‘Milhares de patriotas foram à Barra defender o Brasil e o voto auditável’, diz Tatiana Mandelli

A candidata a deputada federal Tatiana Mandelli (Republicanos) participou do ato de bolsonaristas que comemoraram os 200 anos de Independência do Brasil. Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes fizeram o trajeto entre o Farol da Barra e o Morro do Cristo. Uma das pautas foi a reivindicação de eleições com voto auditável.

“Nossa comemoração dos 200 anos da Independência foi muito emocionante. Foi um ‘mar’ de gente em verde e amarelo na Barra, que já virou tradicional ponto de encontro em Salvador de patriotas que amam a Bahia e o Brasil e querem uma nação livre e próspera. Fiquei muito feliz com o apoio de diversas pessoas à minha candidatura ao Congresso Nacional. Vamos em frente, Brasil”, disse Tatiana Mandelli.

O candidato ao governo do Estado João Roma (Republicanos) também participou do ato, realizado na manhã de domingo (7).

Paulo Azi se solidariza com jornalista “desrespeitada” por Jerônimo durante entrevista

Presidente estadual do União Brasil, o deputado federal Paulo Azi se solidarizou com a jornalista Silvana Oliveira, que, segundo ele, foi desrespeitada pelo candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT) durante entrevista nesta quinta-feira (8) na Rádio Sociedade. Para Azi, a reação do candidato petista é lamentável.

“Além de despreparado, Jerônimo mostrou que também é grosseiro quando confrontado sobre os problemas da Bahia, como a educação, que esteve sob seu comando durante todo o segundo mandato de Rui Costa”, disse o deputado, ao lembrar que a Bahia tem o pior ensino médio do país, conforme o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Para o parlamentar, Jerônimo perdeu a linha por não conseguir justificar o fato de a Bahia não alcançar a média do Ideb desde 2013. “Não adianta ele ficar nervoso, subir o tom de voz e tentar calar quem o questiona. Me solidarizo com a jornalista Silvana Oliveira, profissional competente que foi desrespeitada enquanto estava fazendo o seu trabalho”, afirmou Azi.

“É lamentável ver um candidato a governador ter uma atitude tão desrespeitosa como aquela. Ele mostrou que, quando confrontado sobre problemas deixados pelo partido dele, prefere elevar o tom de voz do que apresentar ao eleitor baiano explicações e soluções. Não é a jornalista que diz que a Bahia é a última no IDEB, são os próprios dados, que são públicos”, complementou.

Charles 3º é o novo rei; saiba quem foram Charles 1º e Charles 2º

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O novo rei da Inglaterra teve a opção de escolher seu nome. Ao optar por Charles 3º, o monarca dá sequência à uma linhagem que remonta ao século 17 e que foi responsável por aumentar o poderio britânico.

Charles 1º foi rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda entre 1625 e 1649, ano em que foi executado.

Ele era o segundo filho do rei Jaime I da Escócia, mas, depois que seu pai herdou o trono inglês, em 1603, mudou-se para a Inglaterra, onde passou grande parte de sua vida. Charles foi entronado após a morte do pai.

À época, a Inglaterra vinha de uma crise econômica por investir mais dinheiro do que podia em seu Exército, que lutou contra e venceu a Espanha numa guerra em 1558.

Charles 1º, tão logo virou monarca, assinou um documento que proibia a Coroa de convocar o Exército ou tomar medidas econômicas sem a aprovação do Parlamento. Ele também estendeu uma cobrança de impostos de navios, que valia somente para a área litorânea, para toda a Inglaterra.

Acreditando --assim como o seu pai-- que o soberano era designado por Deus para comandar o império, dissolveu e convocou o Parlamento diversas vezes. Também tentou impor aos escoceses a prática do anglicanismo, sendo que a maioria era presbiteriana.

Foi decapitado por traição à pátria e por governar como tirano, em 30 de janeiro de 1649.

Filho sobrevivente de Charles 1º, Charles 2º foi rei da Inglaterra, da Irlanda e da Escócia entre 1660 e 1685. O tempo em que ficou no poder é conhecido como o período da Restauração, pois representou a pacificação da Inglaterra após as guerras civis entre católicos e protestantes. Também significou o fim de um período republicano no país.

Seu reinado foi marcado pelo aumento da colonização e do comércio na Índia, nas Índias Orientais e na América --os britânicos tomaram Nova York dos holandeses em 1664-- e por atos de navegação que garantiram o futuro do Reino Unido como potência marítima.

Enfrentou ainda a Peste Negra, em 1664, quando um quarto da população de Londres à época morreu. Em seguida, um grande incêndio forçaria a reconstrução de parte da cidade.

Ele fez várias tentativas para formalizar a tolerância a católicos, mas foi forçado a recuar diante de um Parlamento fortemente hostil.

Embora Charles 2º tivesse vários filhos ilegítimos com várias amantes, não teve nenhum com sua esposa, Catarina de Bragança. Seus esforços para se tornar um governante absoluto o levaram a entrar em conflito com o Parlamento, que ele dissolveu em 1681. Desde então, até sua morte, em 1685, governou sozinho.

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Ipiauenses são atendidos em Mutirão de Catarata através da parceria entre Estado e Município

A Prefeitura de Ipiaú, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, proporcionou o atendimento de cerca de 60 pessoas no Mutirão de Catarata, que aconteceu nos dias 03 e 04 de setembro no Bela Vista Hospital dos Olhos em Jequié, em parceria com o Governo do Estado.
Antes de serem encaminhados para a cirurgia, os pacientes passaram por um processo de triagem, consulta médica e todos os exames necessários para a cirurgia.

Em transporte e lanche custeado pela Prefeitura, os pacientes se deslocaram com acompanhantes e foram assistidos por dois profissionais de saúde do Município. Os pacientes retornam nos dias 24 e 25 deste mês para realizar a cirurgia.

