PF, Gefron/MT e Bope/MT apreendem mais 400kg de cocaína
A operação teve início a partir da informação de um colaborador à Polícia Federal. O homem relatou a presença de um indivíduo em atitude suspeita, nas proximidades de um frigorífico em Rondonópolis/MT.
O suspeito realizava reparos emergenciais no teto do caminhão, utilizando materiais que aparentavam ser cola ou silicone.
Após a análise dos dados, a Polícia Federal, o Gefron e o Bope planejaram a operação, que resultou na localização e apreensão do entorpecente.
A abordagem do caminhão ocorreu na BR-364 e culminou na prisão do motorista. Tanto a droga quanto o preso foram encaminhados à Delegacia da Polícia Federal em Rondonópolis, onde permanecem à disposição da Justiça.
As investigações e ações contra o tráfico de drogas continuam, com foco na prisão de lideranças, descapitalização patrimonial e na desarticulação de organizações criminosas.
Polícia Civil desativa laboratório de drogas e cumpre mandados durante Operação Proteger
A ação busca cumprir mandados judiciais contra foragidos e suspeitos procurados por crimes graves.
Apreensões e desarticulação de redes criminosas
Entre os principais resultados da operação, destacam-se a desativação de um laboratório de drogas no bairro da Engomadeira, onde foram apreendidos insumos destinados à produção de entorpecentes, e a realização de uma medida administrativa no Complexo Penal Masculino de Salvador, que resultou na apreensão de dois celulares usados por lideranças criminosas para planejar e coordenar atividades ilícitas. Outros quatro celulares foram confiscados durante buscas em diferentes localidades, totalizando seis aparelhos apreendidos.
Com o apoio de 120 policiais e unidades especializadas como a Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE), o Departamento de Polícia Metropolitana (DEPOM) e o Departamento de Inteligência Policial (DIP), a Operação Proteger representa o início de uma série de ações planejadas para 2025, reforçando o compromisso da Polícia Civil em “Proteger, Servir e Cuidar Sempre”.
Texto: Ascom PC
Petistas veem novo erro do governo em revogação de monitoramento do Pix e temem Nikolas Ferreira
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) |
Petistas dizem que Nikolas sai como “herói” porque, ao revogar o monitoramento do Pix, a Receita abre brecha para a população vê-lo como um político que conseguiu fazer o governo voltar atrás em uma medida impopular. Um vídeo do deputado bolsonarista sobre o assunto atingiu mais de 200 milhões de visualizações no Instagram.
Governistas criticam nos bastidores o Ministério da Fazenda e afirmam que a pasta deveria ter pensado nas consequências da medida antes de colocá-la em vigor. A esperança é que o novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, consiga fazer um freio de arrumação nos anúncios do governo para evitar que haja brechar para fake news.
Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, afirmou que a nova fiscalização do Pix será revogada por causa da circulação de informações falsas e distorcidas. Ele também informou que o órgão investigará e responsabilizará as pessoas, junto com a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Polícia Federal (PF), quem disseminou fake news de que o Pix seria taxado e fizeram o uso do nome e do símbolo do órgão para dar golpes.
Após onda de fake news, governo recua e revoga norma sobre fiscalização do Pix
O anúncio acontece após uma onda de desinformação sobre a medida nas redes sociais. As declarações foram dadas no Palácio do Planalto ao lado do secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, e do advogado-geral da União, Jorge Messias.
“O estrago causado está feito por esses inescrupulosos, inclusive senador e deputado, agindo contra o Estado. Essas pessoas vão ter que responder pelo que fizeram, mas não queremos contaminar a tramitação da MP no Congresso”, disse Haddad.
Perguntado, o ministro respondeu que a principal fonte divulgadora da desinformação foi a oposição. “O impulsionamento, sem dúvida, é deles”, disse. Haddad afirmou que o ato será revogado para não ser usado de pretexto. “Não queremos que a oposição continue levando desinformação para a população”.
Pela manhã, Haddad esteve com o ministro Sidônio Palmeira da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), o secretário de Comunicação Social, Laércio Portela. A segunda reunião, da parte da tarde, não chegou a ser prevista em agenda oficial.
O AGU afirmou ainda que a Polícia Federal será acionada para abrir um inquérito policial e identificar todos os atores que geraram a narrativa da taxação do Pix.
Messias afirmou que a medida provisória é uma forma de proteger o modelo de pagamentos. De acordo com ele, essa é uma determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da “mentira que foi criada”.
“A MP vai blindar o Pix de toda mentira que diversos atores nas redes produziram com o único objetivo do desassossego e da desordem. E isso infelizmente levou a diversas pessoas de boa pé a caírem em golpes”, disse o AGU.
Outra medida será o diálogo com governadores depois da análise da MP pelos parlamentares. “Precisa ser um projeto de Estado. Não partido A ou B”, disse Haddad.
Barreirinhas também chamou de inescrupulosos aqueles que distorceram o ato do Fisco, causando o que chamou de pânico.
“Desacreditando justamente o pagamento, apesar de todo o nosso trabalho. Essas pessoas sem escrúpulos com vista a ganho político prejudicaram e abriram margem para crimes. Infelizmente esse dano é continuado e por conta desse dano decidi revogar esse ato no momento”, afirmou o secretário.
Antes mesmo de tomar posse, Sidônio encomendou às agências encarregadas da comunicação do governo uma campanha de esclarecimento sobre as novas regras de monitoramento da Receita de transações por Pix.
A urgência dada ao tema se deu pela rapidez na qual a versão enganosa de que o governo tributaria as transferências por Pix se disseminou. Na avaliação de integrantes do Executivo, a oposição está vencendo essa batalha nas redes sociais.
Na segunda (13), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou estar mobilizando a bancada de seu partido no Congresso Nacional para derrubar a medida da Receita.
“Junto à nossa bancada de deputados e senadores do PL, e de outros partidos, buscaremos medidas para derrubar essa desumana Instrução Normativa da Receita de Lula da Silva”, disse Bolsonaro em post no X (ex-Twitter). Ele já havia retuitado posts críticos à medida na semana passada.
Nesta terça-feira (14), um vídeo em que o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) critica a medida da Receita, afirma que o governo “só está pensando em arrecadar, sem te oferecer nada” e fala em “quebra de sigilo mascarado de transparência” atingiu mais de 100 milhões de visualizações no Instagram.
