, considera que, sem dados mais detalhados sobre a triagem e as denúncias, a transparência e prestação de contas sobre a atuação da corte fica inviabilizada.
Ele avalia que, diante do risco de um golpe de Estado, validou-se uma atuação não ortodoxa no TSE e que, em vez de se dar um passo atrás agora, as medidas de urgência continuam.
Publicado em maio, no fim da gestão de Alexandre de Moraes à frente da corte, o passo a passo da triagem foi abordado no manual do Ciedde.
O centro foi criado em março pelo ministro com o objetivo de reunir diferentes órgãos públicos, como Polícia Federal, Ministério da Justiça e Ministério Público, assim como as big techs e os tribunais regionais eleitorais.
Nele, constava que a triagem seria feita por “servidores do Ciedde”. A Folha chegou a questionar o tribunal, em julho, já na gestão da presidente Cármen Lúcia, quanto ao perfil dos servidores. A resposta à época foi a de que o Ciedde ainda não estava em funcionamento.
No relatório final, o TSE informou que a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do tribunal foi responsável pela tarefa. Assim como Moraes, Cármen Lúcia nomeou um delegado da PF para chefiar tal estrutura.
Em junho, organizações da sociedade civil, reunidas na Coalizão Direitos na Rede, enviaram ao TSE pedido de reunião com a equipe que implementaria o manual. Segundo a Folha apurou, não houve resposta. Questionado pela reportagem, o tribunal não se manifestou.
Questionado em agosto pela reportagem, o TSE tampouco respondeu por que o plano estratégico do programa de enfrentamento à desinformação para a eleição de 2024 não estava disponível. Ele só viria a ser publicado em outubro, passada boa parte da campanha, e quando as medidas já estavam em curso.
Quanto a isso, em resposta em dezembro, o TSE afirmou que a publicação “apenas formalizou e ampliou a transparência” do que estava sendo implementado antes, de junho a setembro, acrescentando que as “iniciativas e experiências que estavam em curso resultaram em sugestões e adaptações ao plano estratégico”.
A corte disse ainda que “o que a cada plano é posto não desfaz nem se afasta do que antes foi preparado, salvo se houver mudança específica”.
Lançamento de candidatura de Caiado a presidente pode aprofundar racha do União Brasil
Devem ser chamados deputados, senadores, prefeitos e os outros três governadores do partido: Mauro Mendes (MT), Marcos Rocha (RO) e Wilson Lima (AM). Duas ausências certas são as dos ministros Juscelino Filho (Comunicações) e Celso Sabino (Turismo), que defendem a reeleição de Lula.
Há dúvidas sobre a presença de outras figuras de peso no partido, como o futuro presidente do Senado, Davi Alcolumbre (AP), o líder da bancada na Câmara, Elmar Nascimento, e o presidente do partido na cidade de São Paulo, Milton Leite. A mobilização para o evento está sendo feita pelo próprio Caiado, com ajuda da direção nacional.
O racha do União entre alas lulistas e antilulistas já se reflete, por exemplo, na disputa pela liderança da bancada na Câmara a partir de 2025.
Concorrem o governista Damião Feliciano (PB), o opositor Mendonça Filho (PE) e o “centrista” Pedro Lucas Fernandes (MA) –que, por isso, é tido como favorito ao posto.
Vale-refeição só cobriu dez dias no mês em 2024
A inflação dos alimentos contribuiu para diminuir o poder de compra do vale-alimentação
O valor do vale-refeição oferecido pelas empresas como benefício a seus funcionários só cobriu dez dias úteis por mês no ano passado.É o que mostra um levantamento da Pluxee, companhia de benefícios empresariais como o vale-refeição e alimentação.
Os dados mostram que as empresas depositaram, em média, R$ 496,83 a seus colaboradores por mês —algo em torno de R$ 22,58 por dia.
Para que os trabalhadores conseguissem arcar com os almoços, ultrapassando R$ 51, em média, as empresas precisariam repassar um adicional de R$ 638,59 e evitar o desembolso próprio dos funcionários.
Isso ocorre porque a inflação dos alimentos corroeu o poder de compra dos vales nos últimos anos. Em 2018, o vale-refeição garantia 18 dias de alimentação do trabalhador por mês. Em 2022, passou para 13 dias e, em 2023, 11 dias.
