Bolsonaro chama Moraes de ‘patife’ e pede suspeição de ministro a 3 dias das eleições
Três dias antes do primeiro turno, o presidente Jair Bolsonaro (PL) promoveu uma nova onda de ataques contra o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes.
O chefe do Executivo chamou o ministro de “moleque” e “patife” nesta quinta-feira (29), na mesma data em que pediu à corte para afastar Moraes de julgamento de ação que vetou que sejam feitas transmissões com cunho eleitoral no Palácio da Alvorada.
A nova ofensiva de Bolsonaro começou após reportagem da Folha ter revelado que Moraes autorizou quebra de sigilo bancário do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, principal ajudante de ordens de Bolsonaro, por suspeitas levantadas pela Polícia Federal sobre transações financeiras feitas no gabinete do presidente da República.
“Repito, Alexandre, seja homem uma vez na vida. Divulga os valores da quebra de sigilo telemático, deixa de ser um patife”, disse Bolsonaro em transmissão nas redes sociais nesta quinta. As lives de Bolsonaro após o veto do TSE ao Alvorada têm sido feitas em local não identificado.
Em paralelo, Bolsonaro foi ao TSE para pedir que Moraes seja declarado suspeito no caso que limitou as transmissões eleitorais. O mandatário afirma o ministro revelou “comportamento parcial” ao passar o dedo pelo pescoço, lembrando uma degola, durante a votação que confirmou o veto na terça (27).
O TSE ainda não se manifestou oficialmente sobre o gesto do ministro, mas interlocutores de Moraes dizem que o sinal foi uma brincadeira dirigida a um assessor e não teve relação com Bolsonaro.
O chefe do Executivo pede, no documento apresentado nesta quinta-feira (29), para o tribunal derrubar decisão liminar (urgente e provisória) que impediu a realização das lives na residência oficial da Presidência, enquanto não houver julgamento final sobre o pedido de declarar Moraes suspeito no caso.
O requerimento está sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski.
Na transmissão feita nas redes sociais, Bolsonaro novamente acusou Moraes de ter vazado a quebra de sigilo. “Você quer um presidente, Alexandre de Moraes, refém teu. E eu não sou refém teu. Porque, se eu fosse, eu não teria assinado o indulto, a graça, ao deputado Daniel Silveira”, afirmou, em referência ao parlamentar preso por ataques ao Supremo Tribunal Federal.
“Mas eu estou do lado de cá e aí vem o Alexandre de Moraes com essas baixarias, quebra o sigilo do meu ajudante de ordem. Ele quebrou foi o meu sigilo, Alexandre. Isso não é papel de homem. É de moleque, é de moleque”, completou Bolsonaro, que atacou Moraes em três transmissões diárias seguidas.
O atrito entre chefe do Executivo e o presidente do TSE é uma marca da gestão de Bolsonaro.
Na quarta-feira (28), Moraes reagiu ao documento apresentado pelo partido de Bolsonaro com contestações às urnas e levou o caso ao inquérito das fake news, que ele mesmo relata no STF.
No pedido apresentado ao TSE, Bolsonaro afirma que é “notória a animosidade” entre ele e Moraes.
“Diversos são os veículos de comunicação social que divulgam, diuturnamente, conflitos pessoais e de posicionamentos entre os envolvidos.”
O gesto foi compartilhado por bolsonaristas, como o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Bolsonaro afirma ao TSE que o gesto da “degola” foi feito quando o julgamento estava 2 a 1 para derrubar o veto às lives.
“Conforme já relatado, por ocasião do referido julgamento, durante a colheita dos votos dos demais ministros e antes de proferir seu voto sobre a matéria controvertida, o e. ministro presidente externalizou um gesto de ‘degola’, passando o dedo em seu pescoço, em clara manifestação antecipada, refletindo um nítido interesse pessoal na solução da demanda”, afirma a ação de Bolsonaro.
A decisão do TSE foi tomada a partir de um pedido do PDT, partido de Ciro Gomes. A decisão impede lives com atos de apoio a Bolsonaro ou a aliados, mas não veta transmissões para divulgar atos de governo.
Bolsonaro diz que Moraes “praticou ato público e objetivo em flagrante contradição com sua condição imparcial de magistrado”.
“Ao demonstrar, através do gesto de degola, animosidade e interesse pessoal em desfavor do então representado, presidente Jair Bolsonaro, o excepto afastou-se da impositiva imparcialidade judicial, consagrada como uma das bases da garantia do devido processo legal, sujeitando-se à presente arguição”, diz ainda o pedido do chefe do Executivo.