José Américo Castro: Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Apresentador perde a linha, comemora morte de rainha Elizabeth II e web detona: "Merece repúdio mundial"

       Durante a última quinta-feira (8), o mundo recebeu a notícia de que a rainha da Inglaterra faleceu
O mundo foi surpreendido na tarde de ontem, quinta-feira (8), com a notícia de que a rainha Elizabeth II morreu aos 96 anos. Entretanto, dentre várias homenagens à falecida, um momento ganhou repercussão mundial: um apresentador comemorou a morte da monarca, a ofendeu e brindou com um champanhe.
Segundo informações do portal "Ana Maria UOL", o responsável por proferir os insultos à Elizabeth II foi o apresentador argentino Santiago Cúneo. O famoso decidiu brindar com seus companheiros e chamou a monarca de "velha de merd*". "Morreu a velha filha da pu**, finalmente acabou. Uma salva de palmas para satanás, que a recebeu", começou dizendo ele.

Em sequência, ele pegou uma garrafa de champanhe e brindou. "Eu prometi que faríamos um brinde", disse o argentino. "Champanhe para todos. O filho da pu** do marido dela já morreu, e estamos comemorando a morte de todos os malditos ingleses de m*rda que fazem parte dessa coroa imunda, pirata, ladra, genocida, assassina, que tanto nos atormentou.", finalizou ele.

Nas redes sociais, diversas pessoas saíram em defesa da monarca, alegando que as palavras de Santiago passaram dos limites. “Impossível existir neste mundo pessoas que se alegram com a morte de alguém, isso merece repúdio mundial”, disse um internauta. Já outras pessoas, concordaram com o apresentador, alegando que o Reino Unido foi maléfico para a Argentina no passado.
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Morre Rainha Elizabeth II aos 96 anos

Palácio de Buckingham afirma que médicos estão preocupados com estado de saúde da monarca, de 96 anos. Integrantes da família real viajaram até o palácio de Balmoral, na Escócia, onde a rainha está.

A rainha Elizabeth II morreu nesta quinta-feira (8), aos 96 anos.

Últimas atualizações

Charles já é considerado rei

Filho mais velho de Elizabeth II, Charles já oficialmente considerado rei do Reino Unido.

Segundo o jornal britânico "Guardian", ele será oficialmente declarado rei no palácio de Saint James, em Londres, ainda sem data definida.
Há 3 minutos

Rainha morreu pacificamente, diz família real

O twitter oficial da família real já anunciou a morte da rainha.

"A rainha morreu de forma pacífica nesta tarde.

O Rei e a Rainha consorte permanecerão em Balmoral nesta noite e retornarão amanhã".

A rainha Elizabeth II morreu nesta quinta-feira (8), aos 96 anos.

A rainha Elizabeth II morreu nesta quinta-feira (8), aos 96 anos, de acordo com a rede BBC. A monarca britânica estava em sua residência de férias, o Castelo de Balmoral, na Escócia. Ela teve o reinado mais longo da história do Reino Unido.
Há 14 minutos

BBC suspende programação normal para transmitir apenas notícias sobre a rainha Elizabeth II

A TV estatal do Reino Unido, a BBC One, suspendeu a programação normal do canal e está transmitindo notícias sobre a condição da saúde da rainha Elizabeth II nesta quinta-feira (8).

A programação normal do principal canal da rede foi interrompida pelo anúncio do Palácio de Buckingham de que os médicos estavam preocupados com a saúde de Elizabeth II.

O programa BBC News Special está sendo apresentado pelo âncolra Huw Edwards, que está usando um terno escuro com uma gravata preta (essa é a etiqueta da rede para os momentos em que um membro da família real morre).

De acordo com o jornal “The Guardian”, Edwards é um dos setoristas de monarquia britânica desde 1998. Além dele, há um outro apresentador que conhece bem a família real, Nichlas Witchell.
Há 19 minutos

William, Edward e Andrew chegam em Balmoral
Príncipe William, neto de Elizabeth II, chega dirigindo um carro no castelo de Balmoral. Junto com ele estão os príncipes Edward e Andrew, filhos da monarca, que foram visitar a rainha após o anúncio de que a monarca está sob cuidados médicos.

Biden fala sobre estado de rainha

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (8) que seus pensamentos estão com a rainha Elizabeth II e sua família, segundo um porta-voz da Casa Branca.

Ele disse que Biden foi informado sobre o estado de Elizabeth II nesta manhã.


TSE não tornará Bolsonaro inelegível, avaliam magistrados

A opinião é de magistrados de tribunais superiores –e inclusive de integrantes da própria corte eleitoral.

Uma investigação pode até ser aberta nos próximos dias –mas dificilmente seria encerrada até o fim de outubro, quando se realiza o segundo turno das eleições no Brasil.

Em primeiro lugar, seria preciso abrir espaço para o contraditório, ouvindo a defesa de Bolsonaro, num processo de idas e vindas que poderia demorar meses, ou até mesmo anos.

A corte levou quase três anos, por exemplo, para julgar uma Aije (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) contra a chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer.

Quando os dois foram inocentados, em 2017, a petista já nem ocupava mais a Presidência da República.

O histórico do TSE, por outro lado, mostra que dificilmente a corte cassaria um presidente eleito com os votos de milhões de brasileiros.

E mesmo que Bolsonaro seja derrotado nas eleições, a possibilidade de que ele se torne inelegível futuramente, punição extrema caso fosse condenado por causa do 7 de setembro, é considerada remota.

O comportamento do presidente, confundindo um ato oficial de governo com sua própria campanha, mereceria melhor exame, na opinião de ministros.

Embora não seja usual, por exemplo, um mandatário discursar no evento que celebra a Independência do Brasil, não há lei que o impeça de se pronunciar.

A confusão da figura do presidente com a do candidato, portanto, seria indesejada, mas difícil de ser comprovada, na opinião de um juiz.

Nesta segunda (8), o PDT recorreu ao TSE pedindo que a corte abra uma investigação contra Bolsonaro.

O partido pede que tanto ele quanto o candidato a vice Braga Netto (PL) se tornem inelegíveis por abusos de poder político e econômico nas manifestações do 7 de setembro.

A legenda argumenta que Bolsonaro usou a estrutura da celebração do bicentenário da Independência para promover a candidatura à reeleição.

“Além do uso da estrutura do evento (palanque, veiculação através da TV BRASIL), que foi custeado com o Erário, o primeiro Investigado [Bolsonaro] cumprimentou pessoas, posou para fotos com aliados”, diz o PDT.

“Em discurso realizado de cima de um trio elétrico, conclamou apoiadores a votarem nele no primeiro turno e convencer aqueles que pensam ‘diferente de nós”‘, afirma ainda a ação.

