Prefeitura de Ipiaú encaminhará aos defensores públicos casos atendidos pela Prefeitura

Foto: Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Os defensores públicos que irão atuar na Defensoria Pública em Ipiaú, Dra. Rebeca Sampaio e Dr. Rafael Vargas, estiveram em reunião com a Procuradora Geral do município, Isabele Velúcia e com a secretária de Ação Social e Desportos, Rebeca Câncio, nessa terça-feira, 31.

O encontro foi para tratar dos encaminhamentos de alguns casos aos quais a Prefeitura de Ipiaú, através da Procuradoria Jurídica e da Secretaria de Ação Social e Desportos, prestou assessoria jurídica.

Desde 2017, a administração municipal colocou à disposição da população carente, que não tinha recursos, a assistência jurídica gratuita. Em 2020, o serviço foi suspenso de forma presencial em razão da pandemia, mas a gestão continuou acompanhando o trâmite processual dos processos já existentes, os quais agora serão repassados à Defensoria Pública do Estado.

Também foi tratado sobre a parceria entre os órgãos institucionais, especialmente no apoio às vítimas de violência doméstica.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 01 de setembro, tivemos 01 novo caso de coronavirus


A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 01 de setembro, tivemos 12.686 casos registrados como suspeitos, sendo 3.110 casos confirmados, dentre estes, são 3.025 pessoas RECUPERADAS, 03 estão em isolamento social, 02 está internadas e 80 foram a óbito. 9.561 casos foram descartados e 19 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 05 casos ativos. O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Vacinômetro 01 de setembro, da Secretaria de Saúde de Ipiaú

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que foram aplicadas até hoje, 01 de setembro, 37.159 doses de vacina . Sendo que 25.595 são referentes a primeira dose e 11.564 pessoas já foram imunizadas. Dessas, 557 tomaram a vacina dose única. Vacina Salva Vidas. Desinformação Não .

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Covid: OMS alerta para variante identificada inicialmente na Colômbia

Foto: Pixabay/Ilustrativa/Arquivo

Em seu boletim epidemiológico semanal, a Organização Mundial da Saúde fez um alerta para uma das variantes do novo coronavírus encontrada inicialmente na Colômbia, em janeiro de 2021.

A variante B.1.621 foi batizada de Mu e classificada como variante de interesse, termo utilizado para designar tipos do vírus que devem ser monitorados por autoridades de saúde, com análise sobre risco para a saúde pública.

“A variante Mu tem uma constelação de mutações que indicam propriedades potenciais de escape imunológico. Dados preliminares apresentados ao Grupo de Trabalho sobre Evolução do Vírus mostram uma redução na capacidade de neutralização dos pacientes similar à registrada na variante Beta, mas isso ainda precisa ser confirmado por novos estudos”, diz o documento.

Desde o primeiro registro da variante, em janeiro deste ano, foram notificados casos esporádicos na Colômbia, com notícias de contaminações em outros países da América do Sul e da Europa.
Em agosto, foram informados casos por 39 países. Na Colômbia e no Equador, a incidência da variante cresceu, chegando, respectivamente, a 39% e 13%. “Mais estudos são necessários para compreender as características clínicas dessa variante”, recomendou a OMS.
A título de comparação, a variante Delta está em 170 países, a Beta em 141 e a Gamma em 91.
Agência Brasil

Bahia registra 805 novos casos de Covid-19 e mais 10 óbitos pela doença

Foto: Ilustração

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 805 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,07%) e 765 recuperados (+0,06%). O boletim epidemiológico desta quarta-feira também registra dez óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. De acordo com a Secretaria da Saúde da Bahia (sesab), de 1.221.597 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.192.234 são considerados recuperados, 2.866 encontram-se ativos e 26.497 pessoas tiveram óbito confirmado pela doença.

O boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.501.633 casos descartados e 231.030 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde, até as 17 horas desta quarta-feira. Na Bahia, 51.871 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Em Ilhéus, Rui participa da inauguração de ponte do complexo Porto Sul

Foto: Camila Souza/GOVBA
Primeira obra concluída entre as que antecedem a construção do Porto Sul, a ponte sobre o Rio Almada, em Ilhéus, foi inaugurada nesta quarta-feira (1°), com a presença do governador Rui Costa. O conjunto das intervenções iniciais está 40% concluído. A ponte se junta a outras obras em andamento – 13 quilômetros de vias, rotatórias, desvios e trabalhos de sinalização, além de ações socioambientais.

As obras estão sendo realizadas pela Bamin, empresa que está à frente do complexo de desenvolvimento que envolve a Mina Pedra de Ferro, o Porto Sul e o trecho 01 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), entre os municípios de Ilhéus e Caetité. A ponte sobre o Rio Almada conecta a BA-001 à futura área industrial do Porto Sul.

“Esse é um marco importante desse grande projeto de infraestrutura logística e produtiva do estado da Bahia. É um projeto que se iniciou no final da década de 50, com um professor da Universidade Federal da Bahia chamado Vasco Neto, que fez o traçado dessa ferrovia, e outras pessoas, como o ex-governador Jaques Wagner, agregaram o conceito de fazer um porto aqui na região sul, hoje viabilizado pela Bamin. Teremos a conclusão em breve do trecho de ferrovia, mas o Estado da Bahia tem o compromisso e fará a extensão de Caetité até o oeste”, disse Rui.

A construção da ponte sobre o Rio Almada foi executada com tecnologia cantitraveller, que permite o cravamento de estacas em áreas de rios com redução de impacto ambiental. Ela é formada por nove vãos com 26 metros e 234 metros de comprimento em pavimento rígido e seguro à circulação de veículos de grande porte.

Na ocasião, o governador anunciou outros investimentos no sul da Bahia. "Hoje é o primeiro passo de um projeto que terá grande impacto econômico não somente para Ilhéus e Itabuna, mas para todos os municípios da região. E nós estamos aumentando esse investimento com a requalificação completa da BA-001, de Nazaré até Ilhéus, passando por Valença, Itacaré e entrando no chamado litoral norte de Ilhéus, e do sistema norte de Ilhéus, onde faremos um sistema duplicado, com quatro pistas em vários trechos. Portanto, teremos uma infraestrutura nova para acessar o porto e para o desenvolvimento do turismo", afirmou Rui.

De acordo com o secretário estadual de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, a requalificação da BA-001, no trecho de Valença a Itacaré, já foi iniciada. “Hoje o governador anunciou a licitação do trecho entre Itacaré e Ilhéus e do trecho entre Nazaré e Valença. Esses dois contratos vão representar um investimento de mais R$ 100 milhões, requalificando totalmente a BA-001, entre Ilhéus e a Ilha de Itaparica”, explicou.

Porto Sul

Em parceria com o Governo do Estado, o Porto Sul vai receber investimentos da ordem de R$ 2,5 bilhões e poderá atracar navios de até 220 mil toneladas. Juntos, os projetos da Mina Pedra de Ferro e do Porto Sul vão gerar cerca de 55 mil empregos diretos e indiretos.

