Bolsonaro deve tirar general da cúpula do governo e colocar nos Correios
Foto: Divulgação/Floriano Peixoto |
O presidente Jair Bolsonaro decidiu exonerar mais um general do primeiro escalão do governo, segundo informações de fontes próximas ao Palácio do Planalto. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, general Floriano Peixoto, deve deixar o cargo. Em troca, ele deverá assumir a presidência dos Correios no lugar do também general Juarez Cunha, demitido em público pelo presidente na semana passada.
Caso confirmada, Peixoto será a segunda troca na Secretaria-Geral em menos de seis meses de governo. Gustavo Bebianno, que assumiu a função no início da gestão Bolsonaro, foi demitido em fevereiro após desentendimentos com o presidente e seu filho Carlos Bolsonaro. O general Peixoto, que foi secretário-executivo de Bebianno, era próximo de Carlos Alberto dos Santos Cruz, demitido na semana passada da Secretaria de Governo.
Procurado nesta quinta-feira, ele não retornou os contatos. Esta deve ser a quarta baixa da ala militar no governo de Bolsonaro em menos de duas semanas. Além de Cunha, Santos Cruz e Peixoto, o general Franklimberg Ribeiro de Freitas foi exonerado do comando da Fundação Nacional do Índio (Funai) na semana passada. O governo ainda não bateu o martelo sobre quem assumirá a Secretaria-Geral da Presidência no lugar de Peixoto.
Uma das possibilidades é nomear o atual secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, para o cargo. Ex-deputado do PSDB, Marinho é considerado por seus pares como um hábil negociador e, até a votação da reforma da Previdência, poderia acumular as funções com a articulação política.
Estadão
Heleno compara audiência de Moro no Senado a inquisição
Foto: Dida Sampaio/Estadão |
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, afirmou considerar como mais um “triste capítulo da história do Brasil” o depoimento do ministro da Justiça, Sérgio Moro, no Senado. Em mensagem distribuída via Facebook nesta quinta-feira, 20, Heleno defendeu o ex-juiz da Lava Jato e comparou a audiência com senadores a uma inquisição.
“Governado por mais de vinte anos por uma verdadeira quadrilha, o País foi vítima de um gigantesco desvio de recursos, que envolveu grandes empresas privadas e estatais, fundos de pensão, governantes e políticos, em todos os níveis. Alguns protagonistas desse criminoso projeto de poder e enriquecimento ilícito participaram, com a cara mais lavada do mundo, dessa inquisição ao ministro Sérgio Moro”, afirma Heleno na mensagem.
Moro passou mais de oito horas ontem respondendo a questionamentos de senadores sobre supostas mensagens que sugerem atuação conjunta com os procuradores da Lava Jato quando ele era juiz federal. O ministro voltou a dizer que agiu de acordo com a lei e cobrou que o site The Intercept Brasil, que publicou a suposta troca de mensagens, divulgue de uma vez todo o conteúdo a que teve acesso.
Pela primeira vez, disse não ter “nenhum apego ao cargo” e admitiu a possibilidade de deixar o governo caso seja constatada ilegalidade. Para Heleno, o fato de o colega de governo ter de ir se explicar sobre o episódio representa “uma total inversão de valores”. “Uma total inversão de valores colocou um herói nacional, que decidiu enfrentar essa máfia tupiniquim, frente a frente com indiciados e condenados pela Lava Jato”, diz o ministro.
Na lista dos que questionaram Moro durante a audiência estavam o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (MDB-AL) e o líder do PT na Casa, Humberto Costa (PE), ambos alvo da operação.
Estadão
Polícia faz acareação entre filhos de deputada suspeitos da morte de pastor
Foto: Reprodução / Facebook |
A Polícia Civil realizou nesta quinta-feira (20) uma acareação entre os filhos da deputada federal Flordelis (PSD-RJ), suspeitos da morte do próprio pai, o pastor Anderson do Carmo de Souza.
Ouvido na Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), Flávio dos Santos confessou a participação no crime, segundo o especialista em Segurança Pública Fernando Veloso.
“A polícia fez uma acareação. O que é uma acareação? As duas pessoas que tem versões que podem estar conflitando, em um ponto ou outro, elas são confrontadas, para a polícia tentar extrair dali o que de fato aconteceu. Nessa acareação, a polícia consegue avançar no convencimento quanto a participação do Flávio. O Flávio teria inclusive admitido essa participação”, afirmou Veloso.
No entanto, ainda há questões em aberto, de acordo com o especialista. “Mesmo quando ele admite essa participação, mas relata uma dinâmica que não se alinha como as coisas aconteceram, com a sucessão de fatos que a polícia tem. A polícia já tem a arma, uma perícia preliminar feita pela Delegacia de Homicídios e vai ser confirmada pelo instituto de criminalística, sabe que a arma foi utilizada, tem imagens do local e outros depoimentos. Isso a polícia tem de fato”, acrescentou.
Além de Flávio, também está detido Lucas dos Santos. Com informações do G1.
Bolsonaro sobre criação de novas terras indígenas: ‘Quem manda sou eu’
Foto: Alan Santos/PR |
O presidente Jair Bolsonaro mandou um recado nesta quinta-feira para o Congresso Federal e disse que assume o bônus e ônus sobre o processo de demarcação de terras indígenas no país.
“Quem demarca terra indígena sou eu! Não é ministro. Quem manda sou eu. Nessa questão, entre tantas outras. Eu sou um presidente que assume ônus e bônus”, afirmou.
Um dia antes, o presidente havia editado uma nova medida provisória que reverte decisão de maio do Congresso e devolve a tarefa de demarcação de terras indígenas no país ao Ministério da Agricultura.
Publicada no Diário Oficial, a nova MP estabelece que constituem áreas de competência do Ministério da Agricultura a reforma agrária, a regularização fundiária de áreas rurais, a Amazônia Legal, as terras indígenas e as terras quilombolas.
Em nota, o Ministério Público Federal criticou edição da medida provisória que devolve ao Ministério da Agricultura a demarcação de terras indígenas. Indagado nesta quinta sobre a mudança na demarcação de terras indígenas, Bolsonaro afirmou:
“A reestruturação do governo é competência minha. O Congresso diz sim ou não”. Ele disse que acertou com o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) que, se houvesse um acordo com os líderes do Câmara, a questão retornaria para lá.
Bolsonaro falou novamente que quer reintegrar os índios à sociedade. “Alguém acha que uma região maior que o Sudeste já não é o suficiente para eles? Nós queremos por acaso continuar mantendo o índio preso em suas reservas como se fossem homens pré-históricos?”.
