Militares pedem ao TSE arquivos de eleições usadas por Bolsonaro em retórica de fraude.
Em um ofício remetido ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no final de junho, as Forças Armadas solicitaram uma série de arquivos relacionados às eleições de 2014 e 2018, acumulando mais um episódio em que os militares questionam a corte em alinhamento ao discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL) de desacreditar as urnas.
Esses são justamente os anos em que o mandatário alega, sem qualquer evidência, além de teorias conspiratórias, que teria havido fraude.
Na live semanal da última quinta-feira (7), o presidente afirmou que irá convidar os embaixadores de todos os países para participarem de uma reunião nesta semana em que vai falar sobre “como é o sistema eleitoral brasileiro” e mostrará um powerpoint com “tudo que aconteceu nas eleições de 2014, 2018, documentado”.
Não é possível afirmar qual o objetivo dos militares com o pedido, mas, com os dados solicitados, eles poderiam recontar os votos desses pleitos ou mesmo fazer uma auditoria e tentar procurar problemas.
No ofício, datado de 24 de junho, os militares afirmam que os arquivos solicitados seriam necessários para “esclarecer e conhecer os mecanismos do processo eleitoral com a finalidade de permitir a execução das atividades de fiscalização do processo eleitoral”.
A Folha questionou o Ministério da Defesa sobre qual o motivo da solicitação de dados de eleições passadas e quais seriam as atividades de fiscalização da eleição de 2022 para as quais eles seriam necessários.
O ministério não explicou a necessidade de informações desses anos específicos, mas disse que elas “são fundamentais para que os militares estudem os parâmetros e a estrutura do sistema eletrônico de votação para que possam realizar os trabalhos de fiscalização de forma técnica, séria e colaborativa”.
Depois de 25 anos de silêncio sobre as urnas eletrônicas, as Forças Armadas enviaram ao TSE desde o fim de 2021, como membros da Comissão de Transparência Eleitoral, mais de 80 questionamentos, além de sete sugestões de mudanças nas regras das eleições.
Os diferentes episódios envolvendo os militares e a corte eleitoral têm dado munição ao discurso golpista de Bolsonaro.
Desta vez, o pedido de informações foi realizado pelas Forças Armadas enquanto entidade legitimada para fiscalizar as eleições, grupo em que partidos também estão incluídos. No caso de interesse de Bolsonaro nos dados, portanto, o próprio PL poderia enviar questionamentos.
O ofício com a solicitação foi encaminhado ao tribunal pelo ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira. Já a listagem dos arquivos a serem solicitados é assinada pelo coronel do Exército Marcelo Nogueira de Sousa, que é o chefe da equipe das Forças Armadas que participará da fiscalização do processo eleitoral.
Além de Nogueira, assinam o coronel Wagner Oliveira da Silva (Força Aérea), o coronel Ricardo Sant’ana (Exército) e o capitão de fragata Marcus Rogers Cavalcante Andrade (Marinha), que também fazem parte da equipe.
Foram solicitados, entre outros, os arquivos de imagens dos boletins de urnas (que são emitidos ao final da votação com a totalização dos votos de cada urna); os arquivos com o registro digital do voto e os logs das urnas (que registram tudo que ocorreu ao longo da eleição).
Ainda referente a 2014 e 2018, os militares pediram acesso ao relatório de urnas substituídas, ao relatório de boletins de urnas que estiveram em pendência e ao de comparecimento e abstenção em cada seção eleitoral.
A título de comparação, de acordo com a resolução do TSE referente às eleições deste ano, o rol de arquivos antigos a que as Forças Armadas querem acesso poderá ser solicitado referente a 2022, pelas entidades fiscalizadoras, apenas até 100 dias após o primeiro turno da eleição.
O pedido foi feito dentro do processo administrativo em que foi dado prazo de 15 dias para as entidades fiscalizadoras manifestarem interesse em participar das próximas etapas da fiscalização do processo eleitoral. A data limite foi sexta-feira (8).
Em resposta à Folha, a assessoria de comunicação do TSE informou que a nova solicitação das Forças Armadas não teve andamento interno e que, assim como os demais documentos encaminhados pelas outras entidades, os questionamentos dos militares possivelmente serão analisados em reunião que será marcada com todas as entidades que manifestaram interesse.
Engenheiros especialistas no sistema de votação eletrônico consultados pela Folha afirmaram que o pedido de dados de 2014 e 2018 é incoerente, no caso de a intenção ser a preparação para fiscalizar as eleições deste ano.
Se o objetivo fosse conhecer o formato dos arquivos, um dos itens pedidos pelos militares ao TSE —uma amostra fictícia do dados— já seria suficiente. Nesse sentido, apontam também que, em relação a formatos, os dados de 2020, mesmo sem eleições nacionais, poderiam ser mais úteis do que os de 2014, por estarem provavelmente mais atualizados.
Já na hipótese em que o objetivo fosse o de fazer análises estatísticas dos padrões dos votos nos diferentes pleitos, numa tentativa de identificar problemas este ano, utilizar apenas dois anos seria uma amostra pequena.
Além dos arquivos de eleições passadas, os militares também solicitaram dez itens de informações técnicas sobre sistemas e protocolos atuais. O teor dos pedidos indica que um dos focos de atenção dos militares será a cerimônia pública em que os sistemas eleitorais são compilados e lacrados e que ocorrerá em setembro.
A compilação serve para transformar o código-fonte dos programas eleitorais que estão escritos em uma linguagem que os humanos conseguem entender em um formato que é apenas lido por máquinas. A versão compilada do sistema que é inserida nas urnas.
Outro alvo dos militares é o programa que fará o sorteio das urnas que passarão pelo teste de integridade —uma auditoria que é feita no dia da votação com urnas sorteadas na véspera.
Na última semana, ao rebater uma fala do ministro e atual presidente do TSE, Edson Fachin, de que o Brasil poderia passar por um episódio mais grave que do Capitólio, Bolsonaro disse que ” ninguém quer invadir nada”, mas que sabe como deve se preparar e “o que temos que fazer antes das eleições”.
“Você sabe o que está em jogo, você sabe como você deve se preparar –não para um novo Capitólio– ninguém quer invadir nada, mas para nós sabermos o que temos que fazer antes das eleições”, disse.
Em janeiro de 2021, apoiadores insuflados pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump invadiram o congresso americano por entenderem que o pleito daquele país havia sido fraudado.
Em uma reunião ministerial, na última semana, o presidente também reforçou seu discurso contra o sistema de votação e teve apoio do ministro da Defesa, que falou sobre as propostas e questionamentos feitos pelas Forças Armadas ao TSE.
Renata Galf/Folhapress
Do PSD, prefeito de Inhambupe anuncia apoio à pré-candidatura de ACM Neto
O prefeito de Inhambupe, Fortunato Silva Costa, mais conhecido como Nena, anunciou nesta segunda-feira (11) o apoio à pré-candidatura de ACM Neto (União Brasil) ao Governo da Bahia. O gestor é do PSD e garante que enxerga em Neto a esperança de um futuro melhor e mais promissor para a Bahia.
“Tenho certeza que com toda a experiência política de ACM Neto, ele é o melhor nome para colocar a Bahia na rota do desenvolvimento mais uma vez”, ressaltou Nena durante o encontro.
