Após Lula dizer que Marina será a favor de petróleo na Foz do Amazonas, ministra cita dever de cortar combustível fóssil
Marina sentou ao lado de Lula, recebeu sorrisos e abraços do presidente, uma foto dos dois de mãos dadas foi organizada pelo fotógrafo oficial do petista, Ricardo Stuckert.
Para além das aparências dos pequenos gestos públicos, as divergências entre Lula e Marina não poderiam ser mais evidentes.
No começo da manhã desta sexta, em seu segundo dia de agenda em Belém, Lula deu entrevista a uma rádio e afirmou ter certeza de que Marina “jamais será contra” a prospecção de petróleo na bacia Foz do Amazonas, na costa amazônica na altura do Amapá, porque “ela é uma pessoa inteligente”.
O presidente vem intensificando a pressão para liberação da licença, pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), necessária para a perfuração do poço no chamado bloco 59 da bacia Foz do Amazonas. O projeto é da Petrobras. O Ibama é vinculado ao ministério de Marina.
A ministra acompanhou o presidente na visita de dois dias a Belém. Esteve na quinta (13) em um evento para entrega de casas do programa Minha Casa Minha Vida, no distrito de Outeiro, ocasião em que passou boa parte do tempo olhando para a tela do celular.
Nesta sexta, Marina participou de evento no Mercado de São Brás para anúncio de investimentos na preparação da COP30 (conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas), que será realizada em Belém de 10 a 21 de novembro.
A ministra se sentou entre o presidente e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), um dos fiadores no governo da ideia de exploração de petróleo na margem equatorial, que engloba a costa amazônica. A três cadeiras de distância, no lado oposto no palco, sentou-se o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), outro entusiasta da ampliação de exploração de petróleo.
Quando discursou, horas depois das falas do presidente na entrevista a uma rádio em Belém, Marina disse que existe um compromisso de fim do uso de combustível fóssil, definido na COP de 2023.
“Nós ficamos 33 anos discutindo, fazendo regras, criando estrutura. Agora não tem para onde fugir”, disse a ministra. “A decisão foi tomada na COP28, nos Emirados Árabes Unidos: triplicar energia renovável, duplicar eficiência energética, fazer a transição para o fim do uso de combustível fóssil.”
Segundo Marina, existe uma nova economia, que é uma economia de baixo carbono. “O Brasil pode ser o endereço dos melhores investimentos. Tem energia limpa e tem de continuar investindo na descarbonização de sua matriz energética, inclusive com hidrogênio verde.”
A redução da dependência e uso de combustíveis fósseis deve contemplar países produtores e consumidores, com os “países ricos à frente e países em desenvolvimento em seguida”, segundo a ministra. “Ao mesmo tempo, precisamos ser capazes de fazer transição justa, especialmente para os mais vulneráveis, como pautou o presidente Lula no G20.”
Lula trocou diálogos com a ministra durante a cerimônia, buscou colocá-la à frente nos registros fotográficos dos anúncios feitos, citou Marina no discurso que fez.
O presidente, no discurso, lembrou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou o Acordo de Paris —o compromisso costurado, também no âmbito de uma COP, para que a elevação da temperatura média do planeta não ultrapasse 1,5°C— e disse achar que Trump “nem vai vir aqui”, na COP30.
“Eles não querem compromisso”, afirmou, em referência aos países ricos.
Na fala, Lula não fez menções ao compromisso de redução de combustíveis fósseis.
Em maio de 2008, no segundo mandato do petista, Marina pediu demissão do cargo de ministra do Meio Ambiente, numa das crises políticas mais ruidosas daquela gestão. Ela disse, na ocasião, que houve “crescentes resistências” ao trabalho no ministério. Além disso, havia pressão para que licenças ambientais a hidrelétricas na amazônia, como a de Belo Monte, fossem aceleradas.
Marina voltou a se aliar a Lula, e a principal pressão, hoje, é pelo licenciamento ambiental necessário à exploração de petróleo na bacia Foz do Amazonas.
Depois do evento relacionado às obras da COP30, Lula seguiu para uma agenda na região de Parauapebas (PA). A mineradora Vale anunciou investimento de R$ 70 bilhões para retomada de mineração de ferro e expansão da produção de cobre em Carajás. Marina e outros ministros que estiveram em Belém não acompanharam o presidente, segundo a assessoria do Palácio do Planalto.
Republicanos reúne executiva estadual na sede do partido
Membros da executiva estadual do partido Republicanos da Bahia reuniram-se na manhã desta sexta-feira (14), na sede da legenda, localizada na Avenida Tancredo Neves, para discutir o alinhamento político e diretrizes da sigla na capital baiana e em âmbito estadual.
A reunião fechada foi realizada pelo presidente estadual, deputado federal Márcio Marinho, e contou com as presenças do presidente municipal, vereador Luiz Carlos; deputado federal Alex Santana; deputados estaduais José de Arimateia, Jurailton Santos e Samuel Júnior; vereadores Kell Torres, Ireuda Silva e Edilson Ferreira, além do secretário de Manutenção de Salvador (Seman), Lázaro Jezler; Francisco Torreão, secretário de Infarestrutura de Salvador (Seinfra); Virgílio Daltro, presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal); e Marcelo Nilo.