“O Porto Sul será importante corredor logístico de exportação para o Brasil, por onde serão transportadas milhares de toneladas de minérios, produtos agrícolas e outros produtos. Um porto que vai gerar milhares de empregos, vai gerar riqueza e prosperidade para o povo da Bahia e do Brasil. Nós estamos tendo essa privilégio devido à parceria com os colaboradores da Bamin e com o Governo do Estado. Viva Ilhéus e viva o Porto Sul”, destacou o presidente global da Bamin, Benedikt Sobotka.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Bancada evangélica obriga Otto Filho a se retratar por ter chamado Jesus Cristo de ‘socialista’

Foto: Divulgação

A bancada evangélica na Câmara obrigou o deputado federal Otto Alencar Filho (PSD) a se retratar após ter chamado Jesus Cristo de “socialista” em um grupo de WhatsApp da Frente Parlamentar.

Tudo começou após uma discussão entre parlamentares sobre qual seria o posicionamento político de Cristo. Otto, então, escreveu: “Com certeza Jesus era social democrata ou socialista, pois não concordava com militares, ricos e pastores”.

A mensagem provocou uma revolta do também deputado baiano Abílio Santana (PL), que condenou o colega por tal manifestação. No entanto, após interferência de evangélicos, o pastor apareceu em um vídeo obtido por este Política Livre se desculpando

Segundo o próprio Abílio, tudo não passou de uma “brincadeira” de Otto Filho. “Alguém pegou a fala do querido deputado Otto e postou no grupo. Eu me senti extremamente ofendido, não sabia que era uma brincadeira e saí compartilhando. Eu não tenho problema nenhum em reconhecer o meu erro”.

Além de Abílio e Otto, o vídeo também contou com a presença do deputado Cezinha de Madureira (PSD), líder da bancada evangélica na Câmara.
A reportagem entrou em contato com Otto Filho na manhã de hoje (1º), mas o parlamentar preferiu não comentar o assunto. “Houve um mal entendido”, resumiu. “A questão foi resolvida”,

Produtores rurais esperam justiça e não ideologia no julgamento do STF

Foto: Divulgação/Arquivo

Justiça e paz no campo é o que esperam os produtores rurais da Bahia do julgamento da Repercussão Geral do Recurso Extraordinário 1.017.365 no Supremo Tribunal Federal (STF), a ser retomado nesta quarta-feira (01/09), em Brasília. “Não somos contra as reservas indígenas. Muito pelo contrário. Reconhecemos a primazia dos povos tradicionais sobre as áreas que ocupam no território nacional. O que defendemos é uma regra clara e objetiva para a demarcação das terras. Não cabe mais a insegurança jurídica que se vive atualmente no campo brasileiro”, afirma o presidente do Sindicato Rural de Itapetinga, Dilermando Campos.

Para Campos, a validação do marco temporal pelo STF para a demarcação das terras indígenas é imprescindível para distensionar as relações no campo. “Foi o próprio Supremo que, ao interpretar o artigo 231 da Constituição Federal para definir a Reserva Raposa Serra do Sol, considerou a promulgação da Carta Magna como marco temporal, em 2009, pacificando uma disputa que se arrastava desde 1970”, diz.

O líder rural observa que, com a diretriz do marco temporal para a criação de reservas indígenas, os povos tradicionais que estivessem ou comprovassem a ocupação até a data da promulgação, em cinco de outubro de 1988, teriam seus territórios demarcados.

“Mas movimentos sociais ligados à certa causa indígena, apoiados por ONGs patrocinadas por interesses não tão nacionais assim, discordaram do entendimento e têm reagido com invasões de propriedades produtivas, criando um clima beligerante no campo”, denuncia Campos.

Segundo ele, no sudoeste baiano, apesar de detentores de escrituras centenárias, os produtores rurais vêm sendo ameaçados de perderem suas terras produtivas por movimentos autodeclarados indígenas. “Sob a alegação de estarem em áreas pertencentes aos “povos originários”, as fazendas são invadidas por grupos armados”.

Campos acrescenta que, em paralelo a essas ações criminosas, é realizado nas cidades o recrutamento de pessoas que se autodeclarem índios com a promessa de que serão proprietários de terra. “Assim procede a fraude para o início do pedido de demarcação”.

O produtor rural cita a região de Buerarema/Itaju do Colônia, como exemplo das consequências da insegurança jurídica no campo. “A economia regional, baseada na agropecuária e comércio, foi destruída pelas invasões e conflitos armados para se estabelecer a Reserva Caramuru/Paraguassu”.

Segundo ele, os fazendeiros tiveram suas propriedades produtivas desapropriadas e não foram indenizados. Famílias que viviam disso estão sem eira nem beira. “Em Itaju do Colônia mais de 500 imóveis urbanos e áreas públicas foram desapropriados para a reserva. Não se faz justiça com injustiça”.

Campos denuncia que a meta dos movimentos daqueles que se autodeclaram indígenas agora é a criação da Reserva do Cachimbo, mais um exemplo que foge ao marco temporal e tenta se estabelecer ao arrepio da lei. “Querem ocupar uma das regiões mais produtivas da pecuária baiana que compreende os municípios de Vitória da Conquista, Itambé, Itapetinga, Caatiba, Potiraguá, Itarantim, Ribeirão do Largo e Macarani”.

A expectativa dos produtores rurais é que o STF cumpra o seu papel de guardião de nossa Constituição Federal e ao retomar o julgamento da Repercussão Geral do Recurso Extraordinário 1.017.365 o faça inspirado no espírito da justiça e não se deixe influenciar por ideologias. “Que tome uma decisão em harmonia com o Projeto de Lei 490 a ser votado no Congresso Nacional, casa representativa do povo brasileiro”, assevera.

Prefeitura de ipiaú realiza a entrega do Plano Plurianual 2022-2025 a Câmara de Vereadores

Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Nesta terça-feira (31), a Prefeitura de Ipiaú entregou à Câmara de Vereadores o PPA - Plano Plurianual do município que rege o período de 2022 a 2025. O vice-prefeito Cezário Costa, representando a prefeita Maria das Graças Mendonça, juntamente com o secretário de Planejamento e Administração, Sandro Gomes, fizeram a entrega do documento ao presidente da Câmara de Vereadores, Robson Moreira.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
O PPA apresentado é o resultado dos estudos realizados pelas secretarias municipais, e consulta pública que foi realizada de 17 de junho a 18 de julho deste ano de forma virtual. Agora o documento segue para aprovação na Câmara Vereadores e na sequência será sancionado pelo executivo municipal.

“É fundamental ter uma lei que aponte para qual direção o gestor pretende levar nosso município, permitindo que este cresça de forma próspera, sustentável e ordenada”, disse Robson Moreira, presidente da Câmara de Vereadores.

O PPA é um importante instrumento da Administração Pública e planejamento governamental, definido na Constituição da República Federativa do Brasil – CRFB de 1988, e na Lei Orgânica do Município de Ipiaú- BA nas quais estão estabelecidas as diretrizes, os objetivos e as metas a serem cumpridos no período de quatro anos. O secretário de Planejamento e Administração, Sandro Gomes, destaca que o “PPA tem o papel de detalhar as ações do poder público municipal para o quadriênio e mostra um rumo para as quatro próximas leis orçamentárias anuais (LOA), conforme a prioridade das ações previstas, que deverão ser distribuídas ao longo deste período”.

A prefeita Maria das Graças, destaca que o plano representa muito para o futuro do município. “É de suma importância a união dos esforços entre a Sociedade Civil e o Governo Municipal para que esse documento se torne um efetivo instrumento de construção de cidadania e progresso para os ipiauenses, atendendo as necessidades para construir uma cidade cada vez melhor.

