Homicida é localizado com submetralhadora pela 67ª CIPM
Foto: Divulgação SSP Porções de drogas e munições também foram localizadas, nesta terça-feira (17), no distrito de Humildes, em Feira de Santana. |
O comandante da unidade, major José Hildon Brandão Lobão, informou que aconteceram confrontos entre traficantes recentemente, na região. Isso motivou a intensificação do policiamento no local.
“Quando as equipes passaram pela rua Caminho das Árvores, avistaram o criminoso com um comparsa. Ele atirou contra os PMs e houve confronto. Ele foi ferido e socorrido, mas não resistiu. O outro traficante conseguiu fugir”, disse.
O oficial informou que o homem era conhecido na região por cometer assassinatos de rivais. Na ação foram apreendidos uma submetralhadora, um revólver calibre 32, seis munições deflagradas e 34 porções de entorpecentes. Os materiais foram encaminhados para a Central de Flagrantes.
De acordo com o titular da 1º Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), delegado Roberto Leal, o criminoso estava foragido desde fevereiro deste ano.
Fonte: Ascom / Poliana Lima
Drogas e arma são apreendidas durante abordagens na região sudoeste
Foto: Divulgação SSP Quatro foram presos com mais de 829 porções de drogas, arma e rádio comunicadores nas ações da 8ª e 78ª CIPMs |
Foto: Divulgação SSP Quatro foram presos com mais de 829 porções de drogas, arma e rádio comunicadores nas ações da 8ª e 78ª CIPMs |
A primeira abordagem, realizada por agentes da 78ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Vitória da Conquista), resultou na prisão de um suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas. Os militares flagraram ele transitando na Rua 22, localizada no Bairro Conveima, em Conquista, com uma lata de tinta.
Segundo o subcomandante da 78ª CIPM, capitão Fábio Chicourel, durante as buscas foram encontrados entorpecentes dentro da lata. "A guarnição estava em rondas e localizou ele, que demonstrou nervosismo. Dentro da lata de tinta foram encontradas 600 porções de maconha, uma barra e meia da mesma droga, três balanças e um celular", informou. O homem foi conduzido para o Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) da cidade.
Durante a noite de terça-feira (17), guarnições da 8ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Itororó), com o apoio da 21ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itapetinga), flagraram um homem na Rua Clemente Mariano, localidade de Bandeira do Colônia, distrito de Itapetinga.
Ao ser abordado, ele acabou confessando que dentro do imóvel armazenava drogas. No local foram apreendidos um revólver, 16 munições, uma muda de maconha, 146 porções, além de aproximadamente duas barras da mesma droga, 9 mil recipientes para armazenamento de entorpecentes, dois rádios transmissores, além de R$ 1,5.
O suspeito e um casal que estava no interior da residência foram conduzidos para a delegacia.
Fonte: Ascom/Dahiele Alcântara
‘A democracia não pode ser aviltada’, diz Pacheco após encontro com Fux
Foto: Pedro França/Agência Senado |
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), pediu ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, para retomar o diálogo entre os Poderes e organizar uma conversa com o presidente Jair Bolsonaro. Após reunião esta tarde com Fux, Pacheco afirmou à imprensa que está disposto a conversar com o chefe do Planalto, com quem disse ter uma “relação muito cordial”, mas destacou que, no momento, a prioridade é um encontro conjunto entre os representantes das três instituições: Executivo, Legislativo e Judiciário.
A reunião ocorreu na sede do STF, após o presidente Jair Bolsonaro aumentar as ameaças contra a corte e pressionar o Senado a abrir um processo de impeachment contra os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Pacheco afirmou que pedidos de impeachment – de ministros e do próprio presidente da República – não podem ser “banalizados”.
Foi um sinal claro de que, caso Bolsonaro cumpra a promessa de protocolar um pedido de abertura de inquérito para o afastamento de ambos, Pacheco não dará andamento: “Tanto impeachment de ministros do STF quanto impeachment de presidente da República é preciso ter um filtro muito severo em relação e não pode ser banalizado.”
Mais uma vez, Pacheco falou em evitar extremismos. “Concordamos que o radicalismo e o extremismo são muito ruins para o Brasil e são capazes de derrotar a democracia, portanto, precisamos evitar o radicalismo, evitar o extremismo, e darmos lugar ao diálogo que busque pacificar, que busque unir, não necessariamente concordar sempre, mas temos respeito à divergência”, afirmou o presidente do Senado, declarando que a democracia não pode ser “aviltada e questionada como vem sendo no País”.
De acordo com ele, Fux concordou com a possibilidade de uma reunião entre os três Poderes, mas não foi acertada nenhuma data por enquanto. “Todos devem respeito ao Poder Executivo e exigem reciprocidade”, afirmou o senador.
No início do mês, porém, o presidente do STF anunciou o cancelamento da reunião entre os líderes dos Três Poderes, alegando que Bolsonaro não estaria disposto a dialogar. Desde então, os ministros do Supremo e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinaram a abertura de três inquéritos contra o presidente – sendo um deles administrativo na Justiça Eleitoral – para apurar, dentre outras coisas, o uso de notícias falsas em ataques ao Judiciário. As respostas institucionais, no entanto, estimularam novas ameaças do Planalto aos membros dos tribunais superiores.
No início da sessão de hoje no Supremo, Fux disse que a decisão será reconsiderada. Ao cancelar o encontro com Bolsonaro, o magistrado afirmou que os ataques contra os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, ambos do TSE, também atingem os demais ministros da Corte.
“Apesar do cancelamento da reunião, o diálogo entre os Poderes nunca foi interrompido. Como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), eu sigo dialogando com os representantes de todos os Poderes. Em relação a uma nova reunião, a questão será reavaliada”, disse Fux.
Ao ser perguntado se uma reunião seria suficiente para debelar a crise institucional, Pacheco demonstrou insistência: “Se não for suficiente uma, fazemos outra”.
Em reunião nesta semana com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o senador havia cobrado sinalizações de mudança de postura de Bolsonaro. Nesta quarta-feira, 18, Pacheco afirmou não ter colocado nenhuma “condição” para o chefe do Planalto, mas que espera o restabelecimento do diálogo entre Poderes.
Estadão Conteúdo
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 18 de agosto, tivemos 01 novo caso de coronavirus.