A legenda foi a primeira a apresentar uma Aije (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) por causa dos atos do sete de setembro. A coligação de Lula (PT) afirma que também entrará com uma ação deste tipo.

Além de pedir que a ação seja acolhida, e Bolsonaro se torne investigado, o partido de Ciro requer que o TSE declare a inelegibilidade do presidente e de Braga Netto nas eleições de 2022 e nos próximos 8 anos, “bem como cassação do seu registro ou diploma”.

Se for aceita, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral será conduzida pelo corregedor eleitoral do TSE, Benedito Gonçalves.

Mônica Bergamo, Folhapress

Trump anuncia apoio a Bolsonaro e o chama de ‘homem maravilhoso’

 
O ex-presidente americano Donald Trump anunciou publicamente seu apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL), em post em sua rede social, a Truth Social.

“O presidente Jair Bolsonaro ama o Brasil acima de todas as coisas. Ele é um homem maravilhoso e tem meu apoio total e completo”, escreveu Trump na manhã desta quinta-feira (8).

Trump e Bolsonaro têm uma relação próxima, e o brasileiro é rotineiramente comparado ao ex-presidente republicano no estilo e ideologia.

Em seu anúncio, o próprio americano faz referência à semelhança entre os dois. “O presidente Jair Bolsonaro do Brasil, ‘o Trump tropical’ como ele é chamado afetuosamente, tem feito um grande trabalho para o maravilhoso povo brasileiro”, afirma.

Trump acrescentou que, quando era presidente, “não havia outro líder de país que me chamasse tanto quanto Jair, buscando corte de impostos e tarifas, renegociações comerciais, políticas de reforço para fronteiras e contra as drogas (para colocar os ‘caras maus’ na cadeia) ajuda militar e mais”, escreveu.

Fábio Zanini/Folhapress

Campanha de Lula recorre ao TSE por sorteio da ordem de sabatinas na Record


A coligação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acionou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na terça (6) para exigir que a Record sorteie a ordem das sabatinas com presidenciáveis que serão realizadas no canal.

Diferentemente da concorrente TV Globo, a emissora não usou o recurso para definir a ordem em que os candidatos serão entrevistados no Jornal da Record entre 23 e 28 de setembro. Em vez de sorteio, o critério usado foi a ordem dos postulantes ao Planalto na pesquisa Ipec divulgada em 29 de agosto.

Assim, Lula, líder nas intenções de voto na sondagem usada como referência, seria o primeiro a ser sabatinado, no dia 23, uma sexta-feira. O presidente Jair Bolsonaro (PL) viria em seguida, na segunda (26).

Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), nesta ordem, fechariam o ciclo de entrevistas na emissora.

Na representação, a campanha petista argumenta que, num primeiro momento, o canal havia decidido realizar as sabatinas entre 7 e 21 de setembro, e a ordem das entrevistas seria “inversa à da colocação dos candidatos na pesquisa contratada pela Record TV junto à empresa RealTime Big Data, a ser divulgada em 15 de agosto de 2022”. Ou seja, os últimos colocados abririam as entrevistas.

O convite, porém, foi cancelado no começo de agosto para dar lugar às novas datas. O formato também mudou: as sabatinas foram limitadas aos quatro candidatos mais bem posicionados nas pesquisas, e a ordem das entrevistas passou a ser decrescente, com o mais bem colocado inaugurando a série.

“A emissora inverteu absolutamente os critérios de definição da ordem de entrevistas, de modo que se pode identificar violação à isonomia e à paridade de oportunidade entre os candidatos”, defende a campanha na representação à ministra Maria Claudia Bucchianeri, da corte eleitoral.

Baseada na lei 9.504, que estabelece normas para as eleições, a coligação pede aplicação de multa para a emissora no caso de descumprimento da lei e, no pedido ao TSE, destacou que Lula seria sabatinado numa sexta-feira, “dia de menor audiência”, enquanto Bolsonaro ganharia exposição em data mais próxima do primeiro turno. A coligação diz ter solicitado o sorteio para a emissora, o que teria sido negado.

A lei eleitoral não obrigada as emissoras a fazer sorteios para definir a ordem de entrevistas, e sim para debates. “O que a legislação exige é que o veículo de comunicação dê tratamento isonômico a todos os candidatos”, diz José Paes Neto, membro da Abradep (Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político).

Num primeiro momento, o advogado diz não ver quebra de isonomia. Segundo Paes, o veículo precisa estabelecer um critério claro de escolha da ordem, e a pesquisa de intenção de voto tem de ser válida.

“O sorteio seria o melhor critério. Mas a partir do momento que a legislação não impõe essa condição para as entrevistas, outros critérios podem ser adotados pelo veículo de imprensa”, afirma ele.

A Record não respondeu às tentativas de contato da Folha até a publicação desta reportagem.

Daniela Arcanjo, Folhapress

Conab prevê safra de grãos superior a 271 milhões de toneladas

Os agricultores brasileiros devem colher em torno de 271,2 milhões de toneladas de grãos na safra 2021/2022. A estimativa é dos técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e, se atingida, representará um acréscimo de quase 14,5 milhões de toneladas em comparação com o ciclo anterior.

Apesar da expectativa positiva, a produtividade do principal grão cultivado no país, a soja, foi prejudicada por condições climáticas desfavoráveis registradas em importantes regiões de plantio, como os estados do Paraná, Santa Catarina e em parte do Mato Grosso do Sul. Além disso, no Rio Grande do Sul, a estiagem derrubou à metade a produção da leguminosa.

Diante dos prejuízos registrados nessas e em outras unidades, os técnicos da Conab calculam que os sojicultores colherão cerca de 125,6 milhões de toneladas do grão – uma redução de cerca de 10% em relação à safra 2020/2021. Com isso, o estoque de passagem da safra 2020/21 passou para 8,85 milhões de toneladas e a projeção de exportação para 77,19 milhões de toneladas, das quais 66,6 milhões de toneladas já foram exportadas entre janeiro e agosto deste ano.