O PPA preparado pela Prefeitura de Ipiaú adotou uma metodologia, cujas referências são as inovações, atualmente adotadas, pelo Governo Federal e Governo do Estado da Bahia, que têm como objetivo principal fortalecer a dimensão estratégica do PPA, privilegiando o foco e a estratégia, orientando a programação orçamentária. O que permite aperfeiçoar o processo do planejamento governamental, bem como contribui para otimização dos recursos públicos escassos do município. O Plano segue três eixos estruturantes: Qualidade de Vida, Ipiaú Mais Desenvolvida e Sustentável e Gestão Pública Mais Moderna e Eficiente
O vice-prefeito Cezário Costa, observa que o PPA concretiza o plano de governo. “Isso nos traz segurança para executar todas as ações que dispomos voltadas para uma gestão pública eficiente e para o desenvolvimento da cidade”.


 

Policiais que fazem segurança do prefeito de SP matam suspeito de roubo

Foto: Reprodução/TV Globo/
Tentativa de assalto ocorreu em frente a casa de Ricardo Nunes, nesta quarta (1º)

Policiais que fazem a segurança do prefeito Ricardo Nunes (MDB), reagiram a uma tentativa de assalto na frente da casa do político e mataram um suspeito, na manhã desta quarta-feira (1º), na região de Interlagos, zona sul da capital paulista

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, um homem, ainda não identificado, morreu durante a tentativa de roubo, por volta de 6h10. O local da ação fica em frente à casa do prefeito.

A prefeitura confirmou, em nota, que os agentes, um homem e uma mulher, são da equipe que trabalha na segurança de Nunes. A gestão municipal não informou se os policiais estavam à espera do prefeito.

De acordo com a secretaria, os policiais estavam em um veículo Toyota Corolla em frente a casa de Nunes quando foram abordados por dois homens em uma moto. Um deles acabou anunciando o assalto, segundo a pasta.

Os agentes reagiram e o garupa acabou atingido, também de acordo com a Secretaria da Segurança Pública. Uma câmera de segurança mostrou o momento em que a policial da escolta do prefeito faz o disparo.

O Samu foi acionado e constatou o óbito no local. O piloto da motocicleta conseguiu fugir.

O caso foi registrado pelo 11º DP e encaminhado para o DHPP. (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa).
Alexandre de Aquino, Folhapress

Homem é preso pela Polícia Militar em Aiquara por por posse de drogas

Foto: Divulgação/PM
Por volta das 09h45min, desta quarta-feira (01/09/21) a guarnição da 55ª CIPM/Aiquara, em rondas pela rua José Mota, Centro de Aiquara, avistou o suspeito, conhecido como Júnior Grandão, em atitude estranha, ao perceber a viatura da PM.

A guarnição procedeu com uma abordagem e busca pessoal, sendo encontrada uma quantidades de entorpecentes como suspeito.

Infrator: E. de J. dos S. J., Nasc: 01/09/1998. Material apreendido: 02 (duas) pedras de material análogo a crack; 09 (nove) gramas de material análogo a maconha.

O suspeito foi conduzido à Delegacia de Aiquara, juntamente com o material apreendido.

Fonte: Ascom/55ª CIPM/PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Bahia recebe mais de 1,1 milhão de doses de vacinas contra a Covid-19 até quinta

Foto: Camila Souza/GOVBA/Arquivo

Pela primeira vez desde o início da vacinação contra a Covid-19 na Bahia, o estado receberá mais de 1 milhão de doses em um único dia. Nesta quarta-feira (1º), chegam 1.052.990 de doses, sendo a primeira remessa às 9h45, com 955.880 doses da Sinovac/CoronaVac e, às 18h, 97.110 doses da Pfizer/BioNTech. Ambas chegam no aeroporto internacional de Salvador.

Já na quinta-feira (2), a Bahia receberá 71.500 doses da AstraZeneca/Fiocruz em um voo previsto para pousar no aeroporto da capital baiana às 16h55.

As doses serão destinadas para primeira e segunda aplicações. Após a conferência das cargas pela equipe de Imunização do Estado, as vacinas serão enviadas para as regionais de saúde, de onde serão encaminhadas para os municípios.

Com as cargas desta quarta e quinta-feira, a Bahia chegará ao total de 16.720.858 doses de vacinas recebidas, sendo 6.384.718 da Sinovac/CoronaVac; 6.751.580 da Oxford/AstraZeneca; 3.323.460 da Pfizer e 261.100 da Janssen.

Ademir Ismerim é escolhido como presidente da comissão eleitoral para eleições da OAB-BA

Foto: Divulgação/Arquivo

A Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA) escolheu, em reunião realizada na última sexta-feira (27), o advogado Ademir Ismerim Medina para presidir a comissão eleitoral de condução das eleições para a gestão do triênio 2022-2024.

Ismerim já havia presidido a comissão em eleições passadas. A comissão também é composta pelos advogados Jarbas Santana Magalhães, Renata Mendes Mendonça, Sara Mercês dos Santos e Vandilson Pereira da Costa.

O ato foi publicado no Diário da Justiça Eletrônico desta segunda (30). As eleições para nova diretoria da OAB-BA, da Caixa de Assistência dos Advogados (Caab) e dos presidentes das subseções devem ocorrer em novembro deste ano.
Mateus Soares

PGR pede que Geddel volte à prisão para cumprir pena no caso do bunker de R$ 51 milhões

Foto: Alan Marques/Folhapress/Arquivo

A Procuradoria-Geral da República requereu ao Supremo Tribunal Federal a revogação da prisão domiciliar do ex-ministro Geddel Vieira Lima, condenado por lavagem de dinheiro no caso do bunker de R$ 51 milhões. Geddel estava cumprindo pena em sua casa, com tornozeleira eletrônica, desde julho de 2020, após testar positivo para a covid-19. Agora, o Ministério Público Federal defende que é ‘presumível’ que o ex-ministro já tenha se vacinado contra a doença causada pelo novo coronavírus, ‘em razão de sua idade quanto por ser portador de comorbidades’.

O pedido encaminhado ao STF é assinado pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, que ressaltou ainda que a população carcerária é grupo prioritário no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 – “razão pela qual é possível considerar baixo o risco de contágio nos estabelecimentos prisionais atualmente”, diz Lindôra.

O argumento do avanço da imunização da população contra a covid-19 se soma ao parecer enviado pelo MPF ao Supremo em agosto do ano passado, em que se argumentou que ex-ministro já tinha apresentado resultado negativo para a doença. “Há de ser restaurado, pois, o status quo ante à liminar deferida pela presidência do STF na PET 8.998/DF, para que se retome o regular cumprimento da sanção penal que foi imposta ao apenado nestes autos”, diz Lindôra.

A condenação imposta a Geddel se deu após a Polícia Federal encontrar, em setembro de 2017, R$ 42.643.500,00 e U$ 2.688.000,00 em dinheiro vivo em um apartamento em Salvador. O ex-ministro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República em dezembro do mesmo ano e condenado pelo STF, junto com seu irmão, o ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima, por associação criminosa e lavagem de dinheiro. A pena de Geddel foi de 14 anos e 10 meses, e de Lúcio, de 10 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado.