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 18 de agosto, tivemos 12.521 casos registrados como suspeitos, sendo 3.098 casos confirmados, dentre estes, são 3.012 pessoas RECUPERADAS, 03 estão em isolamento social, 03 estão internadas e 80 foram a óbito. 9.400 casos foram descartados e 23 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 06 casos ativos. O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Bahia registra 953 novos casos de Covid-19 e mais 21 óbitos pela doença
Foto: Ilustração |
1%) e 919 recuperados (+0,1%). O boletim epidemiológico desta quarta-feira (18) também registra 21 óbitoZs. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.211.625 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.181.772 são considerados recuperados, 3.654 encontram-se ativos e 26.199 pessoas tiveram óbito confirmado pela doença.
O boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.474.743 casos descartados e 230.651 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde, até as 17 horas desta quarta-feira. Na Bahia, 51.673 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
Com 7.541.302 vacinados contra o coronavírus com a primeira dose, dos quais 3.202.458 receberam também a segunda aplicação, e mais 253.343 vacinados com o imunizante de dose única, a Bahia já vacinou 70,3% da população baiana com 18 anos ou mais (estimada em 11.084.666) com, pelo menos, a primeira dose ou com a vacina de dose única.
DT de Itacaré prende homem por abusar da própria filha
Foto: Ascom-PC Ele foi denunciado anonimamente por reiterados abusos sexuais contra a filha de 5 anos |
Ele foi denunciado anonimamente pela realização de reiterados abusos sexuais contra a filha de 5 anos. Na ocasião, de acordo com o relato feito à Polícia Civil, o pai pediu à criança para que ela não revelasse a ninguém o que estava acontecendo. O homem já tinha passagem pela polícia por roubo, no ano de 2007.
Ao ser preso, ele não ofereceu resistência. Em seguida, foi apresentado no plantão policial de Ilhéus. O homem será transferido para o sistema prisional.
O Disque Denúncia oferece ao cidadão baiano a oportunidade de, em completo anonimato, informar a Secretaria da Segurança Pública sobre crimes e outras atividades ilícitas. O número, que foi unificado recentemente e também recebe chamadas de celular de forma gratuita, é o 181.
Fonte: Ascom / PC
Filha continua trabalho voluntário de Irmão Lázaro, morto por complicações da Covid-19
Foto: Divulgação |
Marta Silva acompanhou desde o nascimento não só a carreira, mas também a generosidade do pai, o cantor gospel Irmão Lázaro. O também pastor e vereador sempre esteve envolvido com ações sociais ajudando instituições e fazendo doações. Durante a pandemia, Irmão Lázaro sentiu que o trabalho para transformar a vida de pessoas carentes se tornou ainda mais necessário. A doença, no entanto, interrompeu o sonho de promover dignidade aos mais vulneráveis.
Aos 54 anos, Irmão Lázaro contraiu Covid e não resistiu. A filha se despediu do pai, mas abraçou as causas dele com toda força, com o objetivo de fazer o legado prosperar.
“É gratificante e honroso saber que por meu pai herdei o trabalho de ajudar pessoas”. Marta arrecada cestas básicas para creches e asilo. Organiza com os conhecidos mutirões para doações de fraldas e produtos hospitalares, entre outros projetos sociais junto com a mãe, como dar sopa e cobertores a moradores de rua.
“Dar continuidade ao amor ao próximo como meu pai fazia é meu maior desejo”, conclui
Terceira dose da vacina deve começar por profissionais de saúde e idosos, diz ministro
Foto: Bruno Concha/Secom/Arquivo |
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (18) que a aplicação da terceira dose para reforçar a imunização contra a Covid-19 deve começar por profissionais de saúde e idosos.
“A gente vai começar por grupos prioritários. De novo, profissionais de saúde, os mais idosos”, disse Queiroga à imprensa.
A ideia é reforçar a imunização diante do avanço de variantes do vírus, como a delta. “Estamos planejando aqui, para que no momento em que tivermos todos os dados científicos, número de doses suficientes, já orientar o reforço dessa vacina, isso em relação a todos os imunizantes disponíveis”, afirmou o ministro.
Queiroga anunciou no fim de julho que a pasta encomendou estudo para avaliar a necessidade de dose de reforço para pessoas que receberam a Coronavac. Ele disse nesta quarta-feira que a pasta mirou o imunizante desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac e produzido no Brasil pelo Butantan porque já há estudos sobre a terceira aplicação para outros imunizantes.
“Ainda não há evidência científica sólida de como deve ser. Se deve ser o mesmo imunizante, outro, e qual o momento de fazer isso”, afirmou o ministro.
“Pessoas com duas doses podem adoecer, inclusive em formas graves, mas se compararmos os que se vacinaram com duas doses e aqueles que não receberam a vacina, o benefício da imunização é incontestes”, declarou Queiroga.
O ministro voltou a afirmar que a pasta deve decidir em setembro se reduz o intervalo entre as doses da Pfizer de cerca de 3 meses para 21 dias, como orienta a bula do imunizante. Neste mês o governo espera ter distribuído doses suficientes para a primeira aplicação em adultos.
O secretário-executivo da Saúde, Rodrigo Cruz, apresentou projeção interna da pasta sobre o ritmo de imunização. Em cenário com redução do intervalo entre as doses da Pfizer e aplicação de cerca de 2,4 milhões de vacinas por dia, a perspectiva é praticamente completar a imunização de adultos com duas doses no fim de outubro.
Queiroga voltou a rebater críticas do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), sobre mudança na fórmula de entrega de vacinas.
Doria vem travando uma disputa com o governo federal, afirmando que passou a receber menos doses.
O ministro repetiu que não há injustiças e que São Paulo havia recebido proporcionalmente mais doses que outros estados, por apresentar um número maior de pessoas em grupos prioritários.
Antes, a entrega era baseada no volume de pessoas em grupos prioritários em cada estado. Desde o fim de julho, novo acordo prevê que a distribuição de novas doses ocorra por apenas faixa etária e que haja compensações por doses extras recebidas por alguns estados —como em envio de doses por ações judiciais ou para grupos extras, como população de fronteira.
Queiroga também voltou a afirmar que o governo paulista recebeu doses extras da Coronavac. O Butantan faz entregas diretamente ao estado, ou seja, sem passar pelo Centro de Distribuição do governo federal.
O ministro disse que não houve “má-fé”, mas apenas divergências entre o cálculo do ministério e do governo paulista sobre as doses que deveriam ser entregues.
A Saúde chegou a reduzir a entrega de vacinas da Pfizer ao governo paulista para compensar as doses extras do Butantan, mas voltou atrás. Agora, a ordem é compensar com imunizantes do mesmo modelo.
A secretária de Enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, disse que ainda é preciso “descontar” 301,9 mil doses da Coronavac entregues pelo Butantan ao governo paulista.