“O Republicanos tem crescido em todo o Brasil, especialmente em Salvador, onde hoje temos a atuação de quatro vereadores. É importante que sigamos alinhados e em unidade para desenvolvermos um trabalho que continue impactando na transformação social e ajudando no avanço dos demais municípios”, afirma Márcio Marinho, presidente da sigla no estado.
A reunião também marcou o início da construção da agenda de trabalho de 2025, com o olhar voltado para as eleições de 2026. O presidente estadual do partido destacou a importância do planejamento estratégico para ampliação do Republicanos no cenário político.
“Nosso objetivo é consolidar nossa base, ampliar o diálogo e apresentar propostas concretas para o desenvolvimento do estado. E, claro, estamos abertos para novas lideranças que visem fortalecer o nosso projeto. As eleições de 2026 serão decisivas, e queremos estar preparados para representar os baianos com compromisso e responsabilidade de sempre”, finalizou Marinho.
SEC publica edital referente a critérios e procedimentos para processo seletivo de candidatos ao Mais Estudo
Itagibá no caminho do esporte
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26ª CIPM apreende câmeras clandestinas na região de Brotas
“O combate ao uso de câmeras de monitoramento utilizadas por criminosos é essencial para garantir a segurança dos moradores e a eficácia da atuação das forças policiais”, afirmou o major Milton Seixas, comandante da 26ª CIPM.
Texto: Polícia Militar – DCS
Bahia tem a maior taxa de desemprego do país e Mato Grosso, a menor, diz IBGE
O dado, divulgado nesta sexta (14) pelo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), traz um panorama da composição da menor taxa de desemprego da série iniciada em 2012, de 6,6% no ano passado.
Quatorze unidades da federação atingiram a menor taxa anual de desocupação de sua série histórica na pesquisa: Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Alagoas (7,6%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), Acre (6,4%), São Paulo (6,2%), Tocantins (5,5%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%), Santa Catarina (2,9%) e Mato Grosso (2,6%).
A taxa média anual de subutilização para o Brasil ficou em 16,2%. O Piauí (32,7%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (28,9%) e Alagoas (26,4%), enquanto as menores taxas anuais foram de Santa Catarina (5,5%), Rondônia (7,0%) e Mato Grosso (7,7%).
Já taxa média anual de informalidade para o país foi de 39,0% da população ocupada. As maiores médias anuais ficaram com Pará (58,1%), Piauí, (56,6%) e Maranhão (55,3%) e as menores, com Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,6%) e São Paulo (31,1%).
Por fim, a média anual do rendimento real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.225. As maiores médias foram do Distrito Federal (R$ 5.043), São Paulo (R$ 3.907) e Paraná (R$ 3.758). As menores médias foram de Maranhão (R$ 2.049), Ceará (R$ 2.071) e Bahia (R$ 2.165).
No quarto trimestre de 2024, desocupação cai no Sul e fica estável nas outras regiões do país
A estabilidade da taxa de desocupação do país, que variou de 6,4% no terceiro trimestre de 2024 para 6,2% no quarto, foi acompanhada por quatro das cinco regiões do país, sendo que apenas a Região Sul, com redução de 4,1% para 3,6%, teve queda estatisticamente significante. A Região Nordeste permaneceu registrando a maior taxa de desocupação entre as regiões (8,6%).
O cenário de estabilidade da taxa de desocupação no quatro trimestre foi acompanhado por 24 das 27 unidades da federação. Os três estados que apresentaram quedas foram Rio Grande do Sul, reduzindo de 5,1% para 4,5%; Minas Gerais, recuando de 5,0% para 4,3%, e Paraná, passando de 4,0% para 3,3%.
No quarto trimestre de 2024, as maiores taxas de desocupação foram registradas em Pernambuco (10,2%), Bahia (9,9%) e Distrito Federal (9,1%), o último sendo, em conjunto com o Rio de Janeiro (8,2%), os únicos estados fora das regiões Norte e Nordeste na lista de 16 unidades da federação com taxas de desocupação maiores que a média nacional no trimestre (6,2%). As menores taxas estavam em Mato Grosso (2,5%), Santa Catarina (2,7%) e Rondônia (2,8%).
A taxa de informalidade (38,6%) foi mais intensa nos estados das regiões Norte e Nordeste. Entre as unidades da federação, a maior taxa de informalidade foi registrada no Pará (57,6%). Outros estados com taxas acima de 50% foram Maranhão (56,8%), Piauí (54,9%), Ceará (53,3%), Amazonas (52,1%), Bahia (51,2%) e Paraíba (50,1%). Por outro lado, Santa Catarina (25,6%), Distrito Federal (29,0%) e São Paulo (30,3%) registraram os menores índices de informalidade no país.
No quarto trimestre, 73,4% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. As Regiões Norte (60,3%) e Nordeste (58,1%) apresentaram as menores estimativas desse indicador. Entre as unidades da federação, as maiores taxas foram registradas em Santa Catarina (87,9%), São Paulo (81,2%) e Rio Grande do Sul (79,9%). Já Piauí (50,9%), Maranhão (52,3%) e Pará (54,4%) foram os estados com menor parcela de empregados com carteira assinada.
MULHERES ESTÃO MAIS DESEMPREGADAS
A taxa de desocupação por sexo foi de 5,1% para os homens e 7,6% para as mulheres no quarto trimestre de 2024. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (4,9%) e acima para os pretos (7,5%) e pardos (7,0%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,3%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 6,6%, o dobro da verificada para o nível superior completo (3,3%).