Segundo relatos levados ao governo, alguns pequenos comerciantes passaram a recusar pagamento via Pix, exigindo dinheiro vivo.
As novas regras entraram em vigor no início do ano e determinam que operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento, como bancos digitais, deverão notificar à Receita Federal operações que ultrapassem o montante de R$ 5.000 por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil mensais no caso de pessoas jurídicas.
Prefeitura de Ipiaú promove triagens para fortalecer o atendimento da saúde ocular; programação continu
Durante o primeiro dia de triagem, foram realizados atendimentos voltados para a identificação de casos de Pterígio, Catarata, YAG Laser e doenças relacionadas ao diabetes. A ação faz parte de um esforço contínuo da gestão municipal para ampliar o acesso da população aos cuidados de saúde, especialmente para quem mais precisa.
Programação para 16 de janeiro
Para participar, os interessados devem comparecer aos locais indicados com os seguintes documentos: xerox do Cartão do SUS, Cartão Família, RG e CPF.
Atendimentos médicos
Os atendimentos médicos especializados estão programados para a próxima semana, seguindo o cronograma abaixo:
22 de janeiro: Sede
23 de janeiro: Córrego de Pedras
24 de janeiro: Fazenda do Povo
A Secretaria de Saúde reforça que estas ações são fundamentais para prevenir e tratar problemas de saúde antes que se agravem. “Estamos promovendo serviços essenciais para que todos possam ter acesso ao cuidado que merecem. Não deixe de participar!”, ressaltou a secretária de Saúde, Keila Maia.
Em 2024, o número de cirurgias oftalmológicas realizadas no município de Ipiaú alcançou 3.178 procedimentos, representando um aumento de 40,25% em relação a 2023, quando foram realizadas 2.266 cirurgias. Esse crescimento reflete o compromisso da gestão municipal em ampliar e fortalecer os serviços de saúde para a população.
Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú
Câmara cogita ampliar número de deputados para 531 após decisão do STF
O assunto está na agenda da cúpula da Casa. Favorito a ser o próximo presidente, Hugo Motta (Republicanos-PB) abordou o tema em sua campanha.
Caso a medida saia do papel, o Brasil terá até 531 deputados. Atualmente, são 513.
Nos Estados Unidos, há 435 deputados para uma população de 335 milhões pessoas —uma proporção de 1 para cada cerca de 770 mil habitantes.
O Brasil tem 212 milhões de moradores. A proporção atual é de 1 para cada 413 mil pessoas. Com a mudança, passaria a ser 1 a cada 399 mil.
A mudança de vagas por estado é consequência de uma ação na Justiça. A Constituição determina que o número de deputados é proporcional à população —mínimo de 8 e máximo de 70 parlamentares por estado.
A distribuição das 513 vagas da Câmara foi feita em 1993, e a atualização periódica prevista em lei nunca ocorreu.
Em 2017, o Pará entrou com ação no STF pedindo atualização e, no ano passado, obteve decisão favorável. O estado tem direito a quatro novos deputados e, assim, passaria de 17 para 21 parlamentares.
Com a redistribuição, sete estados ganhariam deputados: Amazonas (2), Ceará (1), Goiás (1), Minas Gerais (1), Mato Grosso (1), Pará (4) e Santa Catarina (4).
Outros sete estados perderiam deputados: Alagoas (1), Bahia (2), Paraíba (2), Pernambuco (1), Piauí (2), Rio de Janeiro (4) e Rio Grande do Sul (2).
Manobra dos deputados
A possível criação das vagas é consequência de uma manobra encabeçado
por parlamentares do Rio de Janeiro e de parte dos estados do Nordeste.
Ela consiste na abertura de vagas nos estados contemplados e no não
fechamento das vagas nos estados que perderiam parlamentares.
Assim, a Casa ganharia 14 novos deputados. Ocorre que os estados que têm direito a ter mais parlamentares não concordaram com a matemática, pois ficariam em igualdade com os estados em que a população caiu.
Para a proporção populacional ser respeitada, seriam necessários 18 novos parlamentares –daí o total de 531 deputados na conta.
A atualização precisa ser concluída até 30 de junho deste ano. O critério deve ser o último Censo do IBGE. Caso os deputados não cumpram a decisão do STF, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ficará encarregado da tarefa.
As mudanças valem para eleição de 2026, mas há articulações para contornar a decisão judicial.
Favorito para ganhar a eleição da Câmara, Motta é sensível ao tema e foi abordado com a bancada catarinense durante reunião para pedir votos para o cargo. Procurado, ele não se manifestou.
Deputados criticam aumento
A proposta de criar vagas recebeu críticas. A deputada Júlia Zanatta
(PL-SC) declarou que o povo não aceitaria aumentar o número de
deputados. Rafael Pezenti (MDB-SC) tem um projeto de atualização do
número de vagas por estado e também é contra a proposta.
Deputados de estados que perderiam parlamentares também são contra. O paraibano Cabo Gilberto (PL) disse que, se for para mudar o número de parlamentares, que seja para cortar vagas.
Kim Kataguiri (União Brasil-SP) afirma que a sociedade ficará contra a medida, que não deve prosperar.
Deputados que cogitam a criação de vagas alegam que não haverá custos. Eles dizem que o orçamento do Legislativo tem sobras todos os anos.
O remanejamento de verbas seria outra possibilidade de não elevar despesas, diz a deputada Laura Carneiro (PSD), do Rio de Janeiro, estado que poderia perder quatro vagas.
Para ela, só haverá chance de criação de vagas somente se ficar claro para a sociedade que os gastos da Câmara não vão subir.
Isso é improvável, indica exemplo recente. Em 2023, houve aumento no número de comissões da Câmara. Até então, eram 25 grupos para tratar de assuntos temáticos, como transportes e agricultura, entre outros.
A abertura de cinco novas comissões ocorreu com remanejamento de servidores. Mas a promessa de não existirem novos gastos se desfez com a abertura de concurso para contratar mais funcionários.
Para Kataguiri, o mesmo deve acontecer se forem criadas novas vagas de deputado.
Críticas ao Censo
Outra tentativa dos estados que poderiam perder deputados é adiar a
decisão. Parlamentares do Rio de Janeiro e do Nordeste afirmam que não
há uma base de dados sólida para fazer a atualização.
Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) cita do fato de o Censo ter sido feito durante a pandemia, com uma série de dificuldades limitando o trabalho dos recenseadores.