O ministro disse que a divergência entre o governo paulista e o ministério é “fútil”. “São milhares de doses, quando na realidade já distribuímos mais de 200 milhões de vacinas. Ou seja, todo esse questionamento é fútil”, declarou.
Mateus Vargas, Folhapress
#AOVIVO | Coletiva de imprensa sobre metodologia de distribuição de vaci...
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
O ministro, no entanto, destacou para a iniciar a dose de reforço ainda são necessários mais dados científicos para que o Ministério da Saúde possa organizar a sua aplicação. “Planejamos, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacinação. Isso vale para todos os imunizantes”.
Distribuição de vacinas
Ao explicar a metodologia de distribuição de imunizantes, Queiroga disse que cabe ao ministério equilibrar a distribuição de vacinas entre os estados e o Distrito Federal. O ministro ressaltou a importância dos entes federados observarem o intervalo entre as doses, que varia de acordo com o cada imunizante.
“É fundamental que se observe o intervale de vacinação entre as doses, para que possamos entregar as vacinas com a pontualidade desejada. Porque, se cada estado, cada município, resolver fazer a sua própria regra, o Ministério da Saúde não consegue entregar as vacinas com a tempestividade devida e isso atrasará a nossa campanha nacional de imunização”, disse.
De acordo com o ministério, as doses são enviadas aos estados levando em consideração a população, acima de 18 anos, que ainda não foi vacinada em cada unidade da Federação.
“Vamos fazer o possível para que essa distribuição ajustada garanta uma maior homogeneidade na vacinação em todas as unidades da Federação. O compromisso que o governo federal tem é com cada um dos 210 milhões de brasileiros. Se imunizarmos a população vacinável, todos vão se beneficiar com a imunidade que será proporcionada”, afirmou o ministro da Saúde.
Para enviar as doses nesse formato, o Ministério da Saúde informou que fez um levantamento com base em dois critérios: as vacinas para a primeira dose já enviadas para cada estado, desde o começo da campanha de vacinação, e a estimativa da população acima de 18 anos de cada unidade da federação.
“O Ministério da Saúde, em momento nenhum, mudou a metodologia. A diferença é que temos que obedecer um princípio maior, que rege toda a gestão do SUS [Sistema Único de Saúde], que se chama equidade. Ela tem que ser sempre buscada e preservada. O Ministério da Saúde tem a obrigação de olhar para todos os brasileiros da mesma forma, independentemente da unidade federativa”, disse a secretária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo.
De acordo com o ministério, a medida foi acordada entre representantes da União, estados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e municípios pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), após a conclusão do envio de vacinas para imunizar todos os 29 grupos prioritários definidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).
O ministério informou ainda que o ajuste na distribuição não impactará na distribuição das vacinas para a segunda dose, já que todos os estados continuarão recebendo o quantitativo necessário para completar todos os esquemas vacinais.Confira a entrevista
:
Matéria alterada às 14h45 para acréscimo de informações.
Edição: Kelly Oliveira
Por Aécio Amado - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Atualizado em 18/08/2021 - 14:25
Covid-19: confira entrevista sobre distribuição de vacinas
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
A meta do governo é imunizar toda a população adulta com duas doses até o fim do ano. De acordo com os registros no Plano Nacional de Imunizações (PNI) e nos painéis das secretarias estaduais, o Brasil aplicou mais de 168 milhões de doses, no total. Cerca de 70% da população (117 milhões de pessoas) acima de 18 anos de idade já tomaram a primeira dose.
Confira a entrevista:
Por Agência Brasil - Brasília
Com crise aberta por Bolsonaro com STF, Aras volta à cena como opção para Supremo
Foto: Isac Nóbrega/PR/Arquivo |
A nova crise aberta por Jair Bolsonaro (sem partido) com o Supremo Tribunal Federal voltou a fortalecer o nome do procurador geral da República, o baiano Augusto Aras, para o STF em lugar do do ex-AGU “terrivelmente evangélico” André Mendonça.
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AC), pode fazer caducar a sabatina de Mendonça no colegiado de forma a impor a Bolsonaro a indicação de Aras, caso o presidente insista na tese de impeachment dos ministros do STF.
O nome do baiano, cuja recondução à PGR também aguarda o momento para ser apreciada pelo Senado, é mais palatável aos senadores do que o de Mendonça, que os políticos temem que ajude ‘de dentro’ Bolsonaro na tarefa de fragilizar o Supremo Tribunal Federal.
Política Livre
Delta: Brasil supera mil casos confirmados da variante; crescimento foi de 84% em uma semana
Foto: Josué Damascena/Arquivo/Fiocruz |
O Brasil chegou nesta terça-feira, 17, a 1.051 casos confirmados da variante Delta do novo coronavírus, apontam dados reunidos pelo Ministério da Saúde. Houve alta de 84% em relação aos 570 diagnósticos positivos para a cepa divulgados em balanço de terça-feira passada, 10. Ao todo, são 41 vítimas da Delta no País, número que, por sua vez, é 13% maior do que os 36 óbitos registrados até uma semana atrás. Identificada originalmente na Índia, a cepa é mais transmissível e tem colocado especialistas em alerta.
O Estado com o maior número de mortes segue sendo o Paraná, com 19, mas outros sete Estados também já contabilizam vítimas para a cepa: Rio Grande do Sul (8), Rio de Janeiro (7), Goiás (1), Maranhão (1), Pernambuco (1), Minas Gerais (1) e Santa Catarina (1). Além do Distrito Federal, com duas vítimas.
O Estado do Rio continua liderando no número de diagnósticos positivos para Delta, com 431. Segundo a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), essa cepa já é responsável por 56,6% dos casos sequenciados geneticamente no Rio, o que pode resultar em alta de internações.
Um estudo da Fiocruz divulgado pelo Estadão nesta terça-feira revela que os indicadores de casos e mortes pela covid-19 entre idosos estão subindo no Estado.
Além do Rio, casos da Delta também foram registados em: Alagoas (2), Ceará (16), Distrito Federal (87), Espírito Santo (7), Goiás (14), Maranhão (7), Mato Grosso (12), Minas Gerais (20), Pará (3), Paraná (56), Pernambuco (7), Rio Grande do Sul (119), Santa Catarina (38), São Paulo (231) e Tocantins (1).
De acordo com o Ministério da Saúde, os dados são atualizados com base em notificações das secretarias estaduais de saúde e são dinâmicos. “Os números podem sofrer alterações após investigação feita pelas gestões locais”, explicou a pasta.
O ministério reforçou ainda que o avanço da vacinação é “essencial para reduzir o caráter pandêmico” da covid-19. Nesta terça-feira, o Brasil atingiu 117.699.389 pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19, o equivalente a 55,58% da população total. Já aqueles com imunização completa são 51,5 milhões, o que representa 24,36% da população.