No quarto trimestre de 2024, cerca de 1,4 milhão de pessoas buscavam trabalho há dois anos ou mais, o que equivale a 20,1% da população desocupada. Esse contingente caiu 8,6% em relação ao mesmo período de 2023, quando havia 1,8 milhão de pessoas nessa situação. Outros 3,3 milhões, ou 47,9% dos desocupados, estavam em busca de uma vaga entre um mês a menos de um ano. Esse grupo caiu 13,0% frente ao quarto trimestre de 2023.
No país, o rendimento médio habitual foi de R$ 3.315 no quarto trimestre de 2024. Este resultado apresentou crescimento tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 3.268) quanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 3.178).
Na comparação entre o terceiro trimestre de 2024 e o quarto trimestre de 2024, a Região Sul foi a única a presentar expansão estatisticamente significativa do rendimento (de R$ 3.611 para R$ 3.704), enquanto as demais permaneceram estáveis. Em relação ao quarto trimestre de 2023, foi observada expansão nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul e estabilidade nas demais regiões.
Estimada em R$ 339,5 bilhões, a massa de rendimento médio real de todos os trabalhos do país registrou crescimento tanto frente ao trimestre anterior (R$ 332,0 bilhões) quanto quando comparada ao quarto trimestre de 2023 (R$ 316,1 bilhões).
Regionalmente, a Região Sudeste mostrou a maior massa de rendimento real ao longo da série histórica, tendo registrado 172,7 bilhões de reais no 4º trimestre de 2024. Na comparação com o 4º trimestre de 2023, a Região Centro-Oeste apresentou estabilidade e as demais regiões tiveram crescimento.
Mulher é presa por furto qualificado e corrupção de menores em Mundo Novo
Uma mulher de 31 anos foi presa em flagrante na tarde de quarta-feira (12) por furto qualificado e corrupção de menores. A ação conjunta entre as Polícias Civil e Militar ocorreu após a suspeita ser flagrada furtando uma residência, com a ajuda de seu filho de 12 anos, no município de Mundo Novo. Este foi o terceiro furto cometido pela mulher no mesmo imóvel.
Durante a abordagem, foram recuperados diversos objetos, incluindo um iPhone, um celular, videogame, air fryer, cafeteira, roupas infantis, sapatos, material escolar e materiais de construção. Segundo a vítima, a suspeita escalou o muro da residência e entrou pela janela do banheiro.
Em diligências realizadas na casa da mulher, em Mundo Novo, a polícia encontrou outros itens furtados, relacionados a um roubo ocorrido na segunda-feira (10). Após o flagrante, os filhos menores da suspeita foram entregues à guarda do pai. A mulher, que realizou os exames legais, permanece à disposição da Justiça.
Texto: Ascom PC
Papa Francisco é hospitalizado para tratar de bronquite
“Nesta manhã, ao final de suas audiências, o Papa Francisco foi internado no Policlinico Agostino Gemelli [em Roma] para realizar alguns exames diagnósticos necessários e para continuar seu tratamento de bronquite, que ainda está em andamento, em um ambiente hospitalar,” disse a Santa Sé, em comunicado.
O papa vinha mantendo sua agenda diária de compromissos e realizando reuniões na residência do Vaticano, onde mora. Na quarta-feira (12), ele se reuniu com a primeira-dama brasileira, Rosângela da Silva, a Janja, e nesta sexta, encontrou-se com o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, antes de ser hospitalizado. Na terça, ele fez uma aparição em vídeo no popular festival de música Sanremo da Itália.
Na missa de domingo (9), o sumo pontífice havia pedido ajuda para terminar de ler sua homilia devido a “dificuldades respiratórias”.
Na quarta-feira, ele pediu novamente a um auxiliar que lê-se para ele. “Deixe-me pedir ao padre que continue lendo porque ainda não posso com minha bronquite. Espero que da próxima vez eu possa”, disse o pontífice de 88 anos pouco depois de iniciar a mensagem.
Embora Francisco tenha pulado a leitura da parte principal de sua mensagem semanal, ele permaneceu presente durante a audiência de uma hora e falou brevemente em vários momentos durante a reunião. No final, ele saudou peregrinos italianos e pediu novamente que rezem pela paz no mundo.
Gonet já finaliza denúncia contra Bolsonaro e crimes apontados podem chegar a 28 anos de prisão
Ele indicou também que a denúncia deve mirar num primeiro momento a acusação de que Bolsonaro liderou uma organização criminosa que tentou dar um golpe de Estado no país. As investigações sobre desvio de joias e fraude em cartões de vacina ficariam para um segundo momento.
A denúncia de Gonet deve ser dura, com o enquadramento de Bolsonaro em diversos crimes, e com o suporte de diversos documentos e depoimentos para sustentá-la.
O relatório da Polícia Federal (PF) que serve de base para a denúncia de Gonet afirma que Bolsonaro integrou e liderou uma organização criminosa formada para dar um golpe de Estado no país.
Bolsonaro foi indiciado pela PF em três artigos de diferentes leis. O primeiro foi o artigo 2º da Lei 12.850. Ele pune com três a oito anos de prisão o cidadão que “promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa”.