As estimativas constam do 12º Levantamento da Safra de Grãos, que a Conab divulgou hoje (8). Os responsáveis pelo estudo calculam que a produção total de milho cresça 30% em relação ao resultado anterior, atingindo cerca de 113,2 milhões de toneladas. Graças, principalmente, à retomada da produtividade na segunda safra, que deve responder por algo em torno de 86,1 milhões de toneladas do total previsto.

Alta também para o estoque de passagem para o trigo em 2023, influenciado pela maior produção esperada para o cereal. A previsão é que o estoque finalize em 1,6 milhão de toneladas para a safra com ano comercial de agosto de 2022 a julho de 2023. No caso do milho, a queda na produtividade de importantes regiões produtoras na segunda safra, reduziu o volume esperado para o consumo e exportação do cereal, agora estimados em 76,5 milhões de toneladas e 37 milhões de toneladas respectivamente. Mesmo com essas quedas, a projeção para o estoque final também foi ligeiramente diminuída, saindo de 9,7 milhões de toneladas para 9,4 milhões de toneladas.

Se por um lado a falta de chuva afetou parcialmente a eficiência das lavouras de algodão, agora favorece a colheita, prevista para ser encerrada em setembro, com a possível marca de 2,55 milhões de toneladas. Além disso, as condições climáticas também conferiram uma “muito boa” qualidade à pluma do algodão colhido. Em função do resultado, a Conab ajustou o volume do produto a ser exportado, estimando que as vendas externas não devem ultrapassar 1,9 milhão de toneladas.

No levantamento, também são destacados, positivamente, o plantio de sorgo, e, negativamente, o de feijão. O primeiro, impulsionado pelos preços do milho, registra uma produção recorde de 2,85 milhões de toneladas, um crescimento de 36,9% em relação à safra passada. Já os produtores de feijão enfrentaram problemas climáticos em todas as três safras da leguminosa, cuja produção só deve atingir 3 milhões de toneladas, o que é suficiente para suprir apenas a demanda interna nacional.

Já no caso do arroz, os técnicos da Conab estimam que serão colhidos cerca de 10,8 milhões de toneladas, o que representa uma diminuição em relação a 2020/21 e também suficiente para abastecer o mercado interno. Segundo o estudo, isso se deve à menor destinação de área para o plantio, bem como pela redução na produtividade média nacional.

Ao mesmo tempo, os técnicos preveem um consumo menor do arroz quando comparado com o levantamento divulgado em agosto. Com isso, estimam que os estoques de passagem estarão em níveis “mais confortáveis”, com previsão de que fechem o ano em 2,36 milhões de toneladas. Além disso, reviram as previsões quanto aos volumes do produto a ser exportado e importado.

A nova previsão é que o Brasil exporte 1,4 milhão de toneladas e importe 1 milhão de toneladas de arroz em 2022, sendo a motivação dos ajustes o acompanhamento da evolução das exportações até o momento.

*Com informações da Assessoria de Imprensa da Conab

Agência Brasil

Roma: ‘Ausência que o Estado induz na nossa sociedade, cria a sugestão do cidadão de querer fazer justiça com as próprias mãos’

Candidato ao governo do Estado pelo PL, o ex-ministro João Roma afirmou, em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta quinta-feira (8), que acredita ser necessária uma mudança de postura por parte do governador no tratamento da Polícia Militar da Bahia (PM-BA).

“Precisamos fortalecer e mudar a forma com que o governo trata o policial. O governo da Bahia não dá respaldo às nossas forças policiais. Segurança pública se resolve, sim, com policiamento na rua”, disse Roma.

“Primeiro a gente precisa do império das leis. Essa ausência que o Estado induz na nossa sociedade, cria a sugestão do cidadão de querer fazer justiça com as próprias mãos. Nós não queremos um estado de justiceiros”, continuou.

Mateus Soares

Rainha Elizabeth 2ª está sob cuidado médico; príncipe Charles e William são chamados

A rainha Elizabeth 2ª, do Reino Unido, de 96 anos, está sob supervisão médica, afirmou um comunicado do Palácio de Buckingham divulgado nesta quinta-feira (8). Segundo a nota, a monarca seguirá no Castelo de Balmoral, na Escócia, uma das residências da família real. A informação é da Reuters.

O filho mais velho e herdeiro da monarca, o príncipe Charles, e seu neto, o príncipe William, viajaram até o castelo para encontrá-la após o alerta dos médicos.

Empossada na véspera pela rainha, a primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, disse que todo o país está “profundamente preocupado” com a saúde de Elizabeth. “Meus pensamentos – e os pensamentos das pessoas em todo o Reino Unido – estão com Sua Majestade a Rainha e sua família neste momento”.

Polícia Militar prende homem em Itagibá por agressão a companheira (Lei Maria Da Penha)

Por volta das 19h50min dessa quarta-feira (07/09/22), a guarnição da 55ª CIPM/Itagibá foi solicitada, via telefone funcional, para atender uma ocorrência de uma briga entre casal, na Rua Ciciliano Alves Novaes, Centro de Itagibá.

No local da ocorrência, os policiais militares mantiveram contato com a vítima, que relatou ter sido agredida pelo seu companheiro após uma crise de ciúmes. Além disso, a vítima apresentava um edema próximo ao olho esquerdo e ferimentos nos lábios. Já o autor, em visível estado de embriaguez, relatou ter sido uma simples desavença entre eles.

Diante dos fatos, foi dada voz de prisão ao agressor e, em seguida, a guarnição conduziu a vítima à Unidade de Saúde de Itagibá a fim de providenciar atendimento médico, em seguida os envolvidos foram apresentados na sede da 9° Corpin (Jequié) para adoção das medidas de polícia judiciária.
Autor: V. A. DOS S. Nasc: 13/07/1981. End: Rua Ciciliano Alves Novaes, centro, Itagibá. Vitíma: A. M. M. O. Nasc: 01/11/1984.End: Rua Ciciliano Alves Novaes, centro, Itagibá.

Informações: Ascom/55ª CIPM/PMBA, uma Força a a serviço do cidadão.