Ítalo Lo Re/Estadão
Auxílio emergencial é pago a beneficiários do Bolsa Família com NIS 1
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil |
Os beneficiários do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) terminado em 1 recebem hoje (18) a quinta parcela do auxílio emergencial 2021. Os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem, por quem recebe pela conta poupança social digital, ou sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou do Cartão Cidadão.
O recebimento dos recursos segue o calendário regular do programa social, pago nos últimos dez dias úteis de cada mês. Os pagamentos são feitos a cada dia, conforme o dígito final do NIS. As datas da prorrogação do auxílio emergencial foram anunciadas na semana passada.
Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.
O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, a nova rodada de pagamentos, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada este mês, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as três parcelas adicionais. Agência Brasil
55ª CIPM realiza palestra sobre violência doméstica machismo e Lei Maria da Penha
Foto: Ascom/55ª CIPM |
Cidade: Itagibá, Bairro: Zona Rural
Ações do AGOSTO LILÁS - projeto PAPO DE HOMEM (Palestra destinada ao público masculino sobre, machismo, violência contra a mulher e Lei Maria da Penha).
Foto: Ascom/55ª CIPM |
Resumo da ação:
Em parceria com a Atlantic Nickel a Operação Ronda Maria da Penha da 55ª CIPM promoveu nesta segunda-feira (16/08/21), uma série de palestras do projeto "Papo de Homem", com o objetivo de conscientizar o público masculino sobre o seu papel no combate à violência doméstica.
O evento, conduzido pela equipe da Operação Ronda Maria da Penha, integra as iniciativas de celebração do Agosto Lilás, mês dedicado à causa e que este ano marca também o aniversário de 15 anos da Lei Maria da Penha.
O Projeto “Papo de Homem” deve ser estendido a outros grupos de homem e por um período maior, para que se possa atingir o maior número de homens possível, na busca de implementar uma conscientização sobre o combate à violência contra mulher.
Informações: Ascom/55ª CIPM/PMBA, uma Força a serviço do cidadão!
Ibirataia: “Homens de Barro” gigantes viram atração turística no sul do Estado
Foto: Divulgação |
A cidade de Ibirataia, no sul da Bahia, tem em Selma Calheira uma notável representante da cultura regional. As obras de cerâmica da artista plástica são comercializadas na Europa e nos Estados Unidos. O sucesso transformou esculturas gigantes em atrações turísticas.
No último fim de semana, foi realizado no Espaço Cores da Terra, na zona rural do município, a “10ª Queima Cultural – Homens de Barro”, promovida pela artista. No evento, peças modeladas em argila são levadas ao forno e transformadas em esculturas primitivas de cerâmica, que medem de dois a cinco metros de altura. Elas representam um ser de muita força e retratam uma história fictícia de pessoas simples e corajosas, que encontram na terra a força para continuar prosperando.
“A ideia é que as pessoas sintam-se representadas pela força que brota desses homens de barro. Meu desejo é criar a cidade das esculturas e um instituto com infraestrutura adequada para receber os turistas, que adoram tirar fotos ao lado das obras”, relata a artista.
O secretário estadual do Turismo, Maurício Bacelar, participou do evento e discutiu a exibição de parte da coleção em Salvador. “Esse trabalho é fascinante e atrai os olhares do mundo. Arte com geração de emprego e renda, de maneira sustentável. Iniciamos as conversas para exibir as esculturas gigantes na capital, como mais uma atração turística”.
O trabalho de Selma Calheira começou a ganhar projeção quando ela fundou, com o artista plástico Franz Rzehak, em 1989, o Centro de Artesanato Cores da Terra, em Ibirataia, para trabalhar com a arte da cerâmica e do ferro. Em 2014, o local foi reestruturado para receber visitantes do Brasil e do exterior.
Boletim Covid/ 17 de agosto, confirma 01 novo caso de coronavirus
A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 17 de agosto, tivemos 12.505 casos registrados como suspeitos, sendo 3.097 casos confirmados, dentre estes, são 3.011 pessoas RECUPERADAS, 03 estão em isolamento social, 03 estão internadas e 80 foram a óbito. 9.386 casos foram descartados e 22 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 06 casos ativos.
O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura
a de Ipiaú/Dircom
Traficante é 214º localizado com apoio de tecnologia
Imagem: Alberto Maraux |
Um alerta de 97,7% de similaridade emitido pelos Sistema chamou a atenção das equipes do Centro Integrado de Comunicação (Cicom), que acionaram policiais da 9ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Pirajá).
O homem de 22 anos teve mandado de prisão temporária emitido pela Vara Criminal de Santa Bárbara, por delito praticado no município de Tanquinho. Ele foi encaminhado à Central de Flagrantes, onde teve a identidade confirmada e a ordem de prisão cumprida.
Fonte: Marcia Santana
Quem tomou Coronavac está morrendo, diz Bolsonaro, mas realidade é outra
Foto: Rafael Menezes/Saúde GOVBA/Arquivo |
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar a vacinação do estado de São Paulo com o imunizante Coronavac. E entrevista à Rádio Capital Notícia Cuiabá, afirmou de forma equivocada, sem comprovação científica, que “quem tomou Coronavac está morrendo”.
“Olha o que está acontecendo com a Coronavac, ninguém tem coragem de falar. Gente que tomou as duas doses, foi infectada e está morrendo. Por que ela está morrendo? Porque acreditou nas palavras do governador de São Paulo que disse que quem tomasse as duas doses da Coronavac e for infectado jamais morrerá e a pessoa fica em casa, achando que tomou as duas doses e não vai morrer e acaba morrendo”, disse o presidente nesta terça-feira (17).
A declaração do presidente, contudo, não tem procedência científica, pois as vacinas não têm 100% de eficácia contra a Covid-19, assim como qualquer outra vacina ou tratamento de saúde.
Em geral, sua proteção é maior para impedir quadros graves, hospitalizações e mortes, mas a proteção pode ser consideravelmente menor para a transmissão ou infecção assintomática.
Assim, mesmo indivíduos vacinados podem contrair o vírus, adoecer e morrer, embora em frequência muito menor do que os não vacinados.
O presidente também se defendeu de afirmações de que o governo decidiu tardiamente a compra de vacinas para o enfrentamento à pandemia. Segundo ele, os imunizantes só foram comprados após estarem disponíveis e com aprovação da Anvisa.