Em julgamento no Plenário Virtual no último dia 20, a Segunda Turma manteve a condenação do ex-ministro, mas, por maioria, os ministros decidiram excluir as condenações por associação criminosa e condenação ao pagamento por danos morais coletivos.
Estadão Contúdo

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CGU investiga disparidade entre tamanho de municípios e recursos destinados a eles em emendas parlamentares

Foto: Divulgação/Arquivo/
A Controladoria Geral da União está atenta ao movimento de deputados com recursos do Orçamento

A Controladoria Geral da União está investigando a disparidade entre o tamanho de algumas cidades baianas e o volume de recursos destinados às cidades por deputados por meio de emendas parlamentares.

De acordo com o que relatou a este Política Livre uma fonte do órgão, há casos, inclusive, em que o dinheiro para as localidades não vêm só de deputados baianos, mas de políticos com domicílio em outros Estados.

A Controladoria foi despertada para o assunto exatamente por conta da farra das emendas no Congresso com as quais, segundo denúncias, políticos estariam abastecendo suas bases com propósitos não republicanos sob o argumento de beneficiá-las.

No caso, como espera, de encontrar irregularidades, a CGU deve repassar as informações ao Ministério Público Federal (MPF) para a adoção de providências judiciais contra os envolvidos.

Por enquanto, as investigações são feitas com base em registros documentais, mas a Controladoria não descarta visitas às cidades e diretamente aos poderes municipais.
Política Livre

PF combate grupo responsável por derrame de dinheiro falso em Curitiba

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (1º) a Operação Derrame, para combater um grupo suspeito de colocar em circulação grande quantidade de cédulas falsas de real, em Curitiba.

Estão sendo cumpridas 16 ordens judiciais, sendo seis mandados de prisão e dez de busca e apreensão na capital paranaense e na cidade de Contenda, na Região Metropolitana. Os mandados judiciais foram expedidos pela 14ª Vara da Justiça Federal em Curitiba.

As notas falsas eram colocadas em circulação através da compra de aparelhos celulares anunciados para venda em uma grande plataforma virtual. “As compras eram realizadas com cédulas de R$ 100 falsas, com apenas três numerações de série diferentes”, diz a PF. As investigações apuraram que os suspeitos agiam organizadamente na prática do crime e fizeram várias vítimas.

Em cada compra, os criminosos repassavam entre 15 e 25 cédulas de R$ 100 falsas. Para obter lucro, os suspeitos efetuavam a venda dos aparelhos celulares, inclusive por intermédio de uma distribuidora de bebidas do pai de um dos investigados.

De acordo com a PF, os presos serão indiciados pelo crime de moeda falsa, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas podem ultrapassar 12 anos de reclusão.

Edição: Aécio Amado
Por Agência Brasil - Brasília

Agências do INSS passam a ter supervisão de atendimento presencial

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil.

A partir de hoje (1º) as agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passam a contar com uma supervisão periódica do retorno ao atendimento presencial.

A portaria que prevê a implementação do serviço Supervisão das APS - Retorno Gradual e Seguro foi pulicada em 13 de agosto, mas só começa a valer a partir desta quarta-feira (1º).

O primeiro ciclo de supervisão deve acontecer entre os dias 1º e 31 de outubro. As ações serão bimestrais, com duração de 30 dias cada. Enquanto houver a pandemia, funcionários do INSS vão atuar, durante o horário de atendimento ao cidadão, verificando os fluxos e procedimentos realizados pelos servidores e segurados.

No início da pandemia, em março do ano passado, todos os serviços do INSS que eram realizados presencialmente foram suspensos. A medida foi tomada levando em consideração também os fatores de risco do público atendido, em geral pessoas idosas ou portadoras de alguma doença.

Desde então, alguns serviços presenciais vêm sendo retomados gradualmente, embora seja necessário sempre fazer o agendamento prévio, que pode ser feito pela central telefônica 135. Quem não conseguir agendar pelo telefone, pode fazê-lo na agência da Previdência Social mais próxima.

Em julho, por exemplo, foram incluídos mais 12 serviços no rol de atendimento especial presencial, mediante agendamento prévio. São eles:
  • apresentar contestação de NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário);
  • atendimento solicitado por portadores de necessidades especiais: maiores de 80 anos de idade, deficiência auditiva ou visual;
  • órgão mantenedor inválido impossibilitando a solicitação de serviços;
  • requerimento concluído sem atendimento ao solicitado, relacionado a falha operacional não vinculada à análise do direito;
  • consulta à consignação administrativa;
  • ciência do cidadão referente à necessidade de inscrição no CadÚnico; solicitar retificação de CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho);
  • parcelamento ou impugnação à cobrança administrativa do MOB Presencial (Monitoramento Operacional de Benefícios Presencial);
  • pensão especial vitalícia da pessoa portadora da síndrome da Talidomida;
  • pensão mensal vitalícia do seringueiro e seus dependentes;
  • pensão especial das vítimas de hemodiálise de Caruaru;
  • impossibilidade de informação ou de conclusão da solicitação pelos canais remotos.
Outros serviços que já se encontravam disponíveis para agendamento do atendimento presencial são:
  • perícia médica;
  • cumprimento de exigências (digitalização e conferência por servidor de documentos originais);
  • serviço social;
  • reabilitação profissional;
  • justificação administrativa;
  • justificação judicial;
  • atendimento relacionado ao Monitoramento Operacional de Benefícios; e
  • entrega de documentos por convocação.
  • realizar Prova de Vida (situações excepcionais não realizadas pelo banco)
  • retirada de Histórico de Atendimento de chat ou Central 135
O próprio INSS incentiva, contudo, que os cidadãos busquem os canais online de atendimento, por meio da plataforma Meu INSS – acessível pelo browser de internet ou por aplicativo de celular –, onde alguns desses serviços também podem ser encontrados.

Edição: Graça/Por Agência Brasil - Brasília

Ipiaú: Homem é preso pela Polícia Militar por agredir sua mãe (Lei Maria da Penha)

Foto: Divulgação/Ronda Maria da Penha/55ª CIPM
Por volta das 15h, dessa terça-feira (31/08/21), a Central de Operações recebeu uma denúncia, via 190, de violência doméstica na Rua Amâncio Félix, Bairro Santa Rita, em Ipiaú.

A guarnição da 55ª CIPM/1º PEL deslocou até o local, onde uma testemunha, irmão do agressor, informou o autor havia acabado de agredir sua genitora, empurrando e ameaçando-a. Informou também que o agressor era reincidente e que já tinha passagem na DP por agredir uma sobrinha.

A vítima confirmou, e ainda informou que o autor estava com um facão na mão arruaçando. Que o autor estava em visível Estado de embriaguez, porém, sem o facão.

O agressor foi abordado e conduzido a Delegacia de Ipiaú , juntamente com a vítima e a Testemunha, para a adoção dos procedimentos de polícia judiciária.

Autor: A. de S. N., Nasc. 01.12.1975; End: Rua Amâncio Félix, Sao José Operário, Ipiau-Ba

Vitima: C. S. de S., Nas. 03.09.1953; End.; Rua Amâncio Félix, 37, São José Operário, Ipiaú-Ba

Fonte: Ascom/55ª CIPM/PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

78ª CIPM captura suspeito com maconha em Vitória da Conquista

 

Foto: SS

Equipes da 78ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Vitória da Conquista) prenderam em flagrante um homem com 1.033 trouxas de maconha, oito balanças e embalagens para o armazenamento da droga, na manhã desta terça-feira (31), no bairro de Campinhos, em Vitória da Conquista. Policiais da 78ª CIPM foram acionados após denúncias de que o homem estava com entorpecentes em um condomínio da cidade.