Até o final do ano passado, 112 terras indígenas aguardavam estudos na Funai (Fundação Nacional do Índio) com o objetivo de demarcação e outras 42 já haviam sido identificadas e delimitadas, aguardando apenas a decisão do governo para sua demarcação, ou do Ministério da Justiça ou do Planalto. Indígenas reivindicam outras cerca de 500 terras como de ocupação tradicional. Com informações da Folha de S. Paulo.
Bolsonaro será o primeiro presidente a participar da Marcha para Jesus
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
O presidente Jair Bolsonaro participa, na tarde desta quinta-feira (20), da Marcha para Jesus de São Paulo, principal encontro evangélico do país. Ele é o primeiro presidente a participar do evento, de acordo com informações do jornal Estado de S.Paulo.
No ano passado, ainda como pré-candidato à Presidência da República, ele foi pela primeira vez à marcha em São Paulo, acompanhado do então senador Magno Malta, que é pastor evangélico.
Na ocasião, ele falou que era uma oportunidade para pregar “valores familiares” e lutar “contra o aborto, contra as drogas e pelo respeito às crianças em sala de aula”. E prometeu que, como presidente eleito, voltaria lá. A confirmação veio em março deste ano, quando recebeu no Palácio do Planalto lideranças evangélicas, entre elas a do apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo, organizador da Marcha para Jesus.
Nesta quinta, Bolsonaro subirá ao palco ao lado do deputado Marco Feliciano (Podemos-SP), pastor da Catedral do Avivamento que se tornou um dos principais articuladores do presidente junto à bancada evangélica no Congresso.
Desembargador suspende quebra de sigilo de empresa no caso Flávio Bolsonaro
Foto: Rafael Wallace/Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro |
Autorizada pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, a quebra dos sigilos bancário e fiscal da empresa MCA Exportação e Participações e um de seus sócios foi suspensa pelo desembargador Antônio Amado, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), de acordo com a Folha.
O desembargador deferiu mandado de segurança apresentado pela companhia e por Marcelo Cattaneo Adorno, um de seus sócios. O mérito do caso ainda será julgado pela 3ª Câmara Criminal da Corte.
A companhia é alvo da investigação que envolve o senador Flávio Bolsonaro (PSL). Em novembro de 2010, a empresa comprou do parlamentar 12 salas comerciais em construção, 45 dias após o senador ter firmado escritura para obter os direitos sobre sete desses imóveis.
O filho do presidente Jair Bolsonaro lucrou R$ 504 mil na operação, de acordo com o Ministério Público. A MCA tem como um de seus sócios a Listel, empresa com sede no Panamá.
Para o MP, são indícios de lavagem de dinheiro as condições das transações e o envolvimento de uma offshore sediada em um paraíso fiscal.
Filhos de Paulo Maluf são condenados por lavagem de dinheiro
Foto: Nilson Bastian / Câmara dos Deputados |
Os três filhos do ex-prefeito da capital paulista Paulo Maluf foram condenados pela Justiça Federal pelo crime de lavagem de dinheiro.
De acordo com o portal G1, a sentença acontece após 12 anos do início da ação e é assinada pela juíza Silva Maria Rocha, da 2ª Vara Federal Criminal de São Paulo.
A pena imposta ao empresário Flávio Maluf é de oito anos de prisão em regime fechado. As filhas Ligia Maluf Curi e Lina Maluf Alves da Silva foram condenadas a quatro anos de reclusão em regime semiaberto. Todos podem recorrer em liberdade.
O assessor de imprensa de Paulo Maluf e família, Adilson Laranjeira, informa que os filhos do ex-prefeito vão recorrer da decisão da Justiça Federal.
Na ação penal, proposta em 2006, o Ministério Público Federal acusou a família Maluf de realizar movimentações financeiras no exterior, entre 1997 e 2003, para ocultar a origem de grande parte dos recursos desviados em obras na gestão de Maluf na Prefeitura de São Paulo entre 1993 e 1996.
Najila entrega novo celular à polícia
Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Folhapress
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Najila Trindade entregou um celular à Polícia Civil ao comparecer na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher na última terça-feira. A modelo que acusa Neymar de estupro deixou o aparelho, que não é o mesmo que continha o vídeo com registro do encontro com o jogador, de forma espontânea para perícia.
De acordo com o advogado dela, Cosme Araújo, o resultado deve demorar até oito dias.Ele alega que Najila não tem mais o celular antigo e trocou de telefone. A modelo conseguiu manter o mesmo número e a polícia deve tentar recuperar os dados e arquivos perdidos, segundo Cosme Araújo.
O representante da modelo afirma ainda que ela não tem acesso ao celular desde o dia 7 de junho, quando prestou depoimento na delegacia de defesa da mulher, e que teria deixado o aparelho no carro do ex-advogado ou na casa onde ficou hospedada.
Danilo Garcia de Andrade, no entanto, afirmou que o celular nunca esteve em sua mão.O celular teria um vídeo de 7 minutos do segundo encontro entre Najila e Neymar. Apenas um minuto das imagens foram divulgadas e Najila aparece batendo no jogador. O aparelho também teria as trocas de mensagens entre a modelo e o jogador e entre Najila e uma amiga.
O atual advogado Cosme Araújo, no entanto, ressalta que o vídeo não é relevante para a investigação. Em sua visão, o arquivo “não tem muita coisa além do que já foi mostrado.No fim da tarde desta quarta-feira, Cosme Araújo formalizou um pedido de acareação entre sua cliente e Neymar à delegada Juliana Lopes Bussacos, que coordena a investigação.
Ele disse que a autoridade policial recebeu o pedido, mas não sinalizou se irá acatá-lo. Cosme Araújo afirma que o confronto poderia ser feito por meio de videoconferência. O procedimento é previsto no código penal, mas não é comum em casos de crimes sexuais justamente para não causar constrangimentos à suposta vítima e não colocá-la frente a frente com seu agressor.
No entanto, o advogado acredita que pode ser útil para esclarecer melhor os fatos. “Olho no olho é mais fácil saber quem está mentindo”, disse.
Folhapress
Sergio Moro cancela participação em evento de jornalismo investigativo
Foto: Mateus Bonomi/Agif/Folhapress |
O ministro da Justiça, Sergio Moro, cancelou nesta quarta-feira (19) sua participação em um evento da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) marcado para o dia 28 deste mês. Segundo a entidade, o ministro e ex-juiz “alegou motivo de agenda” para suspender sua presença. Ele enfrenta desgaste depois do vazamento, pelo site The Intercept Brasil, de mensagens suas com procuradores da Operação Lava Jato. Moro seria entrevistado em um dos painéis do congresso anual da Abraji, em São Paulo.
O convidado que o substituirá ainda não foi definido. A associação, que divulgou o cancelamento na noite desta quarta, havia publicado no início da tarde uma nota em defesa da liberdade de imprensa e em repúdio a ataques sofridos pelo jornalista Glenn Greenwald, por familiares como seu marido, o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ), e pela equipe do veículo. O texto também fazia críticas a Moro por ter se referido ao Intercept como “site aliado a hackers criminosos”.