“Quanto às vacinas, o nosso governo tomou todas as providências. Não existia vacina para comprar ano passado, bem como no início do ano não tinha vacina disponível para todo mundo. Tirando os quatro países que produzem vacina, o Brasil está a mais a frente. Eu sempre fui contra comprar vacina sem a certificação da Anvisa”, disse.
Na mesma entrevista o presidente também voltou a defender o chamado tratamento precoce, do qual está sendo acusado de charlatanismo e curandeirismo.
“Quando eu falo em tratamento precoce, a grande maioria tomou ivermectina e hidroxicloroquina. Tem outro produto, lógico que não tem comprovação cientifica, a proxalutamida. Busquei uma maneira de atender o povo, junto com médicos. Então, não é que eu sou um charlatão, curandeiro, nem inventei nada. Eu dei uma alternativa”, disse.
A aplicação da proxalutamida contra a Covid-19, no entanto, carece de aval de agências regulatórias como Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a FDA (o equivalente nos EUA).
Ao contrário de outros medicamentos que Bolsonaro prescreve sem qualquer base científica para lidar com a doença, como a cloroquina e a ivermectina, a proxalutamida ainda não foi descartada como ineficaz nesta pandemia.
Seu uso não teve ainda nenhum estudo publicado em uma revista científica de prestígio. A prática estabeleceu que todo resultado de pesquisa apresentado por cientistas seja revisado por outros especialistas. A rechecagem dos dados feita por pares dá mais solidez ao trabalho.
Pablo Rodrigo, Folhapress
Bahia registra 923 novos casos de Covid-19 e mais 27 óbitos pela doença
Foto: Divulgação/Arquivo |
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 923 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,1%) e 1.078 recuperados (+0,1%). O boletim epidemiológico desta terça-feira (17) também registra 27 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.210.672 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.180.853 são considerados recuperados, 3.641 encontram-se ativos e 26.178 pessoas tiveram óbito confirmado pela doença.
O boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.473.017 casos descartados e 229.816 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde, até as 17 horas desta terça-feira. Na Bahia, 51.655 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
Com 7.447.152 vacinados contra o coronavírus com a primeira dose, dos quais 3.139.261 receberam também a segunda aplicação, e mais 252.847 vacinados com o imunizante de dose única, a Bahia já vacinou 69,4% da população baiana com 18 anos ou mais (estimada em 11.084.666) com, pelo menos, a primeira dose ou com a vacina de dose única.
Policiais terão espaço especial para atendimento jurídico da DP
Foto: Alberto Maraux |
“O objetivo é contribuir para a defesa dos profissionais da SSP, direito garantido por lei para todos. Para isso, vamos visitar alguns espaços essa semana para definirmos o local”, afirmou o secretário Ricardo Mandarino. Segundo ele, a iniciativa vai agilizar o atendimento a esse público, atualmente realizado juntamente com outras demandas da Defensoria Pública.
Já o defensor geral reforçou a celeridade que será promovida pela iniciativa, além de promover maior privacidade nos casos em que as partes envolvidas são ouvidas no mesmo dia. “Será mais uma iniciativa que deve apresentar bons frutos entre as instituições. A Defensoria Pública já oferece esse serviço e pretende com essa ação aprimorar ainda mais o serviço oferecido”, reforçou Ximenes.
Também participaram do encontro o subsecretário da SSP, Hélio Jorge Paixão, os comandante-gerais da Polícia Militar, coronel Paulo Coutinho, e do Corpo de Bombeiros, Adson Marchesini, a delegada-geral Adjunta da Polícia Civil, Elaine Nogueira, representantes da Procuradoria Geral do Estado, entre outras autoridades.
Fonte: Kelly Hosana
DHPP realização prisão e apreensões em sede torcida organizada
Foto: Haeckel Dias |
Foto: Haeckel Dias |
As ações têm o objetivo de encontrar elementos que contribuam para a elucidação do homicídio de Luís Fernando Ribeiro Lacerda. Equipes da Coordenação de Operações Especiais (COE) também participaram da operação.
O crime ocorreu em junho, no bairro de Nazaré, quando o integrante de uma torcida organizada rival foi atingido por disparos de arma de fogo. De acordo com o coordenador da 3ª DH / BTS, delegado Oscar Vieira, a rivalidade entre torcedores é a principal motivação do crime. “Estamos apurando informações e resultados de perícias realizadas pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT). Com o resultado desta operação, teremos mais consistência nos desdobramento das investigações”, afirmou.
Fonte: Ascom PC
Bolsonaro sinaliza trégua ao Senado e fala em não cooptar ninguém por impeachment de ministros do STF
Foto: Pedro Ladeira/Arquivo/Folhapress |
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (17) que não vai cooptar senadores para apoiar o pedido de impeachment dos ministros do STF Luís Roberto Barroso e Alexandre de Morares que pretende apresentar ao Senado nesta semana.
Aliados do presidente vinham tentando dissuadi-lo de pedir o afastamento dos ministros, por entender que não há chances de prosperar e que isso pode piorar ainda mais a crise entre os Poderes.
Mas a declaração de Bolsonaro, em entrevista à Rádio Capital Notícia Cuiabá, sinaliza uma trégua ao Senado, de que não vai pressioná-los para tentar encampar a ideia.
“Está com o senado agora. Independência. Não vou agora tentar cooptar senadores, de uma forma ou de outra, oferecendo alguma coisa pra eles, etc, para eles votarem o impeachment deles [ministros do STF].”
“Não vou fazer como o ministro Barroso fez, do TSE, que foi para dentro do Parlamento, reunir com lideranças partidárias e após a reunião, no dia seguinte, a maioria das lideranças resolveu trocar os integrantes da comissão por parlamentares que votaram contrário à PEC do voto impresso”, continuou.
A Proposta de Emenda à Constituição do voto impresso foi derrotada na comissão especial da Câmara e depois, numa manobra do presidente da Câmara e aliado de Bolsonaro, Arthur Lira (PP-AL), foi levada ao plenário. Lá, também foi derrotada –obteve 229 votos favoráveis, quando eram necessários 308 para sua aprovação.
Apesar do aceno aos parlamentares, Bolsonaro manteve nesta terça-feira o tom de crítica aos ministros do Supremo. Disse que Alexandre de Moraes, do STF, estaria atuando fora da Constituição. Incluiu ainda no rol de alvos do Judiciário o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão.
Em decisão na segunda-feira (16), atendendo a um pedido da PF, Salomão determinou às empresas que administram redes sociais que suspendam os repasses de dinheiro a páginas bolsonaristas investigadas por disseminar fake news.