O veto a lives eleitorais onde Bolsonaro mora havia sido dado no sábado (24) pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, e foi chancelado por 4 a 3 pelo plenário do tribunal na terça (27).
Bolsonaro já chamou de “estapafúrdia” a decisão. Ele tem feito transmissões de um local não identificado após a proibição.
“Eu não tenho ascendência, eu não mando no TSE. Argumento, mas não tem como convencê-los. Por exemplo, estou proibido de fazer live dentro da minha casa oficial, tem que ir para casa de alguém. Perseguição política”, disse ainda Bolsonaro na segunda-feira (26).
Mateus Vargas/Folhapress
Ministério da Saúde recebe remédios para fase inicial da covid-19
O Ministério da Saúde recebeu hoje (29) um lote de Paxlovid, antiviral de uso oral indicado para tratamento inicial da covid-19. Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o ministro Marcelo Queiroga disse que o medicamento será distribuído para as unidades básicas de saúde e ficará disponível para pacientes acima de 65 anos de idade com alto risco de desenvolver formas graves da doença.
O remédio, composto por nirmatrelvir e ritonavir, é indicado para o uso nesses pacientes, assim que possível, a partir do resultado positivo para covid-19 e no prazo de cinco dias após início dos sintomas, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O medicamento foi aprovado pela Anvisa, para uso emergencial, em março deste ano.
“Agora, com a chegada dessa medicação, teremos mais um medicamento para os médicos que, com autonomia, poderão prescrever naqueles casos que estão indicados dentro do manual do uso”, disse Queiroga.
Poliomielite
Na entrevista à Voz do Brasil, Queiroga também falou sobre campanha de vacinação contra a poliomielite. Ele disse que apenas 6,2 milhões de crianças, de um total de 15 milhões de menores de cinco anos de idade, foram vacinadas contra a pólio, também conhecida como paralisia infantil. A meta do Ministério é imunizar pelo menos 14,3 milhões, ou seja, 95% do público-alvo, portanto ainda falta aplicar a vacina em cerca de 8 milhões para se atingir a meta.
“Ainda está muito aquém dessa meta e é necessário um empenho redobrado para trazermos essas crianças para a sala de vacinação. Essa doença foi erradicada no Brasil em 1994. E nós não queremos mais poliomielite”.
A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite foi estendida até amanhã (30). Queiroga explicou, no entanto, que mesmo após o fim da campanha, as vacinas continuarão disponíveis nos postos de saúde. “É inaceitável que crianças sofram por doenças que são evitáveis por vacinas”, disse.
Multivacinação
Junto com a campanha de imunização contra a pólio, também está sendo realizada uma campanha de multivacinação para crianças e adolescentes até 15 anos de idade, com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal no país.
“O sarampo foi reintroduzido [no país] em 2019. Temos trabalhado fortemente para erradicar o sarampo no Brasil. A febre amarela também é motivo de preocupação”, disse o ministro.
Queiroga afirmou ainda que 50 mil doses de vacina contra varíola dos macacos estão chegando ao Brasil, para serem aplicadas em um grupo específico de pessoas.
Edição: Vitor AbdalaPor Agência Brasil - Brasília
‘João Roma é o candidato que está alinhado com os valores da família e de Deus’, diz Michelle Bolsonaro
A primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, fez um pedido aos baianos para que, no dia 2 de outubro, votem em João Roma (PL) para governador da Bahia. “Meus queridos baianos, neste 2 de outubro, quero pedir para vocês votarem em João Roma, um grande ministro que foi peça fundamental na criação do Auxílio Brasil que ajudou milhares de brasileiros”, disse a primeira-dama, em vídeo gravado em apoio ao ex-ministro da Cidadania e candidato a governador da Bahia.
Michelle Bolsonaro também destacou as qualidades de João Roma que o tornam o candidato a governador mais alinhado com o presidente Jair Bolsonaro. “João Roma é o candidato que está alinhado com os valores da família e de Deus. Vamos votar nos verdadeiros aliados do presidente Jair Bolsonaro. Eu desejo uma Bahia de mãos dadas com o Brasil”, declarou a primeira-dama, que pediu que os eleitores votem no número do ex-ministro da Cidadania.