Em termos regionais, cidades do Norte e Nordeste sofrem ainda mais com o preço dos alimentos e valores menores de repasse das empresas, com os vales cobrindo somente 9 dias úteis. No Sul e Sudeste, duram 10 dias e no Centro-Oeste, 11.
“A inflação acumulada nos últimos anos tem pressionado o custo das refeições, enquanto os valores dos benefícios oferecidos pelas empresas permanecem praticamente estáveis”, disse Antônio Alberto Aguiar, diretor executivo de estabelecimentos da Pluxee.
“Isso cria um descompasso que afeta diretamente o orçamento dos trabalhadores, principalmente nas regiões com maior vulnerabilidade econômica, como o Norte e o Nordeste”.
Aumenta em 25% o número de pessoas em situação de rua no país
O levantamento foi feito com base nos dados do Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico), que reúne os beneficiários de políticas sociais, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), e serve como indicativo das populações em vulnerabilidade para quantificar os repasses do governo federal aos municípios.
A Região Sudeste é onde estão concentradas 63% das pessoas em situação de rua do país, com 204.714 pessoas, seguida da Região Nordeste, com 47.419 pessoas (14%).
Só no estado de São Paulo, que representa 43% do total da população em situação de rua do país, esse número saltou de 106.857 em dezembro de 2023 para 139.799 pessoas em dezembro do ano passado. Essa quantidade é 12 vezes superior ao que foi observado em dezembro de 2013, quando eram 10.890. Em seguida aparecem os estados do Rio de Janeiro, com 30.801, e Minas Gerais, com 30.244.
De acordo com o coordenador do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, André Luiz Freitas Dias, o aumento desta população pode ser explicado pelo fortalecimento do CadÚnico como principal registro desta situação e de acesso às políticas públicas sociais do país e também pela ausência ou insuficiência de políticas públicas estruturantes voltadas para essa população, tais como moradia, trabalho e educação.
O levantamento apontou ainda que sete em cada dez pessoas em situação de rua no país não terminaram o ensino fundamental e 11% encontra-se em condição de analfabetismo, dificultando o acesso das pessoas às oportunidades de trabalho geradas nas cidades.
Em entrevista à Agência Brasil, Robson César Correia de Mendonça, do Movimento Estadual da População em Situação de Rua de São Paulo, lembrou que o Censo Demográfico de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que a cidade de São Paulo conta com cerca de 590 mil imóveis particulares vazios, valor bem superior à quantidade de pessoas em situação de rua que vivem atualmente na capital paulista, em torno de 92.556, segundo o Observatório da UFMG.
Para Mendonça, se há crescimento na população em situação de rua e uma grande quantidade de moradias ociosas em todo o país, isso significa que “está faltando interesse político para resolver o problema”.
“Se nós temos 588 mil e poucos prédios ociosos na cidade de São Paulo e 90 mil de população em situação de rua, isso quer dizer que se fosse feita uma reforma nesses prédios, tornando-os habitacionais, nós teríamos resolvido uma boa parte dessa demanda e tirado essas pessoas da situação de rua. Isso tornaria muito mais barata a questão da moradia do que o custeio com albergue e outras questões que o governo busca fazer para tentar solucionar o problema e que nunca consegue solucionar”, defende.
Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social de São Paulo não forneceu dados sobre a quantidade de pessoas vivendo nas ruas do estado paulista, mas informou que, no ano passado, dos cerca de R$240 milhões do Fundo Estadual de Assistência Social destinados aos municípios, foram alocados pelas gestões municipais cerca de R$156 milhões em serviços de Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade.
MP-BA deflagrou 75 operações contra o crime organizado na Bahia em 2024
O crime organizado na Bahia sofreu em 2024 uma baixa de pelo menos R$ 2 bilhões para a movimentação de seus negócios escusos. A asfixia patrimonial das organizações criminosas (Orcrins) é um dos quatro pilares adotados pelo Ministério Público da Bahia no enfrentamento às facções que, desde 2020, vem numa escalada crescente. Este ano, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do MPBA deflagrou 75 operações, um aumento de quase 60% quando comparado às 40 do ano passado e mais de 430% em relação a 2020 (14), quando foi iniciado um processo de reestruturação e ampliação da unidade. As ações foram realizadas nas diversas regiões do estado, envolvendo os Gaecos Sul e Norte, em 65 municípios.