O suspeito, que tem passagem pela polícia por tráfico de drogas este mesmo ano, foi encaminhado para o Distrito Integrado de Segurança Pública do município, onde permanece custodiado para prestar esclarecimentos à Justiça.

O capitão Fábio Chicourel, subcomandante da 78ª CIPM, conta como foi a ação e como está sendo o comante ao tráfico de drogas na cidade. “O combate ao tráfico aqui em Vitória da Conquista tem sido um destaque da nossa unidade. As ações têm obtido sucesso absoluto. Fomos acionados para condomínio ‘Minha Casa, Minha Vida’ e avistamos o suspeito em um vão entre um prédio e outro, com o material, e conseguimos tirá-lo de circulação”, concluiu.

Fonte: Ascom: Jeferson Silva

Vacinômetro 31 de agosto, Secretaria de Saúde de Ipiaú


A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que foram aplicadas até hoje, 31 de agosto, 36.822 doses de vacina Sendo que 25.445 são referentes a primeira dose e 11.377 pessoas já foram imunizadas. Dessas, 557 tomaram a vacina dose única. Vacina Salva Vidas. Desinformação Não .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 31 de agosto, tivemos 03 novos casos de coronavirus

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 31 de agosto, tivemos 12.669 casos registrados como suspeitos, sendo 3.109 casos confirmados, dentre estes, são 3.025 pessoas RECUPERADAS, 02 estão em isolamento social, 02 está internadas e 80 foram a óbito. 9.539 casos foram descartados e 21 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 04 casos ativos. 

O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que pude

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Governo cria taxa ‘por escassez hídrica’ com aumento de quase 7% na conta de luz ECONOMIA

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

O governo anunciou nesta terça-feira, 31, a criação de uma taxa extra na conta de luz por causa da pior seca dos últimos 91 anos, batizada de “bandeira escassez hídrica”. A partir desta quarta-feira, 1º de setembro, o valor da taxa adicional cobrada nas contas de luz passará de R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) para R$ 14,20. O valor vai vigorar até 30 de abril.

Com isso, a conta de luz vai ficar, em média, 6,78% mais cara, segundo cálculos do comitê do Ministério de Minas e Energia.

O valor da bandeira “escassez hídrica” representa um aumento de 49,63% no valor cobrado na bandeira vermelha 2 para fazer frente às despesas do acionamento de usinas térmicas e das medidas adotadas para evitar apagões e até mesmo um racionamento de energia.

Durante entrevista coletiva, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, afirmou que o governo estabeleceu a chamada bandeira “escassez hídrica” para sinalizar o momento que o País enfrenta. Segundo ele, o cenário exigiu acionamento de medidas que vão custar R$ 8,6 bilhões.

O anúncio acontece após reunião da Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG), grupo presidido pelo Ministério de Minas e Energia e criado por meio da Medida Provisória 1.055.

O governo também detalhou as regras para o programa de incentivo à economia de energia voltado para os consumidores regulados, ou seja, aqueles atendidos pelas distribuidoras, como os residenciais. Aqueles que pouparem energia nos próximos meses vão receber descontos na conta de luz.

Em tese, caberia apenas à Aneel a atribuição de definir as tarifas de energia elétrica praticadas no País, mas o órgão procurou aval do MME para adotar uma medida tão impopular. A preocupação com o impacto de mais um aumento no preço da energia sobre a inflação fez com que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, entrassem na discussão.

A definição atende pleito do Ministério da Economia, que defendia um reajuste da bandeira entre R$ 14 e R$ 15 a cada 100 kWh. O valor está abaixo do que era calculado como necessário para fazer frente a todos os custos. Ao longo da discussão, o governo cogitou elevar a taxa para algo entre R$ 15 e R$ 20, por um período mais curto. Havia ainda um cenário-limite de até R$ 25, que foi rapidamente considerado improvável.

Em junho, a agência já havia aprovado um aumento de 52% no valor da bandeira vermelha 2, até então o valor cobrado era de R$ 6,24 a cada 100 kWh. Na ocasião, a Aneel sinalizou que o reajuste não seria suficiente para cobrir todos os gastos e abriu uma consulta pública para discutir se manteria a taxa em R$ 9,49 ou se elevaria para R$ 11,50. Os valores, no entanto, foram propostos antes de ações adotadas pela CREG.

Desde que o comitê foi criado, o governo adotou diversas ações para mitigar os efeitos da escassez nos principais reservatórios. A termoelétrica William Arjona, em Mato Grosso do Sul, por exemplo, tem um custo variável superior a R$ 2,4 mil por megawatt-hora (MWh), e a importação de energia da Argentina e do Uruguai, por exemplo, custa mais de R$ 2 mil por megawatt-hora (MWh). Por dia, o Brasil importa 2 mil megawatts dos países vizinhos.

O sistema de bandeiras foi criado em 2015 pela agência reguladora. Além de possibilitar ao consumidor saber o custo real da geração de energia, e adaptar o consumo, o sistema atenua os efeitos no orçamento das distribuidoras. Anteriormente, o custo da energia era repassado às tarifas uma vez por ano, no reajuste anual de cada empresa, com incidência de juros. Agora, os recursos são cobrados e repassados às distribuidoras mensalmente.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que além de detalhes sobre a bandeira, o governo também irá apresentar as regras do programa de incentivo à redução de consumo de energia elétrica voltado para consumidores residenciais.

Estadão Conteúdo

Bahia registra 624 novos casos de Covid-19 e mais 21 óbitos pela doença

Foto: Diulgaão

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 624 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,05%) e 732 recuperados (+0,04%). O boletim epidemiológico desta terça-feira (31) também registra 21 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.220.792 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.191.469 são considerados recuperados, 2.836 encontram-se ativos e 26.487 pessoas tiveram óbito confirmado pela doença.

O boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.499.637 casos descartados e 230.740 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde, até as 17 horas desta terça-feira. Na Bahia, 51.855 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Vacinação

Com 8.852.856 vacinados contra o coronavírus com a primeira dose ou dose única, a Bahia já vacinou 79,8% da população adulta (18 anos ou mais) estimada em 11.087.169. A Sesab ainda informa que realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.

Orçamento de 2022 prevê salário mínimo de R$ 1.169

A alta da inflação nos últimos meses fez o governo elevar a previsão para o salário mínimo no próximo ano. O projeto da lei orçamentária de 2022, enviado hoje (31) ao Congresso Nacional, prevê salário mínimo de R$ 1.169, R$ 22 mais alto que o valor de R$ 1.147 aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) .

A Constituição determina a manutenção do poder de compra do salário mínimo. Tradicionalmente, a equipe econômica usa o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano corrente para corrigir o salário mínimo do Orçamento seguinte.

Com a alta de itens básicos, como alimentos, combustíveis e energia, a previsão para o INPC em 2021 saltou de 4,3% para 6,2%. O valor do salário mínimo pode ficar ainda maior, caso a inflação supere a previsão até o fim do ano.

PIB

O projeto do Orçamento teve poucas alterações em relação às estimativas de crescimento econômico para o próximo ano na comparação com os parâmetros da LDO. A projeção de crescimento do PIB passou de 2,5% para 2,51% em 2022. Já a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como índice oficial de inflação, foi mantida em 3,5% para o próximo ano.