“Trata-se de uma manifestação preocupante de um ministro que já deu diversas declarações públicas de respeito ao papel da imprensa e à liberdade de expressão”, escreveu a entidade. A Abraji disse ainda que o ministro “erra ao insinuar que um veículo é cúmplice de crime ao divulgar informações de interesse público”. “O Intercept alega que recebeu de uma fonte anônima mensagens privadas de Moro e de procuradores da Lava Jato. Jornalistas e veículos não são responsáveis pela forma como a fonte obtém as informações”, afirmou a organização.
O ministro prestou depoimento no Senado nesta quarta para explicar a troca de conversas com o procurador Deltan Dallagnol, chefe da Lava Jato. A sessão durou mais de nove horas. Moro admitiu a possibilidade de deixar o posto no governo de Jair Bolsonaro (PSL) caso sejam apontadas irregularidades em sua conduta.Um dia antes, na terça-feira (18), o ex-magistrado apareceu no “Programa do Ratinho”, do SBT. Ele disse ao apresentador que tem “absoluta confiança” de que sempre agiu conforme a lei.
Bolsonaro demorou quatro dias para se pronunciar depois que as mensagens vieram a público. Desde quinta (13), o presidente vem defendendo seu auxiliar. Nesta quarta, ele falou que Moro é “um patrimônio nacional” e que não viu “nada de anormal até agora” no conteúdo publicado.
Folhapress
Moro: "Não tenho apego ao cargo, se houver irregularidades, eu saio"
Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Durou pouco mais de oito horas a reunião da Comissão de Constituição e Justiça do Senado com a participação do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, para falar sobre notícias publicadas pelo site The Intercept, que revelaram supostas trocas de mensagens atribuídas a Moro e a membros da força-tarefa da Lava Jato, na época em que o ministro atuava como juiz da operação Lava Jato, em Curitiba.
Ao responder os questionamentos dos parlamentares, Moro disse várias vezes que não se recordava das mensagens e colocou em dúvida a autenticidade delas. Ele disse ainda não ter apego ao cargo e que se que houver qualquer irregularidade comprovada, ele deixará o cargo.
Ao responder os questionamentos dos parlamentares, Moro disse várias vezes que não se recordava das mensagens e colocou em dúvida a autenticidade delas. Ele disse ainda não ter apego ao cargo e que se que houver qualquer irregularidade comprovada, ele deixará o cargo.
Confira reportagem na TV Brasil
“Estou absolutamente tranquilo quanto a isso, mas, se é esse o problema, então o site apresente tudo. Aí a sociedade vai poder ver, de pronto, se houve alguma incorreção da minha parte. Eu não tenho nenhum apego pelo cargo em si. [O site que] Apresente tudo. Vamos submeter isso, então, ao escrutínio público. E, se houver ali irregularidade da minha parte, eu saio”, disse Moro.
Segundo o site The Intercept Brasil, as mensagens foram trocadas entre 2015 e 2018 e obtidas a partir da invasão de aparelhos dos procuradores por hackers ainda não identificados. Ao falar da troca de mensagens, o ministro disse que as conversas entre juízes, promotores, advogados e poiliciais são corriqueiras e que sempre atuou de forma imparcial.
“No sistema brasileiro, o juiz atua já na fase de investigação, autorizando diligências requeridas pela polícia ou pelo Ministério Público. Depois, [este mesmo juiz] atua na fase da ação penal, autorizando novas diligências [requeridas] não só pela polícia ou pelo Ministério Público, mas também pela defesa”, afirmou Moro
Mais de 40 senadores se increveram para interpelar o ministro. Questionado sobre a possibilidade de, caso os arquivos de mensagens ainda estarem disponíveis, abrir acesso a eles, Moro disse que teria de avaliar a possibilidade. Ele disse que saiu do aplicativo Telegram no ano passado e acredita que elas já tenham sido apagadas.
“A informação que eu tenho é que uma vez saindo do Telegram ou apagando as mensagens, elas são apagadas das nuvens [local de armazenamento de dados remoto]. Ter-se-ia que ver isso. Não sou especialista técnico. O Telegram não tem representação legal no Brasil”, disse.
Ministério
O ministro disse que aceitou o convite para ocupar um posto no governo federal em novembro de 2018, com o propósito de consolidar o trabalho que vinha sendo realizado pela força-tarefa da Lava Jato, que apura casos de corrupção.
“Eu vi no convite para ser ministro da Justiça e Segurança Pública uma oportunidade para consolidar estes avanços anticorrupção e avançar no combate ao crime organizado e à criminalidade violenta. Foi por isto que aceitei ser ministro e é isto que estou fazendo”, afirmou Moro, garantindo jamais ter atuado “em conluio” com os procuradores.
STF
Moro também falou sobre uma possível indicação a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele disse que as afirmações de que haveria um acordo entre ele e o presidente Bolsonaro para que fosse indicado a uma vaga no Supremo Tribunal são "fantasiosas". Na comissão, o ministro disse que só conheceu Bolsonaro após o resultado das eleições presidenciais de 2018 e que não havia imposto nenhuma condição ou recebido convite do presidente a respeito de uma vaga no STF.
“Todas as especulações de que eu teria sido convidado lá atrás pelo presidente Jair Bolsonaro, que proferi a sentença pensando em vaga no STF... Eu não conhecia o presidente Bolsonaro”, disse Moro. “Essa história de vaga no Supremo é uma fantasia, o que me parece é que ele [o presidente] se sente ou sentiu com uma espécie de compromisso, mas essa é uma questão que não existe. Não sei se ele vai oferecer, se eu vou aceitar, isso é uma questão que não está posta”, acrescentou.
Pacote anticrime
O ministro disse esperar que a polêmica em torno da divulgação das notícias do The Intercept não atrapalhe o ritmo de análise do pacote anticrime que o governo federal enviou ao Congresso Nacional.
“Precisamos trabalhar juntos, Poder Executivo e Congresso Nacional. Temos aqui este pacote anticrime, que tem medidas importantes que podem ser aprimoradas e, eventualmente, alteradas, o que faz parte do processo legislativo, mas espero que toda essa confusão não impacte na discussão do projeto”, disse Moro
O ministro também defendeu a aprovação do projeto que prevê o fim do foro privilegiado para diversas autoridades. Se aprovada, a medida deve retirar a prerrogativa de foro para cerca de 55 mil autoridades no país. “Acho que ninguém é a favor de abuso de autoridade. Eu não sou mais juiz, não sou mais afetado por esse projeto e posso falar com tranquilidade disso. Meu apoio para esse projeto é 100%. Sempre fui contra o foro, continuo sendo contra o foro pribvilegiado e não faço questão”, disse.
Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil Brasília
TSE promove no dia 2 de julho audiência pública sobre aquisição de novas urnas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizará, no dia 2 de julho, audiência pública sobre a aquisição de até 180 mil novas urnas eletrônicas, que serão utilizadas nas Eleições Municipais de 2020. A audiência será às 14h, no Auditório III do edifício-sede do TSE, em Brasília.
De acordo com o edital de licitação, a demanda por compra de novas urnas decorre da não contratação desses equipamentos para as Eleições Gerais de 2018, da necessidade de aprimoramento tecnológico e da substituição das urnas de modelos 2006 e 2008, bem como da necessidade de suprir o crescimento de seções eleitorais até 2020.
Aberta a toda a sociedade, a audiência tem como objetivo permitir acesso direto às informações sobre o processo de compra das novas urnas. Contudo, somente os participantes devidamente cadastrados terão direito de apresentar suas contribuições e sugestões acerca da aquisição dos equipamentos, que será feita por meio do Sistema de Registro de Preços, como previsto no artigo 39 da Lei nº 8.666/1993.
O envio de contribuições e o cadastramento de expositores e participantes devem ser realizados até as 18h do dia 28 de junho, pelo e-mail audienciapublicaue2020@tse.jus.br ou por envio de correspondência ao Protocolo do TSE, no endereço SAF/SUL, Quadra 7, Lotes 1/2, sala V-101, CEP: 70.070-600 - Brasília-DF, com vista à Comissão Permanente de Licitação.
Os comentários e sugestões referentes às contribuições deverão ser fundamentados e justificados – mencionando-se os artigos, parágrafos e incisos do projeto básico a que se referem –, devendo também estar acompanhados de textos alternativos e substitutivos quando envolverem sugestões de inclusão ou alteração, parcial ou total, de qualquer dispositivo.
Um parecer técnico sobre as sugestões recebidas será emitido e divulgado, no Portal do TSE, até o dia 9 de julho de 2019.
Fonte: TSE
Você sabe o que é inelegibilidade? O Glossário Eleitoral esclarece
A inelegibilidade é o impedimento temporário da capacidade eleitoral passiva do cidadão, que consiste na restrição de ser votado, em razão do seu enquadramento em alguma das hipóteses previstas na Lei de Inelegibilidades (Lei Complementar nº 64/1990) e na Constituição Federal. A inelegibilidade não atinge, portanto, os demais direitos políticos, como o de votar e o de participar de partidos políticos. O cidadão pode pesquisar esse e outros conceitos no Glossário Eleitoral Brasileiro, disponibilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em seu Portal na Internet.
A inelegibilidade pode ser: absoluta, quando proíbe a candidatura às eleições em geral; ou relativa, quando impossibilita a postulação a determinado mandato eletivo, por exemplo, nos casos de vedação à segunda reeleição para prefeito, governador de estado ou presidente da República.
A Lei de Inelegibilidades estabelece, de acordo com o artigo 14 da Constituição Federal, as hipóteses que geram o impedimento ao eleitor de se eleger e os prazos para a cessação do período de inelegibilidade. O objetivo da Lei é proteger a normalidade e a legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico e do abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração pública direta e indireta.
Glossário Eleitoral
Por meio do Glossário Eleitoral, o TSE divulga ao público definições, conceitos, referências doutrinárias e informações históricas sobre o processo eleitoral brasileiro. O serviço contém mais de 300 verbetes utilizados pelos operadores do Direito Eleitoral.
O Glossário também tem como finalidade divulgar informações sobre a Justiça Eleitoral para conscientizar eleitores e futuros eleitores sobre a importância do voto e o valor de sua participação, como cidadãos, no cotidiano político do país.
Tire suas dúvidas sobre o vocabulário relativo às eleições no Glossário Eleitoral Brasileiro.
Fonte: TSE
Maioria dos títulos cancelados é de homens jovens, solteiros e com baixa escolaridade
Levantamento da área de estatística do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que, do total de 2.486.495 títulos de eleitor que foram cancelados em todo o país por ausência aos três últimos pleitos, a maioria é de adultos jovens do sexo masculino, solteiros e com baixa escolaridade.
Ao todo, foram cancelados 1.367.509 títulos pertencentes a eleitores homens contra 1.118.213 de mulheres. Apenas 773 documentos cancelados referem-se a eleitores que não informaram seu gênero.
No que se refere ao grau de escolaridade, o cancelamento atingiu 915.375 documentos de eleitores, homens e mulheres, que informaram ter ensino fundamental incompleto, seguido daqueles com ensino médio incompleto, que representam 536.634 eleitores.
Já quanto ao estado civil, o maior número de títulos cancelados foi de solteiros: 1.912.115. Por sua vez, a faixa etária relativa à maior quantidade de cancelamentos foi a de 25 a 29 anos, com 425.211 documentos envolvidos.
O quadro por unidade da Federação mostra que o estado de São Paulo lidera o número de cancelamentos, com 674.500 títulos cancelados, seguido do Rio de Janeiro, com 299.121, e de Minas Gerais, com 226.761.
Em todo o Brasil, foram cancelados mais de 2,4 milhões de documentos de eleitores que estavam há mais de três eleições (regulares ou suplementares) consecutivas sem votar ou justificar a ausências às urnas.
Se o eleitor tiver dúvida sobre a regularidade de seu documento, a consulta é gratuita e está disponível no Portal do TSE.
O que fazer a partir de agora
O eleitor que teve seu título cancelado deverá pagar multa no valor de R$ 3,51 por turno faltante, sendo cada turno considerado uma eleição. Confira no Portal do TSE o passo a passo para a quitação de multas eleitorais.
Em seguida, deverá comparecer a um cartório eleitoral, apresentando documento de identificação e comprovante de residência, para solicitar a regularização do título. A regularização somente será possível se não houver qualquer pendência eleitoral.
É importante lembrar que o título de eleitor precisa estar regular para que o cidadão esteja em dia com outros documentos, tais como passaporte e carteira de identidade. A regularidade do título também é exigida para: a obtenção de empréstimos em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo; a inscrição em concurso público, a investidura e a posse em cargo ou função pública; a renovação de matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; e a prática de qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou Imposto de Renda, entre outros.
Fonte: TSE
Paraná Pesquisas: Bolsonaro tem 26%; Moro, 16%; Ciro, 14%; Lula, 13%
Fotos: Agência Brasil / Divulgação |
O Instituto Paraná realizou uma pesquisa encomendada pela direção nacional do PSDB de intenção de voto para a Presidência da República que mostra Jair Bolsonaro (PSL) no primeiro lugar.