As 75 operações também resultaram em 67 prisões, 350 mandados de busca e apreensão cumpridos e R$ 240 mil em espécie apreendidos. Os mais de R$ 2 bilhões foram bloqueados pela Justiça a pedido do MPBA. Os outros três pilares são a atuação contra os grupos de extermínio, ações especiais dentro do sistema prisional e enfrentamento às milícias (grupos armados que atuam em paralelo ao Estado, muitas vez formados por agentes ou ex-agentes policiais).
No último pilar, o MPBA atua com o Gaeco e com o Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp), em operações integradas com as forças de segurança pública do Estado, principalmente junto à Força Correcional Especial Integrada da Corregedoria Geral da Secretaria da Segurança Pública (SSP). O objetivo é reduzir o alto índice na Bahia da letalidade policial, resultante em boa medida das ações de grupos milicianos e de extermínio com participação de policiais criminosos.
Nos últimos dois anos, a atuação interinstitucional resultou em 36 operações contra policiais investigados por ações criminosas, principalmente pelos crimes de homicídios, fraude processual e formação de grupo de extermínio. Por meio da atuação do Geosp e Gaeco, o número de policiais denunciados criminalmente saiu de 36, no biênio 2021 e 2022, para 156 no período de janeiro de 2023 a dezembro de 2024, um aumento superior a 330%.
Dentro do sistema prisional, as operações tiveram, além do Gaeco, a efetiva participação do Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep), em ações conjuntas com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização Social (Seap). Foram pelo menos dez operações desta natureza neste ano, com apreensões de centenas de aparelhos celulares, armas perfurantes e outros elementos ilícitos. Em Feira de Santana, durante a intervenção no presídio local, houve redução de 78,6% nos índices de crimes violentos letais intencionais (CVLI) na região, segundo a SSP.
Relembre algumas operações:
“Operação Angerona”: Deflagrada no Conjunto Penal de Feira de Santana (CPFS), maior Unidade Prisional do Estado da Bahia, com cerca de 1.950 presos, distribuídos em 11 pavilhões. Como resultado, 31 presos líderes de facções criminosas foram transferidos para outras unidades prisionais, para desarticular a comunicação com comandados.
“Operação Falta Grave”: Quatro agentes penais foram presos preventivamente por crimes de corrupção e associação criminosa, durante a deflagração da ‘Operação Falta Grave’. Os servidores eram lotados na Casa do Albergado e Egresso (CAE) em Salvador (três em atividade e um recentemente aposentado) e, de forma contínua e sistêmica, vinham há anos cobrando valores dos internos da CAE para viabilizar o pernoite ou fins de semana fora da unidade penal. Eles foram denunciados pelo MPBA.
“Operação Lei para Todos”: 14 pessoas foram denunciadas por crime de lavagem e dinheiro, com envolvimento com rede criminosa conhecida como ‘Paratodos’. A pedido do MPBA, a Justiça determinou o sequestro de 91 veículos, num valor total estimado de R$ 13 milhões; 58 imóveis, os quais, somados, chegam ao total de aproximadamente R$ 55 milhões. Além deles, ainda foram expedidos ofícios para a apreensão de 13 lanchas, três motos aquáticas, um iate e 18 aeronaves. Nas contas bancárias dos denunciados, foram bloqueados cerca de R$ 92,8 milhões.
“Operação Patrocínio Indigno”: Três pessoas envolvidas com tentativas de atrapalhar investigações relacionadas a um grupo miliciano com atuação na região de Feira de Santana foram presas preventivamente. Uma dela foi o advogado de um dos presos na ‘Operação El Patrón’. Os outros dois alvos foram um investigado já preso no município de Serrinha e uma mulher, esposa do detento. A operação cumpriu ainda mandados de busca e apreensão nas residências dos envolvidos, no escritório de advocacia localizado em Feira de Santana e numa cela do Conjunto Penal de Serrinha.
“Operação Fogo Amigo”: 18 pessoas foram presas, entre elas empresários e policiais, por integrar organização criminosa especializada na venda de armas e munição ilegais para facções de Alagoas, Bahia e Pernambuco. Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra agentes de segurança pública, CACs (caçadores, atiradores e colecionadores), empresários e lojas de comercialização de armas de fogo, munições e acessórios.
“Operação Kariri”: foram cumpridos sete mandados de prisão e 20 mandados de busca e apreensão contra envolvidos com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Também foi determinado pela Justiça o bloqueio de contas bancárias e imóveis, que totalizam cerca de R$ 50 milhões, incluindo seis imóveis de alto padrão e cinco fazendas, localizados nos estados da Bahia e Pernambuco.