Laura Carneiro alega que os profissionais do IBGE não subiram nas comunidades do Rio de Janeiro. Ela pede audiências públicas para ouvir especialistas e montar um plano de trabalho sobre eventual mudança no número de deputados.
Outra sugestão da parlamentar é pedir para o STF adiar o prazo da atualização.
Pezenti, de Santa Cactarina, diz que a discussão é saudável, mas ressalta que há um prazo a ser cumprido.
“Somos 513 deputados, já é mais do que suficiente. O que precisa é distribuir melhor estes parlamentares, para que o voto de todo brasileiro tenha peso igual”, diz ele.
INSS vai reeditar portaria que suspende bloqueios de pagamento por falta de prova de vida
A portaria que continha essa regra expirou no dia 31 de dezembro de 2024, mas, segundo o INSS, não haverá corte de benefícios, e os segurados não estão sendo convocados para fazer prova de vida. O instituto alerta para a aplicação de golpes com falsas convocações.
A prova de vida é feita anualmente pelo INSS para comprovar que o beneficiário de aposentadoria, pensão ou auxílios com duração superior a um ano está vivo. Porém, desde 2023, por meio de portarias, o INSS vem suspendendo os cortes de benefícios.
Nesses últimos dois anos, uma nova regra liberou os beneficiários do INSS de ir ao banco para fazer a prova de vida anual. Cabe ao órgão previdenciário cruzar informações das bases de dados de órgãos, entidades ou instituições, mantidos ou administrados pelos órgãos públicos federais, estaduais, municipais e privadas, para checar se os segurados estão vivos.
São usadas informações como acesso ao aplicativo Meu INSS com o selo ouro, contratação de empréstimo consignado por reconhecimento biométrico, realização de perícia médica, vacinação, atualizações no CadÚnico (cadastro para programas sociais do governo federal) e declaração do Imposto de Renda.
O período analisado para comprovação agora é de dez meses após a data da última atualização do benefício ou prova de vida. Antes, a prova de vida era presencial, no mês de aniversário do segurado.
Para servidores públicos federais inativos e pensionistas da União, a prova de vida é feita nos aplicativos Sougov.br e Gov.br ou na agência bancária onde o pagamento é realizado. O procedimento deve ser feito no mês de aniversário do servidor beneficiário.
Embora não seja obrigatória, ainda é possível fazer a prova de vida no banco ou pelo Meu INSS, se o segurado preferir.
COMO FAZER A PROVA DE VIDA PELA INTERNET
Por meio do aplicativo Meu INSS, que pode ser baixado nas lojas Play
Store (Android) e App Store (iOS). O desenvolvedor é Serviços e
Informações do Brasil.
É preciso ter cadastro no Portal Gov.br para conseguir o acesso no celular e no site. Clique aqui para saber como criar uma conta.
VEJA O PASSO A PASSO:
Entre no Meu INSS
Informe seu CPF e senha
Clique em “Do que você precisa?” e escreva “Prova de vida”
Caso tenha biometria coletada no TSE ou Denatran, será possível fazer a
prova de vida digital em conjunto com o aplicativo Gov.br
Caso não tenha biometria, não será possível realizar a prova de vida pelo Meu INSS
Para quem tem a biometria, haverá instruções para fazer o reconhecimento
facial. Com o procedimento feito, clique em “Ok” e aparecerá uma
mensagem dizendo que a prova de vida foi autorizada.
COMO FAZER A PROVA DE VIDA NO BANCO
O procedimento não é mais obrigatório, pois cabe ao INSS comprovar que o
segurado está vivo. Mas, se quiser, o beneficiário pode ir
presencialmente a uma agência da Previdência Social ou então ao banco
onde recebe o pagamento do INSS.
Há também a possibilidade de a comprovação ser feita por meio de um procurador cadastrado no INSS, caso o segurado não possa comparecer presencialmente por doença, internação ou dificuldade de locomoção.
O QUE VALE COMO COMPROVANTE
Acessar o aplicativo Meu INSS ou apps que tenham certificação e controle de acesso
Atendimento em Agência da Previdência Social
Receber pagamento de benefício com biometria
Fazer empréstimo consignado com biometria
Fazer atualizações no Cadastro Único (CadÚnico)
Os segurados ainda podem realizar a prova de vida presencialmente, em agências bancárias e unidades do INSS
PROVA DE VIDA NÃO IMPEDE PENTE-FINO DO INSS
Neste ano, o INSS e a Previdência Social vão dar início a um novo pente-fino para revisar 802 mil aposentadorias por invalidez, hoje chamada de aposentadoria por incapacidade permanente. A revisão convocará beneficiários que não passam por perícia médica há mais dois anos.
As convocações dos segurados devem começar em março, por meio do extrato bancário do benefício, e não estão vinculadas à comprovação de vida, mas a exames periciais desatualizados.
Leandro de Jesus embarca nesta quarta-feira para representar a Bahia na posse de Donald Trump nos EUA
“Estamos embarcando hoje para nos encontrarmos com diversas lideranças da Direita em Miami. Logo após seguiremos para Washington, atendendo o convite de participar da posse de Donald Trump. Uma honra para mim ser convidado e fazer parte da comitiva brasileira que vai participar da posse do presidente norte-americano. Nos EUA, levaremos a mensagem de todos os baianos que lutam pela liberdade, pela defesa dos nossos princípios, levaremos o clamor de todos aqueles que não aguentam mais ser reféns deste governo de esquerda que ocupa a Bahia há 20 anos”, disse Leandro.
Além da posse, o parlamentar da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) também recebeu o convite da Yes Brazil – USA, que irá realizar uma missa no dia 18 de janeiro na Igreja Matriz Assembleia de Deus, em Washington. A Yes Brazil é uma comunidade de brasileiros que vivem nos Estados Unidos. O grupo é um dos articuladores da direita nos EUA e na Europa.
“Sua presença é muito importante para abrilhantar e enriquecer este evento. Gostaríamos de registrar e agradecer também todo o trabalho que vem sendo desenvolvido em seu mandato em favor do nosso país e do Estado da Bahia”, diz o convite do grupo ao deputado.
Vereador Cláudio Nascimento convoca Sessão para eleição da Mesa Diretora da Câmara de Ipiaú
Após dias de intensas disputas e polêmicas nos bastidores políticos, o impasse envolvendo a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Ipiaú para o biênio 2025/2026 parece estar próximo de uma solução. O presidente interino da Casa, vereador Cláudio Manoel Nascimento, convocou uma sessão extraordinária para esta quinta-feira (16), às 10h, no plenário da Câmara.