José Carlos Aleluia pede investigação da PF sobre morte de policial em Itajuípe: ‘Foi um crime político’
O ex-deputado José Carlos Aleluia disse nesta quarta-feira (28) que a Polícia Federal deve investigar a morte do subtenente Alves, alvejado em um quarto de hotel em Itajuípe, no Sul da Bahia. Segundo Aleluia, se trata de crime político e que exige uma investigação isenta e aprofundada para que todos os fatos sejam esclarecidos e os culpados, punidos.
“Estamos diante de um crime político, uma vez que todos os indícios apontam que este policial, que trabalhava para a campanha do candidato rival do PT, foi executado a tiros enquanto dormia. A Polícia Militar foi utilizada pelo governo do PT para fins políticos. Não há precedentes em nosso estado para um crime de tamanha gravidade”, afirmou.
“Esse caso deve ser investigado pela Polícia Federal, de forma aprofundada e isenta, para que os fatos sejam esclarecidos e os culpados, punidos. É um absurdo que a Polícia Militar seja utilizada de forma tão perversa pelo PT para matar policiais. Tudo precisa ser esclarecido”, acrescentou o deputado.
Além do subtenente Alves, também foi alvejado o sargento D’Almeida, que estava no mesmo quarto do hotel, mas sobreviveu, ao contrário do amigo. Em vídeo que circula nas redes sociais, D’Almeida negou a versão do governo de que houve confronto e afirmou que os tiros foram efetuados enquanto eles dormiam.
“Uma investigação séria e rigorosa precisa esclarecer quem deu a ordem para executar este policial, além de apontar as motivações do crime. A Polícia Militar é uma instituição valorosa e crucial para a nossa sociedade e não pode ser utilizada de forma tão vil por um grupo político”, ressaltou Aleluia.
Vera Cruz: Grupo invade igreja e assalta participantes de culto
Um centro de reabilitação de uma igreja em Vera Cruz, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), foi alvo de assalto nesta quarta-feira (28). Câmeras de segurança registraram o ocorrido. Segundo o G1, homens armados invadiram o espaço, dentro da Igreja Batista Querite, na Ilha de Tairu, e anunciaram o assalto.
Na ocasião ocorria um culto onde cerca de 60 pessoas estavam presentes, o que incluía missionários, pastores e internos. Pelo menos quatro acusados participaram da ação, levando celulares, alimentos e uma câmera fotográfica das vítimas.
Ainda segundo informações, nas imagens os assaltantes aparecem armados, e um deles tenta destruir o aparelho de monitoramento, ao perceber que está sendo filmado. Até o começo da tarde desta quinta-feira (29) não havia informações da prisão dos suspeitos nem de alguma recuperação dos itens roubados.
Polícia Militar nega aquartelamento da tropa no dia do pleito eleitoral
A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) negou nesta quinta-feira (29) a informação de que estaria programando o aquartelamento da tropa visando o pleito eleitoral do domingo (2).
Ainda segundo a nota encaminhada pela PM-BA, o efetivo nas ruas será o programado visando garantir a segurança da população. “A Polícia Militar da Bahia esclarece que é inverídica a informação de aquartelamento da tropa no pleito eleitoral de 2022. A corporação ressalta que o efetivo policial militar escalado para trabalhar no domingo (2/10) vai exercer o direito de voto, bem como garantir a segurança da população durante o exercício da cidadania no sufrágio universal”.
‘Revelações de que veículos da campanha de ACM Neto eram monitorados pela Polícia são gravíssimas’, afirma Paulo Azi
O deputado federal Paulo Azi, presidente do União Brasil na Bahia, classificou como gravíssimas as revelações de que veículos da campanha de ACM Neto eram monitorados pela Polícia e pediu apuração célere e rigorosa sobre a ação que terminou com a morte do subtenente da PM Alberto Alves dos Santos, em Itajuípe, no sul da Bahia.
Também baleado na ação, o sargento Adeilton Rodrigues D’Almeida afirmou que os policiais entraram atirando no quarto em que ele e o subtenente estavam, em uma pousada. Ambos faziam parte da equipe de segurança do candidato a governador ACM Neto (União Brasil).
“De onde partiu a ordem para que a pousada fosse invadida? Já que o governador foi tão rápido em chamar a ação desastrosa de confronto, esperamos que seja rápido para se pronunciar diante das evidências que estão vindo à tona”, afirmou Azi, ao comentar o fato de que veículos da campanha de Neto já eram monitorados dias antes pela polícia.