Foi ainda enquadrado no artigo 359-L do Código Penal, que prevê de quatro a oito anos de prisão para quem “tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais”.
E também no artigo 359-M, que prevê entre quatro e 12 anos de prisão
para quem “tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o
governo legitimamente constituído”.
Gonet pode pedir as punições mínimas, o que resultaria em 11 anos de prisão em caso de condenação.
Mas nem mesmo o entorno mais otimista de Bolsonaro acredita nisso, já que envolvidos nos atos do 8/1 chegaram a ser condenados a 17 anos de prisão —e não faria sentido o ex-presidente ser penalizado de forma mais suave. A crença, portanto, é a de que Gonet pedirá condenações pesadas.
Somadas, as penas máximas para os três crimes apontados pela PF podem chegar a 28 anos de prisão.
Moradores de SP e RJ recebem alerta de terremoto em Ubatuba; Defesa Civil diz que não houve tremor
Aviso foi enviado para celulares com sistema operacional Android, na madrugada desta sexta-feira (14).
Não há informações confirmadas de que ocorreram tremores no litoral e na capital paulista. A Defesa Civil de São Paulo informou que não emitiu nenhum alerta de terremoto nesta sexta.
"Até o momento, não há registro de ocorrência relacionada com possível terremoto no estado", afirma o comunicado, publicado às 3h10 em redes sociais.
A TV Globo apurou com a Defesa Civil que o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) informou que não foi registrado nenhum abalo sísmico no estado. Também não houve registro de ocorrências pelas equipes das defesas civis municipais.
A magnitude do terremoto informado no alerta varia de 4,2 a 5,5. O alerta foi enviado por volta das 2h20 desta sexta.
Por Redação g1
Vídeo: baleia engole e solta homem que passeava de caiaque com seu pai no Chile
“Primeiro senti
que estava sendo jogado para trás e, como o tempo havia piorado, começou
a chover um pouco mais cedo e havia ondas mais fortes. Pensei que
talvez fosse uma onda, mas quando continuei sentindo isso, em menos de
um segundo, senti aquele impacto tão forte que soube que não poderia ser
uma onda, porque seria um tsunami ou algo estranho”, relata Simancas ao
jornal “La Prensa Austral”.
O animal soltou o homem pouco tempo depois. Seu pai o orientou a ficar calmo e se agarrar ao caíque para que voltasse em segurança à embarcação.
“Eu me virei e senti como se algo estivesse roçando meu rosto, é como uma cor entre azul e branco e vejo que está vindo de cima e de ambos os lados e está me afundando. Pensei que tinha sido comido por alguma coisa, porque tínhamos conversado um pouco antes que também poderia haver orcas naquela área e que elas são mais agressivas”, completa.
Simancas disse que o mais temia na hora era que a baleia voltasse para um segundo ataque mais violento, derrubando ambos. Os dois pretendiam continuar viagem para a Ilha de Nassau, mas tiveram que cancelar após o encontro incomum. https://revistaplaneta.com.br
https://www.instagram.com/revistaistoe/?utm_source=ig_embed&ig_rid=297393ee-19b0-4291-a847-21e36c01c8c5Afonso Motta nega envolvimento com escândalo de emendas e deve exonerar assessor investigado pela PF
O deputado federal Afonso Motta (PDT-RS) disse, após reunião com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que não tem envolvimento com o escândalo de desvio de emendas parlamentares investigado pela Polícia Federal (PF). Afonso saiu em defesa do secretário parlamentar dele, que foi alvo de uma operação deflagrada nesta quinta-feira, 13. O parlamentar acabou admitindo que deve exonerar o assessor na próxima semana.
“Em momento algum eu apareço como investigado, mas é claro que isso não diminui a nossa preocupação com as circunstâncias do nosso trabalho. A forma de proceder que sempre tivemos foi a de fazer o encaminhamento das emendas com critério, cumprindo com as formalidades”, afirmou Afonso.
Quando a operação da Polícia Federal foi deflagrada, Afonso Motta estava em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Ele pegou um avião para Brasília para se reunir com Hugo Motta. Segundo o parlamentar do PDT, ele ainda não conversou com o secretário parlamentar Lino Rogério da Silva, alvo da PF. Os dois moram juntos em um apartamento funcional em Brasília, que foi vasculhado pelos policiais.
Pablo Marçal encontra Gusttavo Lima nos EUA e promete anúncio de ações conjuntas nos próximos dias
O ex-coach relatou que no bate-papo eles falaram de suas trajetórias. Também ressaltou que o encontro simbolizou a união de duas grandes influências e compromissos futuros. Os dois são cotados para disputar a Presidência da República em 2026. Pesquisa Genial/Quaest divulgada no começo do mês apontou Gusttavo Lima como o nome mais competitivo da direita para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa. Ao comentar o levantamento, na ocasião, o cantor se disse “feliz” e afirmou que “só Deus pode parar um sonho”.
Ao postar a foto em suas redes sociais nesta quinta-feira, 13, Marçal fez uma indagação: “qual o conselho você dá para essa dupla? Sem zoeira”.
Na campanha à prefeitura da capital paulista, no ano passado, Marçal também fez uma promessa de anúncio, mas em um contexto de acusações contra o então adversário Guilherme Boulos (PSOL). O ex-coach divulgou um laudo falso que mostraria o psolista com histórico de atendimento em clínica após “surto psicótico grave” por uso de cocaína. Ele foi indiciado pela Polícia Federal no caso.