De acordo com o levantamento, Bolsonaro tem 26% das intenções de voto para a reeleição, enquanto Sérgio Moro, ministro da Justiça, aparece em segundo, com 16% dos entrevistados.
Ciro Gomes (PDT) está em terceiro com 14%, à frente do ex-presidente Lula, que tem 13% das intenções de voto. O presidenciável do PSDB, governador de São Paulo João Doria, apareceu com somente 5%.
O jornal Valor Econômico não divulgou informações sobre número de entrevistados ou margem de erro, mas sinalizou que a consulta foi feita ainda na gestão do ex-presidente do PSDB Geraldo Alckmin, ou seja, antes o dia 31 de maio.
A próxima eleição para a presidência acontecerá somente em 2022.
De acordo com o levantamento, Bolsonaro tem 26% das intenções de voto para a reeleição, enquanto Sérgio Moro, ministro da Justiça, aparece em segundo, com 16% dos entrevistados.
Ciro Gomes (PDT) está em terceiro com 14%, à frente do ex-presidente Lula, que tem 13% das intenções de voto. O presidenciável do PSDB, governador de São Paulo João Doria, apareceu com somente 5%.
O jornal Valor Econômico não divulgou informações sobre número de entrevistados ou margem de erro, mas sinalizou que a consulta foi feita ainda na gestão do ex-presidente do PSDB Geraldo Alckmin, ou seja, antes o dia 31 de maio.
A próxima eleição para a presidência acontecerá somente em 2022.
Presidente da Câmara parabeniza vereadores por votação às vésperas de feriados
Foto: Luiza Lopes/bahia.ba |
O presidente da Câmara de Salvador, Geraldo Jr (SD), deu “parabéns” aos vereadores da capital baiana pela votação ocorrida nesta quarta-feira (19), “às vésperas de dois feriados”. Durante a sessão, foram aprovados diversos projetos de autoria dos legisladores.
“Parabéns, vereadores. Em véspera de feriado. Palmas para Vossas Excelências. Reconhecimento a Vossas Excelências. Às vésperas de dois feriados, Vossas Excelências aqui em peso”, declarou o presidente da Câmara.
“Quero parabenizar Vossas Excelências e tornar público através da TV Câmara, Rádio Câmara, do nosso portal e de toda a imprensa o reconhecimento a esta Casa. Valorosos vereadores que aqui estão, respeitando a democracia, o Estado Democrático de Direito e, à véspera de um feriado, votando e desobstruindo a pauta”, completou.
Moro diz que modelo processual brasileiro exige dos juízes parcimônia
Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse hoje (19) que conversas entre juízes de direito, procuradores, promotores, policiais e advogados são normais. Segundo o ministro, isso se deve, em parte, ao sistema processual adotado no Brasil.
“No sistema brasileiro, o juiz atua já na fase de investigação, autorizando diligências requeridas pela polícia ou pelo Ministério Público. Depois, [este mesmo juiz] atua na fase da ação penal, autorizando novas diligências [requeridas] não só pela polícia ou pelo Ministério Público, mas também pela defesa”, afirmou Moro ao participar, voluntariamente, de audiência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado.
Durante a audiência, o ministro foi questionado sobre sua conduta à frente do julgamento, em Curitiba, das acusações contra reús investigados na operação Lava Jato. Os questionamentos são reflexo da repercussão da divulgação, pelo site jornalístico The Intercept Brasil, de supostas conversas que Moro teria mantido com integrantes da força-tarefa da Lava Jato quando ainda era juiz da 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba.
Advogada, que já atuou em tribunais, a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) ponderou que as críticas ao fato de Moro e os procuradores terem mantido conversas fora dos autos, eventualmente sem o conhecimento dos advogados de defesa dos acusados, devem provocar um debate mais amplo sobre o modelo processual brasileiro.
“É natural, no cotidiano dos fóruns e dos tribunais, todas as conversas procedimentais. A tal “petição de orelha” é bastante comum. Quem não está lá dentro [dos tribunais] não entende isso”, disse a senadora, afirmando não ver, nos trechos das conversas já divulgadas pelo The Intercept, indícios de qualquer anormalidade. “Adotamos um modelo processual que permite ao juiz ordenar diligências e ser ativo nas investigações. É praticamente uma autorização para atuar como juiz de instrução processual”, disse a parlamentar.
“Respeito aqueles que, por questões jurídicas, enxergam com preocupação o modelo de relacionamento entre o juíz e a acusação. E não se trata só deste fato vazado, mas do que acontece em todo o país. Este fato pode ser uma oportunidade para refletirmos sobre os limites desta relação, que é comum no Brasil inteiro”, disse o senador Marcos Rogério (DEM-RO).
Cópias das supostas conversas mantidas por meio de um aplicativo de troca de mensagens por celular, o Telegram, foram entregues por uma fonte anônima ao The Intercept Brasil, que, desde o dia 9 de junho, vem publicando reportagens com base nos diálogos atribuídos ao ministro e aos procuradores da força-tarefa da Lava Jaro, principalmente o coordenador dela, Deltan Dallagnol.
“São normais conversas entre juízes, procuradores, policiais e entre advogados. A questão do [uso do] aplicativo [Telegram] foi apenas [para possibilitar] uma troca de mensagens mais rápida – se é que estas mensagens são de todo autênticas”, declarou Moro, negando as acusações de, ao julgar, ter agido em conluio com o Ministério Público Federal, órgão ao qual cabe acusar suspeitos de cometer crimes. Para o ministro, a forma como as notícias vêm sendo divulgadas e a repercussão que o caso ganhou estão cercadas por “manipulação sensacionalista, com interpretações que não correspondem ao conteúdo do texto”.
“Eu, sinceramente, acho esses fatos muito graves e, até um pouco perturbador, que percamos tanto tempo discutindo fatos tão graves quando, na verdade, o que deveríamos estar discutindo são os ataques criminosos às instituições, feitos através desta invasão da privacidade”, acrescentou o ministro, voltando a afirmar que a interceptação de mensagens – que, segundo ele, podem ter sido descontextualizadas e adulteradas – sugere a ação de uma organização criminosa.
“Há um grupo criminoso de hackers, organizados, que invadiu terminais de autoridades públicas.”
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No Senado, Moro nega 'conluio' com MP e sugere que parlamentares foram hackeados
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado |
No Senado, Moro nega 'conluio' com MP e sugere que parlamentares foram hackeados Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Ao prestar esclarecimentos na manhã desta quarta-feira (19) no Senado Federal, o ministro da Justiça e Segurança Pública, o ex-juiz Sergio Moro, negou que tenha feito "conluio" com o Ministério Público. Disse que foi vítima de hackear, e que parlamentares também podem ter sido alvos.