“As revelações de que os veículos da campanha da chapa majoritária estavam sendo monitorados são gravíssimas. Tudo leva a crer que os policiais que executaram a ação desastrosa em Itajuípe, que levou a óbito o subtenente Alves, foram levados ao erro. Nada justifica a violência aplicada”, apontou.
Segundo o parlamentar, há evidências de que os carros da campanha eram monitorados pela PM com a justificativa de que transportavam um criminoso. “O Comando da PM e o governador precisam dar informação, precisam explicar o que aconteceu. Há indícios de que os policiais foram levados ao erro por acreditar que havia um traficante no veículo. Quem inventou que havia um traficante lá?”, questionou o deputado.
Rui Costa volta a chorar publicamente ao citar reta final de mandato: ‘Me sinto realizado’
O governador Rui Costa (PT) voltou a chorar publicamente. Desta vez, em entrevista à rádio Metrópole, na manhã desta quinta-feira (29), ao lembrar que está na reta final do seu mandato.
“Final de mandato a gente sempre fica emocionado, mas eu me sinto realizado por estar terminando esse ciclo com dignidade e com todo o carinho dos baianos”, disse Rui.
Na oportunidade, o petista relembrou a sua trajetória política. “Minha mãe não queria que eu entrasse na política, mas a vida foi me levando”, contou.
“Quando o mandato terminar eu vou seguir trabalhando, como faço desde os 17 anos, ganhando meu salário para terminar de criar minhas filhas”, emendou Rui.
Mateus Soares
Adolescente de 12 anos mata amiga com tiro no interior de SP
Uma jovem de 13 anos foi assassinada por outra adolescente, de 12 anos, no Jardim Paulista, em Taubaté, no Vale do Paraíba, na manhã da última terça-feira, 27. A vítima, Ana Lívia, foi atingida por um disparo de arma de fogo na nuca.
O crime aconteceu por volta das 11h30 e os policiais do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) foram acionados por volta das 15h. A garota foi encontrada pela mãe, Jessica Higino, quando ela voltou do trabalho no início da tarde.
Após checar câmeras de segurança próximas ao local do crime, a polícia identificou como suspeita uma adolescente de 12 anos, que era amiga da vítima. Ela foi apreendida em uma escola municipal da cidade.
Segundo a polícia, a adolescente confessou o crime durante interrogatório na delegacia. Ela estava acompanhada do pai e afirmou aos policiais que, após o disparo, voltou para casa, escondeu a arma calibre 380 e foi para a escola. A adolescente pegou a arma de fogo na residência de um parente no domingo, 25. Agora os policiais trabalham para identificar o proprietário do armamento.
Na casa da vítima foram encontrados bilhetes que demonstravam afeto entre as duas adolescentes. Conforme a investigação policial, um desentendimento entre as garotas foi a motivação do assassinato. A adolescente foi encaminhada para uma unidade da Fundação Casa, em São José dos Campos.
De acordo com uma familiar da vítima, foi um choque quando descobriu quem matou Ana Lívia, já que as duas adolescentes eram amigas e sempre estavam juntas. Além disso, ainda segundo ela, na manhã do crime, Ana Lívia, que estava sozinha em casa, pediu à mãe permissão para receber a amiga. O velório ocorreu manhã desta quarta-feira, 28.
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Itagibá: Homem é presopor policiais militares no Distrito de Acaraci, por ameaçar e tentar arrombar residência de ex-companheira (Lei Maria da Penha)
Por volta das 00h20min dessa terça-feira (27/09/22), a guarnição da 55ª CIPM/Itagibá foi informada, via telefone funcional por uma mulher, que seu ex marido estava drogado e querendo invadir sua localizada na Rua da Laranjeira no Distrito de Acaraci em Itagibá.
A guarnição deslocou ao local, onde foi encontrado o autor, totalmente transtornado. A vítima informou que o autor havia dito que iria lhe matar, tentou arrombar porta da casa, ainda jogou gasolina na porta mais não conseguiu atear fogo.
O autor foi conduzido para Delegacia de Dário Meira, por não ter custódia em Itagibá, onde foi apresentado para os procedimentos de polícia judiciária.