Operações simultâneas: Oito policiais militares foram alvos de três operações deflagradas simultaneamente em dezembro: “Anunciação”, “Faxina” e “Choque de Ordem”. Foram cumpridos três mandados de prisão e dez de busca e apreensão nos municípios de Jequié, Ilhéus e Lafaiete Coutinho. Dois policiais foram presos em Jequié e um em Ilhéus, sendo que dois deles também foram presos em flagrante por posse de drogas. Foram apreendidos simulacros de arma de fogo, armas, munições, dinheiro em espécie, celulares, aparelhos eletrônicos, balança de precisão, drogas, dentre outros objetos de interesse das investigações.
“Operação Premium Mandatum”: 35 integrantes de organizações criminosas, entre eles sete lideranças de facções criminosas, foram alvos. Foram cumpridos dezenas de mandados em 14 municípios do interior baiano e da Região Metropolitana de Salvador (RMS) e na cidade pernambucana de Petrolina. As lideranças, que já cumpriam pena no Presídio de Juazeiro, comandavam ações de tráfico de drogas e de armas e orquestravam execuções em todo o estado de dentro da unidade penitenciária. Do total de mandados, 28 foram cumpridos no sistema prisional. As prisões ocorreram nos municípios de Sento Sé, Gandu, Feira de Santana, Brumado e Petrolina.
Gusttavo Lima diz procurar sigla para disputar pleito a presidente
“O Brasil precisa de alternativas. Estou cansado de ver o povo passar necessidade sem poder fazer muito para ajudar. Eu mesmo enfrentei muitas dificuldades na vida, mas aproveitei as oportunidades que recebi. Vim de uma condição bastante humilde, cheguei a perder três dentes, mas, claro, tive condições de me tratar, condição que muita gente não tem”, disse Gusttavo em entrevista ao site Metrópoles.
Apoiador assumido de Jair Bolsonaro (PL), ele ainda não sabe se terá o apoio do ex-presidente. “Chega dessa história de direita e de esquerda. Não é sobre isso, é sobre fazer um gesto para o país, no sentido de colocar o meu conhecimento em benefício de um projeto para unir a população”, disse o cantor.
Gusttavo Lima, que teve suas contas bloqueadas pela Justiça em uma investigação sobre um suposto envolvimento num esquema de lavagem de dinheiro usando as bets, afirmou que vai começar a conversar com vários grupos políticos para poder viabilizar a sua entrada na política.
No final de setembro, o cantor foi indicado por lavagem de dinheiro e organização criminosa. Gusttavo chegou a ter um pedido de prisão expedido, mas a decisão foi derrubada em segunda instância. Segundo os investigadores, o esquema envolvia jogos do bicho e de azar e bets de apostas.
EUA começam o ano em clima de violência com ataques em grandes cidades do país
O tiroteio em Nova York aconteceu quando um grupo de homens abriu fogo contra uma multidão. As vítimas incluem seis mulheres e quatro homens, que não correm risco de morte, segundo a polícia.
No mesmo dia, um ataque terrorista realizado por um veterano do Exército americano matou 15 pessoas e feriu mais de 35 em Nova Orleans, e um carro da Tesla explodiu em frente a um hotel de Trump em Las Vegas, matando um e ferindo outros sete.
As autoridades americanas investigavam uma possível ligação entre esses dois eventos. As semelhanças entre eles chamavam atenção: além de terem acontecido no dia de Ano-Novo e em lugares movimentados de cidades turísticas dos EUA, os motoristas nos dois casos eram militares americanos e alugaram carros pelo mesmo aplicativo, chamado Turo.
Entretanto, na tarde desta quinta (2), o FBI, a polícia federal americana, disse em uma entrevista coletiva que os casos não têm ligação entre si.
O presidente dos EUA, Joe Biden, fez um pronunciamento a respeito dos dois atentados tão próximos um do outro e disse que a polícia investiga uma possível conexão. Antes disso, Biden havia telefonado para a prefeita de Nova Orleans e prometido “todo o apoio do governo federal” às autoridades locais.
Entretanto, faltando menos de 20 dias para a posse de Trump, as reações do presidente eleito chamaram mais atenção do que as do democrata. O republicano disse que seu futuro governo “apoiará completamente a cidade de Nova Orleans enquanto se recupera desse ato de maldade pura” e relacionou o ocorrido à imigração ilegal —embora o autor do atentado tenha sido um cidadão americano.