O ministro negou a versão de que um "procurador da República traidor" divulgou as mensagens. Para ele, "existe um grupo criminoso organizado por trás destes ataques", ao dizer que não usa o Telegram (aplicativo que teria sido hackeado) desde 2017.
Moro argumentou que é "muito comum" e "acontece a todo o momento" juízes conversarem com integrantes do Ministério Público, policiais e advogados. Segundo ele, não houve "convergência absoluta" entre o MP e ele na operação Lava Jato, ao citar casos em que recusou pedidos de procuradores.
O ministro criticou o The Intercept Brasil, que divulgou as mensagens trocadas entre ele e o procurador Deltan Dallagnol, por noticiar sem o consultar previamente. Para ele, houve uma violação à “regra básica do jornalismo”. Ele também atacou o site ao afirmar que as reportagens estão "repletas de sensacionalismo". Segundo ele, as mensagens "podem ter sito total ou parcialmente adulteradas".
por Rodrigo Daniel Silva
Ministros do TCU avaliam empenhar R$ 1 bi em bens da família Odebrecht
Foto: Divulgação/Ministros do TCU avaliam empenhar R$ 1 bi em bens da família Odebrecht |
Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) vão discutir, nesta quarta-feira (18), a possibilidade de desconsiderar a existência da Odebrecht como empresa para determinar o bloqueio de cerca de R$ 1 bilhão em bens dos controladores do grupo, como Emílio e Marcelo Odebrecht.
A medida será avaliada como forma de garantir a reparação integral de danos causados pelo grupo, que entrou em recuperação judicial nesta terça (18) e, desde o ano passado, não apresenta patrimônio suficiente para a execução dos pagamentos. No centro dessa discussão, está uma auditoria do TCU nas obras da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) da Petrobras.
As investigações da Lava Jato apontaram a formação de cartel entre empreiteiras do consórcio. A prática, segundo auditoria do TCU, levou a um superfaturamento causando prejuízos ao erário de R$ 1,27 bilhão. O pagamento de propina para a obtenção de contratos na refinaria levou o então juiz Sergio Moro a condenar o alto comando da Odebrecht em um dos processos.
Treze aditivos contratuais entre a empreiteira e a Petrobras assinados entre 2008 e 2012 levaram a um superfaturamento nas obras de cerca de R$ 520 milhões. Pessoas que acompanham esse processo no TCU afirmam que, desde o ano passado, a Justiça tenta fazer cumprir o bloqueio de bens da Odebrecht determinado pelo tribunal, mas só foi possível empenhar cerca de uma dezena de imóveis desde então.
Com o pedido de recuperação judicial da Odebrecht acatado pela Justiça de São Paulo, alguns ministros do TCU consideram que a situação ficou ainda mais difícil.
Por isso, a ideia é desconsiderar, nas palavras de um técnico, a "personalidade jurídica da empresa", e partir para os controladores, tomando seu patrimônio pessoal para garantir a reparação integral dos danos causados à União. Essa saída será apresentada pelo ministro Bruno Dantas, mas muitos ministros acham essa medida "extremada", embora seja papel do TCU ir "às últimas consequências", segundo um dos ministros, na busca de reparação.
Se o plenário seguir por esse caminho, será concedida uma medida cautelar determinando a busca e o bloqueio de bens da família Odebrecht. Também se criará precedente para que outros casos similares sejam resolvidos da mesma forma.
Um dos argumentos em defesa dessa estratégia será a necessidade de blindar o patrimônio pessoal dos controladores para evitar que sejam desviados antes de execuções judiciais. Reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que nem mesmo os executivos da Odebrecht, incluindo Marcelo Odebrecht, estão recebendo pagamentos da empresa. Marcelo tem R$ 16 milhões a receber.
por Julio Wiziack e Fábio Fabrini | Folhapress
Filho de Datena supera dependência química e ganha programa em afiliada da Band
Foto: Arquivo Pessoal/Instagram |
Aos 62 anos, o apresentador José Luiz Datena tem buscado deixar o seu legado na TV. Depois de Joel Datena ser anunciado à frente de um telejornal matinal em São Paulo, agora Vicente Datena foi contratado por uma emissora de Goiânia, afiliada da Band. Ele é o segundo filho da lista de cinco herdeiros e lutou por anos contra o vício em crack, assunto comentado pelo pai em diversas entrevistas.
Vicente deve ficar no comando do “Na Tela”, programa jornalístico policial, muito semelhante ao “Brasil Urgente”, mas que cobre crimes na cidade de Goiânia e região. No Instagram, vicente compartilhou um vídeo ao lado de Datena para anunciar a novidade.
“Oi, esse aqui você já sabe, é o Datena”, diz o filho, apontando para o pai. “Bom, esse é o Vicente, meu filho. Em breve, ele vai ser a sua voz aí na TV Band”, diz o experiente apresentador. “Jornalismo de verdade, segurança pública, saúde e educação. Em Goiás eu já estou chegando. Jornalismo com responsabilidade”, acrescentou Vicente, recebendo um beijo do pai. “Esse é o cara”, finaliza Datena, sem esconder o olhar orgulhoso. As informações são do Notícias da TV, do UOL.
Datena já relatou a história da dependência química do filho em algumas ocasiões. Recentemente, em 2008, ao contar a história de uma confeiteira que venceu o vício, o apresentador citou o drama enfrentado com o seu filho.
“Eu vivi isso dentro da minha casa durante um bom tempo. Eu tinha certeza absoluta que meu filho, que é uma pessoa maravilhosa e largou há muito tempo essa droga maldita, sempre foi e sempre será um cara magnífico.E um pai de família exemplar, uma pessoa exemplar, e que a droga tinha tomado da gente”, disse emocionado.
Por: Bahia.Ba
Ratinho tieta Moro: ‘Único herói brasileiro no momento’
Foto: Gabriel Cardoso/SBT |
O apresentador Ratinho, do SBT, tietou o ministro da Justiça Sérgio Moro, convidado do seu programa no SBT para o quadro “Dedos de Prosa”, e o definiu como o “único herói brasileiro” da atualidade. “Estou muito orgulhoso por receber um herói sem capa, o único herói brasileiro no momento”, elogiou Ratinho.
No meio de uma polêmica sobre supostas conversas vazadas pelo The Intercept com o procurador Deltan Dallagnol, que indica que eles teriam trocado informações sobre a Operação Lava-Jato, Moro respondeu à perguntas do apresentador e da própria população. Foram abordados temas como porte de armas, combate às drogas, luta contra a corrupção, o desafio da segurança pública.
“Durante a Lava-Jato foi descoberto um gigantesco esquema de corrupção. Ainda tem muita coisa a ser investigada, mas hoje meu papel é dar estrutura e autonomia aos órgãos de investigação. Não estou envolvido no cotidiano desses casos, mas temos tido operações relevantes. Há muita coisa a ser feita”, afirmou o ministro.