A convocação ocorre em meio a um cenário de instabilidade política, iniciado logo após a posse dos eleitos no dia 1º de janeiro de 2025. Naquela ocasião, a tentativa de eleição da Mesa Diretora foi marcada por divergências por conta da exigência dos diplomas. Desde então, a Câmara permaneceu sem uma diretoria eleita, o que gerou incertezas quanto ao seu funcionamento regular.Disputas e articulações políticas
Nos últimos dias, o clima entre os vereadores esteve tenso, com diferentes blocos políticos buscando garantir maioria na eleição. Aliados de um grupo alinhado à prefeita Laryssa Dias e membros da oposição têm travado uma intensa articulação para definir o controle da Casa Legislativa, que será determinante para a relação entre o Executivo e o Legislativo nos próximos dois anos.
Além disso, a convocação para a sessão extraordinária foi cercada de rumores sobre possíveis manobras regimentais e estratégias jurídicas por parte dos grupos interessados no comando da Mesa Diretora. A expectativa é de que a sessão desta quinta-feira seja decisiva para pôr fim ao embate, mas também não está descartada a possibilidade de novas discussões e contestações.
A definição da nova Mesa Diretora é considerada crucial para garantir a governabilidade e a aprovação de projetos prioritários da gestão da prefeita Laryssa Dias, que busca iniciar o ano com foco na modernização e desenvolvimento de Ipiaú. A eleição desta quinta-feira promete ser mais um capítulo marcante na história política recente do município. (Giro Ipiaú)
PF apreende mais de 900 kg de maconha em santa Helena/PR
Foz do Iguaçu/PR. Policiais federais apreenderam, na tarde desta terça-feira (14/1), um veículo transportando mais de 900 kg de maconha em Santa Helena, região oeste do estado do Paraná.
O condutor do veículo transitava em uma estrada vicinal, na região de subsede, quando avistou a equipe policial e empreendeu fuga, em alta velocidade, até abandonar o veículo em uma lavoura. No local os policiais encontraram 930 kg de maconha no interior de um carro com placas brasileiras.
Os fardos de maconha junto com o veículo foram levados para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu para a formalização da apreensão.
Preços do petróleo devem sofrer com excesso de oferta em 2025 e 2026, diz AIE
Os preços do petróleo estarão sob pressão em 2025 e 2026, já que o crescimento da produção global supera a demanda, avaliou a Administração de Informações sobre Energia (AIE), do governo dos EUA, nesta terça-feira (14).
Muitos analistas esperam um mercado de petróleo com excesso de oferta este ano, depois que o crescimento da demanda diminuiu drasticamente em 2024 nos principais países consumidores: EUA e China.
A AIE afirmou em seu relatório Perspectivas Energéticas de Curto Prazo que espera que os preços do petróleo Brent caiam 8%, chegando a uma média de US$ 74 por barril em 2025, e depois caiam ainda mais, chegando a US$ 66 por barril em 2026.
O órgão do governo dos EUA elevou ligeiramente sua estimativa de produção recorde de petróleo no país este ano, para 13,55 milhões de barris por dia, em comparação com sua estimativa anterior de 13,52 milhões de bpd.
A produção global de petróleo e combustíveis líquidos deve agora atingir uma média de 104,4 milhões de bpd em 2025, acima da previsão anterior de 104,2 milhões de bpd, informou a agência.
A demanda global, por sua vez, deverá ter uma média de 104,1 milhões de bpd, abaixo da estimativa anterior de 104,3 milhões de bpd, informou a AIE.
Rui Costa amplia poder de diretor da Abin para punir agentes em meio a novas apurações
Portaria publicada no Diário Oficial na última quarta-feira (8) autoriza o chefe da Abin a suspender qualquer servidor por até 90 dias após conclusão do procedimento disciplinar. Anteriormente, o diretor só poderia aplicar a punição por até 30 dias —em casos de período superior a um mês havia a necessidade do aval do ministro.
Com prestígio junto à Casa Civil, Corrêa decidiu também, em portaria interna, ampliar os poderes do corregedor da Abin, que poderá suspender qualquer servidor por até 30 dias. Procurados, Rui Costa e a Abin não se manifestaram.
A medida gerou incômodo em parte dos servidores da agência. De acordo com relatos à Folha sob a condição de anonimato, há preocupação com a possibilidade de a cúpula da Abin usar os mecanismos para afastar desafetos e críticos da atual gestão.
Por outro lado, oficiais de inteligência alinhados à atual direção avaliam que a decisão é benéfica e mostra a confiança do governo Lula (PT) no comando da agência após o avanço das investigações da Polícia Federal sobre a chamada “Abin paralela”.
Desde a chegada de José Fernando Chuy, delegado da PF que assumiu a corregedoria da Abin em julho passado, foram abertos cinco procedimentos disciplinares para apurar possíveis irregularidades, entre elas a responsabilização dos suspeitos de envolvimento no uso político da agência.
As apurações internas miram alguns casos da antiga gestão, segundo os relatos feitos à reportagem, como o arquivamento de PADs contra o ex-diretor da Abin Victor Carneiro, sucessor de Alexandre Ramagem e apadrinhado pelo general Augusto Heleno, então ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) do governo de Jair Bolsonaro (PL). Procurado pela Folha, Carneiro não se manifestou.
Em agosto de 2023, no auge das investigações sobre o First Mille —software espião usado por integrantes da Abin para monitorar adversários políticos do governo Bolsonaro—, a CGU (Controladoria-Geral da União) avocou todos os processos internos após suspeita de interferência do comando da Abin nas apurações. À época, a cúpula da agência e a CGU negaram suspeitas de interferência.
Em janeiro de 2024, o presidente Lula demitiu Alessandro Moretti, número 2 da Abin, após suspeitas de que ele atrapalhava as investigações.
O inquérito da PF sobre a “Abin paralela” está em fase final e era previsto para acabar no final de 2024. O prazo não foi cumprido devido ao avanço das investigações sobre tentativa de golpe de Estado, que levou ao indiciamento de Bolsonaro e outras 39 pessoas.
No relatório final divulgado em novembro, a PF apontou relação entre pessoas envolvidas com a tentativa de golpe de Estado e o caso da “Abin paralela”.
Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou o compartilhamento de provas da investigação da trama golpista com o caso da Abin.
De acordo com relatos, o relatório conclusivo sobre as investigações sobre o uso político da Abin trará um capítulo exclusivo sobre a suposta tentativa de interferência da cúpula da agência nas investigações dos policiais federais.
Até o momento, as apurações da PF revelaram que os integrantes do grupo paralelo tentavam encontrar informações que pudessem relacionar ministros do Supremo a alvos de apurações de suspeitas de irregularidades.
O inquérito também mira o monitoramento ilegal de autoridades públicas, utilizando-se de sistemas da agência, como o FirstMille, e a produção de notícias falsas.
A investigação da PF aponta que a estrutura da agência teria sido usada para blindar os filhos do ex-presidente, atacar a credibilidade do sistema eleitoral, produzir desinformação e espionar ilegalmente autoridades, como ministros do STF e senadores. Bolsonaro sempre negou que tenha havido ação ilegal da Abin em sua gestão.
Governadores criticam vetos de Lula em negociação de dívidas e ameaçam não aderir a programa
Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul estão entre os que avaliam não aderir ao chamado Propag (Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados), pois consideram que as regras sancionadas por Lula são prejudiciais no curto prazo. Minas Gerais também pode sair perdendo no começo, mas ainda avalia aderir de olho em benefícios de longo prazo.
São Paulo, detentor da maior dívida com a União, paga suas prestações em dia, sem descontos ou alívios temporários, e se beneficiaria da redução dos encargos futuros da dívida.
O prazo para os estados aderirem ao Propag vai até 31 de dezembro deste ano. Uma mudança de termos ocorreria com a derrubada de vetos pelo Congresso.
Representantes dos demais estados criticam o governo federal por uma decisão que, na avaliação deles, pode ter privilegiado o estado comandado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), adversário político de Lula e potencial candidato à Presidência da República. Outros interlocutores, porém, afirmam que um dos vetos pode ter reduzido a atratividade do programa para o governo paulista. A Secretaria de Fazenda de São Paulo não respondeu questionamentos da reportagem até a publicação deste texto.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a decisão do governo. “É preciso notar que o esforço do governo federal foi bem grande para corrigir problemas e, se eu fosse um governador de oposição, daria um telefonema agradecendo.”
Dois vetos são considerados os mais críticos pelos estados. Um deles afeta estados que hoje estão no RRF (Regime de Recuperação Fiscal), programa de socorro criado em 2017 para entes em grave situação financeira. Lula derrubou a possibilidade de os estados que aderirem ao Propag continuarem tendo apoio da União para honrar dívidas com instituições financeiras e organismos multilaterais.
Hoje, o governo federal paga as prestações desses contratos e incorpora o valor ao estoque da dívida com a União, livrando os estados de um desembolso imediato. O Legislativo chegou a prever a manutenção dessa blindagem no texto do Propag, mas o trecho foi vetado por Lula sob recomendação da equipe econômica.
O segundo veto mais crítico derrubou a possibilidade de usar o FNDR (Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional), criado na reforma tributária, para abater parte da dívida com a União.
O FNDR vai receber repasses bilionários do governo federal a partir de 2029, que serão usados pelos estados para promover incentivos à atividade produtiva em regiões menos desenvolvidas. O texto autorizava a entrega dos direitos sobre esses valores futuros para deduzir parte do saldo devedor e obter o desconto máximo nos encargos da dívida.
O governo federal considerou o artigo inconstitucional, mas entre secretários estaduais há desconfiança de que o veto buscou minimizar as vantagens para São Paulo, que possivelmente usaria o dispositivo para acessar o programa e obter um alívio de caixa bilionário.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse em sua conta no X (ex-Twitter) que recebeu a notícia dos vetos com “extrema preocupação e indignação”.
“Os vetos trazem um prejuízo inaceitável para o povo gaúcho, gerando uma perda de cerca de R$ 5 bilhões dos valores que deveriam ficar aqui para investimentos na reconstrução após as enchentes”, disse.
Segundo ele, ao aderir ao Propag, o governo gaúcho precisaria retomar repasses de valores para um fundo criado para compensar estados em melhor situação fiscal, apesar de outra lei ter suspendido por três anos a cobrança da dívida do RS com a União devido à calamidade provocada pelas enchentes.
“Já estamos em diálogo com a nossa bancada federal para encaminhar toda a articulação possível buscando a derrubada no Congresso desses vetos, que representam um descumprimento inaceitável dos compromissos assumidos durante a tramitação do projeto de lei”, afirmou Leite.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também criticou a decisão de Lula. Segundo ele, os vetos impõem uma fatura adicional de R$ 5 bilhões entre 2025 e 2026 para o pagamento da dívida. “É dinheiro para sustentar privilégios e mordomias. Enquanto os estados lutam para equilibrar contas, o Planalto mantém 39 ministérios, viagens faraônicas, gastos supérfluos no Alvorada e um cartão corporativo sem transparência”, disse, também no X.
Simulações feitas pelo estado indicam que, só neste ano, Minas Gerais precisaria arcar com R$ 1 bilhão a mais no serviço da dívida em relação à parcela vigente no RRF. Na comparação com a versão do projeto sem os vetos presidenciais, a perda é de R$ 3,2 bilhões.
Mesmo assim, interlocutores afirmam que Minas ainda avalia aderir de olho nos benefícios de longo prazo. Simulações da Fazenda estadual indicam um alívio potencial de até R$ 288 bilhões em 30 anos, já considerando o abatimento de 20% do estoque original da dívida a partir da entrega de ativos à União. Em vez de pagar R$ 581,2 bilhões ao longo de três décadas, o governo mineiro quitaria sua dívida mediante o desembolso de R$ 293,6 bilhões no período.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), falou em “duro golpe”, disse que o veto ao uso do FNDR “mata o programa” e acusou o governo federal de “falta de compromisso com o diálogo institucional”.
Essa negociação, na qual técnicos do governo federal participaram ativamente e que motivou a aprovação unânime das duas casas legislativas, mostra a falta de palavra e compromisso republicano que permeiam esses vetos”, afirmou o governador. Segundo ele, o federalismo “foi golpeado pelas costas”.
A reportagem questionou a Secretaria de Fazenda de São Paulo sobre a atratividade do programa para o estado, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.