“Quando eu disse que criminosos entrando no nosso país são muito piores do que os criminosos que já estão aqui, o Partido Democrata e a mídia fake news refutaram essa frase constantemente, mas acontece que ela é verdadeira”, escreveu Trump.
O agressor em Nova Orleans era um cidadão americano de 42 anos, nascido no Texas, e que serviu o Exército dos EUA por 13 anos, incluindo um período no Afeganistão. Segundo o FBI, ele carregava consigo uma bandeira do Estado Islâmico, e se inspirou no grupo terrorista para cometer o atentado.
A reação de Trump ao caso dá o tom do que esperar em ocorrências parecidas nos próximos quatro anos. Enquanto a resposta de Biden, em especial em relação a ataques a tiros contra escolas, era a de pressionar o Congresso para aprovar leis de controle de armas, a de Trump deve seguir o roteiro visto nesta terça: uma declaração desconectada dos fatos do caso e utilizada para promover os objetivos políticos do presidente.
Em Las Vegas, chamaram a atenção tanto o fato de a explosão ocorrer em frente a um hotel com o nome do presidente eleito, quanto o fato de carro alugado ter sido um Cybertruck, veículo projetado pela fabricante Tesla, do bilionário Elon Musk.
O empresário, além de ser o homem mais rico do mundo, tornou-se uma das pessoas mais próximas de Trump depois que utilizou sua fortuna, conexões com a elite financeira e da tecnologia dos EUA e controle da rede social X para ajudar a eleger o republicano à Casa Branca. Estima-se que Musk tenha gasto cerca de US$ 250 milhões, ou R$ 1,5 bilhão, em doações para a máquina partidária de Trump.
Após a vitória do republicano, o investimento de Musk deu retorno: além de conseguir um cargo no governo, responsável por sugerir cortes de gastos, a influência do bilionário nas escolhas para cargos-chave e demais decisões de Trump como presidente eleito se mostrou maior até do que previam analistas que identificaram o alinhamento do empresário com o universo trumpista muito antes das eleições.
Em meio a todo esse contexto, o carro explodido em Las Vegas, o Cybertruck, tornou-se ele próprio símbolo da guerra cultural fomentada por Musk na sua rede social. Com um design futurista e ênfase na resistência do material utilizado, Musk promoveu o Cybertruck como uma espécie de símbolo da direita trumpista: há um sem-número de vídeos virais de influenciadores desse campo político mostrando o veículo resistindo a tiros e disputando corrida com carros de luxo.
Do lado oposto, críticos de Musk e Trump divulgam imagens do carro apresentando falhas elétricas, trancando motoristas para fora, parando de funcionar no frio ou no calor, e destacando como suas características colocam pessoas em perigo.
O próprio Musk dobrou a aposta depois da explosão —que ele trata como “um possível ato de terrorismo”. Em uma publicação no X, o bilionário afirmou que o suposto autor do atentado “escolheu o carro errado para um ataque terrorista. O Cybertruck conteve a explosão e dirigiu o impacto para o alto. Nem mesmo as portas de vidro do hotel foram quebradas”.
Ipiaú: Justiça suspende eleição da Mesa Diretora e determina nova sessão em 24h
A decisão, proferida pela juíza Leandra Leal Lopes, também exige a convocação de nova sessão em até 24 horas para empossar vereadores e reeleger a Mesa, sob pena de multa de R$ 30 mil por descumprimento.
s impetrantes, sete vereadores diplomados que não participaram da votação, alegaram que a ausência de quórum mínimo na eleição desrespeitou o regimento interno da Câmara e a Lei Orgânica do município. Segundo a decisão, a eleição não poderia ter sido realizada com apenas seis vereadores presentes, sendo necessária a participação da maioria absoluta dos 13 parlamentares.
A juíza destacou que a posse dos vereadores depende da apresentação do diploma eleitoral, mas ponderou que, mesmo com a ausência de alguns diplomas, a eleição da Mesa deveria ser adiada, conforme previsto no regimento. “Assim, verifica-se que a eleição da Mesa Diretora ocorreu com infringência do Regimento Interno da Câmara de Vereadores de Ipiaú e da Lei Orgânica do Município de Ipiaú como alegaram os impetrantes.”