O ex-prefeito de Salvador afirmou que esta é mais uma demonstração da força que a oposição ao atual governo estadual terá durante o pleito eleitoral deste ano. Nena foi eleito com 69,84% dos votos válidos nas eleições de 2020.
Ainda na tarde desta segunda-feira, Neto recebeu o apoio das lideranças políticas das cidades de Aracatu, Valvinha, e de Teodoro Sampaio, Nenengo – ambos do PSD. Os dois disputaram as últimas eleições para prefeito em seus municípios.
“Este é mais um importante apoio que a nossa caminhada recebe. Grandes lideranças políticas do nosso Estado estão acompanhando nosso projeto. A vontade de mudança e a certeza de que a Bahia pode muito mais fazem com que nosso arco de alianças se consolide como um dos maiores de toda a história da oposição no Estado”, destacou Neto.
Desde o anúncio da pré-candidatura a governador, em dezembro de 2021, ACM Neto já recebeu o apoio de 11 partidos em sua base: PSC, PSDB, União Brasil, Solidariedade, Cidadania, PRTB, PTB, Republicanos, PP, Podemos e PDT.
Bolsonaristas convocam ato para 31 de julho e pedem destituição de ministros do STF e do TSE
Circula em grupos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) um vídeo em que há uma convocação para atos marcados para o dia 31 de julho, inicialmente em Brasília e em São Paulo, cujo alvo são os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os bolsonaristas, segundo o vídeo, querem a destituição dos membros das cortes pelo Congresso Nacional.
Na pauta, ainda é dito que deve haver a troca dos ministros das duas cortes por magistrados que sejam concursados. No início do vídeo, é dito que “a ruptura já aconteceu”. Em trecho do vídeo, é pedida a “contagem pública dos votos” durante as eleições, quando é citado o projeto de lei 943/2022, de autoria do deputado federal Celso Russomanno (Republicanos/SP).
O projeto de Russomanno citado no vídeo foi apresentado em 18 de abril e atualmente tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Conforme a ementa, “institui o escrutínio público de votos, veda o exercício do voto na modalidade exclusivamente eletrônica, e dá outras providências”.
Em uma publicação realizada no Instagram na conta de uma bolsonarista em 8 de junho, a deputada federal Carla Zambelli (PL/SP) também realiza a convocação para o dia 31 de julho. A parlamentar cita especificamente o ministro do STF, Alexandre de Moraes. “Alexandre de Moraes não cumpriu sua palavra, sua parte no acordo pra que nós tivéssemos um cessar fogo. Continua a perseguição aos conservadores. E é diante dos últimos acontecimentos que eu gostaria de chamar você para o dia 31 de julho, para estarmos todos nas ruas de Brasília e de São Paulo. Vamos repetir o 7 de Setembro, agora ainda maior”, diz a parlamentar bolsonarista.
Ela se refere ao acordo entre Bolsonaro e Alexandre de Moraes costurado por intermédio do ex-presidente Michel Temer (MDB), em 9 de setembro de 2021. A parlamentar também fala em “eleições limpas” ao realizar a convocação. “Contamos com vocês para que esse dia seja um prenúncio de um uma eleição limpa no ano mais importante das nossas vidas no que tange à política do nosso país”, diz Zambelli. “Convido você. Eu estarei na [Avenida] Paulista, às duas horas da tarde, em São Paulo; e, de manhã, em Brasília, no dia 31 de julho de 2022”, concluiu.
ONU: pandemia reduz expectativa de vida em 3 anos na América Latina
A expectativa de vida global ao nascer caiu para 71 anos em 2021, abaixo dos 72,8 em 2019, interrompendo uma sequência de cinco de décadas de crescimento. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (11), data em que se celebra o Dia Mundial da População, em relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as perspectivas populacionais em 2022.
A redução foi causada pelo impacto da pandemia de covid-19. Segundo o relatório, o impacto variou entre regiões e países. No centro e sul da Ásia e na América Latina e Caribe, por exemplo, a expectativa de vida ao nascer caiu quase 3 anos entre 2019 e 2021. Para Bolívia, Botsuana, Líbano, México, Omã e Rússia, as estimativas caíram mais de 4 anos entre 2019 e 2021.
Por outro lado, a população combinada da Austrália e Nova Zelândia ganhou 1,2 anos, devido a menores riscos de mortalidade durante a pandemia para algumas outras causas de morte. A pandemia também "restringiu severamente" todas as formas de mobilidade humana, incluindo migração internacional. "A magnitude do impacto da pandemia nas tendências migratórias é difícil de determinar devido a limitações de dados", diz o relatório.
Neste ano, a população mundial também atingirá a marca de 8 bilhões de pessoas, projeção prevista para ocorrer em novembro. As últimas projeções das Nações Unidas também sugerem que a população global pode crescer para cerca de 8,5 bilhões em 2030, 9,7 bilhões em 2050 e 10,4 bilhões em 2100.
O crescimento populacional é possível, em parte, pelo declínio dos níveis de mortalidade, como refletido no aumento níveis de esperança de vida ao nascer. Segundo a ONU, globalmente, a expectativa de vida atingiu 72,8 anos em 2019, um aumento de quase 9 anos desde 1990. Prevê-se que novas reduções na mortalidade resultem em uma longevidade média mundial de cerca de 77,2 anos em 2050.
A expectativa de vida ao nascer para as mulheres excedeu a dos homens em 5,4 anos em todo o mundo, situando-se em 73,8 e 68,4, respectivamente. "Uma vantagem de sobrevivência feminina é observada em todas as regiões e países, variando de 7 anos na América Latina e no Caribe a 2,9 anos na Austrália e Nova Zelândia", diz o relatório da ONU.
Crescimento
Após queda na mortalidade, o crescimento populacional continuará ocorrendo enquanto a fecundidade permanecer em níveis altos níveis. Quando a fertilidade começar a cair, a taxa anual de crescimento populacional também cairá.
Em 2021, a fecundidade média da população mundial foi de 2,3 nascimentos por mulher ao longo de uma vida, tendo caído de cerca de 5 nascimentos por mulher em 1950. A fecundidade global é projetada para diminuir para 2,1 nascimentos por mulher até 2050.
Em 2020, a taxa de crescimento global caiu abaixo de 1% ao ano pela primeira vez desde 1950. A população mundial deverá atingir um pico de cerca de 10,4 bilhões de pessoas durante a década de 2080 e permanecer nesse nível até 2100.
Edição: Maria Claudia
Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Bahia registra 488 novos casos de Covid-19 e mais 11 óbitos BAHIA
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 488 casos de Covid-19 e 11 mortes. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.612.179 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.562.613 são considerados recuperados, 19.476 encontram-se ativos e 30.090 pessoas foram a óbito.
Segundo a Sesab, o boletim epidemiológico desta segunda-feira (11) contabiliza ainda 1.919.973 casos descartados e 351.361 em investigação. Na Bahia, 66.095 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
A secretaria ainda informa que a Bahia contabiliza 11.626.901 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.721.945 com a segunda ou dose única, 6.437.582 com a de reforço e 952.081 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 982.135 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 573.958 tomaram também a segunda dose.