A Folha apurou que os três estados (RJ, RS e MG) tentaram articular um comunicado conjunto com São Paulo para criticar os vetos ao Propag, mas não houve endosso do governo paulista.
Se os vetos desagradaram aos estados em maiores dificuldades, trechos sancionados também geraram incômodo na equipe econômica do governo Lula.
Após as críticas dos governadores, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que patrocinou o projeto de renegociação, disse em nota que “o momento é de agradecer ao presidente Lula pela sanção do Propag e aproveitar a oportunidade que os estados terão para equacionar um problema histórico”.
No comunicado, ele listou os benefícios do programa, como a redução dos juros da dívida. “Isso é bastante significativo e precisa ser reconhecido.”
Como mostrou a Folha, o presidente manteve o trecho da lei que permite federalizar empresas estatais para abater parte do saldo devedor, contrariando a recomendação inicial da equipe econômica, que defendeu o veto devido ao potencial impacto nas contas.
Este é um dos pilares da proposta articulada por Pacheco, que defende a federalização da Cemig e outras estatais de Minas Gerais —estado pelo qual ele foi eleito e que é um dos mais endividados.
A manutenção deste trecho foi costurada após uma reunião dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil) com o próprio Pacheco nesta segunda-feira (13). Também estava presente o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), aliado do atual presidente do Senado e favorito para sucedê-lo no comando da Casa a partir de fevereiro.
O apoio de Alcolumbre e outros senadores influentes à bandeira de Pacheco foi decisiva para que o governo abandonasse a ideia de vetar o artigo da federalização. A leitura é que o desgaste político poderia respingar posteriormente em outros itens da pauta econômica no Congresso.
Na equipe econômica, a aposta é que nenhum processo avance no curto prazo. Eventual operação dependerá de uma série de etapas, que incluem autorização, avaliação do valor da empresa, aprovação das leis e compatibilização do Orçamento para absorver o impacto primário.
Outra ala do governo, porém, discorda e entende que a sanção do trecho deixa o Executivo vulnerável caso algum estado recorra ao Judiciário para tentar forçar a concretização de alguma federalização. O STF (Supremo Tribunal Federal) tem um histórico de aceitação de pleitos dos governos estaduais.
Homem é morto com requintes de crueldade; corpo foi encontrado na região da Baixa Alegre
Um homem ainda não identificado foi morto com requintes de crueldade na noite desta terça-feira, 14. O corpo foi encontrado cerca de 2km depois da BR-330, às margens da estrada que liga a antiga Fazenda Baixa Alegre ao distrito de Santa Terezinha, município de Jitaúna.
Conforme as informações apuradas pelo GIRO, a vítima teve um corte profundo no pescoço, as mãos decepadas e ainda apresentava marcas de tiros. A Polícia Militar foi acionada por volta das 22h e isolou a área até a chegada do Departamento de Polícia Técnica responsável pela perícia no local e encaminhar o corpo ao IML, onde será posteriormente identificado.
A autoria e motivação para o crime serão investigadas pela Polícia Civil. (Giro Ipiaú)
Governo federal autoriza envio da Força Nacional a Rondônia
Ataques orquestrados a ônibus vêm alarmando a população de Porto Velho |
O emprego da Força Nacional por 90 dias foi autorizado pelo ministro Ricardo Lewandowski, a pedido do governo estadual. Os agentes atuarão nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e garantia da segurança das pessoas e patrimonial. Por motivos estratégicos, o ministério não divulga o número de agentes mobilizados.
Ataques orquestrados a ônibus vêm alarmando a população de Porto Velho. A cidade amanheceu sem transporte público nesta terça-feira (14). Temendo pela integridade de motoristas, cobradores e dos usuários, rodoviários decidiram recolher os ônibus logo nas primeiras horas da manhã. Pouco depois, o prefeito da capital rondoniense, Léo Moraes, pediu ao governo estadual que reforce a segurança pública na cidade a fim de garantir a ordem e o funcionamento do transporte público.
No ofício que enviou hoje ao governador Marcos Rocha e ao secretário estadual da Segurança, Defesa e Cidadania, Felipe Bernardo Vital, o prefeito atribui a “recente onda de ataques” a facções criminosas. Ao menos três ônibus foram incendiados em Porto Velho, além de um ônibus e um caminhão em Mirante da Serra, município a cerca de 390 quilômetros da capital.
De acordo com autoridades locais, os ataques e as ameaças a trabalhadores são uma reação à Operação Aliança Pela Vida, Moradia Segura, cuja primeira fase foi deflagrada no fim de 2024. Concentrada em conjuntos habitacionais que, segundo a Polícia Militar (PM), são dominados por organizações criminosas, a operação já resultou na retomada de cerca de 70 apartamentos invadidos por bandidos que expulsaram os moradores, bem como na apreensão de drogas e armas.
“A facção [criminosa] obtém lucro não apenas com a venda de drogas, mas também com roubos e com venda e aluguéis desses imóveis”, afirma o comandante do 9º Batalhão, tenente-coronel Ewerson Pontes, em nota divulgada pela PM.
Na noite do último domingo (12), poucos dias após a PM deflagrar a primeira fase da operação, criminosos mataram a tiros o cabo Fábio Martins, do Batalhão de Polícia Ambiental. Já no dia seguinte, a corporação deflagrou a segunda fase da Operação Aliança Pela Vida, Moradia Segura, desta vez no conjunto habitacional Orgulho do Madeira. A própria PM reconheceu, em nota, que mobilizou mais de 200 policiais em uma “resposta enérgica do Estado ao crime que vitimou o cabo Fábio Martins”.
Em parecer, MP-BA requer convocação imediata de sessão para posse e nova eleição da Câmara de Ipiaú
O MP não concordou com a dilação de prazo concedida pela presidente do Tribunal de Justiça da Bahia para o cumprimento da decisão judicial.
No parecer (veja aqui), o MP ainda destacou que o advogado responsável pelo recurso agiu sem procuração regular da Câmara, comprometendo a validade do pedido.
Nos autos, que agora estão conclusos à presidente do TJ-BA, existe a possibilidade da magistrada rever sua decisão anterior e exigir que o vereador Cláudio proceda, de imediato, à convocação de nova sessão para regularizar a eleição da mesa diretora e a posse dos vereadores.
O Ministério Público também se manifestou pelo cumprimento integral da liminar que anulou a eleição da mesa diretora. A decisão de 1º grau foi considerada legítima, fundamentada em irregularidades no quórum necessário para a eleição e em conformidade com o Regimento Interno e a Lei Orgânica do Município.