Na manhã desta quarta-feira (19), Sérgio Moro presta esclarecimentos sobre a suposta invasão hacker a seu celular e também de procuradores, na Comissão de Justiça (CCJ) do Senado.
No início do mês, uma notícia que circulou apontava que o “Programa do Ratinho” foi um dos escolhidos pelo governo da República para defender a reforma da Previdência. O valor desembolsado foi de R$ 268,5 mil para o apresentador fazer o merchandising da proposta. Segundo informações da Época, o valor é compatível com o que é cobrado por outras emissoras.
Por: Bahia.Ba
Copa América tem hoje 2 jogos: Colômbia e Catar e Argentina e Paraguai
Alexey Nasyrov/Reuters |
Duas partidas marcam a segunda rodada do Grupo B da Copa América nesta quarta-feira (19). A Colômbia e o Catar se enfrentam às 18h30, no Estádio do Morumbi, em São Paulo. Mais tarde, às 21h30, Argentina e Paraguai jogam no Mineirão, em Belo Horizonte.
Colômbia
A Colômbia se destacou na primeira rodada da Copa América, com a vitória por 2 a 0 sobre a Argentina, na Fonte Nova, em Salvador. Apesar da vitória, o técnico Carlos Queiroz agiu com muita cautela na entrevista coletiva de ontem (18) à tarde no Morumbi.
O treinador citou o amistoso em que o Brasil venceu a seleção do Catar por 2 a 0. Queiroz disse que depois de fazer dois gols, a seleção brasileira desacelerou e chegou a sofrer um pênalti, que poderia ter sido convertido pelo Catar. “Isso é uma lição para nós, obrigando a termos atenção para toda partida de campeonato. Teremos pela frente uma equipe que joga bem e é muito perigosa”, avaliou.
O técnico colombiano voltou a mostrar humildade ao se referir ao adversário. “Tem que respeitar sempre. Entendo bem sobre estarmos na América do Sul e não conhecermos o que se passa na Ásia. Eles lá também não sabem o que se passa na Bolívia e no Paraguai. Quando estamos na Europa ou na América do Sul, pensamos sempre nos grandes, olhamos mais para nós e esquecemos que fora dos nossos países e do continente investem também no futebol”, afirmou.
Catar
A campeã recente da Copa da Ásia, a Seleção Nacional do Catar, que participa da Copa América como convidada, empatou na primeira partida com o Paraguai em 2 a 2.
O zagueiro Bassam Al Rawi quer que seus companheiros de seleção do Catar se esqueçam do empate por 2 a 2 contra o Paraguai, na primeira rodada da Copa América, e façam mais uma bela partida contra a Colômbia.
Al Rawi disse que esse “foi um bom resultado contra o Paraguai, mas é preciso esquecer essa partida. Perdemos muitas chances de marcar. Agora precisamos realizar mais um bom trabalho contra a Colômbia”.
O zagueiro mostrou entusiasmo e confiança para a partida contra a Colômbia. " O jogo contra a Colômbia exigirá um esforço duplo e espero que consigamos ter sucesso e mostrar um nível notável contra uma equipe forte."
Depois do jogo contra o Colômbia, o Catar vai encerrar sua participação na primeira fase da Copa América diante da Argentina, domingo (23) em Porto Alegre.
Outro confronto
Argentina e Paraguai fazem o segundo jogo do Grupo B às 21h30, no Mineirão. A Argentina perdeu a primeira partida por 2 a 0 para a Colômbia e tem de vencer o Paraguai para se manter no grupo. O time de Lionel Messi fez mistérios no treino em Belo Horizonte.
O técnico Lionel Scaloni não revelou se haverá modificações na seleção argentina para a segunda partida, devido às críticas que a equipe vem sofrendo após a primeira derrota contra a Colômbia.
Paraguai
A seleção paraguaia já está preparada para a partida contra a Argentina, às 21h30 no Mineirão, em Belo Horizonte. O volante Rodrigo Rojas, que sofreu uma lesão na estreia contra o Catar, está pronto para participar da partida.
No jogo de estreia no último domingo, no estádio do Maracanã, o jogador lesionou o cotovelo esquerdo na tentativa, sem sucesso, de evitar o segundo gol do Catar no empate por 2 a 2 entre os países. Ele não treinou na segunda-feira (17), mas ontem esteve em campo sem qualquer restrição médica.
O treinador Eduardo Berizzo definirá se Roger começará jogando. Quem está de volta ao time é o zagueiro Gustavo Gómez, do Palmeiras, que é o capitão do Paraguai.
Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro
Embraer exibe cargueiro KC-390 na Feira de Paris
Anac/Divulgação |
As incertezas sobre o futuro da Embraer após a compra de 80% da área comercial pela Boeing não são poucas. A transação deve se concretizar até o fim do ano. Num contexto de desconfiança em relação à fabricante americana e guerra comercial entre Estados Unidos e China, a empresa brasileira focou a sua participação no Paris Air Show, o maior salão aeronáutico do mundo, nos seus carros-chefes de defesa e jatos comerciais de médio porte, além de jatinhos.
A feira é a primeira participação da Embraer em um evento internacional depois da transação com a Boeing. Além disso, o salão também é um marco importante nos festejos dos 50 anos da fabricante.
Para comemorar, a indústria brasileira levou ao Bourget o cargueiro KC-390, a maior aeronave já fabricada no Brasil. O primeiro de uma série de 28 aviões encomendados pela FAB deve ser oficialmente entregue ao retornar ao país, nas próximas semanas, numa compra estimada em R$ 7,2 bilhões. Trata-se da aeronave mais tecnológica já elaborada pela marca.
“A produção está em dia. Na linha de montagem, já temos até o FAB número 7, em diferentes estágios”, explica Valter Pinto Junior, vice-presidente dos programas de Defesa e Segurança da Embraer. “Nesse ano, teremos mais uma para ser entregue além dessa, e o contrato são 28 aeronaves até 2026. A forma e a cadência que iremos entregar por ano é uma informação confidencial do governo brasileiro, que envolve questões estratégicas de como ele está se emparelhando.”
KC-390 é um avião para transporte tático/logístico e reabastecimento em voo desenvolvido pela Embraer - Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Os KC-390 poderão transportar cargas e veículos militares, como um tanque médio, levar até 80 soldados ou 66 paraquedistas, realizar operações humanitárias ou de salvamento, além de poder abastecer caças no ar. O setor representa um filão apetitoso para a fabricante: aos poucos, os 2,5 mil antigos C-130 Hercules da FAB serão substituídos por novos cargueiros. Com a vitrine do salão de Paris, a Embraer espera emplacar novos contratos mundo afora, embora tenha preferido manter sigilo sobre potencias compradores.