Candidato do PT em Molungu do Morro anuncia apoio à pré-candidatura de ACM Neto
No mesmo dia em que nova pesquisa do Instituto Real Big Data mostrou que o pré-candidato ACM Neto (União Brasil) ampliou sua vantagem na sucessão estadual, o ex-prefeito de Salvador recebeu mais um importante apoio político. Na tarde desta segunda-feira (11), ACM Neto recebeu o apoio de Acácio dos Santos, que disputou as eleições para prefeito pelo PT em Molungu do Morro em 2020, e foi derrotado por apenas 31 votos.
“De todos os candidatos, ACM Neto é o único que tem capacidade para tirar a Bahia da crise econômica e devolver ao nosso estado o protagonismo que foi perdido nos últimos anos”, afirmou Acácio dos Santos. O deputado federal Cacá Leão, pré-candidato ao Senado, também recebeu o apoio de Acácio. “O que ACM Neto fez na Prefeitura de Salvador é o cartão de visita do que fará no governo da Bahia. Todos os políticos da Bahia sabem da transformação que ele fez na capital em oito anos”, afirmou o ex-candidato à Prefeitura de Molungu do Morro.
Em seu escritório político, Neto agradeceu o apoio de Acácio e se comprometeu a trabalhar por todos os 417 municípios da Bahia. “Não podemos aceitar que a Bahia tenha a pior educação do Brasil e seja o estado mais violento do país. Esse triste legado que o PT deixa depois de 16 anos vai desaparecer se eu tiver a oportunidade de ser governador”, afirmou Neto.
Na pesquisa eleitoral divulgada nesta segunda-feira (11), ACM Neto aparece com 56% das intenções de votos dos baianos. Em segundo lugar, está o candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, com 18% dos votos, e João Roma (PL) é o terceiro colocado, com 10%. Kleber Rosa, pré-candidato pelo PSOL teve 1% das intenções de votos no cenário estimulado. Com esses índices, Neto venceria no primeiro turno caso as eleições fossem hoje.
Economia Agência Brasil explica motivos de demissão por justa causa
A demissão por justa causa é uma das medidas mais drásticas que uma empresa pode tomar para desligar um funcionário. Para basear essas situações, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) define as condutas dos empregados que constituem justa causa para a rescisão do contrato de trabalho.
Ao ser comunicado da dispensa, o trabalhador perde o direito à indenização de 40% sobre o FGTS, ao aviso prévio e seguro desemprego. Contudo, poderá receber salários que ainda não foram pagos.
No entanto, se o trabalhador discordar da demissão, pode recorrer à Justiça Trabalhista para tentar revertê-la.
Conforme o Artigo 482 da CLT, a justa causa pode ser aplicada aos casos de funcionários cometem pelos menos dez tipos de condutas:
- Ato de indisciplina ou de insubordinação;
- Abandono do emprego;
- Violação de segredo da empresa;
- Desídia no desempenho das funções;
- Ofensas verbais e físicas contra o empregador e superiores hierárquicos;
- Ato de improbidade;
- Embriaguez habitual;
A justa causa pode ser utilizada pela empresa para dispensar um empregado que foi advertido várias vezes, mas não quis cumprir as regras internas.
Um desses casos ocorreu em São Caetano do Sul (SP), onde a Justiça do Trabalho confirmou a demissão por justa causa de uma trabalhadora que se recusou a tomar vacina contra a covid-19 por duas vezes. Ela trabalhava em um hospital infantil.
Sem justa causa
A demissão sem justa causa ocorre quando o empregador decide rescindir o contrato de trabalho sem uma justificativa ocasionada por alguma falha do funcionário. Em geral, ocorre para reduzir custos. Nesses casos, o empregado tem direito a receber multa de 40% sobre o FGTS, aviso prévio de 30 dias e outras verbas trabalhistas.
Edição: Maria
Por Agência Brasil - Brasília
Ministério divulga link para consumidor denunciar posto de combustível
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) divulgou um link onde os consumidores podem fazer denúncias na internet sobre o descumprimento do Decreto 11121/2022 que obriga os postos de combustível a divulgar os valores cobrados por litro no dia 22 de junho. O formulário, disponível no link denuncia combustível, permite aos consumidores informar o nome do posto, a localização e se o estabelecimento informa em local visível o preço dos combustíveis cobrado no dia 22 de junho e o preço atual. Também será possível enviar uma foto do posto.
Editado no dia 6 de julho, o decreto determina que os postos devem disponibilizar aos consumidores informações corretas, claras, precisas, ostensivas e legíveis sobre os preços dos combustíveis automotivos praticados no estabelecimento em 22 de junho de 2022, de modo que os consumidores possam compará-los com os preços no momento da compra. A determinação vale até 31 de dezembro de 2022.
O decreto foi publicado logo após a sanção da Lei Complementar 194/2022 que limitou a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de combustíveis à alíquota mínima de cada estado, que varia entre 17% e 18%.
Segundo o ministério, a intenção é saber se o valor cobrado na revenda aos postos segue a redução do imposto para que o preço final seja repassado ao consumidor.
O decreto destaca, ainda, que os donos dos postos deverão informar também, em separado, o valor aproximado relativo ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); o valor relativo à Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep); e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins; e, ainda, o valor relativo à Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide-combustíveis).
Nesta segunda-feira, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão do MJSP, vai coordenar uma operação com os Procons de todo o país para fiscalizar o cumprimento do decreto pelos postos. Amanhã (12), a Senacon e a Agência Nacional do Petróleo (ANP) vão fiscalizar 250 distribuidoras para saber se o valor cobrado na revenda aos postos segue a redução do imposto.
Edição: Fernando Fraga
Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - São Luís
Procons iniciam fiscalização de postos de combustíveis
Procons de todo o país iniciam hoje (11) várias frentes de fiscalização para conferir se os postos de combustíveis estão cumprindo a determinação de informar, de forma “correta, clara, precisa, ostensiva e legível”, os preços dos combustíveis cobrados em 22 de junho de 2022 – data anterior à entrada em vigor da lei que prevê a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre os combustíveis.
Coordenada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), a fiscalização pretende verificar se a redução ICMS será repassada aos consumidores, possibilitando a todos comparar o preço atual com o que era cobrado antes de vigorar a lei que não permite às unidades federativas cobrar o imposto com percentual acima da alíquota de 17% ou 18%, dependendo da localidade.
Diante da situação, o Ministério da Justiça e Segurança Pública abriu também um canal para a denúncia, via internet, de postos de combustíveis que não cumpram com o que está previsto na lei. O formulário para denúncia pode ser acessado pela internet.
“Através do canal, os consumidores poderão informar o nome do posto, a localização e se o estabelecimento informa em local visível o preço dos combustíveis cobrado no dia 22 de junho e o preço atual. O link permite ainda que o cidadão envie uma foto do posto denunciado”, informa o MJ.
Além das frentes de fiscalização e do canal de denúncia, está previsto para amanhã (12), que Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Senacon fiscalizem também as distribuidoras de combustíveis. “A intenção é saber se o valor cobrado na revenda aos postos segue a redução do imposto para que o preço final seja repassado ao consumidor”, detalhou o ministério.