Autor: R. de J. A. (Masculino). NASC: 20/10/1987; End. Faz. Sem terra, Acaraci, Itagibá-BA
Vitima: C. O. S. (Feminino); Nasc: 05/05/1977; End. Rua da Laranjeira, Acaraci, Itagibá-BA
Informações: Ascom/55ª CIPM /PMBA, uma Força a serviço do cidadão!o
Mãe é suspeita de matar as filhas de 6 e 10 anos para se vingar do marido
Crianças foram encontradas com ferimentos causados por faca
Uma mulher, identificada como Isadora Alves, de 30 anos, é a principal suspeita de ter matado as duas filhas, Maria Alice, de 6, e Lavínia, de 10. O duplo homicídio ocorreu na casa da família, na cidade de Edéia, em Goiás. As informações são da Record TV.
De acordo com as investigações, o principal motivo do crime seria uma vingança contra o marido, que havia pedido o divórcio. Foi ele quem encontrou os corpos das filhas na garagem de casa.
As meninas tinham ferimentos causados por faca, mas a polícia não descarta a possibilidade de que elas tenham sido envenenadas e torturadas antes. Isso porque, perto dos corpos das crianças, os agentes encontraram veneno de rato e um reservatório de água com um fio de energia dentro dele.
A mulher tentou fugir após o crime, mas foi identificada sete horas depois, após as buscas da polícia. Ela estava escondida em uma mata e coberta por folhas.
Aos agentes, Isadora falou que teria tomado veneno para tirar a própria vida. Ela precisou ser encaminhada ao hospital e está internada sob escolta.
Ainda de acordo com a investigação, há três semanas ela tentou comprar uma arma, mas não passou pelo teste psicológico. Isso leva a polícia a acreditar que Isadora teria premeditado o crime.
Os vizinhos da família dizem que não esperavam que isso pudesse acontecer. Eles contam que a mulher era muito amorosa com as filhas e sempre aparecia sorrindo em fotos com elas.
AgoraMT
Mega-Sena acumula e próximo concurso deve pagar R$ 300 milhões
O concurso 2.525 da Mega-Sena, realizado nesta quarta-feira (28) no Espaço Loterias da Caixa em São Paulo, não teve acertadores das seis dezenas. Os números sorteados foram: 03 - 20 - 22 - 37 - 41 - 43.
O próximo concurso (2.525), no sábado (1º), deve pagar um prêmio de R$ 300 milhões.
A quina teve 404 ganhadores e cada um vai receber R$ 43.914,62. Os 30.194 acertadores da quadra receberão o prêmio individual de R$ 839,40.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal.
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.
O sorteio é realizado às 20h, no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.
Edição: Fábio
Por Agência Brasil - Brasília
Eleições 2022: saiba para quem o voto é obrigatório e facultativo
Mais de 156 milhões de eleitores, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), escolherão, no próximo domingo (2), os nomes que vão ocupar os cargos de presidente da República, governador, senador e deputado federal, estadual ou distrital.
Você sabe para quem o voto é obrigatório e quem pode optar por não votar? O parágrafo 1º do Artigo 14 da Constituição estabelece duas categorias do eleitorado para as quais o voto é obrigatório ou facultativo nas eleições. Conforme o dispositivo, o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os eleitores maiores de 18 anos, sendo facultativo para os analfabetos e os maiores de 70 anos, bem como para os maiores de 16 e menores de 18 anos.
Para o TSE, o voto, mesmo para quem o direito de não votar, é fundamental. “O exercício da cidadania começa pela escolha dos representantes da população para os cargos dos Poderes Executivo e Legislativo nas esferas federal, estadual ou municipal. Por isso, é muito importante que todos os eleitores – mesmo aqueles para os quais o voto é facultativo – compareçam às urnas eletrônicas no domingo (2), primeiro turno das eleições gerais, e no dia 30 de outubro (em eventual segundo turno) para contribuir com a definição do destino do país”, ressalta o tribunal.
Números
De acordo com dados da Justiça Eleitoral, divulgados em 15 de julho, houve aumento de 6,21% do eleitorado desde as últimas eleições gerais do país, em 2018. À época, o número de eleitores habilitados a votar era de 147.306.275. Nas Eleições 2022, são 2.116.781 jovens de 16 e 17 anos aptos a votar de maneira facultativa. Em 2018, essa faixa etária atingiu 1.400.617. Esse número corresponde aos eleitores com 16 e 17 anos que terão essa idade no dia 2 de outubro, data do primeiro turno do pleito.
Também em relação a 2018 houve crescimento de 51,13% nessa faixa etária do eleitorado. Segundo a Justiça Eleitoral, o aumento é resultado, principalmente, das ações promovidas durante a Semana do Jovem Eleitor. Somente nos quatro primeiros meses de 2022, o Brasil ganhou mais de 2 milhões de eleitores jovens.