“Ele [Moraes] está fazendo barbaridade, agora juntamente com o ministro do Tribunal Superior Eleitoral, o sr Salomão, que resolveu, numa canetada, desmonetizar certas páginas de pessoas que têm criticado a falta de mais transparência por ocasião do voto”, afirmou Bolsonaro.
A fala sobre “barbaridade” de Moraes diz respeito ao fato de o ministro ter incluído o presidente como investigado no inquérito de fake news. Na entrevista dessa manhã, Bolsonaro questionou se ele faria diligência, busca e apreensão na sua casa: “Vai chegar nesse ponto?”.
Bolsonaro foi incluído no inquérito pelo ministro no último dia 4, por ataque às urnas eletrônicas. A decisão ocorreu após o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, ter enviado notícia-crime ao STF contra o mandatário por conta de mentiras ditas pelo presidente sobre o sistema de votação eletrônico em live.
O presidente disse na entrevista desta manhã, que durou mais de 40 minutos, que tem de agir “dentro das quatro linhas [da Constituição], apesar de alguns, como o senhor Alexandre de Morares, como o senhor Salomão do TSE, estão fora das quatro linhas”.
Bolsonaro voltou a falar em ruptura, disse que ninguém quer isso. Uma ruptura, afirmou, traria problemas internos e externos, como barreiras comerciais, criando “caos” no país.
Mas concluiu: “Agora, onde é o limite disso? Eu sou leal ao povo brasileiro. O povo que tem que nos dar o norte do que devemos fazer”, disse, citando as manifestações de apoiadores marcadas para o dia 7 de setembro.
Marianna Holanda/Folhapress
Tabapy: operação desmonta quadrilha de contrabando de cigarros paraguaios que movimentou R$ 160 mi no Sudoeste
Foto: Reprodução |
Um grupo criminoso especializado na importação, transporte e distribuição de cigarros paraguaios é alvo da Operação Tabapy, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF), na manhã desta terça-feira (17), no interior da Bahia. Os agentes cumprem 20 mandados de busca e apreensão e 05 mandados de prisão preventiva em Guanambi, Luís Eduardo Magalhães e Palmas do Monte Alto.
De acordo com informações da PF, o grupo, que tem atuação no Sudoeste baiano, já movimentou mais de R$ 160 milhões em contas bancárias de pessoas vinculadas à associação criminosa. A operação decorre de trabalhos investigativos iniciados em agosto de 2020, identificando-se associação criminosa sediada em Guanambi, atuante no contrabando de cigarros importados ilicitamente do Paraguai e distribuídos em todo o Sudoeste da Bahia.
Além das medidas de busca e apreensão e prisão, a Justiça Federal determinou o bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens móveis e imóveis em até R$ 42.178.114,50, tornando-os indisponíveis para alienação e transferência.
Os envolvidos responderão pelos crimes de contrabando de cigarros, associação criminosa e sonegação fiscal.
PF prende secretário de Administração Penitenciária do Rio
Foto: Pedro Ladeira/Arquivo/Folhapress |
A Polícia Federal prendeu na manhã desta terça-feira (17) três integrantes da cúpula da Secretaria de Administração Penitenciária no Rio de Janeiro, entre eles o chefe da pasta, Raphael Montenegro.
Eles são suspeitos de realizar “negociações espúrias entre a cúpula da Seap-RJ e lideranças de facção criminosa”
De acordo com a PF, “os agentes públicos se comprometeram e realizaram diversas diligências para viabilizar o retorno de criminosos custodiados na Penitenciária Federal de Catanduvas, Paraná, para o estado do Rio de Janeiro”.
O grupo também, segundo a polícia, permitia a entrada de pessoas e itens proibidos nos presídios. Há ainda a suspeita de soltura irregular de “criminoso de altíssima periculosidade”.
Segundo a PF, os supostos crimes foram cometidos “em troca de influência sobre os locais de domínio destes traficantes e outras vantagens ilícitas”.
Montenegro é enteado do juiz federal aposentado Abel Gomes, que atuava como relator da Lava Jato no TRF-2 até março, quando decidiu retirar-se da Corte.
Os cinco mandados de prisão da Operação Simonia foram expedidos pelo TRF-2 em razão do cargo de Montenegro, que detém foro especial no tribunal.
Também foram presos os subsecretários Wellington Nunes da Silva e Sandro Faria Gomes.
A Seap ainda não se manifestou sobre a prisão.
Italo Nogueira/Folhapress
Talibãs mostram-se abertos à admissão de mulheres no governo
Foto: Mohammad Ismail/Direitos reservados. |
Os talibãs, que instauraram o Emirado Islâmico depois da reconquista de Cabul, declararam uma “anistia” em todo o Afeganistão e defenderam a participação das mulheres no governo. Apesar das promessas dos talibãs de maior moderação, o povo afegão permanece cético e teme um retrocesso na sociedade, principalmente as mulheres.
Enamullah Samangani, membro da Comissão Cultural do Emirado Islâmico, fez os primeiros comentários sobre o novo governo do Afeganistão após a reconquista do país por parte do grupo extremista islâmico.
Em discurso transmitido pela televisão do antigo Estado afegão, controlada desde domingo (15) pelos talibãs, Samangani afirmou que “o Emirado Islâmico não quer que as mulheres sejam vítimas”, defendendo que “elas devem estar na estrutura do governo de acordo com a lei sharia”.
O representante do Emirado Islâmico acrescentou que “a estrutura do governo não está totalmente definida”, mas afirmou que “com base na experiência, deve haver uma liderança totalmente islâmica e todas as partes devem juntar-se”.
De acordo com a Associated Press, que cita a declaração transmitida pela televisão, Samangani não avançou com mais detalhes, mas sugeriu que o povo afegão já conhece as regras da lei islâmica que os talibãs esperam que sigam. “O nosso povo é muçulmano e não estamos aqui para os forçar ao Islã”, disse.
Por outro lado, os insurgentes declararam que "uma anistia geral foi declarada para todos e que, por isso, todos devem regressar à normalidade, em confiança".
Extremismo
Apesar das promessas dos talibãs de maior moderação, o povo afegão permanece cético e teme um retrocesso na sociedade, principalmente as mulheres, que durante 20 anos lutaram pela sua independência.
Entre 1996 e 2001, sob governo dos talibãs – que têm interpretação extremista da lei islâmica –, as mulheres estavam em grande parte confinadas às suas casas, sem direito à educação. Eram obrigadas a usar burca e impedidas de sair à rua sem um homem a acompanhar.