Decreto
O Decreto n° 11.121/22, que prevê essas mudanças, destaca também que os donos dos postos deverão informar, em separado, o valor aproximado relativo ao Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); o valor relativo à Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep); Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins e o valor relativo à Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide-combustíveis).
Segundo o ministério, caso o estabelecimento não cumpra a medida, “incorrerá no descumprimento do artigo 6º, Inciso III, do Código de Defesa do Consumidor (CDC). A sanção pelo descumprimento da norma pode gerar multa com o teto de R$ 13 milhões”.
Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília
INSS muda sistema de cálculo após fim da contribuição única
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) está adaptando o simulador de aposentadoria para excluir uma regra de cálculo mais vantajosa trazida pela reforma da Previdência. O motivo da exclusão é a publicação da lei 14.331, que passou a valer em maio deste ano, e acaba com a norma.
A contribuição única foi incluída no cálculo da aposentadoria a partir de 13 de novembro de 2019 com a reforma. A regra consistia na possibilidade de o segurado descartar todas as menores contribuições e utilizar apenas uma, de maior valor, em sua média salarial, para elevar a aposentadoria.
Para utilizá-la, no entanto, era preciso ter o tempo mínimo de ao menos 180 contribuições e desde que os pagamentos descartados não sejam utilizadas nem no INSS nem em outro regime previdenciário.
Depois de calcular a média com uma única contribuição, sobre ela eram aplicados os redutores das regras de transição da reforma. O cálculo era vantajoso porque permitia ao segurado descartar todos os valores baixos que iriam comprometer a aposentadoria.
O motivo é que, com a reforma, passaram a valer na conta do benefício todos os salários de contribuição após julho de 1994, sem descarte dos 20% menores. Isso reduzia a média salarial. Mas, ao aprovar as mudanças na aposentadoria, deputados e senadores acabaram com a regra do divisor mínimo, possibilitando a nova norma, chamada de “milagre da aposentadoria”.
Um exemplo de aposentadoria com uma única contribuição seria a do trabalhador que tenha completado 15 anos de contribuição antes de julho de 1994 e atualmente já tenha atingido a idade mínima exigida. Se ele tiver mais seis contribuições pagas em reais, com valores menores, e uma contribuição pelo teto do INSS (R$ 6.433,57 em 2021), poderia descartar esses seis pagamentos e usar como referência para o cálculo só a contribuição pelo teto.
O perfil que se encaixava era de segurados que recolheram contribuições antes de julho de 1994, já têm os 15 anos de carência e não têm muitos pagamentos depois do início do Plano Real.
SIMULADOR SAI DO AR
Em nota, o INSS informou que o simulador está “temporariamente indisponível até que o sistema seja adequado às alterações legais trazidas pela lei 14.331/2022 que alterou a lei 8.213/1991, com novos parâmetros de cálculo de valor”.
Além disso, o instituto lembra que o cálculo da média salarial “está disponível apenas para aqueles que estão há cinco anos para realizar o pedido de aposentadoria”.
Tanto o instituto quanto os advogados orientam o segurado a utilizar o cálculo da média sempre por meio do Meu INSS. O motivo é que o cálculo não é fácil e pode acabar ocorrendo erros, caso o trabalhador queira fazer por conta própria.
“Acho complicado porque o segurado vai ter que somar todas as contribuições que estão no Cnis [cadastro de contribuições] dele de julho de 94 até agora e dividir pelo número de meses, não é fácil e pode haver erros”, diz o advogado João Badari, do escritório Aith, Badari e Luchin.
Mesmo no cálculo feito pelo Meu INSS há falhas, segundo os especialistas, já que, se todas as contribuições não estiverem no Cnis, o sistema não terá como calcular o valor correto. Além disso, o segurado com particularidades na sua trajetória trabalhista, como ter tempo especial, por exemplo, tem um cálculo aproximado e não exato.
COMO FAZER O CÁLCULO DA APOSENTADORIA?
A advogada Carolina Centeno de Souza, do Arraes e Centeno Advocacia, afirma que, para o segurado às vésperas de pedir o benefício, o melhor é procurar um especialista que possa fazer os cálculos e planejar a melhor aposentadoria para o beneficiário.
“Com o conhecimento profundo de um especialista, o segurado poderá ter um projeto das possibilidades mais favoráveis. No planejamento previdenciário, a aposentadoria é tratada como um investimento, como deve ser”, diz ela.
Segundo Carolina, as falhas no simulador do INSS são constantes. “O simulador de aposentadoria do INSS sai do ar ou não funciona direito toda vez que a Previdência tem uma alteração nos requisitos de acesso ou na regra de cálculo dos benefícios. Foi assim, em 2019, durante a reforma da previdência e é exatamente isso que está acontecendo agora.”
O instituto diz que a Dataprev vem fazendo “várias intervenções para melhoria de desempenho do Meu INSS”. Não há prazo para que o simulador volte a funcionar.
Cristiane Gercina/Folhapress
Big Data/Record: 55% dos baianos aprovam a gestão de Rui Costa
55% dos baianos aprovam a gestão do governador Rui Costa (PT), conforme novo levantamento divulgado nesta segunda-feira (11) pelo Instituto Real Time Big Data, encomendado pela TV Record Bahia.
Conforme a pesquisa, porém, 35% dos entrevistados desaprovam o governo Rui e 10% não sabem ou não responderam.
Ainda de acordo com a pesquisa, 41% consideram a gestão do governador como ótimo ou bom. 27% regular, 26% ruim ou péssimo e 6% não sabem ou não responderam.
Com 95% de nível de confiança e margem de erro de 3 pontos para mais ou para menos, a pesquisa ouviu 1.500 pessoas nos dias 6 e 7 deste mês.
Ela está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o nº 02884/2022.
Um balde de água fria no ‘jogo baixo’ dos adversários, diz Sandro Régis sobre nova pesquisa Real Time
Nova rodada da pesquisa Real Time Big Data sobre a corrida eleitoral ao governo da Bahia, divulgada nesta segunda-feira (11), mostra que o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) ampliou a vantagem e desponta para vencer a disputa em primeiro turno com 56% das intenções de voto. O resultado segue a tendência apontada por todos os demais institutos de pesquisa. Para o deputado estadual e líder da bancada da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Sandro Régis (União Brasil), o resultado “é um balde de água fria” nos ataques que os adversários passaram a intensificar nos últimos dias contra ACM Neto.
“A cada dia que passa eles ficam ainda mais desesperados com o crescimento e a adesão popular ao nome de ACM Neto, por isso que partiram para o jogo baixo e sujo. Mas não adianta porque o povo da Bahia já escolheu que quer viver um novo tempo”, afirma Sandro Régis. Segundo o levantamento, Jerônimo Rodrigues (PT) teve 18%, seguido de João Roma (PL) com 10% e Kleber Rosa (Psol) com 1%. O pré-candidato do PCB, Giovani Damico, não pontuou. Brancos e nulos somaram 7%, e 8% não sabem ou não responderam. A pesquisa foi encomendada pela Record TV e ouviu 1.500 entrevistados entre os dias 6 e 7 de julho.