O eleitorado acima de 70 anos também aumentou. O salto foi de 23,82%, passando de 12.028.608 em 2018 para 14.893.281 em 2022. Esse número representa 9,52% de todo o eleitorado habilitado a votar em 2 de outubro.
Edição: Graça
Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Estado paga nesta quinta-feira (29) R$ 1,041 bilhão em precatórios do Fundef
O Estado da Bahia paga nesta quinta-feira (29) R$ 1,041 bilhão dos precatórios do Fundef a 57 mil profissionais da educação. Neste primeiro crédito, os educadores beneficiados vão receber 90% do valor total a que têm direito.
Ao todo 84 mil fazem jus ao abono. Os precatórios do Fundef são valores oriundos de julgamento judicial, no qual a União foi condenada a pagar a complementação das verbas do Fundef que deixaram de ser repassadas pelo Governo Federal para estados e municípios, entre 1998 e 2006, devido a um erro de cálculo.
Os beneficiários que não foram contemplados com o crédito neste momento vão receber a totalidade dos valores após a fase de atualização cadastral e de apresentação de requerimentos. Do mesmo modo, aqueles que já receberam 90% do total, vão receber os 10% restantes. O montante total a ser destinado aos 84 mil beneficiários será de R$ 1,4 bilhão.
Possuem direito a receber os precatórios professores, coordenadores pedagógicos, diretores, vice-diretores e secretários escolares que ocuparam cargo público ou que estavam em emprego público, em efetivo exercício na educação básica da rede pública de ensino, no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2006.
Também serão contemplados aqueles que ocupavam cargos comissionados do quadro do Magistério e professores contratados pelo Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), que atuavam na educação básica no mesmo período.
Estão incluídos servidores ativos e inativos, além de herdeiros daqueles profissionais que se enquadram nos mesmos critérios.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
Sandro Régis cobra resposta sobre ação contra policiais em Itajuípe: ‘o governador não pode se esquivar’
O deputado estadual Sandro Régis (União Brasil), líder da Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), cobrou que o governador Rui Costa (PT) apresente explicações sobre a ação que considerou desastrosa da Polícia Militar na cidade de Itajuípe, no sul da Bahia, que terminou com a morte do subtenente Alberto Alves dos Santos e deixou ferido o sargento Adeilton Rodrigues D’Almeida, ambos policiais militares que trabalhavam na campanha de ACM Neto (União Brasil).
“O governador não pode se esquivar disso, tem que dar explicações. De onde partiu a ordem para essa incursão? Não podemos deixar esse caso sem resposta. O governador, como chefe da segurança da Bahia, tem que responder sobre essa ação desastrosa”, afirmou Régis. Santos e D’Almeida estavam hospedados em Itajuípe nesta terça-feira (27) quando foram baleados por policiais em exercício que faziam uma incursão no local. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) diz que a guarnição chegou ao local após informações de que havia homens armados na pousada. Lá, teria ocorrido um confronto, que deixou seguranças da equipe de Neto baleados.
“Lamentável que o serviço de inteligência da Segurança Pública não tenha funcionado para evitar essa tragédia”, criticou o líder da Oposição. A versão de “confronto”, porém, é negada pelo capitão da PM André Prado, que também integra a segurança do candidato do União Brasil. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele afirmou que os colegas estavam dormindo no momento da abordagem. “O governador do Estado e o comandante-geral estão mentindo”, afirmou.
“A Bahia vive dias de horror por causa do descaso como os governos do PT tratam a segurança no estado, sem fazer os investimentos necessários e com uma estrutura arcaica. O governador precisa responder sobre isso”, acentuou Sandro Régis.
Partido de Bolsonaro questiona urnas antes da eleição, e TSE chama relatório de mentiroso
Quatro dias antes das eleições, relatório apresentado pelo PL, partido de Jair Bolsonaro (PL), questionando a segurança das urnas eletrônicas fez o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) elevar o tom, chamar o documento de fraudulento, abrir investigação e citar que parlamentares já foram cassados por divulgar informações falsas sobre o pleito.
O TSE afirmou que as conclusões do partido são falsas, mentirosas, fraudulentas e visam tumultuar as eleições.