Anderson Torres reforça ao STF pedido de acareação com ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica
O ex-ministro da Justiça Anderson Torres voltou a pedir uma acareação com o ex-comandante do Exército general Freire Gomes e o ex-comandante da Força Aérea Brasileira tenente-brigadeiro-do-ar Carlos Baptista Júnior.
No pedido encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), na última quinta-feira (6), Torres afirma que a medida pode esclarecer a sua relação com os comandantes Baptista Júnior e Freire Gomes durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Frise-se que todas as diligências mencionadas foram requeridas pelo ex-ministro à Polícia Federal (nova oitiva, quebra da ERB, acareação, relatório de entrada e saída, etc.). Contudo, a PF, infelizmente, ignorou o pleito da defesa”, diz a defesa de Torres.
O pedido à PF é de março de 2024. A acareação é o procedimento por meio do qual testemunhas e partes são colocadas frente a frente para que as versões delas sejam confrontadas.
Ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Torres foi indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado em 2023.
A defesa afirma que a PF narra que os comandantes do Exército e da Aeronáutica testemunharam e levaram elementos que ratificaram a participação de Torres no núcleo jurídico do grupo investigado, em algumas reuniões feitas com os comandantes das Forças, o presidente da República e o ministro da Defesa.
De acordo com a defesa, no entanto, o ex-ministro não teria participado desses encontros. Assim, o advogado Elmar Roberto Novacki argumenta que novas oitivas e acareações podem tirar dúvidas sobre a “vagueza de ambos os depoimentos”.
Torres foi preso em janeiro de 2023 sob suspeita de omissão envolvendo os ataques golpistas do 8 de janeiro, quando era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (DF).
Também foi encontrada na casa dele uma minuta de teor golpista. Em depoimento no TSE, Torres negou o caráter golpista do documento, ao qual se referiu como “lixo, loucura e folclore”.
Em 11 de maio, a prisão preventiva de Torres foi revogada, e atualmente ele cumpre prisão domiciliar, precisa usar tornozeleira eletrônica, não pode deixar o DF, nem usar as redes sociais.
Ele também foi indiciado em outro inquérito, por suspeita de uso da PRF sob Bolsonaro para barrar eleitores de votarem no então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Casal é morto a tiros no Bairro Castelinho em Teixeira de Freitas
De acordo com as informações, moradores da localidade ouviram vários disparos de arma de fogo e, ao cessar os disparos, encontraram as vítimas sem sinais de vida no local. Os autores do crime fugiram sem deixar pistas.
As vítimas foram identificadas como Augusto Mendes da Silva, de 31 anos, natural de Carlos Chagas, Minas Gerais, e Bianca Ferreira Alves, de 34 anos. Segundo informações, Augusto residia em Teixeira há uns 5 meses e no local do homicídio, ele residia há uns 5 dias.
A Polícia Militar (87ª CIPM) atendeu a ocorrência e preservou a cena do crime até a chegada da Polícia Técnica (DPT). O delegado plantonista, Marcos Roriz, juntamente com os peritos Everton dos Anjos e Tâmara Graciele, realizaram os procedimentos de perícia local e autorizaram a remoção dos corpos para o Instituto Médico Legal (IML) para exames de medicina legal.
Segundo a perícia, a mulher tinha 04 perfurações no corpo, sendo duas no peito e dias nas costas. O homem, 03 perfurações, sendo um no peito, na mão e na cabeça, não sendo possível confirmar o calibre. A autoria e a motivação do crime ainda são desconhecidas. As investigações do caso estão sob a responsabilidade do Núcleo de Homicídios da 8º COORPIN de Teixeira.
Por: Vandilson Reis/Liberdadeews
Contas de mais oito prefeituras são aprovadas
De 2023, as prefeituras que receberam o parecer prévio pela aprovação com ressalvas são dos municípios de Baixa Grande, sob responsabilidade de Gilvan Rios da Silva; de Boa Vista do Tupim (Helder Lopes Campos); de Lajedinho (Antônio Mário Lima Silva); de Coração de Maria (Kley Carneiro Lima); de Rio Real (Antônio Alves dos Santos); e de Pindobaçu (David Menezes Farias).
Em relação ao exercício de 2022, as contas aprovadas com ressalvas são do município de Ipirá, sob administração de Edvonilson Silva Santos.
Após aprovação dos votos, os conselheiros relatores imputaram multas aos gestores nos valores de R$2,5 mil (Ipirá), R$2 mil (Coração de Maria, Cipó), R$1,5 mil (Baixa Grande) e R$1 mil (Rio Real, Pindobaçu e Boa Vista do Tupim).
Em relação à prestação de contas da Prefeitura de Lajedinho, tendo em vista a ocorrência apenas de falhas formais, os conselheiros deixaram de imputar multa ao gestor e fizeram apenas uma advertência para que a administração adote providências no sentido de evitar a reincidência das impropriedades apontadas.
Cabe recurso das decisões.
Fonte: Ascom / TCM
PF deflagra a Operação Astreia no Rio de Janeiro
Segundo balanço final a operação resultou na apreensão de R$ 172 mil em espécie, encontrados na residência do principal alvo da operação, em Nilópolis/RJ.
Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro
50kg de maconha são apreendidos pela PM em Itabuna
As guarnições atuaram na operação, que visa à intensificação de policiamento voltado para combate ao tráfico de entorpecentes no sul do estado.
Após denúncia anônima, os militares iniciaram diligências na região, quando visualizaram os dois suspeitos, que foram abordados e, após as buscas, imediatamente presos.
Com eles, foram encontrados 50kg de maconha.
Os detidos e todo o material apreendido foram apresentados à unidade especializada da Polícia Civil, onde a ocorrência foi registrada.
Texto: Divulgação/ Polícia Militar – DCS
Homem é preso com arma de fogo em Camaçari durante a 5ª fase da Operação Proteger
Munições, balança, drogas e uma máquina de cartão de crédito também foram apreendidos com o suspeito.
O flagranteado será submetido aos exames de lesões de praxe e ficará à disposição da audiência de custódia da Justiça. O material apreendido será encaminhado para a perícia do Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Texto: Ascom PC
Três suspeitos de tráfico são presos durante a quinta fase da Operação Proteger
Equipes do Denarc, DHPP e Depom realizaram diligências em Camaçari, Abrantes, Monte Gordo e no Litoral Norte.
Texto: Ascom PC
FICCO Bahia, PM, PC e PF encontram líder de facção em casa de luxo na localidade de Jauá
Na casa, as equipes apreenderam dois veículos, R$ 37 mil em espécie, celulares, entre outros itens. Em endereços nos bairros da Saúde e da Federação, em Salvador, os policiais encontraram uma pistola, carregadores e quatro balanças.
Participaram da Operação Faro Fino equipes da FICCO Bahia, PM (BPATAMO e RONDESP ATLÂNTICO, PC (COPJ) e PF (GPI). “Seguimos combatendo as facções com ações integradas de inteligência das Forças Estaduais e Federais. Não daremos trégua aos criminosos que tentam violentar a nossa população”, destacou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.
Texto: Alberto Maraux
Estado precisa retomar do crime organizado controle sobre presídios, afirma Barroso
“É essencial para uma boa política de segurança pública o Estado brasileiro reassumir o controle do sistema prisional. Existem hoje mais de 70 Facções nos presídios. E as pessoas que ingressam nesse sistema, se o Estado não acolhê-las, são acolhidas pelas facções”, afirmou.
A fala foi parte do discurso do presidente do Supremo no lançamento do Plano Pena Justa, desenvolvido pelos poderes Judiciário e Executivo para enfrentar problemas das prisões brasileiras, em cerimônia no STF.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, também esteve presente. “Não se trata de conceder regalias indevidas, mas de resgatar a dignidade de pessoas que estão sob a custódia do Estado”, disse.
O plano deve ser seguido obrigatoriamente em todo o país, por ser decorrente de determinação do STF na ação que obrigou ao governo elaborar um plano nacional para resolver os problemas do sistema penitenciário brasileiro. As propostas foram homologadas em dezembro de 2024 pela corte.
“O sistema penitenciário vive um fator de alimentação das organizações criminosas no país. Nós temos que evitar isso, controlando o sistema penitenciário”, afirmou Barroso.
Segundo o ministro, é preciso preparar os detentos para o retorno à sociedade. “As pessoas que entram no sistema penitenciário voltam à sociedade. Temos que cuidar para que voltem melhores do que entraram e não mais danosas para a sociedade.”
A solenidade incluiu a assinatura de diversos acordos para execução e monitoramento do plano e o lançamento do Emprega 347, conjunto de ações do Pena Justa para oferecer ocupação para 100% das pessoas presas, além de lançamento de selo alusivo ao programa em parceria com os Correios.
Depois de eleição à Assembleia, PT quer “punir” Coronel com suplência de senador, por Raul Monteiro*
O senador Angelo Coronel não deve aguardar dias fáceis na relação política com o PT
Por causa da frustração do plano, petistas e o governo pensam em punir o senador do PSD com o veto, ainda que neste momento velado, a qualquer projeto seu de se reeleger ao Senado na chapa com que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) vai disputar a sucessão de 2026. A dia de hoje, acenam, no máximo, com a vaga de suplente de Jaques Wagner, com a promessa de que o senador pode assumir algum ministério num eventual segundo governo Lula ou mesmo renunciar, presenteando Coronel com o desejado novo mandato. É claro que as conjecturas ocorrem sem a presença ou o consentimento de Coronel.
No governo, ninguém se arrisca a tratar do tema com um senador que fez da ousadia a sua marca, a mesma com que continua a pleitear a reeleição na chapa governista enquanto dialoga abertamente com a oposição e a qual usou, com total destemor, para antepor ao projeto petista de eleger Rosemberg na Assembleia a candidatura do herdeiro, Angelo Filho, o que forçou o deputado, seu partido e o governo a recuarem, entregando, quase de mão beijada, a vice-presidência da Casa também ao PSD com Ivana – nome que deve assumir a presidência com a muito provável confirmação da cassação do mandato do presidente Adolfo Menezes (PSD) nos próximos dias.