“O produto levantou a barra e trouxe um novo patamar para a indústria, não só para a Força Aérea Brasileira (FAB), mas também para todo o mercado. É um produto que trouxe tecnologias que, para essa categoria, você não encontra”, argumenta Pinto Junior. “As últimas aeronaves que foram desenvolvidas para a categoria de transporte médio militar são plataformas antigas.”
Turbulências na Boeing
O novo jato executivo Praetor 600 e jato comercial E195-E2 são as outras duas apostas de contratos da Embraer no salão, marcado por fortes pressões sobre a Boeing, que não perdeu oportunidades de se desculpar pelas duas recentes catástrofes envolvendo seus 737 MAX. A companhia americana enfrenta turbulências pela suspensão do modelo em vários países, inclusive nos Estados Unidos. A guerra comercial entre os americanos e os chineses não colabora para melhorar a situação – a China é o maior mercado de jatos comerciais da Embraer.
A área de defesa não foi incluída na joint venture com a Boeing, à exceção justamente do KC-390. A fabricante brasileira espera que, apesar da atual crise de confiança na marca americana, a influência e a tradição da Boeing poderão ajudá-la a conquistar novos clientes em países onde a construtora de São José dos Campos é menos conhecida.
“As discussões continuam em andamento e a transação ainda não aconteceu. Ela está na fase de planejamento, sujeita à aprovação de órgãos reguladores e esperamos que acontecerá no final do ano. Até lá, não existe nenhum trabalho em conjunto das duas empresas”, ressalta Pinto Junior.
RFI
O Paris Air Show se encerra domingo (23).
*Jornalista da RFI/Por Lúcia Müzell* Paris
Por: Agência Brasil
Policiais Militares prendem suspeito de trafico de drogas em Ipiau
Foto: Polícia Militar/Materiais apreendido e apresentados na Depol-Ipiaú |
Por volta das 17h dessa terça-feira (18/06/19) a guarnição da 55ª CIPM/ROTAM foi informada por um transeunte sobre uma pessoa que estava realizando o tráfico de entorpecentes numa residência, localizada na Avenida Lauro de Freitas.
Com as características informadas do suspeito, a guarnição deslocou e avistou um homem sentado na porta de sua residência, na Travessa Lauro de Freitas.
O suspeito ao perceber a aproximação das motocicletas da PM, apresentou atitude suspeita.
O mesmo foi abordado com uma busca pessoal, sendo reconhecido como Ramon dos Santos Lima, que justificou a sua atitude suspeita, confessando a prática da venda de drogas naquela localidade.
Os policiais militares acessaram a residência do suspeito, sendo encontrado alguns envoltos com drogas.
Materiais Apreendidos, 260gr de substância análoga a Maconha, 13 petecas pequenas de substância análoga à cocaína, 01 peteca maior de substância análoga à cocaína, R$ 135,80 em espécie, 01 Carteira contendo documentos pessoais
O suspeito Ramon dos Santos Lima, DN: 29/01/1999, Natural de Itaquaquecetuba/SP foi conduzido, e todo material apreendido foram apresentados na Depol de Ipiaú.
Fonte: Ascom/“55ª CIPM, braço forte da lei e da ordem no Médio Rio das Contas”
Graer socorre idosos feridos em acidente grave na BA-093
Foto: Divulgação/SSP |
O Grupamento Aéreo (Graer) da PM atuou no resgate de dois idosos que ficaram feridos após acidente grave, na manhã desta terça-feira (18), na região do município de Pojuca. Na colisão, quatro pessoas acabaram não resistindo aos ferimentos e morrendo no local.
O acidente ocorreu na BA-093, envolvendo um carro modelo Kombi e um caminhão bi-trem. Segundo informações iniciais, colhidas pelo Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), o motorista do caminhão perdeu o controle e acabou colidindo com a Kombi.
Assim que acionada, uma equipe do Graer foi até o local e transportou o casal Maria das Graças da Silva, 63 anos, e em seguida Arnaldo Batista da Silva, 60, através do helicóptero Guardião 02. As vítimas foram removidas para o Hospital do Subúrbio, na capital baiana.
"Estamos solidários aos familiares daqueles que não resistiram aos ferimentos e torcendo para que a nossa agilidade tenha preservado as vidas dos idosos", desejou o comandante do Graer, coronel Renato Lima.
Fonte: Ascom / Alberto Maraux
O acidente ocorreu na BA-093, envolvendo um carro modelo Kombi e um caminhão bi-trem. Segundo informações iniciais, colhidas pelo Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), o motorista do caminhão perdeu o controle e acabou colidindo com a Kombi.
Assim que acionada, uma equipe do Graer foi até o local e transportou o casal Maria das Graças da Silva, 63 anos, e em seguida Arnaldo Batista da Silva, 60, através do helicóptero Guardião 02. As vítimas foram removidas para o Hospital do Subúrbio, na capital baiana.
"Estamos solidários aos familiares daqueles que não resistiram aos ferimentos e torcendo para que a nossa agilidade tenha preservado as vidas dos idosos", desejou o comandante do Graer, coronel Renato Lima.
Fonte: Ascom / Alberto Maraux
Polícia prende grupo poucas horas após roubo à loja
Foto: Divulgação |
Um cerco montado na avenida Afrânio Peixoto, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, com várias unidades da Polícia Militar conseguiu capturar, na tarde da manhã desta terça-feira (18), cinco integrantes de uma quadrilha responsável por roubar a unidade das Lojas Americanas, em Camaçari, Região Metropolitana (RMS). O crime aconteceu por volta das 10 horas e logo no início da tarde o grupo foi interceptado.
Foto: Divulgação |
Everton Santana dos Santos, 20 anos, Luciano Barbosa de Jesus, 24, Denilson Gomes Santiago, 27, Natanael Santana Santos, 19, Cosme Santana dos Santos, 21, roubaram a loja e fugiram em direção ao subúrbio. Com o quinteto foram apreendidos 13 aparelhos celulares novos e usados, roubados de pedestres.
Equipes da 19ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/ Paripe) monitoraram o deslocamento do veículo Renault Clio, prata, placa OUN 3694, sem restrição de roubo, usado pelo bando e, com o apoio da 14ª e 18ª CIPMs, montaram o cerco na avenida Suburbana. “Eles descartaram armas e simulacro usados no crime durante a fuga”, informou o comandante da CIPM, major Elsimar Leão.
De acordo com a plantonista da Central de Flagrantes, delegada Isabel Ciuffo, dois criminosos entraram na loja fingindo serem clientes, escolheram aparelhos e, no balcão de pagamento, anunciaram o assalto. Logo após, os outros três entraram na loja e ajudaram a concluir o roubo. “Temos informações que três deles já são investigados pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa”, revelou a delegada.
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