Outros parâmetros foram revisados. Por causa das altas recentes da Selic (juros básicos da economia), a proposta do Orçamento prevê que a taxa encerrará 2022 em 6,63% ao ano, contra projeção de 4,74% ao ano que constava na LDO.

A previsão para o dólar médio foi mantida em R$ 5,15.

Edição: Nádia Franco
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Terras indígenas na Amazônia têm alta de desmatamento, garimpo e extração de madeira

Foto: Lalo de Almeida/Folhapress/Arquivo
Na semana que passou, vídeos com imagens de satélite mostrando a evolução da paisagem ao longo do anos pipocaram nas redes sociais para justificar a importância das terras indígenas. Em meio à discussão sobre o chamado marco temporal no STF (Supremo Tribunal Federal), as animações reforçaram a noção de que, onde o resto da Amazônia já se foi, se há terras indígenas, elas funcionam como ilhas verdes de conservação.


Consideradas ferramentas fundamentais para a preservação da floresta, as terras indígenas historicamente concentram as menores taxas de derrubada da floresta. Mas elas vêm sofrendo, no último ano, com um avanço de atividades ilegais —como o próprio corte raso da floresta, o garimpo e a extração de madeira.

Uma análise realizada pelo Greenpeace sobre os dados de alertas de devastação elaborados pelo sistema Deter do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), repassada com exclusividade para a Folha, revelou que o desmatamento em terras indígenas (TIs) no período de 1º de janeiro a 31 de julho deste ano subiu 35,6% ante o mesmo período do ano passado.

O corte seletivo de madeira (em que somente árvores de interesse comercial são cortadas) subiu 66% no período, ao mesmo tempo em que o garimpo teve um aumento de 56,2%.

O Deter é um levantamento rápido de alertas que serve para orientar os serviços de fiscalização de que há evidências de que está ocorrendo alguma alteração da cobertura florestal na Amazônia. Ele não indica as taxas oficiais anuais de desmatamento —de responsabilidade de outro serviço do Inpe, o Prodes—, mas aponta a tendência do que está ocorrendo no campo.

O Greenpeace analisou os dados do Deter específicos sobre terras indígenas nos últimos cinco anos e observou que os números de atividades ilegais nessas áreas desde o início da gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) foram bem superiores aos detectados antes de o governo começar (em janeiro de 2019). Também houve uma piora nos últimos meses.

No agregado de um ano, entre agosto de 2020 e julho de 2021, o desmatamento em terras indígenas foi de 20.769 hectares, o equivalente a quase 21 mil campos de futebol —cerca de 2,36% do total de alertas do Deter para toda a Amazônia.

Apesar de representar uma queda de 23,5% ante o registrado nos 12 meses anteriores (27.167 hectares), é um patamar mais alto que o do período pré-Bolsonaro. Entre agosto de 2018 e julho de 2019, o desmatamento tinha sido de 23,7 mil hectares —mais que o dobro do ano anterior e mais que o triplo do período entre agosto de 2016 e julho de 2017.

O crime que mais avançou no último ano em terras indígenas foi a extração ilegal de madeira. Entre agosto de 2020 e julho de 2021, houve corte seletivo em uma área de 12.516 hectares —95,6% superior à área dos 12 meses anteriores, de 6.396 hectares. Nos três anos anteriores, o corte de madeira tinha ocorrido, em média, em uma área de 2.300 hectares.

O garimpo também atingiu a maior área entre agosto de 2020 e julho de 2021: 2.793 hectares, alta de 7,8% em relação aos 12 meses anteriores.

Cerca de um terço dos alertas de desmatamento do ano ocorreram em uma única terra indígena, a de Apyterewa, que perdeu 6.249 hectares, uma alta de 11% em relação ao ano anterior. Localizada no município de São Félix do Xingu, no Pará, ela vem sofrendo com invasões e derrubada da floresta para a transformação em pasto nos últimos anos.

A segunda terra indígena mais afetada por desmatamento no período, a Trincheira Bacajá, fica logo ao lado da Apyterewa. Foram perdidos 2.666 hectares, valor 9,35% superior ao registrado entre agosto de 2019 e julho de 2020, segundo dados do Deter. Pelo garimpo, as TIs mais afetadas foram a Kayapó e a Munduruku.

“As maiores áreas destruídas se concentram em somente algumas terras indígenas, o que facilitaria uma ação de fiscalização eficaz, mas não é o que vemos na prática”, afirma Cristiane Mazzetti, porta-voz da campanha de florestas do Greenpeace.

Para a ambientalista, a tramitação no Congresso de projetos de lei que preveem a possibilidade de exploração das terras indígenas, por exemplo, para a exploração mineral pode estar incentivando um maior avanço de criminosos sobre essas áreas.

“Ainda que as propostas legislativas não estejam aprovadas, só de ter expectativa de que atividades destrutivas sejam legalizadas gera uma corrida de pessoas para ocupar essas áreas que hoje são terras indígenas ou são reivindicadas para serem demarcadas. A expectativa é de criar um fato consumado e depois encontrar uma alteração na lei e conquistar aquela terra”, afirma.

Outra pressão vem da discussão, no STF, do chamado marco temporal. A tese propõe que os povos indígenas só teriam direito ao território que estivesse fisicamente ocupado por eles no momento da promulgação da Constituição Federal, em 1988. É sobre isso que o STF precisa tomar uma decisão.

Na quinta-feira (26), a corte iniciou o julgamento de um recurso a uma ação de reintegração de posse movida pelo governo de Santa Catarina contra o povo Xokleng. O relator do caso, o ministro Edson Fachin, já votou contra a tese. Mas, se os demais ministros forem a favor, o marco temporal se tornará regra para todos os demais casos no país.

Na última semana, cerca de 6.000 indígenas, de acordo com estimativa dos organizadores, montaram acampamento na Praça dos Três Poderes, em Brasília, para pedir que o STF não concorde com o marco temporal. Eles temem que, se a tese passar, nenhuma nova área seja demarcada e outras possam vir a ser questionadas.

Historicamente, as terras indígenas são áreas que apresentam os menores níveis de desmatamento em comparação às outras categorias fundiárias, como propriedades privadas, terras públicas não destinadas e mesmo unidades de conservação.

Levantamento da organização MapBiomas indica que apenas 1,6% do desmatamento observado em todo o Brasil entre 1985 e 2020 se deu em terras indígenas demarcadas. Na Amazônia, em 2020, cerca de 3% de tudo o que se desmatou na Amazônia ocorreu em terras indígenas, de acordo com dados do Prodes. Mas os conflitos com agricultores, grileiros e garimpeiros vêm se intensificando.

Um outro estudo divulgado pelo Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) em março deste ano revelou que aumentou em 55% a área registrada ilegalmente como propriedade rural particular dentro de terras indígenas da Amazônia entre 2016 e 2020. O dado foi obtido por meio da sobreposição de informações de terras indígenas com as presentes no CAR (Cadastro Ambiental Rural), o que indica um processo de grilagem.

Nessas áreas, no mesmo período, houve mais ocorrências de queimadas e de desmatamento do que nas terras indígenas sem esse tipo de sobreposição.
Giovana Girardi, Folhapress

PC participa da operação contra a sonegação e lavagem de dinheiro

Foto: Ascom-PC
Cerca de R$ 11 milhões em impostos teriam sido sonegados por grupo empresarial do setor de material de construção.
A Polícia Civil da Bahia participa da “Operação Corações de Ferro”, deflagrada na manhã desta terça-feira (31), com o objetivo de coibir crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro por um grupo empresarial que atua no setor de comércio atacadista de materiais de construção, em Salvador e no município de Ilhéus.