A “punição” a Coronel reformula o primeiro desenho de chapa para 2026 com o que o governo trabalhava, assunto abordado com ineditismo e exclusividade em novembro do ano passado por esta coluna, em que pela primeira vez foi cogitada a candidatura do hoje ministro Rui Costa (Casa Civil) ao Senado, ao lado de Wagner e de Jerônimo, compondo a chamada “chapa dos governadores”. Naquele momento, antes, portanto, da recente afronta aos petistas protagonizada por Coronel, previa-se que seu filho, Diego, fosse indicado à vice de Jerônimo, ele concorresse a deputado estadual para assumir a presidência da Assembleia e Angelo Filho se candidatasse a federal.
Pelo visto, o cenário mudou, na mesma medida em que o senador, sem o filho na presidência da Assembleia, teria esgotado todos os recursos para impor sua candidatura à reeleição na chapa governista a partir de agora. No PSD, a liderança passaria naturalmente para Ivana que, como chefe do Poder Legislativo, a depender da maneira como conduza a Casa, pode tanto assumir os interesses de Coronel como ela própria impor seu nome ao Senado ou à vice. Apesar de grata ao senador, ela parece hoje mais ligada a Adolfo e Rosemberg, que trabalharam abertamente para que fosse ela a suceder o primeiro no caso de a Justiça contestar o mandato dele, como aconteceu.
*Artigo do editor Raul Monteiro publicado na edição de hoje da Tribuna.
Raul Monteiro*
Revisão da Lei da Anistia tem 3 frentes no STF, e militares veem revanchismo
A revisão da Lei da Anistia da ditadura militar (1964-1985) caminha no STF (Supremo Tribunal Federal) em três processos distintos. A tendência é de julgamento conjunto dos casos, ainda sem data prevista.
O movimento é resultado da repercussão do filme “Ainda Estou Aqui”, que conta a história do desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva durante a ditadura, e da oposição do Supremo ao perdão dos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023.
O assunto voltou a entrar em destaque nesta semana, depois do avanço de uma dessas frentes. O STF formou maioria nesta terça (11) para confirmar a posição do ministro Flávio Dino e decidir que a corte analisará se ocultação de cadáver cometida durante a ditadura militar tem proteção da Lei da Anistia, segundo o entendimento de que a prática é um crime é permanente, uma vez que fica sem solução.
Acompanharam Dino na análise os ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Nenhum outro membro da corte se manifestou até a noite desta quarta-feira (12).
Quatro oficiais-generais ouvidos pela Folha, sob reserva, dizem que a revisão não terá impactos reais porque os militares envolvidos em crimes são idosos ou já morreram. Para eles, a Lei da Anistia foi um acordo amplo feito pela sociedade brasileira e o assunto estaria superado.
Na visão de três deles, a retomada da discussão sobre a Lei da Anistia da ditadura serve como um jogo político enquanto partidos de oposição no Congresso Nacional tentam aprovar um projeto de lei que dá perdão aos envolvidos nos atos do 8/1.
O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, afirmou na segunda-feira (10) que as Forças Armadas querem “fazer algumas ponderações” sobre o tema.
“Eu fui um dos primeiros que assinou a criação da Comissão de Mortos e Desaparecidos. Se for para defender as famílias, os corpos das vítimas, eu quero estar lá para ajudar. Isso é justo, é direito, precisa que se faça isso para pacificar o país. Mas se for para fazer política, vamos incentivar só o revanchismo que vivemos nesse país”, disse Mucio em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
O principal processo no Supremo sobre a revisão da Lei da Anistia é uma ação de descumprimento de preceito fundamental aberta pelo PSOL em 2014. O relator é o ministro Dias Toffoli.
O partido pede que a Lei da Anistia não se aplique aos crimes de graves violações de direitos humanos, cometidos por agentes públicos civis ou militares, nem aos autores de crimes continuados ou permanentes.
A ação tinha como base uma sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos contra o Brasil. Segundo a condenação, a Lei da Anistia brasileira impede a “investigação e sanção de graves violações de direitos humanos” no contexto da guerrilha do Araguaia.
“[As disposições da Lei da Anistia] não podem seguir representando um obstáculo para a investigação dos fatos do presente caso, nem para a identificação e punição dos responsáveis”, diz trecho da sentença.
O Supremo foi contra mudanças na anistia da ditadura militar em 2010, em julgamento de ação apresentada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O resultado ficou em 7 a 2 —da atual composição do STF, só votaram Gilmar Mendes e Cármen Lúcia, ambos favoráveis à manutenção da Lei da Anistia.
Em outra frente, o Supremo analisa um recurso do MPF (Ministério Público Federal) contra militares acusados de homicídio qualificado e ocultação de cadáver cometidos durante a guerrilha do Araguaia.
Na visão do Ministério Público, ocultação de cadáver é um crime permanente, uma vez que segue sendo cometido enquanto o corpo não é encontrado, e por isso não deve ser beneficiado pela anistia da ditadura.
Este caso é o que tem como relator o ministro Flávio Dino, que agora teve maioria formada na corte. Ele diz não se tratar de uma revisão da Lei da Anistia, mas de uma peculiaridade. “Ora, quem oculta e mantém oculto algo, prolonga a ação até que o fato se torne conhecido. O crime está se consumando inclusive na presente data, logo não é possível aplicar a Lei de Anistia para esses fatos posteriores”, defende.
O caso relatado por Dino, por decisão da maioria do Supremo, terá repercussão geral —instrumento pelo qual o Supremo define uma tese que vale para todos os casos semelhantes no Judiciário.
O último processo no Supremo é um recurso apresentado pelo MPF contra os militares envolvidos no desaparecimento de Rubens Paiva. O relator é o ministro Alexandre de Moraes.