Prefeita participa do hasteamento das bandeiras no Dia da Pátria

A exemplo dos anos anteriores, desde o início da sua primeira gestão, a prefeita Maria das Graças participou na manhã de ontem (quarta-feira), 7 de setembro, da cerimônia de hasteamento das bandeiras e entoação do nino nacional, atividades alusivas à Semana da Pátria e celebração dos 200 anos de independência do Brasil.
A solenidade foi simples e contou com as participações do presidente da Câmara Municipal, vereador Robson Moreira, do vereador Ivoniltom do Bairro Novo, além do coronel Jocevan Oliveira, comandante da 55 ª Companhia Independente da Policia Milita, e parte do efetivo da unidade. O Cortejo Afro, organizado pelo seguimento Afro-Indígena no Conselho Municipal de Cultura também marcou presença no ato cívico. (José Américo Castro).

No RJ, cristãos conservadores levaram trios e ônibus cheios de fiéis para ato bolsonarista

Do alto do trio elétrico, o pastor e candidato a deputado estadual pelo PTB do Rio de Janeiro, Liomar Oliveira, gritava para agitar a multidão. Ele é coordenador do Movimento Cristão Conservador, que levou um trio elétrico para a manifestação em apoio ao presidente Jair Bolsonaro neste 7 de setembro, na praia de Copacabana, Zona Sul (RJ). O evento foi marcado pela participação ativa de lideranças religiosas, que levaram carros de som, trios elétricos e ônibus cheios de fiéis. O próprio Bolsonaro discursou em cima de um trio financiado pelo pastor evangélico Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

O movimento conservador cristão tem quase 2,5 mil lideranças em todo o país, que estão engajadas com a campanha de Bolsonaro nas igrejas. “Já visitamos 62 cidades do Rio de Janeiro conscientizando cristãos de que eles precisam se posicionar politicamente”, disse Liomar, que é pastor auxiliar da Igreja de Deus Sede São Cristóvão, uma congregação com mais de 1,5 mil membros junto com o pastor Joel Serra, também candidato a deputado estadual pelo PTB no Rio de Janeiro. O pastor Joel transformou sua casa em um comitê da campanha de Bolsonaro. Ele faz parte de um grupo chamado Casas da Pátria, que estimula eleitores a oferecerem suas residências para ações e distribuição de material de campanha.
“Cada casa tem o objetivo de engajar sua vizinhança e conquistar votos na sua região”, detalhou Joel por telefone. Ele disse que o recurso para o trio elétrico levado à manifestação do 7 de setembro veio de doadores do movimento cristão e não dos membros de sua congregação. “Não misturamos com a igreja”, garantiu.

Mas o coordenador da União dos Movimentos Conservadores, Pedro Wernek contou que os fiéis também ajudaram a pagar o trio elétrico. Ele disse que os recursos vieram de vários movimentos conservadores, entre eles grupos pró-armas. “Parte dos recursos foram angariados em uma vaquinha entre os membros que levantou R$ 3,5 mil. As igrejas fizeram um rateio entre os membros que contribuíram espontaneamente”. Ele não detalhou o valor arrecadado no rateio, nem as igrejas participantes.

O grupo ultraconservador católico Centro Dom Bosco também levou um trio elétrico para Copacabana. Diante de uma imagem de Nossa Senhora, um participante do grupo que não quis se identificar nem falar com a reportagem, conclamava: “Rezaremos pela derrota do abortista Luiz Inácio Lula da Silva. Nossa Senhora, pisa a cabeça da serpente Luiz Inácio Lula da Silva”. Às 14h, os manifestantes foram convocados a rezar um terço “contra o comunismo, pela pátria e pela queda de ideologia de gênero”.
Evangélica da Assembleia de Deus de Parque Jequiti, a cuidadora de idosos Miria Falcão levou um banner com um versículo bíblico para a Avenida Atlântica. Ela contou que sua denominação se juntou à igreja do pastor Silas Malafaia no apoio ao ato bolsonarista. Silas, da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, financiou o trio elétrico de onde Bolsonaro discursou junto a seus apoiadores mais próximos.

“A igreja de Silas trouxe mais de 30 ônibus com fiéis. Nossa igreja trouxe dois”, contou Miria. “Vim porque acho que nossa liberdade religiosa está sendo travada. A religião se mistura sim com política porque Deus levantou reis, príncipes. Temos que orar pelos nossos governantes”, disse.

“Somente da igreja Vitória em Cristo em Campo Grande saíram dois ônibus cheios de fieis”, contou o empresário Michel Douglas da Silva, frequentador da denominação que é comandada pelo pastor evangelista RR Soares. “Ninguém pagou passagem, foi a própria igreja que patrocionou”, disse.

Ataques ao PT e Lula
Durante sua fala, Silas Malafaia fez ataques ao PT, que chamou de “quadrilha de corruptos” e “saqueadores do país”, e destacou o caráter cristão de Bolsonaro. A multidão respondeu aos ataques ao PT bradando em uníssono: “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”.

Antes do discurso de Bolsonaro, o locutor da festa de peão em Barretos, São Paulo, Zé Carlos, que fazia as vezes de cerimonialista do evento, puxou a oração do Pai Nosso. Do alto do trio, Bolsonaro discursou para o público religioso. “Seu presidente é cristão”, disse, e acenou para temas que mobilizam o eleitorado conservador, como aborto e drogas, algo que tem sido sua prática em boa parte das aparições públicas este ano. “Nós defendemos a vida desde sua concepção. Não existe no nosso governo ideia de legalizar aborto. Esse governo nem aceita discutir legalização das drogas.”

Em torno do trio de Silas, milhares de apoiadores do presidente se aglomeravam, bebendo e esperando o “mito” chegar. As aparições da esquadrilha da fumaça e as salvas de tiros de canhão, vindas do Forte de Copacabana, arrancavam gritos da multidão, quase toda vestida a caráter, com verde e amarelo da cabeça aos pés. O “data povo”, como gosta de falar o presidente, funcionou bem. “Essas pesquisas são todas mentirosas. Olha essa multidão, como que o Lula pode estar na frente?”, questionou uma apoiadora.

Segundo o canal CNN, partidos como PDT, PT, PV, Rede e União Brasil pretendem entrar na Justiça alegando que o presidente Bolsonaro utilizou evento financiado com dinheiro público para fazer campanha eleitoral
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Feriado de 7 de Setembro é marcado por manifestações liderada pelo Sind-ACS/ACE de Jequié e Região.