Agora, os talibãs afirmam que não será negado o acesso à escola às mulheres e meninas, mas a vida das mulheres afegãs já mudou com a chegada dos extremistas ao poder. Os centros de estética foram fechados em Cabul e os cartazes com mulheres foram retirados das ruas. Uma imagem de um homem a cobrir cartazes de mulheres nas vitrines das lojas está se tornando viral nas redes sociais.
Os talibãs também anunciaram que não iriam se “vingar” daqueles que trabalharam para o governo ou para os serviços de segurança, mas as suas ações transmitem mensagem oposta. No mês passado, depois de terem conquistado a cidade de Malistan, na província de Ghazni, membros do grupo extremista foram de porta em porta em busca de pessoas que tinham trabalhado para o governo, tendo matado pelo menos 27 civis.
Aeroporto
De acordo com relatos das agências internacionais, "a calma voltou ao Aeroporto Internacional de Cabul depois de um dia caótico, marcado pela invasão de centenas de pessoas à pista do aeroporto, numa tentativa desesperada de fuga a bordo dos aviões dos Estados Unidos.
Alguns vídeos mostram pessoas se pendurando nas laterais do avião, havendo relatos de vítimas que caíram quando houve a decolagem. Os soldados norte-americanos foram obrigados a disparar para dispersar multidões. Há registro de pelo menos sete mortos nessa segunda-feira (16) no aeroporto de Cabul.
Hoje, o número de civis no aeroporto é muito menor, e os voos militares de repatriamento foram retomados. Dois aviões militares, um francês e um alemão realizaram a primeira retirada de pessoas de Cabul.
Um avião militar francês fez, de madrugada, a primeira retirada de pessoas do aeroporto. "Uma espécie de ponte aérea" deve tirar do país os franceses e os civis afegãos que colaboraram com o seu Exército entre 2001 e 2014.
"Lançamos as bases para uma ponte aérea entre Cabul e Abu Dhabi", disse a ministra da Defesa francesa, Florence Parly, em entrevista à rádio RTL, acrescentando que novos voos poderão ser organizados nos próximos dias.
A França enviou dois aviões militares para a sua base nos Emirados Árabes Unidos para organizar o repatriamento das "várias dezenas" de franceses que permanecem no Afeganistão e dos afegãos que trabalharam para as suas forças armadas durante a missão internacional naquele país.
Parly não quis dar uma estimativa de quantos afegãos poderiam chegar à França dessa forma, considerando que seria prematuro. Segundo a ministra, nos últimos anos, já houve "várias centenas" de pessoas que saíram do país.
Por Mariana Ribeiro Soares - Repórter da RTP - Lisboa
Cientistas veem China com papel central e não creem em Talibã moderado
Foto: Reuters TV/Direitos Reservados |
Cientistas que estudam a geopolítica no Oriente Médio consideram que é preciso olhar com cautela para as promessas de moderação do Talibã. Também questionam os resultados obtidos pelos Estados Unidos (EUA) durante a ocupação que durou 20 anos e avaliam que os desdobramentos na região vão depender de como a China irá se movimentar diante do retorno do grupo extremista ao poder no Afeganistão.
"Estamos vendo algumas mudanças importantes. O grupo que foi derrubado pelos Estados Unidos há 20 anos está agora virando governo e, inclusive, sendo reconhecido por alguns países, como é o caso da China. Durante muito tempo, nas discussões sobre a geopolítica da região, se debatia o papel dos Estados Unidos, da Rússia, da Inglaterra. Pela primeira vez, precisamos entender qual será o papel chinês e qual vai ser a política chinesa para a região. Já está claro que os chineses vão negociar com os talibãs", observa Fernando Luz Brancoli, pesquisador e professor do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Mais cedo, a China acenou para o novo governo afegão. A porta-voz da diplomacia chinesa, Hua Chunying, disse que o país respeita o direito do povo afegão de decidir seu próprio destino e deseja seguir mantendo relações amistosas e de cooperação com o Afeganistão. Ela ainda afirmou que a embaixada, situada na capital Cabul, manteria seu funcionamento normal.
Para o cientista político João Paulo Nicolini Gabriel, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mudanças na região irão muito além da relação entre Estados Unidos e Afeganistão. "Devido à sua localização, é um país que ocupa espaço extremamente importante no cenário asiático. A Ásia Central sempre foi muito importante. Agora precisamos olhar como os Estados Unidos, a China e Rússia vão lidar com o Afeganistão. São países que desempenham papel central. Mas um ponto pouco falado envolve os papéis do Paquistão e da Índia, que são essenciais, porque têm grande influência na região. Pode haver fricções e realinhamentos diplomáticos", diz.
O Paquistão foi um dos poucos países que mantiveram relações diplomáticas com o Afeganistão, durante o período governado pelo Talibã na década de 90. Segundo João Paulo, as declarações do primeiro-ministro Imran Khan dão indícios de que o governo paquistanês está disposto a aceitar a volta do grupo extremista.
De outro lado, a situação impõe novas preocupações à Índia. O governo liderado por Narendra Modi, que costuma explorar politicamente crises com o Paquistão, poderá ficar em posição menos confortável com a saída das tropas norte-americanas do Afeganistão.
A volta dos talibãs ao poder foi consolidada no último domingo (15): o presidente afegão Ashraf Ghani deixou o país e o controle do palácio presidencial foi assumido pelos rebeldes. Tudo ocorreu sem que houvesse resistências.
Diante do cenário, os EUA precisaram acelerar a conclusão do processo de saída do país, em curso desde o ano passado: uma megaoperação para tirar às pressas diplomatas e cidadãos americanos foi montada pelas tropas norte-americanas, que ainda controlam o aeroporto. No entanto, imagens que ganharam repercussão internacional mostraram um caos no local, com milhares de civis desesperados para deixar o país se aglomerando junto aos aviões.
Para Brancoli, a rápida recuperação do poder pelos talibãs coloca em cheque os bilhões de dólares investidos pelos Estados Unidos no treinamento do Exército afegão. "Os armamentos deixados pelos Estados Unidos vão cair nas mãos dos talibãs. Tem até uma curiosidade: eles tinham lá os Super Tucanos, que são aeronaves construídas no Brasil junto com os Estados Unidos. Agora o Talibã tem acesso a eles. Não sei se vão saber pilotar", observa.
Apesar das imagens com milhares de pessoas reunidas no aeroporto em busca de uma oportunidade de sair do país, o pesquisador avalia que a população não tem uma visão homogênea e não há uma repulsa generalizada contra os talibãs. Segundo ele, os moradores das áreas rurais são indiferentes ou apoiam o Talibã, e a elite urbana não é tão numerosa.