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, avalia dar prosseguimento nos processos e promover um julgamento conjunto das três ações. Esse cenário é considerado ideal por consolidar todas as discussões em um único momento no plenário, evitando a retomada de temas recém-debatidos.
Trata-se da mesma estratégia usada por Barroso para o julgamento do Marco Civil da Internet. O plenário analisava um conjunto de ações sobre o tema até o pedido de vistas (mais tempo para análise) do ministro André Mendonça.
Nesse cenário, há expectativa no Supremo sobre a possibilidade de se realizar audiências públicas para debater o assunto no contexto da ação do PSOL, relatada por Toffoli, que é a mais ampla sobre a Lei da Anistia.
Caso o plano não avance, a outra alternativa seria julgar antes o recurso relatado pelo ministro Flávio Dino. Assim, o Supremo encerraria a controvérsia sobre a ocultação de cadáveres, mas teria de se debruçar em breve sobre a ação do PSOL e reavaliar outros pontos sobre a Lei da Anistia.
André Esteves, do BTG Pactual, diz que vai ao banco todos os dias para se divertir
O fundador e presidente do conselho do BTG Pactual, André Esteves, disse nesta quarta-feira (12), durante evento, que vai ao banco todos os dias para se divertir.
Em resposta a uma pergunta do diretor Marcelo Flora, também do BTG, sobre a “onda coach” de acordar diariamente às 4h30 e praticar exercícios no início do dia, o banqueiro diz que adota uma filosofia diferente.
“Eu acho que a coisa mais importante para a saúde é você ser feliz, fazer o que gosta, com quem gosta, sentir que está crescendo e construindo. Quando começam a me perturbar muito, que eu trabalho muito, eu falo ‘olha, mas eu sou feliz, você é tão feliz quanto eu? Porque eu sou’. Eu vou para o banco para me divertir todo dia”, disse Esteves em painel de líderes realizado no BTG Summit 2025.
A conversa também passou pela disparada do dólar em dezembro no Brasil, as tarifas de Donald Trump nos Estados Unidos e a vida pessoal do executivo.
“O Brasil não tinha fundamentos econômicos que sugerissem uma crise do tamanho do que a gente viu ali, aquela confusão, principalmente ao longo de dezembro. Agora, a volta nesses primeiros 45 dias do ano, também não tem a ver com os méritos do Brasil. O que está acontecendo agora é alguma coisa meio global”, disse Esteves.
Segundo o banqueiro, houve um recuo do dólar neste ano a despeito do otimismo dos mercados com o governo Trump, e o movimento agora pode ter chegado ao final. A moeda americana fechou com queda de 0,07% nesta quarta e encerrou o dia cotada a R$ 5,762 —no início do ano, chegou a atingir R$ 6,182.
Esteves disse que vê com otimismo a agenda pró-negócios e geopolítica do presidente americano. “Quando o saloon está muito bagunçado e entra alguém com uma estrela no peito, a coisa tende a se acalmar”, disse.
No entanto, aponta atitudes erráticas e erros econômicos no novo governo, como no caso das tarifas impostas a parceiros comerciais de peso.
“O livre comércio com os Estados Unidos criou um ambiente extremamente positivo para os Estados Unidos. É verdade que têm déficit com a maioria dos países. E daí? Qual o mal que isso causou nos Estados Unidos? Nenhum, pelo contrário, promoveu enorme desenvolvimento”, disse.
Esteves também afirmou que não precisa se envolver com política e que são as empresas ruins que precisam de um bom governo. “Empresa boa vai com governo ruim mesmo.”
“O que transforma uma sociedade não são os governos, somos nós. Gerando emprego, ensinando bons valores para os jovens que trabalham com a gente, aplicando boas práticas e empurrando o Brasil para frente com o nosso ar. Isso que transforma a sociedade”, disse.
Segundo o executivo, logo chegará o momento dos filhos dos sócios começarem a trabalhar no BTG. Ele tem três filhos.
“Estamos ficando um pouco mais velhos, então estamos começando a ter filhos qualificados para trabalhar no banco, e eu acho que daqui a pouco nós vamos estar trazendo os filhos da geração de sócios para trabalhar”, disse.
Segundo o Bloomberg Billionaires Index, a fortuna de Esteves é avaliada em cerca de US$ 8 bilhões (R$ 46 bilhões).
Itagibá: Prefeito Marcos Barreto participa de encontro nacional e apresenta projeto inovador em Brasília
O evento, coordenado pela Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República (SRI), é uma grande oportunidade para os gestores se conectarem diretamente com autoridades federais, ministros e especialistas. O objetivo é claro: fortalecer os municípios, garantir mais recursos e buscar soluções eficientes para a gestão pública.
Durante os três dias de programação, serão discutidos temas essenciais como educação, saúde, modernização administrativa e gestão de tributos. Além disso, palestras e workshops oferecerão ferramentas estratégicas para melhorar a qualidade de vida da população.Além do encontro, o prefeito e o vice participaram de uma importante reunião no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, onde apresentaram à ministra Luciana Santos e ao deputado federal Daniel Almeida o Projeto Cidade Jovem. Essa iniciativa visa transformar Itagibá em um polo de inovação, oferecendo cursos e capacitações para preparar os jovens para o futuro.
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