Neste domingo (10), ACM Neto rechaçou uma denúncia montada na Câmara Municipal de Salvador, com intenção de persegui-lo durante a corrida eleitoral deste ano. A peça sugere haver possibilidade de tornar Neto inelegível, a partir do julgamento das contas da prefeitura de 2017, quando ele era gestor da cidade. O advogado especialista em direito eleitoral Ademir Ismerim afirmou que não há chance de a tentativa prosperar porque o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) aprovou a gestão daquele ano e não viu dolo em nenhuma prática da administração.
“Quanto mais se aproxima o dia das urnas, e o candidato deles não cresce, eles ficam apelando para tudo, criando factoides para tentar enganar as pessoas. Mas a Bahia está vivendo um novo momento e vai eleger ACM Neto como próximo governador da Bahia”, reitera o líder da oposição da Assembleia.
Mourão não vê crime político e fala em briga de quem deve ter bebido antes
Nesta segunda-feira (11) o vice-presidente Hamilton Mourão disse ser lamentável a morte do militante petista Marcelo Aloizio de Arruda, que foi assassinado a tiros no sábado (9) por um policial penal bolsonarista.
Entretanto, Mourão minimizou o caso ao falar que ocorre “todo final de semana”, com “gente que provavelmente bebe e aí extravasa as coisas”. Para ele, essa ocorrência não deve ser explorada politicamente.
“É um evento lamentável. Ocorre todo final de semana em todas as cidades do Brasil, gente que provavelmente bebe e aí extravasa as coisas. (Eram) todos da área policial. Um era guarda municipal, o outro agente penal. Vejo de uma forma lamentável isso aí”, disse.
“Não, não é preocupante. Não queiramos fazer a exploração política disso aí. Vou repetir o que eu estou dizendo e nós vamos fechar esse caixão. Para mim, é um evento desses lamentáveis que ocorrem todo final de semana nas nossas cidades, de gente que briga e termina indo para o caminho de um matar o outro”, continuou.
No último sábado, um policial penal federal bolsonarista invadiu uma festa de aniversário e matou a tiros o guarda municipal e militante petista Marcelo Aloizio de Arruda, em Foz do Iguaçu (PR).
Durante a ação, o petista reagiu e efetuou disparos contra seu agressor, identificado como Jorge José da Rocha Guaranho. A Polícia Civil do Paraná a princípio disse que Guaranho também tinha morrido, mas a informação depois foi corrigida. Ele permanece internado.
A delegada responsável pelo caso, Iane Cardoso, afirma que a hipótese de motivação política para o crime contra o petista é investigada. Ela diz que ainda está sendo apurada se a razão foram divergências políticas.
Bolsonaro também se manifestou sobre o caso no domingo (10). O presidente disse que dispensa o “apoio de quem pratica violência contra opositores”, mas, no mesmo pronunciamento, atacou a esquerda.
“Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos”, escreveu o chefe do Executivo.
A manifestação do presidente foi publicada em seu perfil nas redes sociais somente após as 19h, depois que praticamente todos os espectros políticos já haviam se manifestado em repúdio.
Nesta segunda-feira (11) o presidente se reuniu com apoiadores e criticou a forma como está sendo divulgada a morte.
“Vocês viram o que aconteceu ontem, né? Uma briga de duas pessoas lá em Foz do Iguaçu. ‘Bolsonarista não sei o que lá’. Agora, ninguém fala que o Adélio é filiado ao PSOL, né? A única mídia que eu tenho é essa que está nas mãos de vocês aí”, disse Bolsonaro a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.
Adélio, autor da facada em Bolsonaro na campanha de 2018, foi filiado ao partido. Segundo as investigações, ele concebeu, planejou e executou sozinho o atentado. Foi considerado inimputável por ter doença mental e cumpre medida de segurança em um presídio federal.
Raquel Lopes/Folhapress
Parlamentares pedem que TCU investigue uso do orçamento secreto em fraudes no SUS
Senadores e deputados dos partidos PT, Rede e PROS acionaram o TCU (Tribunal de Contas da União) pedindo investigação do suposto uso do orçamento secreto para bancar fraudes utilizando o Sistema Único de Saúde (SUS)
O caso foi revelado pela revista Piauí. Segundo a reportagem, milhões de reais do orçamento controlado pelo centrão no Congresso estariam sendo direcionados para prefeituras que falsificam números na área da saúde. A maioria dos municípios está localizada no estado do Maranhão.
Os parlamentares solicitam que o tribunal instaure um processo de auditoria financeira e operacional. “Esses dados e fatos apontam para uma incoerência: diversos municípios, de pequeno porte, no estado do Maranhão – e comparativo a outros entes -, em que pese tenham sido contemplados com recursos vultosos para ações de saúde por meio das emendas orçamentárias, não apresentam melhoras significativas da assistência”, afirma o documento.
“É sabido que os recursos para a saúde são escassos, portanto inadmissível que esses sejam utilizados de forma inadequada, prejudicando outros municípios que fazem uma boa gestão e, mais importante, que se assegure equidade na distribuição destes parcos recursos”, seguem os parlamentares.
Entre os signatários estão os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Jaques Wagner (PT) e Zenaide Maia (PROS-RN), além dos deputados Alexandre Padilha (PT-CE), Érika Kokay (PT-DF), Jorge Solla (PT) e Henrique Fontana (PT-RS).
Mônica Bergamo/Folhapress
Big Data/Record: Neto amplia vantagem contra Jerônimo em nova pesquisa; confira números
O ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) ampliou vantagem contra Jerônimo Rodrigues (PT) na disputa pelo governo do Estado, conforme nova pesquisa divulgada nesta segunda-feira (11) feita pelo Instituto Real Time Big Data, encomendada pela TV Record Bahia.
Na estimulada, Neto marca 56% das intenções de voto, contra 18% do pré-candidato petista. Na sequência, vem João Roma (PL), com 10%, e Kleber Rosa (PSOL) com 1%. Giovani Damico (PCB) não pontuou. Brancos e nulos somaram 7% e não sabem ou não souberam responder 8%.
No cenário espontâneo, Neto pontuou 23% das intenções de voto, seguido por Jerônimo Rodrigues, com 6%, e João Roma, com 5%. Brancos e nulos somaram 4%. Não sabem ou não souberam responder 62%.
Com 95% de nível de confiança e margem de erro de 3 pontos para mais ou para menos, a pesquisa ouviu 1.500 pessoas nos dias 06 e 07 deste mês.
Ela está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o nº 02884/2022.
Ucrânia tem milhões de toneladas de grãos sem local para armazenamento
Mais de 60 milhões de toneladas da última safra de grãos na Ucrânia estão sem local para serem armazenadas. O período de colheita se estende pelo menos até o início do outono europeu, em setembro.
Apesar de registrar queda de mais de 45% na produção, não há onde armazenar o estoque existente. Com os portos fechados, só foi possível escoar 5 mil toneladas de grãos, sendo que há mais de 22 mil toneladas se deteriorando por falta de armazenamento correto.
Programa alimentar
O Programa Alimentar Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) depende da Ucrânia para garantir cerca de metade do seu estoque. A situação se agrava pelo fato de a Índia, outro grande produtor de grãos, estar atravessando um período de seca extrema, que compromete a colheita deste ano.