Manifestantes Agentes Comunitários e Agentes de Endemias promovem manifestação em prol da valorização salarial da categoria no dia 07 de Setembro na cidade de Jequié, dando o grito Valorização Já, prefeito Zé Cocá.
Os ACS/ACE Manifestantes foram as ruas protestar contra a falta de valorização ao Servidor Público ACS/ACE. (Um Sete de Setembro diferente)

Paralelamente aos tradicionais desfiles do dia 7 de Setembro, centenas de Profissionais da Saúde e Comunidade percorreram as ruas de Jequié, em um ato de protesto contra o desprezo, a valorização e a falta de respeito do prefeito Zé Cocá para com a categoria. Cerca de 300 Agentes andaram pelas principais ruas da cidades com apitos e muitos cartazes de protesto.

O Presidente do Sindicato, Senhor ELON Oliveira, disse que não descansará enquanto o direito desses Profissionais não sejam valorizados e nem vai se acomodar, segundo ele, é preciso reivindicar sempre quando se mexe em direitos de Profissionais e profissionais esse que não só cora pra se, mas contribui com o município trazendo recursos.

O Dia 7 de Setembro, por ser o dia em que se comemora a Independência do Brasil, acreditamos ser um momento oportuno para manifestar”, disse ELON.

Hoje para o o Sind-Acs/Ace foi o grito de socorro, porque já estamos saturados com tanta falta de respeito.
Nossa categoria está esquecida por esse governo e o que queremos é apenas a implantação da emenda constitucional 120 na tabela do nosso plano de cargos e salários.

Petróleo desaba no exterior com risco de desaceleração da economia da China

Os preços do petróleo no mercado internacional registraram forte baixa nesta quarta-feira (7), com dados da economia chinesa renovando os temores dos investidores sobre o risco de desaceleração e possível recessão econômica global nos próximos meses.

Os preços do barril do tipo Brent oscilaram em queda firme ao longo de toda a sessão e fecharam o dia com desvalorização de 5,6%, a US$ 88,00 (R$ 459,55), renovando as mínimas desde o final de janeiro, antes da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Dados da balança comercial do gigante asiático vieram significativamente abaixo das previsões, com o impacto negativo do aumento da inflação para a demanda no exterior, ao mesmo tempo em que o país voltou a conviver com novas restrições por causa da Covid-19 e com ondas de calor que interromperam a produção.

Os números divulgados nesta quinta mostraram que as importações de petróleo pela China caíram 9,4% em agosto em relação ao ano anterior, com a extensão das restrições de mobilidade por causa da pandemia reduzindo a demanda por combustível.

Em termos consolidados, as importações chinesas cresceram apenas 0,3% em agosto, de 2,3% no mês anterior, e bem abaixo do aumento previsto de 1,1%, mostraram dados oficiais nesta quarta-feira.

Já as exportações aumentaram 7,1% em agosto em relação ao mesmo período do ano anterior, reduzindo o ritmo ante a alta de 18% em julho. Analistas esperavam um crescimento de 12,8%. Tanto as importações quanto as exportações cresceram no ritmo mais lento em quatro meses.

INVESTIDORES VEEM MANIFESTAÇÕES DE 7 DE SETEMBRO DENTRO DAS EXPECTATIVAS

Na contramão dos preços do petróleo no dia, os ADRs (American Depositary Receipts) da Petrobras, que chegaram a cair mais de 2% no início da sessão, inverteram de tendência e fecharam leve alta de 0,2%.

Os ADRs são recibos de ações negociados nas Bolsas americanas vinculados aos papéis das empresas cotados na B3, que ficam sujeitos ao humor dos investidores em relação aos ativos em dia de feriado no Brasil.

Já o índice de mercado EWZ, que acompanha as ações brasileiras e é cotado no exterior com base na carteira teórica do MSCI Brasil registrou alta de 0,9%.

A percepção de agentes do mercado ouvidos pela reportagem até aqui é a de que as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL) e as manifestações não trouxeram um fato novo com peso suficiente para causar algum impacto mais negativo para os preços dos ativos no mercado brasileiro.

“Me parece que foi ok, sem nenhum rompante de nenhum lado, sem nada muito sério. Acho que a novidade é que não teve nenhum problema, já que muita gente tinha a expectativa de que aconteceria algum problema neste 7 de Setembro, e acabou não acontecendo, pelo menos até agora”, diz Luiz Fernando Figueiredo, CEO da gestora Mauá Capital.

“Do ponto de vista do mercado, todas as vezes que as coisas ruins não acontecem, acaba sendo bom, então acho que é um motivo para o mercado ficar um pouco mais tranquilo na abertura de amanhã [quinta, 8]”, acrescenta o ex-diretor do BC (Banco Central).

Sócio da gestora Adam Capital, André Salgado afirma que o mercado está tratando as eleições de maneira equilibrada, ponderando aspectos positivos e negativos de cada um dos dois principais candidatos, que “na, soma; são equivalentes”.

“Acho que as manifestações podem diminuir a diferença em favor de Bolsonaro, mas ainda com margem maior para Lula, pelo menos por enquanto”, afirma Salgado.

“Pelo que estou acompanhando, não teve nada de diferente. Mais do mesmo. O mercado já chegou a discutir como risco algum tipo de ruptura institucional. Mas a percepção é que essa probabilidade tem diminuído”, endossa Rafael Ihara, sócio e economista-chefe da Meraki Capital.

Leandro Saliba, sócio da gestora mineira AF Invest, interpreta as manifestações de maneira mais positiva. Ele diz que o tamanho das manifestações deve ser bem recebido pelo mercado, pela perspectiva de uma condução econômica de caráter mais liberal em um cenário de reeleição.

“Em Belo Horizonte, o desfile e a Praça da Liberdade estavam completamente lotados pelas famílias de verde e amarelo. Acredito que a repercussão será positiva para o mercado”, diz Saliba.

Economista-chefe da corretora Necton, André Perfeito também não vê nas manifestações observadas até agora algo que possa alterar de maneira relevante o sentimento dos investidores em relação ao desempenho do mercado.

“Acho que não teremos nenhum grande ruído, nem para cima nem para baixo, a não ser que a gente tenha algo muito exótico, no sentido de o Bolsonaro sugerir algum tipo de ruptura democrática”, afirma Perfeito.

“Se o presidente esticar demais a corda, podemos ter um evento político novo, mas não acho que isso vai acontecer”, diz o economista.