De acordo com a Força Tarefa de Combate à Sonegação Fiscal, estima-se que o grupo tenha sonegado cerca de R$ 11 milhões em impostos. A Força-Tarefa é composta pela Coordenação Especializada de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Ceccor/LD), por meio da Delegacia dos Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap); a Força Tarefa, o Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf), do Ministério Público do Estado da Bahia; Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa da Secretaria Estadual da Fazenda (Infip) e pela Companhia Independente de Polícia Fazendária da Polícia Militar (Cpifaz).

A operação cumpre dezoito mandados de busca e apreensão, sendo onze em Ilhéus e sete em Salvador. Além dos mandados, a Justiça determinou ainda o bloqueio dos bens do grupo empresarial e de seus sócios, ocultos e ostensivos, para garantir a recuperação dos valores sonegados. Segundo a investigação, a sonegação ocorreu por meio de operações fraudulentas de aquisição de ferro como se fossem o consumidor final, quando, na verdade, o material era destinado à revenda. Além disso, as empresas eram erroneamente enquadradas no regime do Simples Nacional.

Também foi apurado que os delitos dos envolvidos decorreriam da inclusão de pessoas sem capacidade econômico-financeira no quadro societário das diversas empresas criadas, na condição de “laranjas” ou “testas de ferro”, ou ainda mediante o uso de nomes e Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs) falsos, para atuar na compra e venda de ferro para construção civil. O objetivo era sonegar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devido e promover a blindagem patrimonial dos verdadeiros gestores do grupo.
Fonte: Ascom / PC

Lewandowski dá caminho da punição a Bolsonaro em caso de ruptura, dizem ministros do STF

Foto: Daniel Teixeira/Arquivo/Estadão

Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e integrantes da cúpula do Congresso dizem que o artigo publicado pelo ministro Ricardo Lewandowski na Folha de S.Paulo no final de semana representa o mais claro recado de membro do corte ao presidente Jair Bolsonaro desde o início da escalada na tensão entre os Poderes.

A análise é que Lewandowski foi o primeiro a dar concretude às estratégias que o Judiciário pode adotar caso o chefe do Executivo resolva partir para uma ruptura institucional.

Essa é a diferença apontada, por exemplo, em relação ao presidente do Supremo, Luiz Fux, e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, que fizeram discursos duros contra Bolsonaro.

Os dois ministros, no entanto, não citaram a possibilidade de prisão nem detalharam o caminho jurídico a ser trilhado para punir o presidente caso a disputa com a corte descambe para uma tentativa de golpe.

Além disso, Lewandowski deixou claro que não simpatiza com a ideia de haver algum tipo de anistia a quem ajudar a promover um movimento que viole as regras do jogo democrático estabelecidas pela Constituição. No artigo, Lewandowski faz uma analogia com uma lei da Roma Antiga que proibia generais de atravessarem, com suas tropas, o rio Rubicão, que demarcava a fronteira ao norte com a província da Gália.

Depois, detalha a situação e passa a discorrer sobre artigos da Constituição e da nova Lei de Segurança Nacional que criminalizam qualquer tipo de intervenção armada contra as instituições.

O ministro também faz referência expressa ao trecho da Constituição que costuma ser distorcido por bolsonaristas para justificar eventual uso das Forças Armadas contra o STF e o Congresso.

“E aqui cumpre registrar que não constitui excludente de culpabilidade a eventual convocação das Forças Armadas e tropas auxiliares, com fundamento no artigo 142 da Lei Maior, para a ‘defesa da lei e da ordem’, quando realizada fora das hipóteses legais, cuja configuração, aliás, pode ser apreciada em momento posterior pelos órgãos competentes”, escreveu.

Ao final do texto intitulado ‘Intervenção Armada: crime inafiançável e imprescritível’, o ministro faz um alerta: “Como se vê, pode ser alto o preço a pagar por aqueles que se dispõem a transpassar o Rubicão”.

O artigo foi elogiado nos bastidores do Supremo e, no Congresso, a esperança é que o alerta de Lewandowski sirva para Bolsonaro recuar nos ataques ao STF.

Em conversas reservadas, integrantes da corte consideraram importante o ministro ter feito o alerta de que as ameaças à democracia e ao regular funcionamento das instituições caracteriza crime e não pode ser protegido pela liberdade de expressão.

Eles lembram que esse delito está previsto nas leis dos países mais avançados do mundo e não é uma exclusividade da legislação brasileira.

Já o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), disse que o artigo de Lewandowski é o que há de “mais lúcido se escreveu nos últimos tempos”.

“O Judiciário está deixando claro quais são os limites e ele [Bolsonaro] fica cada vez mais só. Lembro de um presidente que ficou assim. Chama Fernando Collor de Mello”, afirmou.

No Palácio do Planalto, entretanto, a avaliação é que o texto não representa uma novidade relevante, uma vez que ministros do Supremo vêm dando recados velados a Bolsonaro com frequência. O ministro não cita nominalmente Bolsonaro, mas há vários sinais no artigo de que ele foi direcionado ao mandatário.

Nos últimos meses, Bolsonaro atacou ministros do STF e colocou em dúvida a realização das eleições de 2022. Além disso, o presidente promoveu uma defesa do voto impresso, usando para tanto argumentações falsas de que pleitos passados foram fraudados.

A escalada de falas golpistas de Bolsonaro levantou o alerta de que ele pode estar pavimentando um discurso para não reconhecer o resultado eleitoral do próximo ano, caso ele seja derrotado.

Existe ainda forte tensão entre críticos e governadores com as manifestações em apoio a Bolsonaro convocadas para o feriado de 7 de Setembro. Um dos principais temores é com a politização das forças de segurança pública e com a possível insubordinação de Polícias Militares.

Nesta segunda-feira (30), Bolsonaro tentou esvaziar a raiz golpista dos protestos e afirmou, em entrevista, que as manifestações programadas terão como pauta a “liberdade de expressão” e a defesa do voto impresso.
Matheus Teixeira, Marianna Holanda e Ricardo Della Coletta/Folhapress

Brasil não sabe a causa de 17 mil mortes violentas em 2019

Foto: Yan Boechat/Arquivo/Folhapress

O Brasil não sabe a causa de 17 mil de suas mortes violentas em 2019. Elas podem ter sido provocadas por agressões, assassinatos, acidentes ou suicídios, mas entram nas estatísticas como indefinidas e provavelmente puxam os registros de homicídios do país para baixo.

A conclusão é do Atlas da Violência 2021, que foi lançado nesta terça (31). O estudo calculou que os óbitos classificados como “morte violenta por causa indeterminada” (MVCI) sofreram um salto de 12.310 para 16.648 entre os anos de 2018 e 2019, um aumento de 35%.

O crescimento vai na contramão dos homicídios, que caíram 21% no mesmo período, de 57.956 para 45.503 -esse é o menor número de assassinatos no Brasil desde 1995, início da série histórica, mas o problema nas notificações indica que ele está subestimado.

A pesquisa anual reúne dados do Ministério da Saúde, principalmente do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade). Foi feita pelo FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública), pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e pelo IJSN (Instituto Jones dos Santos Neves), ligado ao governo do Espírito Santo.