Novos bombardeios
Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, no nordeste do país, foi novamente atingida por mísseis de forças russas. Um dos projéteis atingiu um prédio, de onde foi resgatada uma mulher com cerca de 70 anos. No centro da cidade, pelo menos três pessoas morreram e 28 ficaram feridas.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a garantir que fará de tudo para encontrar os responsáveis pelos últimos ataques na Ucrânia.
Por RTP* - Ucrânia
Calor e incêndios colocam Portugal em estado de contingência
Portugal prepara-se para dois dias de atenção máxima ao risco de incêndios, sobretudo nas zonas rurais. Com as temperaturas muito altas e a terra extremamente seca, o governo colocou o país, desde a meia-noite, em situação de contingência. O decreto segue pelo menos até a noite da próxima sexta-feira (15).
O estado de contingência está sendo aplicado pela primeira vez em Portugal diante do risco de incêndios florestais. A situação de alerta permite que a defesa civil mobilize todos os meios de que o país dispõe para combater os incêndios.
A previsão é que, até o final desta semana, as temperaturas possam chegar a 45 graus Celsius (°C) em várias regiões do país.
Por RTP* - Portugal
Idosos são maioria dos que desistiram do mercado de trabalho na pandemia
Emanuel de Jesus Sousa Oliveira, 70, perdeu o emprego de faturista em uma clínica em novembro de 2021. O morador da capital paulista relata que até gostaria de voltar a prestar algum serviço para complementar a renda da aposentadoria, mas uma combinação de fatores travou a busca por vagas neste momento.
Desânimo com as oportunidades disponíveis para os mais velhos e incertezas sanitárias ainda relacionadas à pandemia fazem parte dessa lista.
“O mercado de trabalho para quem tem 60 anos ou mais é muito restrito. Achei melhor nem procurar nada no momento”, conta o aposentado, que trabalhava de casa no último emprego e teria interesse em ocupar outra vaga remota.
O caso de Oliveira não é isolado. Idosos formam a maioria dos brasileiros que saíram do mercado de trabalho durante a pandemia e não retornaram, indicam dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) compilados pela LCA Consultores.
O levantamento tem foco na população fora da força de trabalho. Esse grupo reúne pessoas de 14 anos ou mais que não estão ocupadas nem procurando emprego –formal ou informal.
No quarto trimestre de 2019, período pré-pandemia, a população fora da força somava quase 61,6 milhões de pessoas no país.
No primeiro trimestre de 2022, com a Covid-19 em curso, o grupo era em torno de 6% maior, estimado em 65,5 milhões.
Ou seja, houve acréscimo de quase 3,9 milhões de pessoas ao longo da crise sanitária. O número é mais elevado do que a população projetada pelo IBGE para um estado como Mato Grosso (3,6 milhões).
Os dados do instituto trazem recortes por idade e sinalizam que os trabalhadores com 60 anos ou mais puxaram esse crescimento.
Na faixa etária mais velha, a parcela que não estava trabalhando nem buscando emprego pulou de quase 22,4 milhões para 24,9 milhões entre o quarto trimestre de 2019 e os três meses iniciais de 2022.
O acréscimo foi de cerca de 2,6 milhões de pessoas, o equivalente a uma alta de 11,6%.
Também houve avanço nas duas camadas imediatamente anteriores durante a pandemia: de 40 a 59 anos (elevação de 9,4% ou 1,3 milhão a mais) e de 25 a 39 anos (aumento de 7,3% ou 628 mil pessoas a mais).
Segundo analistas, a renda obtida com aposentadorias é um dos fatores que explicam o fato de a população fora da força ser tradicionalmente maior entre os idosos. Mas, com os riscos associados à pandemia, a volta ao mercado ficou mais complicada para aqueles que desejavam complementar o rendimento.
É possível que uma parte não retorne à força de trabalho em definitivo, aponta o economista da LCA Consultores Bruno Imaizumi, responsável pelo levantamento.
“Esse movimento não é exclusivo do Brasil. A pandemia fez com que muitas pessoas repensassem a vida. O medo de pegar Covid pode ter feito com que parte dos idosos não voltasse para o mercado de trabalho”, diz.
“Além disso, ainda há um preconceito em relação a trabalhadores mais velhos preenchendo vagas”, acrescenta.
Descontente com o mercado de trabalho, Dionísio José da Silva, 72, conta que pediu para deixar a vaga de motorista em uma empresa em São Paulo em fevereiro deste ano.
Aposentado, ele afirma que precisaria fazer “algum biquinho” para complementar a renda. Porém, a busca por esse tipo de atividade foi afetada por motivos de saúde nos últimos meses.
Silva diz que foi infectado pelo coronavírus e também pegou pneumonia. “Isso atrasou o meu lado”, relata.
O economista Fábio Pesavento, professor da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) em Porto Alegre, argumenta que parte das atividades econômicas que vêm gerando empregos no Brasil busca prioritariamente profissionais mais jovens. Ele cita o caso da construção civil.
O envelhecimento da população, acrescenta, também contribui para o aumento de idosos na parcela fora da força de trabalho.
“Aí surge um ponto importante: com a reforma da Previdência, as pessoas têm de trabalhar por mais tempo. Se ela não consegue uma ocupação, o que vai fazer?”, questiona.
MULHERES SÃO MAIORIA FORA DA FORÇA
A população fora da força de trabalho é formada majoritariamente por mulheres.
Às vésperas da pandemia, no quarto trimestre de 2019, a parcela feminina nessa situação era de quase 39,9 milhões. No primeiro trimestre de 2022, o número ficou em 42,3 milhões, uma alta de 6,1%.
Já o total de homens fora da força estava em 21,7 milhões no final de 2019. O contingente ficou em 23,1 milhões no início deste ano, um avanço de 6,6%.
A versão da Pnad com trimestres móveis até traz resultados mais recentes sobre o mercado de trabalho. Porém, não permite um detalhamento tão grande, o que é possível na pesquisa com trimestres tradicionais.
Na Pnad com trimestres móveis, a população de brasileiros fora da força de trabalho foi estimada em 64,8 milhões até maio deste ano, período mais recente com estatísticas disponíveis.
O resultado representa cerca de 2,8 milhões a mais do que no intervalo até fevereiro de 2020 (62 milhões), às vésperas da pandemia.
NA CONTRAMÃO, JOVENS INGRESSAM NO MERCADO
Os dados do IBGE analisados por Imaizumi integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) com trimestres tradicionais –janeiro a março, abril a junho, julho a setembro e outubro a dezembro.
A pesquisa também mostra diferenças entre os trabalhadores mais velhos e os jovens. No segundo caso, a população fora da força já é menor do que no pré-pandemia.
O número de brasileiros de 14 a 17 anos sem trabalhar e sem procurar emprego teve redução de 325 mil pessoas entre o quarto trimestre de 2019 e o primeiro de 2022. A baixa foi de 3,2% (de 10,1 milhões para 9,8 milhões).
Na faixa de 18 a 24 anos, a queda foi de 3,7%. Houve saída de 267 mil pessoas da população fora da força, que recuou de 7,1 milhões para 6,9 milhões.
“A necessidade de recomposição da renda das famílias pode ter impactado. Mais jovens podem ter ido para o mercado por conta disso”, diz Imaizumi.