Além de invalidar a eleição, a magistrada determinou a repetição da posse da prefeita e do vice-prefeito, já que tais atos estão vinculados à regularidade da formação da Mesa Diretora. O caso será encaminhado ao Ministério Público e ao juízo competente após o fim do plantão. Cabe recurso da decisão. Veja Decisão da Justiça
Entenda a polêmicaEm uma sessão marcada por polêmicas e tumultos (veja vídeo), a vereadora Andreia Novaes (Avante) foi declarada eleita presidente da Câmara Municipal de Ipiaú para o biênio 2025-2026. Com seis votos, incluindo o dela e os dos vereadores Cláudio Nascimento, Naciel Ramos, Danilo, Picolé e Mônica Souza, Andreia assumiu a liderança do legislativo em meio a protestos e controvérsias.
A sessão foi presidida interinamente pelo vereador Cláudio Nascimento, que solicitou a apresentação física dos diplomas de eleitos dos vereadores presentes. O pedido gerou indignação no grupo dos 07 legisladores liderado por Edson Marques (Avante), outro candidato à presidência. Segundo os parlamentares desse bloco, a exigência nunca havia sido feita em uma sessão de posse anterior, o que foi interpretado como uma manobra política.
Por: Giro IpiauHomem é preso por estelionato e roubos em Jacobina e Senhor do Bonfim
Por volta das 15h do dia 31 de dezembro, o acusado furtou uma Toyota Hilux de uma empresária que estava em um lava a jato, localizado em Senhor do Bonfim. Testemunhas relataram que ele levou o veículo alegando ser filho da vítima. Em seguida, dirigiu-se ao município de Filadélfia, onde abasteceu em um posto de combustíveis e fugiu sem pagar. As investigações indicam que ele seguiu para Capim Grosso, onde foi interceptado por uma guarnição da Polícia Militar, que constatou que estava embriagado e sem habilitação para dirigir. O veículo foi recuperado e o suspeito foi conduzido à Delegacia de Jacobina.
Já por volta das 21h, o acusado alegou ter perdido a mobilidade dos membros inferiores e foi encaminhado à UPA de Jacobina, onde aguardava regulação para um hospital. Segundo o relato policial, ao perceber a distração da equipe médica, ele conseguiu retirar as algemas e roubou o celular de uma técnica de enfermagem e a carteira de um paciente, que estava inconsciente após um acidente. “Ele tentou enganar até a médica que o atendeu. Quando estava na delegacia, começou a se queixar de mal-estar, alegando não conseguir movimentar as pernas. Chamamos uma médica perita do Departamento de Polícia Técnica, que fez o atendimento inicial e solicitou o envio de uma unidade do SAMU. Ao chegar à UPA, ele continuou tentando enganar as pessoas e, mesmo algemado, conseguiu cometer outros atos ilícitos”, relatou o delegado Paulo Victor Muniz.
Durante a tentativa de fuga, e com os movimentos normais, ele agrediu funcionários da unidade médica, sendo contido parcialmente pela equipe. A Polícia Civil foi acionada, recapturando o autor e reconduzindo-o à Delegacia de Jacobina. Na delegacia, foram realizados exames de corpo de delito e o flagrante foi lavrado. A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do acusado, que permanece custodiado na unidade.
Fonte: Ascom PCBA
Ipiaú registra o menor número de homicídios dos últimos 10 anos
Em 2023, foram registrados 13 homicídios, enquanto em 2024, esse número caiu para 11, representando um avanço significativo no combate à criminalidade na região. O histórico de dados reforça essa conquista: em 2015, foram registrados 21 homicídios; em 2016, 23; em 2017, o número chegou a 30; em 2018 e 2019, foram contabilizados 18 homicídios em cada ano; em 2020, houve uma queda para 15 ocorrências; em 2021, o índice subiu para 16; e em 2022 e 2023, manteve-se em 13 homicídios. Comparado a 2017, ano com o maior número, a redução alcançada em 2024 é de 63,33%.
O delegado titular da Delegacia Territorial de Ipiaú, Isaias Neto, destacou o impacto direto das operações policiais no resultado obtido este ano. "Essa redução é fruto de uma grande ação realizada em outubro de 2023, a Operação Héstia. Com a prisão de mais de 20 integrantes de um grupo criminoso, conseguimos desarticular uma parte significativa da estrutura que alimentava a violência no município. O impacto dessa operação foi decisivo para alcançarmos esses números históricos."
Fonte: Ascom PCBA
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