Diferente do apontado pela Desembargadora na decisão que aumentou o prazo para 15 dias, o MP-BA afirmou que não há comprovação de risco à ordem pública ou à segurança jurídica, argumentos utilizados como justificativa para a dilação do prazo.
Com os autos em análise pela presidente do TJBA, cresce a expectativa de que a convocação da nova sessão, sob a condução do vereador Cláudio Nascimento, ocorra de forma imediata. O caso continua a depender das próximas decisões judiciais.
Crédito: Giro Ipiaú
Pibão do agro deve marcar retomada do setor como carro-chefe
Assessores do presidente Lula aguardam a confirmação dos dados e afirmam que a ideia é promover uma campanha de valorização do agro, hoje mais alinhado à direita.
Ainda segundo relatos, a China terá papel fundamental na estratégia do setor. O Brasil quer ampliar as vendas, especialmente de soja, aproveitando a alta do dólar. A expectativa mais otimusta é que o PIB do setor possa chegar a R$ 1,5 trilhão, surfando na valorização da moeda norte-americana.
O gigante asiático, que já responde por um terço das exportações de manufaturados do mundo, dispõe de poucas terras agricultáveis e hoje não tem condições de se livrar da dependência agrícola de países como o Brasil.
Além disso, o presidente dos EUA, Donald Trump, deve impor restrições a produtos chineses e tende a modificar o fluxo de mercadorias com a América Latina.
Para o governo brasileiro, essa tensão geopolítica conta em favor das commodities nacionais, especialmente a soja. A China, que exporta um terço dos manufaturados do mundo, precisa de mercado consumidor.
Estatais gastaram até R$ 83,45 milhões com G20 e ‘Janjapalooza’, mostram documentos
A primeira-dama Rosângela da Silva, Janja |
Pelo acordo, cada uma dessas quatro estatais se comprometeu a destinar até R$ 18,5 milhões para o evento, totalizando R$ 74 milhões. Apenas a Petrobras informou não ter custeado o valor cheio, tendo pago R$ 12,95 milhões. A Itaipu Binacional, que não é parte deste acordo, doou mais R$ 15 milhões, atingindo o total de R$ 83,45 milhões.
Ao responder a um requerimento de informações (RIC) da deputada Adriana Ventura (Novo-SP) e de outros congressistas de oposição, o Ministério da Cultura (MinC) disse que o valor investido foi de R$ 77,3 milhões. Os recursos teriam origem nas estatais e na Prefeitura do Rio de Janeiro, segundo as informações prestadas pelo MinC. Segundo o governo, não houve apoio de empresas privadas.
Procurados, o BNDES, o Banco do Brasil, a Petrobras e a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência disseram que o evento seguiu as normas pertinentes e que os gastos totais ainda estão sendo computados pela OEI. A organização também foi procurada, mas não respondeu (leia mais abaixo). Os documentos sobre o acordo de cooperação internacional foram obtidos pelo jornal O Estado de São Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação, através de um pedido direcionado ao BNDES.
Os dirigentes da OEI no Brasil são próximos da primeira-dama, Janja Lula da Silva. No começo de 2023, a entidade chegou a oferecer um cargo para a socióloga paranaense, mas as tratativas não foram adiante. Janja se envolveu na organização do G20 e na curadoria do festival de música Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, o que levou o evento a ser apelidado de “Janjapalooza”. Durante as atividades do G20, uma pessoa da plateia chamou o festival pelo apelido, o que irritou a primeira-dama.
“Para fins de execução do objeto (a realização do evento), a Petrobras, a CEF, o BNDES e o Banco do Brasil, se comprometem a realizar, cada uma delas, o repasse de até R$ 18.500.000,00 (dezoito milhões e quinhentos mil reais) em favor da OEI, totalizando o montante de até 74.000.000,00 (setenta e quatro milhões de reais)”, diz um trecho do acordo.
O conjunto de documentos obtidos pelo jornal O Estado de São Paulo inclui um orçamento preliminar com a previsão de gastos dos R$ 74 milhões a serem doados por BNDES, Caixa, BB e Petrobras. Só com o “Janjapalooza” estavam previstos gastos de R$ 28,3 milhões. Outros R$ 27,2 milhões seriam gastos com a cúpula do G20 Social, uma reunião de movimentos sociais realizada pouco antes do evento principal.
A reunião de chefes de Estado, razão de ser do encontro no Rio, custaria menos da metade dos outros dois eventos: cerca de R$ 13 milhões.
Os documentos detalham o orçamento do “Janjapalooza”: o gasto descrito como “jurídico / administrativo” soma R$ 543 mil, bem mais que as passagens aéreas (R$ 248 mil) e as hospedagens dos convidados (R$ 188 mil). Os maiores gastos orçados são com “cenografia / infraestruturas” (R$ 7,9 milhões), e com “locação de equipamentos” (R$ 5,1 milhões).
Há ainda a cobrança de uma “taxa de administração” da OEI de 8% sobre o valor pago pelas empresas estatais. Segundo a estimativa, o festival em si – G20 Social, o festival de música e a cúpula de líderes – custariam R$ 68,5 milhões. Já a taxa de administração da OEI poderia chegar a até R$ 5,4 milhões, totalizando os R$ 74 milhões a serem doados por Caixa, Banco do Brasil, BNDES e Petrobras.
Em outro trecho do documento há uma “conciliação de contas parcial”. Neste documento, as informações sobre o “Janjapalooza” estão em branco. Questionado pela reportagem, o Serviço de Informações ao Cidadão (SIC) do BNDES informou que os dados estão em branco porque não teria havido emprego de recursos no festival. Já a estatal Itaipu destinou dinheiro para o evento cultural paralelo à reunião de cúpula.
Tanto no caso do G20 Social quanto da reunião de líderes, os valores da prestação de contas parcial ficaram próximos do orçamento inicial. Neste novo documento, o G20 Social aparece com custos previstos de R$ 29,6 milhões, e total “liquidado/pago” de R$ 26,8 milhões (pouco menos que os R$ 27,2 milhões do orçamento inicial). Já a cúpula de líderes saiu de R$ 13 milhões na previsão inicial para R$ 11,6 milhões efetivamente pagos.