Ele acrescenta que os movimentos do mercado local devem seguir sob maior influência dos fatores macroeconômicos globais.

A própria alta das ações brasileiras no exterior vem na esteira da valorização das principais Bolsas americanas nesta quarta —o S&P 500 avançou 1,83%, o Dow Jones teve ganhos de 1,1,40%, e o Nasdaq subiu 2,14%.

A perspectiva de desaceleração da economia global contribui para uma menor necessidade de aumento dos juros, com um horizonte que passa a se desenhar mais favorável para as ações de empresas negociadas nas Bolsas, diz o economista da Necton.

Relatório publicado nesta quarta pelo Federal Reserve (banco central dos EUA) conhecido como Livro Bege reforçou esse cenário, ao mostrar que as empresas relataram algum alívio na escassez de mão de obra e nas pressões sobre os preços.

“As condições gerais do mercado de trabalho permaneceram apertadas, embora quase todos os distritos tenham destacado alguma melhora na disponibilidade de mão de obra”, disse o Fed no relatório em que analisa as condições macroeconômicas americanas.

Lucas Bombana/Folhapress

Desfile em comemoração ao Bicentenário reúne multidão na Esplanada

Sob os olhares e aplausos de milhares de pessoas na Esplanada dos Ministérios, tropas das Forças Armadas, Polícia Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros Militar desfilaram na manhã de hoje (7) nas comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil. O desfile ocorreu após um hiato de dois anos devido à pandemia de covid-19.  

O sol intenso, geralmente presente nos últimos meses em Brasília, na época de seca, não apareceu como se esperava neste feriado de Independência, fazendo com que o desfile ocorresse em um dia nublado e de vento frio na Esplanada.
Perto das 9h, o presidente da República, Jair Bolsonaro, chegou. Antes de ir para a tribuna, o presidente quebrou o protocolo e decidiu caminhar pela pista, acenando para as arquibancadas, repletas de apoiadores. Nesse momento, paraquedistas do Exército desceram na Esplanada trazendo uma bandeira do Brasil. Em seguida, o presidente ocupou seu lugar na tribuna para o início do desfile, que foi marcado pela passagem da Esquadrilha da Fumaça. Os aviões cortaram o céu da Esplanada e deixaram um rastro de fumaça nas cores da Bandeira Nacional.

Entre os presentes na tribuna de honra, junto do presidente e da primeira-dama Michelle Bolsonaro, estavam os ministros da Economia, Paulo Guedes, do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e da Saúde, Marcelo Queiroga, além do vice-presidente Hamilton Mourão. O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, também esteve no local.
Uma diferença do desfile deste ano para os passados foi a presença de 27 tratores, cada um representando um estado brasileiro e o Distrito Federal. A presença desses veículos no desfile buscou representar a importância do setor agropecuário no país.

Em campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro viu seus apoiadores na grande maioria do público presente. Pessoas com camisetas e bonés com o rosto e o nome do presidente gritavam seu nome a todo momento.

Uma multidão se espalhou pelo gramado da Esplanada durante o desfile, sem conseguir acessar as arquibancadas já lotadas. No meio do público, avistavam-se faixas com críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal e ao comunismo.

Bolsonaro não discursou durante o desfile.
Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Bahia registra 685 casos de Covid-19 e mais dois óbitos

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 685 casos de Covid-19 e duas mortes. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.689.127 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.657.920 são considerados recuperados, 539 encontram-se ativos e 30.668 pessoas foram a óbito confirmado.

Segundo a Sesab, o boletim epidemiológico desta quarta-feira (7) contabiliza ainda 2.012.058 casos descartados e 359.673 em investigação. Na Bahia, conforme a secretaria, 68.405 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Falta de sinal impediu transmissão com Bolsonaro para público na Paulista, diz líder do Nas Ruas

O candidato a deputado federal pelo PTB-SP e presidente do movimento Nas Ruas, Tomé Abduch, afirmou que problemas técnicos não possibilitaram o estabelecimento de um link ao vivo com o presidente Jair Bolsonaro (PL) para o ato na avenida Paulista.

Mais cedo na manifestação, Abduch havia dito aos manifestantes que o chefe do Executivo falaria ao público remotamente.

Às 17h, quando o ato naquele carro de som foi encerrado, o presidente não tinha falado. Abduch afirmou então que o link não tinha dado certo por falta de sinal.

Grandes grupos começam a ir embora da manifestação, com o início de uma chuva na região.

Os manifestantes que tomavam um grande trecho da via seguiam, também por volta das 17h, em direção às estações de metrô mais próximas.

Bruno B. Soraggi/Artur Rodrigues/Folhapress

Ciro expressa ‘algum alívio’ após fala de Bolsonaro em Copacabana e diz que temia atos violentos

Terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, o pedetista Ciro Gomes fez uma transmissão ao vivo após a participação de Jair Bolsonaro (PL) em ato em Copacabana, no Rio de Janeiro, e demonstrou “algum alívio” com as falas do presidente.

Em Ouro Preto (MG), Ciro afirmou que ele e aliados passaram os últimos dez dias “sobressaltados, assustados com um punhado de ameaças da própria boca do Bolsonaro, esse boçal que infelizmente assumiu a Presidência do Brasil.” Ele criticou o clima gerado por empresários flagrados defendendo um golpe de estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja eleito e também “gente do ambiente rural desonesto, que é uma minoria, mas muito agressiva.”

“Tudo isso cria um ambiente em que nós ficamos com medo. Com medo como brasileiros do que iria acontecer nesse 7 de Setembro. Chegamos aqui 6h da manhã, organizei com toda militância do PDT uma nova rede da legalidade”, disse. “Nós estávamos prontos para denunciar e mobilizar uma resistência que fosse necessária se algum desatino mais grave, se alguma atitude mais violenta vitimasse nosso povo brasileiro.”

Ele disse terminar o dia com ‘algum alívio’ após ouvir as falas de Bolsonaro em Copacabana. “Não aconteceu aquilo que a gente mais temia, que fosse descambar para a violência, que inocentes fossem mortos ou inocentes fossem feridos por essa atitude absolutamente irresponsável que o chefe da nação tem tomado ante a conivência de certos setores militares também.” Ciro também voltou a atacar a polarização no país e disse estar “profundamente entristecido com o que estão fazendo no Brasil.” “Bolsonaro é produto desse nós contra eles”.