“Sem nenhum amparo na realidade, reunindo informações fraudulentas e atentatórias ao Estado Democrático de Direito e ao Poder Judiciário, em especial à Justiça Eleitoral, em clara tentativa de embaraçar e tumultuar o curso natural do processo eleitoral”, disse o tribunal presidido por Alexandre de Moraes.
O relatório foi divulgado no momento em que Bolsonaro repete insinuações golpistas e aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto a presidente, atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Chamado de “resultado da auditoria de conformidade do PL no TSE”, o documento apresentado pelo PL nesta quarta-feira (28) tem duas páginas e afirma que “o quadro de atraso encontrado no TSE” gera “vulnerabilidades relevantes” e pode resultar em invasão interna ou externa nos sistemas eleitorais. “Com grave impacto nos resultados das eleições”, diz ainda o partido.
Em nota, o tribunal afirma que “diversos dos elementos fraudulentos” citados no documento do partido de Bolsonaro são objetos de investigações no Inquérito das Fake News, que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal), sob relatoria de Moraes.
O tribunal ainda cita que já cassou parlamentares que divulgaram informações falsas sobre o pleito, e anunciou que enviou o documento do PL ao inquérito do Supremo e para o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves.
“Para instauração de procedimento administrativo e apuração de responsabilidade do Partido Liberal e seus dirigentes, em eventual desvio de finalidade na utilização de recursos do Fundo Partidário”, afirmou o TSE.
O relatório foi apresentado no momento em que a legenda dá sinais divergentes sobre o pleito. Enquanto Bolsonaro tem repetido ataques ao TSE, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, faz acenos à corte. Ele esteve com Alexandre de Moraes na terça-feira (27) e, no dia seguinte, disse que não há “sala secreta” de apuração dos votos, ao contrário do que afirma o mandatário.
A repercussão sobre o documento ainda marca novo episódio de atrito entre Moraes e Bolsonaro.
Na terça-feira (27), o chefe do Executivo disse que Moraes “ultrapassou todos os limites” com a decisão de quebra de sigilo bancário de seu principal ajudante de ordem, tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, por ter atingido gastos da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Há uma série de barreiras de segurança e procedimentos de auditoria e fiscalização que permitem a terceiros, como a PF (Polícia Federal), as Forças Armadas e partidos políticos, fiscalizar a atuação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Não há nenhum caso de fraude confirmada no sistema eletrônico de votação. Ainda assim, Bolsonaro levanta uma série de teorias da conspiração sobre a urna desde antes de chegar ao Planalto.
Neste ano, Bolsonaro ainda tem usado questionamentos feitos pelas Forças Armadas como combustível para os ataques ao sistema eleitoral.
A existência do documento havia sido noticiada pela Veja. O papel foi divulgado à imprensa na tarde desta quarta-feira (28) pelo deputado Capitão Augusto (PL-SP).
Os partidos políticos podem fiscalizar as eleições. O PL contratou equipe comandada pelo engenheiro Carlos Rocha para este trabalho.
“Estes fatos recomendam à alta direção da organização [o TSE] tomar ações de precaução e a realização de auditoria independente do funcionamento da urna eletrônica, na seção eleitoral”, disse Rocha à reportagem. Ele afirmou que o documento é um resumo de trabalho de 130 páginas.
Questionado sobre a chance de Bolsonaro usar o documento para levantar a tese de fraude no pleito, Rocha disse que “o objetivo do PL é colaborar de forma construtiva com a Justiça Eleitoral”.
“Quem audita constrói valor para a organização auditada. O objetivo do PL é colaborar de forma construtiva com a Justiça Eleitoral. Com esta intenção positiva foi marcada uma audiência com o Ministro Alexandre de Moraes ontem, para apresentar os resultados e propor uma auditoria independente do funcionamento da urna eletrônica”, disse o engenheiro.
Rocha é fundador do IVL (Instituto Voto Legal), entidade que chegou a ser indicada por Bolsonaro para uma auditoria privada das eleições. Como essa fiscalização não saiu do papel, o PL contratou o engenheiro para representar o partido na análise do pleito.
O relatório foi encaminhado ao secretário-geral do TSE, José Levi Mello do Amaral Junior, no último dia 19.
No email enviado ao TSE, Rocha diz que tenta, desde 1º de agosto, uma reunião para apresentar o relatório “à alta direção do TSE”. Em anexo, ele envia dois documentos, sendo que o relatório completo da auditoria ainda não foi divulgado.