"É preciso lembrar que o Afeganistão é um país majoritariamente rural. E nas áreas rurais a população olhava para o governo central de forma muito desconfiada. Muitos consideravam um governo corrupto que não atendia aos seus interesses. Uma das explicações para o avanço tão rápido do Talibã seria, em parte, esse apoio da população local. Não houve grandes resistências nas partes periféricas. E quando chegou em Cabul, onde se esperava uma resistência um pouco maior, o próprio Exército parecia que já tinha desistido de lutar e não tinha interesse no conflito. O presidente fugiu", acrescenta.
João Paulo observa que o governo afegão apoiado pelos EUA nunca teve 100% de domínio sobre o território do país, e os talibãs sempre controlaram algumas áreas. Ele avalia que, sobretudo nas grandes cidades, uma parte da população está apavorada. Há ainda imigrantes de diversos países buscando deixar o país. "Se pegarmos os últimos comunicados internacionais, da Índia por exemplo, vemos que há grande preocupação de como retirar seus cidadãos do Afeganistão. Outros países também tentam proteger suas populações".
De acordo com o cientista político, o cenário revela a incapacidade da política norte-americana de alcançar certos objetivos, o que fez com que a ocupação tenha se arrastado por mais tempo do que se esperava. "Reformularam até o sistema eleitoral do país e não conseguiram garantir uma estabilidade. Ghani tinha dificuldade de manter popularidade. E justamente por isso havia tantos soldados norte-americanos lá".
Legado
Tornando-se conhecido como grupo religioso fundamentalista na primeira metade dos anos 90, o Talibã foi organizado por rebeldes que haviam recebido apoio dos Estados Unidos e do Paquistão para combater a presença soviética no Afeganistão, que durou de 1979 a 1989, em meio à Guerra Fria. A chegada ao poder se consolida em 1996, com a tomada de Cabul.
Uma vez no controle do governo, o Talibã promoveu execuções de adversários e aplicou sua interpretação da Sharia, a lei islâmica. Um violento sistema judicial foi implantado: pessoas acusadas de adultério podiam ser condenadas à morte e suspeitos de roubo sofriam punições físicas. O uso de barba se tornou obrigatório para os homens e as mulheres não poderiam transitar e ser vistas publicamente sem a burca, que deveria cobrir todo o corpo. Televisão, música e cinema foram proibidos e as meninas não podiam frequentar a escola.
A ocupação dos EUA foi uma reação aos ataques às duas torres gêmeas do World Trade Center, arranha-céus situados em Nova York. Dois aviões atingiram os edifícios em 11 de setembro de 2001, derrubando-os e causando quase 3 mil mortes. Os EUA acusaram o Talibã de dar abrigo ao grupo terrorista Al Qaeda, que assumiu a autoria do atentado, e invadiu o Afeganistão em outubro de 2001. As ruas de Cabul foram tomadas em dois meses. Em 2004, eleições foram realizadas no país e, em 2011, as forças norte-americanas anunciaram a morte de Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda.
Segundo Brancoli, durante os 20 anos de ocupação, ocorreu uma ampliação das liberdades civis e desenvolvimento econômico em alguns setores, mas também diversas denúncias de corrupção. "Houve grupos políticos que se beneficiaram desse momento, que ganharam prestígio, ganharam dinheiro. Em uma escala menor, tivemos mulheres entrando no mercado de trabalho, ocupando algumas funções governamentais, frequentando as escolas. Mas fica no ar até que ponto essas transformações serão mantidas".
Esse legado, na visão do pesquisador não está garantido. "Eles estão dizendo que vão moderar e ser menos brutais do que foram na década de 90. Fico parcialmente desconfiado. A forma de governar do Talibã está muito pautada em práticas de violência e controle. Então, considerando seu histórico, até que ponto eles conseguem pensar a organização do país de outra maneira? Vamos ter que esperar pra ver, mas acho que essa moderação é meramente discursiva".
João Paulo chama a atenção para o uso das redes sociais pelo Talibã, onde divulgam indícios de corrupção. "O que eles querem mostrar neste primeiro momento é que o governo de Ghani não representava a população".
Retirada
A retirada gradual das tropas norte-americanas foi pactuada no ano passado em um acordo bilateral firmado entre o então presidente Donald Trump e o Talibã. O processo deveria ser concluído até maio deste ano. O grupo afegão se comprometeu a não dar abrigo a terroristas da Al Qaeda e do Estado Islâmico.
Eleito, o presidente Joe Biden assumiu a sucessão de Trump e manteve o processo em andamento, mas alterou o prazo: prometeu encerrar a ocupação até setembro, posteriormente antecipado para agosto. À medida que as forças dos EUA deixavam o país, ocorreu um rápido avanço das forças talibãs sobre as mais diversas cidades.
Para João Paulo, o processo de retirada das tropas foi influenciado também pela opinião pública nos Estados Unidos. "Os gastos militares nos Estados Unidos começaram a ser mais criticados depois da crise econômica de 2008. Há um longo debate, inclusive na academia, sobre a necessidade da intervenção no Afeganistão, que também pressionava por um plano de evacuação".
A velocidade com que os talibãs retomaram o poder gera repercussões políticas nos EUA, com grupos de oposicionistas criticando a condução da saída do Afeganistão pelo governo de Joe Bidens. Ontem (15), em pronunciamento, o secretário de Estado, Antony Blinken, recusou comparações com o fim da Guerra do Vietnã em 1975, quando rodaram o mundo cenas da cidade de Saigon, em que se viam diplomatas desesperados para deixar a Embaixada dos Estados Unidos diante da aproximação dos vietcongues. “Isto não é Saigon. Fomos ao Afeganistão há 20 anos com uma missão em mente: lidar com as pessoas que nos atacaram em 11 de setembro, e essa missão foi bem-sucedida", disse Blinken.
Edição: Graça Adjuto
Por Leo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
PF faz ação contra suspeitos de favorecer facção em presídios do Rio
Foto: Policia Federal/Operação Tempo Real |
A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (17) três mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão contra um suposto esquema criminoso estabelecido na cúpula da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro. Os alvos da operação Simonia são suspeitos de favorecer lideranças de uma facção criminosa fluminense.
De acordo com a PF, agentes públicos facilitaram a entrada de pessoas e itens proibidos em unidades prisionais do estado e libertaram pessoas contra as quais ainda havia mandados de prisão pendentes de cumprimento.
Há ainda a suspeita de que esses agentes realizaram diligências para viabilizar o retorno, para o Rio de Janeiro, de criminosos detidos na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná.
A investigação contou com o apoio do Ministério Público Federal (MPF) e do Departamento Penitenciário Federal (Depen).
Edição: Graça
Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
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