O economista Vitor Hugo Miro, professor da UFC (Universidade Federal do Ceará), vai na mesma linha.
“Mais jovens podem ter sentido a necessidade de complementar a renda. A gente vê aumento na taxa de participação deles”, afirma o professor.
A taxa de participação corresponde ao percentual de trabalhadores inseridos na força de trabalho (ocupados ou desempregados) em relação ao total de pessoas na mesma faixa etária.
Do quarto trimestre de 2019 para o primeiro de 2022, esse percentual aumentou de 18,7% para 19,4% na camada de 14 a 17 anos.
Enquanto isso, a taxa de participação caiu de 24% para 22% entre os mais velhos, com 60 anos ou mais. Os números também são da Pnad Contínua e foram compilados por Miro.
“Ter outra fonte de renda, como uma aposentadoria, ajuda a pessoa a não ter de procurar um emprego”, aponta.
Leonardo Vieceli/Folhapress
Bahia registra 1.351 casos de Covid-19 e dois óbitos nas últimas 24 horas
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.351 casos de Covid-19 e dois óbitos. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.611.691 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.559.929 são considerados recuperados, 21.683 encontram-se ativos e 30.079 pessoas foram a óbito.
Segundo a Sesab, o boletim epidemiológico deste domingo (10) contabiliza ainda 1.919.715 casos descartados e 351.272 em investigação. Na Bahia, 66.081 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Vacinação
A secretaria ainda informa que a Bahia contabiliza 11.624.841 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.720.271 com a segunda ou dose única, 6.445.627 com a de reforço e 906.889 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 983.085 crianças foram imunizadas com a primeira dose e 572.376 tomaram também a segunda dose.
Em evento, Elon Musk fala de Marte e taxas de natalidade, mas se cala sobre Twitter
Elon Musk evitou discutir o fracasso do acordo com o Twitter ao se dirigir a uma plateia de magnatas no sábado em Sun Valley, disseram à Reuters duas fontes que participaram da conferência.
Em uma entrevista de grande alcance, Musk passou a maior parte do tempo falando sobre colonizar Marte e exaltando as virtudes de aumentar as taxas de natalidade na Terra, disseram as fontes.
Musk, presidente executivo da Tesla Inc e da empresa de foguetes Space X, há muito defende o estabelecimento de uma civilização no planeta vermelho.
Musk disse na semana passada que fará o possível para ajudar o que chamou de “crise da subpopulação”, após uma reportagem da mídia segundo a qual ele é pai de gêmeos de uma executiva do alto escalão de sua startup de chips Neuralink.
Ele falou sobre como as taxas de natalidade estão diminuindo nos países ricos, assunto que ele explorou extensivamente no Twitter.
O empresário bilionário subiu ao palco na Allen & Co Sun Valley Conference, um encontro anual de executivos de mídia e tecnologia em Idaho, menos de 24 horas depois de anunciar que estava encerrando seu acordo de 44 bilhões de dólares para comprar o Twitter Inc.
Fred se despede do futebol com vitória e nos braços da torcida
Foram 417 gols em 827 partidas como jogador profissional de futebol. Aos 38 anos, Frederico Guedes Chaves encerrou a carreira do mesmo jeito que a começou: vencendo. Foi assim em 26 de janeiro de 2003, quando estreou pelo América-MG, contra o Guarani-MG, em Divinópolis (MG), pelo Campeonato Mineiro.
E não foi diferente no último sábado (9), no Maracanã, no Rio de Janeiro. Como há 19 anos, Fred saiu do banco de reservas e celebrou um triunfo - 2x1 - após o apito final. Desta vez, sobre o Ceará, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O contexto emocional deixou em segundo plano o fato de o tricolor carioca ter atingido a quinta vitória seguida e assumido, provisoriamente, a vice-liderança da competição, com 27 pontos, dois a menos que o Palmeiras. O Ceará, que não perdia há 11 jogos no Brasileirão, segue com 18 pontos, em 16º, podendo encerrar o fim de semana na zona de rebaixamento se o Atlético-GO pontuar ou se o Cuiabá vencer na rodada.
Fred foi chamado pelo técnico Fernando Diniz aos 30 minutos do segundo tempo, entrando em campo dois minutos depois, para explosão dos mais de 63 mil torcedores no Maracanã - muitos deles com máscaras alusivas ao ídolo, aos gritos de "O Fred vai te pegar".
O Fluminense já vencia por 2x0, com homenagens à estrela da noite nos dois gols. O primeiro foi de Germán Cano, justamente quem deu lugar a Fred na etapa final. O segundo gol saiu dos pés do também atacante Matheus Martins.
Aos 37 minutos, usando a braçadeira de capitão, Fred brigou pela bola na esquerda, mas a tentativa de cruzamento explodiu na defesa. Dois minutos depois, o veterano reclamou, em tom de brincadeira, com o atacante Caio Paulista, que bateu cruzado rente à meta do Ceará. Aos 40, o centroavante apareceu na própria área para ajudar a zaga a afastar o escanteio batido pelo meia Vina. A todo instante, os companheiros buscavam o ídolo para ajudá-lo a se despedir com gol, o que não aconteceu.
Festa e emoção no fim do jogo
Nos acréscimos, o zagueiro Luís Otávio ainda descontou para o Ceará: 2x1. Nada, porém, que interferisse na festa. O apito final do árbitro Luiz Flávio de Oliveira deu início às homenagens. Primeiro, Fred subiu em uma bicicleta para dar uma volta olímpica no Maracanã, em referência à volta dele ao Fluminense, em 2020, quando pedalou de Belo Horizonte (ele defendia o Cruzeiro) até o Rio de Janeiro. Em seguida, colocou os pés na calçada da fama do estádio e assistiu a vídeos com mensagens de jogadores e funcionários do clube.
"Em 2009 [quando o Fluminense escapou da queda à Série B do Brasileiro], foi como um título para a gente. Todos nos deram como rebaixados. Vocês [torcedores] lotaram o Maracanã e nos reergueram. Formamos o time campeão de 2010, vice em 2011 e campeão em 2012. [Vocês me] deram a oportunidade de ser campeão com a Seleção Brasileira nesse estádio [em 2013, na Copa das Confederações]. Em 2014 [após a Copa do Mundo no Brasil], foi o momento profissional mais difícil da minha vida. Todos falaram que eu estava acabado, menos vocês. Em 2019, estava com a decisão de parar. Tinha engordado oito quilos. Só vocês me escolheram de novo", declarou Fred, no gramado, antes de enaltecer o elenco tricolor.
"Tenho certeza que esse time será campeão esse ano. Não falo pelo que estamos jogando, mas pelo tanto que vocês [jogadores] trabalham, guerreiros. Fernando [Diniz, técnico do Flu], obrigado por tudo que você está fazendo, todos os jogadores", completou o ídolo do Fluminense, que foi para os braços da torcida ao final da homenagem.
Fred em números
A camisa grená é a que Fred mais vestiu. O jogo com o Ceará foi o 382º pelo Fluminense, clube pelo qual marcou 199 gols e do qual é o maior artilheiro em partidas oficiais, além de ser o segundo na história - Waldo, atacante dos anos 50, balançou as redes 319 vezes. Foram duas passagens pelas Laranjeiras. Na primeira, entre 2009 e 2016, além dos títulos nacionais, ele foi campeão carioca em 2012. O retorno se deu em 2020, com o troféu do Estadual deste ano sendo o último da carreira.