Em novembro, o jornal O Estado de São Paulo trouxe as primeiras informações sobre o patrocínio das estatais para o “Janjapalooza” e o G20 – à época, BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica se recusaram a informar quanto tinham aportado para o evento. O assunto virou alvo de congressistas de oposição, e o Tribunal de Contas da União (TCU) abriu investigação com base em pedidos dos deputados federais Sanderson (PL-RS) e Gustavo Gayer (PL-GO).
À época, o Ministério da Cultura disse que os artistas que se apresentaram no evento receberam cachês simbólicos e que os gastos seriam divulgados posteriormente – sem dar prazo. O evento se estendeu por três dias e recebeu dezenas de artistas de renome nacional, como Alceu Valença, Zeca Pagodinho e Ney Matogrosso. A entrada foi gratuita.
Durante a reunião do G20, a primeira-dama Janja Lula da Silva se irritou com uma pessoa da plateia que usou o termo “Janjapalooza”. “Não, filha. É Aliança Global contra a Fome a Pobreza. Vamos ver se consegue entender a mensagem, tá?”, disse ela.
O que dizem o governo e as estatais
O BNDES, o Banco do Brasil e a Petrobras disseram que o pagamento à OEI se justifica pela importância do evento. Com exceção da Petrobras, as outras empresas não disseram se pagaram o valor cheio de R$ 18,5 milhões, ou menos que isso. Já a Secom da Presidência da República disse que o evento foi feito de acordo com o decreto de 2024 que regulamenta este tipo de parceria internacional, e que os custos ainda estão em apuração.
A Caixa e a OEI não responderam. A estatal petroleira disse, em novembro, ter pago o valor completo, de R$ 18,5 milhões. Agora, em nova nota ao jornal, a estatal disse que o pagamento se limitou à quantia de R$ 12,95 milhões. “O acordo previa aportes de até R$18,5 milhões por parte da companhia, tendo sido realizado o desembolso de R$12,95 milhões para execução das atividades previstas, não havendo mais aporte a realizar”, disse a Petrobras, em nota.
“De acordo com a prestação de contas parcial apresentada pela OEI, o montante de R$12,95 milhões foi integralmente destinado à Cúpula de Líderes e à Cúpula Social. Não houve emprego de recursos das cooperantes na execução do Festival da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza”, disse a Petrobras. “A participação no Acordo de Cooperação Internacional se deu por afinidades entre a companhia e temas centrais tratados no G20, como a construção de um planeta mais sustentável”, afirmou a estatal.
A Secom da Presidência da República disse que o acordo com a OEI seguiu o previsto na legislação. “Cabe destacar que como prevê o Acordo de Cooperação Técnica entre as estatais, a prestação de contas tem prazo de 90 dias contados do final das atividades, tendo essas empresas 60 dias para realizar a análise da prestação de contas. Portanto, as informações sobre os custos destinados ao G20 estão em fase de consolidação, não tendo ainda o total global”, disse a Secom.
Em nota, o BNDES afirmou que o acordo vedava o uso de verbas do banco para o pagamento de cachês. “Alinhado à missão e à estratégia do BNDES, o termo de cooperação contribuiu para a promoção de novos negócios e para a captação de R$ 25,3 bilhões em investimentos para o Brasil (por meio de acordos com CDB, AIIB, CAF e AFD), além de novos compromissos e doações para o Fundo Amazônia”, disse a estatal, em nota.
“Os gastos com recursos do BNDES estão em fase de contabilização final pela OEI, e serão auditados por empresa independente. As informações completas sobre a execução financeira serão publicadas em plataformas de transparência pública, bem como prestadas aos órgãos de controle, após finalização da fase de prestação de contas e auditoria externa”, disse o BNDES.
O Banco do Brasil justificou o pagamento pela “relevância, ineditismo e alcance global do projeto”. “O acordo do BB com a OEI tinha por objeto a cooperação para a preparação, organização e realização de eventos e atividades relacionadas ao G20. O valor final ainda será calculado, considerando as comprovações a serem apresentadas pela entidade”, disse o banco.
“Durante o G20, o Banco do Brasil firmou acordos que somam até R$ 4 bilhões em investimentos sustentáveis e participou ativamente das discussões em diferentes temas relacionados ao G20. A partir da sua expertise, o BB e outras empresas públicas entregaram uma carta com propostas para os chefes de estado que compõem o G20. No documento, as empresas apresentam 32 contribuições relacionadas à transição energética, à reforma da governança global e ao combate à pobreza e à fome, dentre outras”, disse a empresa.
PM apreende mais de 150 tabletes de maconha em Itabuna
Todo material apreendido foi encaminhado à Delegacia de Itabuna, para registro da ocorrência.
Texto: DCS – PMBA
Prefeita Laryssa Dias realiza visita técnica ao Complexo Esportivo e Cultural Dr. Salvador da Matta
Durante a visita, que contou com a presença da imprensa local, o fiscal da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (SUDESB), Abrão Rodrigues, esteve presente, supervisionando os últimos ajustes da obra.
Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú
Gleisi defende política de preços da Petrobras e critica pressão por aumento nos combustíveis
A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann |
Estabilidade
Gleisi Hoffmann destacou que, ao longo de 2024, o preço do diesel nas refinarias permaneceu estável, enquanto a gasolina teve apenas um reajuste no ano. Segundo a parlamentar, essa política contrasta com a gestão anterior, que adotava uma política de preços dolarizados, sujeita às oscilações internacionais.
“Fechamos 2024 com o diesel custando, nas refinarias, o mesmo preço do primeiro ao último dia do ano. E a gasolina teve apenas um reajuste. Imaginem como estaria se fosse retomada a política de preços dolarizados que havia antes…”, declarou a deputada.
Contexto
A declaração ocorre em meio a discussões sobre os impactos da política de preços da Petrobras na economia nacional e no custo de vida da população. Enquanto setores do mercado pressionam por reajustes que acompanhem o mercado internacional, o governo defende que sua abordagem é mais alinhada às necessidades internas e ao poder de compra dos brasileiros.
A Petrobras, sob a atual gestão, tem priorizado uma política de preços que considera custos de produção e fatores nacionais, afastando-se da paridade de preços internacionais implementada em governos anteriores. A medida é vista como estratégica para conter a inflação.
A manifestação de Gleisi Hoffmann reforça o discurso do governo Lula contra pressões externas que, segundo aliados, visam minar a estabilidade econômica e política conquistada ao longo do último ano.
Mateus Cerqueira, Folhapress
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