Segundo o levantamento, a qualidade dessas informações vinha melhorando há mais de 15 anos, mas sofreu uma piora significativa em 2018 e 2019. Com isso, a parcela de óbitos sem definição sobre o total de mortes por causas externas dobrou de 6% para 12% em dois anos, pior patamar desde 1979.

“Nos países desenvolvidos isso é feito com muito cuidado e a porcentagem é inferior a 1%. Primeiro por respeito às famílias, que têm o direito de saber como a pessoa morreu, e segundo porque é fundamental para fazer um diagnóstico e evitar novas mortes. O nosso termômetro está quebrado”, afirma Daniel Cerqueira, diretor do IJSN e um dos coordenadores do estudo.

A piora aconteceu, diz ele, pela falta de revisão adequada dos estados e, principalmente, do governo federal. Todo ano, um trabalho intenso é feito junto às unidades da federação para qualificar os dados, tentando saber junto às polícias e famílias quais as circunstâncias das mortes.

“Os números de 2019 geralmente seriam divulgados em maio de 2021, mas foram divulgados em janeiro, com muita antecipação e sem os devidos critérios. Ainda mais num ano de pandemia, em que o sistema de saúde ficou totalmente voltado para a Covid, se esperaria um atraso”, afirma Cerqueira.

Seis estados têm apresentado falhas mais gritantes: São Paulo, Rio de Janeiro (em ambos, as taxas de mortes indefinidas chegam a superar as de homicídios), Ceará, Bahia, Minas Gerais e Pernambuco. Sem a atuação do ministério, eles “ficam mais à vontade” para não conferir os dados e acabam se beneficiando com menos assassinatos contabilizados, segundo o pesquisador.

Num outro estudo, ele estimou que aproximadamente 74% das mortes por causas indeterminadas registradas no Brasil entre 1996 e 2010 eram, na verdade, homicídios ocultos. Das quase 17 mil notificadas em 2019, por exemplo, 1.991 foram provocadas por armas de fogo.

Apesar do problema nos números, a tendência de queda dos assassinatos naquele ano foi confirmada por outras pesquisas, como o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que reúne ocorrências policiais. O último Anuário já apontou, porém, um aumento em 2020, mesmo durante a pandemia.

A diminuição das mortes violentas no Brasil a longo prazo é creditada por pesquisadores ao envelhecimento populacional (uma vez que a maioria das vítimas é jovem), a uma série de políticas públicas de segurança em alguns estados e ao Estatuto do Desarmamento, a partir de 2003.

A curto prazo, envolve também uma espécie de armistício entre facções criminosas que travaram uma guerra pelo tráfico internacional de drogas em 2016 e 2017, causando na época uma explosão de homicídios no Norte e Nordeste, seguida de uma queda acentuada.

Agora, o Atlas faz um alerta para a alta recente dos óbitos. Entre as causas, cita o recrudescimento da violência no campo, o aumento das mortes por policiais sem mecanismos de controle efetivos e a ampliação do acesso a armas de fogo pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Na segurança existe um embate parecido com o da pandemia, entre negacionismo e ciência. Na academia internacional e nacional há um consenso: mais armas, mais crimes. Mas isso tem sido desprezado por uma política irresponsável que vai trazer mais tragédias por décadas, porque essas novas armas vão durar 20, 30 anos”, diz Cerqueira.

A pesquisa mostra que a redução da violência letal na última década se concentrou mais entre a população não negra do que entre a negra. No primeiro grupo, a taxa por 100 mil habitantes caiu 30% entre 2009 e 2019, já no segundo a diminuição foi de apenas 15%. Com isso, negros são 76% das vítimas e têm 2,6 mais chances de serem mortos.

Outro dado que indica que a desigualdade racial aumentou é que, em 2009, a taxa de mortalidade de mulheres pretas ou pardas era 49% maior que a de mulheres brancas, indígenas ou amarelas. Onze anos depois, passou a ser 66% superior.

O perfil das vítimas continua sendo jovem, apesar de essa porcentagem estar caindo ano a ano. Dos mais de 600 mil homicídios acumulados de 2009 até 2019, 53% das vítimas tinham entre 15 e 29 anos.

O Atlas traz ainda dados sobre violências contra a população LGBTQIA+, mais uma vez chamando a atenção para a falta de informações nessa frente. As denúncias ao Disque 100, serviço do governo federal, sofreram uma redução brusca no último ano da análise.

Desde 2015 o número de ligações se mantinha entre 1.600 e 2.000 anuais. Em 2019, caiu à metade, para 833. Por outro lado, os números do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) não indicaram uma queda desse tipo de notificação na prática, no sistema de saúde.

“Os motivos para que as pessoas não recorram ao serviço para fazer denúncias podem ser inúmeros, desde a falta de confiança no equipamento gerido pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, até a falta de prioridade política e financeira dada ao tema pelo órgão, ou a eventual redução da divulgação do canal”, especula o relatório.

Foi a primeira vez ainda que o estudo analisou violências contra dois outros grupos minoritários. Apontou um aumento nos assassinatos de indígenas em uma década, de 112 para 186, e contabilizou uma média de ao menos uma agressão contra a população com deficiência por hora no país.

Os dados, porém, vêm sempre com uma ressalva quanto à sua qualidade. “Nosso objetivo é tensionar as autoridades para que produzam informações. Ainda vivemos um apagão estatístico. É preciso zelar por esse patrimônio nacional que temos que é o SIM [Sistema de Informações sobre Mortalidade]”, ressalta Daniel Cerqueira.

Júlia Barbon/Folhapress

Operação ‘Corações de Ferro’ é deflagrada em Ilhéus e Salvador

Foto: Arquivo Divulgação/Operação ‘Corações de Ferro’ é deflagrada em Ilhéus e Salvador

Foi deflagrada na manhã de hoje, dia 31, a operação “Corações de Ferro”, que investiga a prática de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro por um grupo empresarial que atua no setor de comércio atacadista de materiais de construção. Estima-se que o grupo tenha sonegado cerca de R$ 11 milhões em impostos. A operação é uma iniciativa da Força-Tarefa de Combate à Sonegação Fiscal, composta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf), do Ministério Público do Estado da Bahia; Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa da Secretaria Estadual da Fazenda (Infip); Coordenação Especializada de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Ceccor/LD/Dececap/Draco), da Secretaria de Segurança Pública e pela Companhia Independente de Polícia Fazendária da Polícia Militar (Cpifaz).

A operação cumpre dezoito mandados de busca e apreensão, sendo onze em Ilhéus e sete em Salvador. Além dos mandados, a Justiça determinou ainda o bloqueio dos bens do grupo empresarial e de seus sócios, ocultos e ostensivos, para garantir a recuperação dos valores sonegados. Segundo a investigação, as empresas teriam sonegado um valor estimado em mais de R$11 milhões em impostos, por meio de operações fraudulentas de aquisição de ferro como se fossem o consumidor final, quando, na verdade, o material era destinado à revenda. Além disso, as empresas eram erroneamente enquadradas no regime do Simples Nacional.

As investigações revelaram ainda que os delitos dos envolvidos decorreriam da inclusão de pessoas sem capacidade econômico-financeira no quadro societário das diversas empresas criadas, na condição de “laranjas” ou “testas de ferro”, ou ainda mediante o uso de nomes e Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs) falsos, para atuar na compra e venda de ferro para construção civil. O objetivo era sonegar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devido e promover a blindagem patrimonial dos verdadeiros gestores do grupo.

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