Danielle Brant, Folhapress

Bolsonaro em Copacabana faz fala anticorrupção com foco em Lula: ‘Não sou ladrão’

Com discurso em tom eleitoral na tarde desta quarta-feira (7) diante de milhares de apoiadores na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) acusou adversários de jogar fora das quatro linhas da Constituição e mais uma vez, para vaia geral dos presentes, disse que todos conhecem como funciona o STF (Supremo Tribunal Federal).

Bolsonaro manteve o tom eleitoral, com críticas ao risco da volta do ex-presidente Lula (PT) ao poder, e afirmou: “Não sou muito bem educado, falo palavrões, mas não sou ladrão”.

Bolsonaro atacou a esquerda, dizendo que devem ser extirpados da vida pública, e distorceu sua fala ao dizer que seu governo está há três anos e meio sem corrupção, deixando de lado alguns escândalos do governo —como as suspeitas no MEC, que levou à queda do ministro da Educação, e em torno da compra de vacinas e de obras da Codevasf (estatal federal).

O presidente disse que o Brasil é referência para o mundo todo, apontou números positivos da economia e disse que o país está decolando sob a sua gestão.

Voltou a adotar um tom religioso, assim como fizera em Brasília mais cedo, dizendo-se cristão e contra o aborto e ao que chama de ideologia de gênero. Repetiu que o seu governo colocou fim às invasões do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

Bolsonaro também repetiu seu discurso contra aborto e, apesar do histórico de ataques a jornalistas, disse defender imprensa livre e acenou à base religiosa. “Sabemos que o Estado é laico, mas seu presidente é cristão.”

No Rio, o presidente falou em um palco acompanhado do governador Cláudio Castro (PL), do empresário Luciano Hang e dos deputados federais Clarissa Garotinho (União Brasil) e Daniel Silveira (PTB-RJ), que teve sua candidatura ao Senado impugnada nesta terça (6).

O candidato à vice-presidência, Walter Braga Netto, general da reserva e ex-ministro da Casa Civil, também estava ao seu lado, além do ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. O pastor Silas Malafaia participa dos atos em um carro de som.

O presidente chegou à capital fluminense por volta das 14h. Primeiro foi ao Aterro do Flamengo (entre o centro e a zona sul da cidade), sendo recebido em um carro aberto aos gritos de “mito”. Depois, seguiu em motociata até Copacabana.

Por ordem de Bolsonaro, as Forças Armadas mudaram o evento às pressas para o bairro, que normalmente é usado para atos a favor do presidente. Tradicionalmente, os desfiles de 7 de Setembro ocorrem na avenida Presidente Vargas, no centro da capital fluminense.

O feriado de 7 de Setembro deste ano marca os 200 anos da Independência do Brasil, mas foi usado por Bolsonaro como ato de campanha.

Pela manhã, diante de milhares de apoiadores na Esplanada dos Ministérios, o presidente discursou em tom de ameaça contra outros Poderes, com citação crítica ao STF e elogios a Michelle, que sorria ao seu lado.

Com tom machista, entoou os gritos de “imbrochável” e ensaiou fazer uma comparação com outras primeiras-damas, mas não citou diretamente a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, mulher de Lula, que também tem buscado votos femininos para o marido.

“A vontade do povo se fará presente no próximo dia 2 de outubro, vamos todos votar, vamos convencer aquelas pessoas que pensam diferente de nós, vamos convencê-los do que é melhor para o nosso Brasil. Podemos dar várias comparações, até entre as primeiras damas. Ao meu lado, uma mulher de Deus e ativa na minha vida. Ao meu lado, não, muitas vezes ela está é na minha frente”, discursou ele.

“Tenho falado com homens que estão solteiros: procure uma mulher, uma princesa, se casem com ela, para serem mais felizes ainda”, acrescentou.

A fala em tom eleitoral e com pedido de votos ocorre no momento em que enfrenta dificuldade para impulsionar sua popularidade entre eleitoras. Bolsonaro está em segundo lugar nas pesquisas, atrás do ex-presidente Lula (PT) nas simulações de primeiro e de segundo turno.

Folhapress

Eleitor de Lula, ambulante diz que escondeu toalhas do PT no 7 de setembro em Brasília

Eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silvia (PT), o vendedor ambulante Rodrigo Carvalho de Brito, de 31 anos, aproveitou o feriado de 7 de setembro para incrementar o orçamento e foi vender camisetas e toalhas em alusão ao presidente Jair Bolsonaro (PL) próximo à Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
No porta-malas do carro, porém, há uma outra parte de suas mercadorias. "As toalhas do Lula eu deixei escondidas, né? Senão ia dar briga, aqui", diz o vendedor.

Brito mora na cidade satélite de Ceilândia. Ele diz ter trabalhado a vida toda como vendedor ambulante, principalmente na feira de outra cidade satélite, Taguatinga.
Na quarta-feira (7/9), ele diz que o movimento de apoiadores de Bolsonaro em direção à Esplanada garantiu boas vendas. "Já vendi 20 bandeiras só hoje, fora as camisetas", afirma.

Brito diz que decidiu esconder as toalhas com o rosto de Lula após ter visto, há alguns meses, dois homens brigando perto de sua banca.

"Um veio comprar uma toalha do Lula e o outro foi brigar com ele. Eu separei os dois mandei acabar com aquilo. Eu sou comerciante e não posso tomar partido ", conta.

"Aqui, eu só estou vendendo do Bolsonaro, mas, na feira, vendo as duas. De cada dez, seis são do Lula", diz.




Brito afirma que está inclinado a votar em Lula neste ano, mas sua mulher, que é evangélica, vem tentando convencê-lo do contrário.

"Eu, por mim, voto no Lula. No tempo dele, as coisas eram mais baratas. Mas ela (sua mulher) ouviu dizer que o Lula tá mexendo com macumba, terreiro. Está na TV, em todo lugar", diz Brito.

Segundo ele, a suposta vinculação de Lula com religiões de matriz africana está influenciando o voto dos evangélicos que conhece. "Está todo mundo falando isso. Isso vai dar ruim pra ele", disse.

- Texto orignalmente publicado em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-62827950

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