Revelado pelo América-MG, em 2003, Fred também defendeu Cruzeiro, Atlético-MG e Lyon (França). No Cruzeiro, ele foi bicampeão mineiro (2018 e 2019) e venceu a Copa do Brasil de 2018, todos na segunda passagem pelo clube celeste (a primeira foi entre 2004 e 2005). No Galo, obteve o título estadual de 2017. Na Europa, foi três vezes campeão francês (2005/06, 2006/07 e 2007/08) e ergueu o troféu da Copa da França de 2008.
Fred encerrou a carreira como o maior artilheiro do Campeonato Brasileiro na era dos pontos corridos (desde 2003) e o segundo na história da competição, com 158 gols, atrás somente de Roberto Dinamite, do Vasco (190). Ele é, também, o goleador máximo da Copa do Brasil, com 37 gols, um a mais que Romário.
Pela Seleção Brasileira, Fred fez 40 partidas e 18 gols. Três estão entre os mais marcantes da carreira. Um deles decidiu a vitória – 2x0 - sobre a Austrália, na primeira fase da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Os outros dois foram anotados na final da Copa das Confederações – 3x0 - sobre a Espanha, no Maracanã.
Goiás vence o Athletico-PR
Em outra partida de sábado pelo Brasileirão, o Goiás venceu o Athletico-PR no estádio da Serrinha, em Goiânia, por 2 a 1. Os atacantes Pedro Raul e Nícolas balançaram as redes para o time goiano, enquanto o meia David Terans marcou para o Furacão, que perdeu a chance de assumir a liderança provisória e voltou a ser derrotado após quase dois meses invicto.
Os paranaenses caíram para o terceiro lugar, com os mesmos 27 pontos do Fluminense, ficando atrás pelo saldo de gols e ainda podem ser ultrapassados por Atlético-MG, Corinthians e Internacional na sequência da rodada. A equipe goiana avançou seis posições na classificação e aparece em 11º, com 20 pontos, afastando-se da zona de rebaixamento.
Edição: Kleber Sampaio
Por Lincoln Chaves - Repórter da EBC - São Paulo - São Paulo
‘Dei ao Senado o que tenho de melhor na minha vida, meu filho Cacá’, diz João Leão
O vice-governador e pré-candidato a deputado federal João Leão disse no sábado (9), na cidade de Itaberaba, que Cacá Leão será o melhor senador da história da Bahia.
“Eu dei ao Senado Federal o que tenho de melhor em minha vida, o meu filho Cacá Leão. Como pai eu tenho muito orgulho dos meus filhos Cacá e Felipão. Eu vou ajudar Cacá a ser o melhor Senador que está Bahia já teve”, ressaltou Leão.
Leão participou do lançamento da pré-candidatura a deputado estadual de Davi Anjos, vice-prefeito de Itaberaba.
“Itaberaba é uma importante cidade do estado da Bahia e merece ter um deputado filho da terra. O povo de Itaberaba terá um deputado estadual pra chamar de seu, assim como terá o melhor governador da história da Bahia que será ACM Neto”, disse Leão.
Protestos antigoverno na Argentina põem nas ruas grupos de esquerda e oposição
Manifestações de rua estão longe de ser incomuns na Argentina, onde semanalmente os mais variados grupos políticos se reúnem em grandes cidades. Neste sábado (9), feriado nacional pelo dia da Independência, não foi diferente —mas os atos convocados contra o governo, que indicam uma escalada da crise, contaram com um elemento distinto.
Os protestos, em várias cidades, criticaram a degradação política e econômica do país, em meio ao cansaço com os desentendimentos entre o presidente Alberto Fernández e sua vice e madrinha política, Cristina Kirchner —a querela teve como desdobramento mais recente a saída do ministro mais importante do gabinete, Martín Guzmán (Economia).
Até aqui, as marchas antigoverno vinham sendo lideradas apenas pela oposição. Neste sábado, se somaram a ela nas ruas grupos ligados a movimentos sociais de esquerda e ao líder comunitário Juan Grabois, que tem como principal reivindicação um salário mínimo universal a todos os argentinos.
De muita popularidade, ele sempre foi um importante apoio para Cristina e o movimento La Cámpora, ala mais radical do peronismo. Mas, nos últimos tempos, vem cobrando que a vice pressione o presidente para aumentar o gasto social para os setores mais pobres.
Em Buenos Aires, a polícia montou uma estrutura —liberada no final da tarde— para isolar o espaço que dá acesso à praça de Maio, onde se concentraram os manifestantes de esquerda. Os atos convocados pela direita abraçaram o Obelisco com uma faixa com as cores da Argentina e depois começaram uma caminhada em direção à Casa Rosada.
“Já bati panela em 2001, já me roubaram naquela época, agora vejo que tudo está voltando e não está bem”, disse Julia, 72, sem revelar o sobrenome à reportagem. “Também sou contra o que estão gritando ali”, completou, apontando para a barreira de policiais. “É feio, são argentinos contra argentinos”.
De um lado, vinham xingamentos chamando os manifestantes da direita de privilegiados, “chetos” (termo pejorativo para definir alguém rico, como playboy) e “mantidos pelos pais”. Do outro, os impropérios dirigidos aos militantes de esquerda eram muitas vezes racistas, na linha de “vão trabalhar, vagabundos” para baixo.
Havia, ainda, jovens de preto usando bandeiras do libertário Javier Milei e camisetas com um símbolo da extrema direita americana, uma cobra estampada em amarelo e os dizeres “Don’t tread on me”.
Em ritmo crescente, os protestos se dão num momento em que a economia argentina está debilitada, com inflação de quase 60% ao ano, e o dólar paralelo, o que rege a economia popular, disparando a mais que o dobro do oficial.
Guzmán saiu do governo porque se viu entre duas visões discordantes com relação à condução de sua pasta. Cristina, que o bancou no começo da gestão, passou a criticá-lo duramente depois do acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional) para reestruturar uma dívida de US$ 44 bilhões do país com a entidade.
Guzmán considerava necessário um ajuste na forma de aumentos na conta de energia, que hoje tem subsídios. Fernández acredita na necessidade de um compromisso para pagar a dívida, para que a Argentina não fique ainda mais afastada do mercado internacional, mas se opõe à manutenção do nível de emissão de moeda realizado durante a pandemia, para não alimentar a inflação.
Cristina, que quando era presidente desdenhava da alta de preços e colocava ênfase no gasto social, continua defendendo essa bandeira e a de segurar aumentos à força —algo que Guzmán considerava inaplicável.
Depois de um jantar na noite do domingo passado (3), a primeira vez em que conversaram a sós nos últimos sete meses, presidente e vice chegaram a certa trégua, esperando que a nomeação de Silvina Batakis acalmasse a maré negativa.
Isso não ocorreu. Houve altas do dólar paralelo durante toda a semana, a remarcação de preços foi uma constante e chegou a haver desabastecimento em mercados e falta de peças importadas.
Sylvia Colombo/Folhapress
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