“Documentos que descrevem um quadro de riscos elevados de quebra de segurança nos sistemas eleitorais que merecem atenção urgente e medidas preventivas”, escreveu.
No documento já apresentado, o partido de Bolsonaro afirma que “o Relatório de Autoavaliação do TSE de 2021 apresentou sete notas zero, dadas pelos próprios servidores do tribunal”, em áreas como “gestão de continuidade do negócio, gestão de incidentes de segurança da informação”, entre outras.
O PL também afirma que “um grupo restrito de servidores e colaboradores” do TSE controla os códigos-fonte dos sistemas eleitorais.
O tribunal, porém, abriu este código em outubro de 2021 para análise dos partidos. Representantes do PL foram à corte, assinaram uma lista de presença, mas não fizeram a análise.
O relatório também diz que não foram encontrados mecanismos “para proteger estas pessoas expostas politicamente (PEP) [que lidam com o código] contra a coação irresistível, gerando outro risco elevado”.
Auxiliares de Valdemar tentam desvincular o presidente do PL da versão de que o relatório vai servir para dar lastro às acusações golpistas de Bolsonaro. Eles afirmam que uma ala bolsonarista do partido decidiu divulgar o texto com este viés.
Valdemar conversou com Moraes sobre o relatório. O dirigente partidário teria afirmado que o espírito da fiscalização é de colaboração, não de contestação, apesar de Bolsonaro já ter citado a auditoria em tom de ameaça ao TSE.
A intenção do presidente do PL seria contribuir com o processo eleitoral, mas não questionar o resultado das urnas, dizem ainda estes interlocutores de Valdemar.
Na avaliação de integrantes do partido ligados ao dirigente, a realização da auditoria e a divulgação do resultado dela também é uma forma de o ex-deputado prestar contas a Bolsonaro e mostrar que endossa seus argumentos para evitar atritos com o mandatário.
Bolsonaro, porém, tem repetido ataques às urnas e insinuações golpistas. Ele se nega a afirmar que vai deixar o poder caso seja derrotado no pleito deste ano.
Aliados do presidente do PL, no entanto, dizem que o dirigente não pretende embarcar em questionamentos ao resultado do pleito.
Nesta quarta-feira (28), Valdemar acompanhou uma visita de representantes de presidenciáveis à sala de totalização dos votos.
“Não tem mais [sala secreta]. Agora é aberta”, disse Valdemar ao visitar o setor. O espaço, porém, já era aberto aos partidos e fiscais das eleições em pleitos anteriores.
Ciro amplia ataques ao PT na reta final e reforça acenos à direita
(FOLHAPRESS) - Sem conseguir furar a polarização no país, o candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes, entra na reta final de sua quarta participação nas eleições com acenos à direita, intensificando os ataques ao PT e com a possibilidade de ser derrotado no Ceará, onde construiu sua base política.
Nas últimas semanas, a campanha adotou um tom mais agressivo em relação ao PT e a Lula, particularmente, e marcou presença em programas voltados à audiência bolsonarista em uma tentativa de furar a bolha de influência do presidente em busca de votos.
Desde que a campanha eleitoral teve início, em 16 de agosto, Ciro tem oscilado entre 7% e 9% na pesquisa Datafolha, bem atrás dos líderes, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). A rejeição se manteve no patamar de 24%.
O aceno de Ciro à centro-direita ganhou força após a ofensiva petista pelo voto útil para tentar liquidar a eleição no primeiro turno. O apelo ecoou no mundo artístico e em parte do mundo político, que passou a defender o voto em Lula para evitar o segundo turno. Integrantes do PDT também se declararam dissidentes da campanha por causa do aumento no tom das críticas ao ex-presidente.
Como reação, o pedetista passou a criticar antigos apoiadores, como Caetano Veloso e Tico Santa-Cruz, e lançou um manifesto no qual se diz vítima de intimidação nacional e internacional para retirada de sua candidatura. "Por mais jogo sujo que pratiquem, eles não me intimidarão", disse Ciro, destacando que continua como candidato "para livrar nosso país de um presente covarde e de futuro amedrontador".
Os ataques de Ciro a Lula e ao PT também têm como origem uma disputa no Ceará que pode deixar seu grupo político fora do poder no estado. No PDT, uma ala defendia o nome da atual vice-governadora, Izolda Cela, para enfrentar Capitão Wagner (União Brasil).
Aliados do presidenciável, no entanto, optaram por Roberto Cláudio, que acabou escolhido, criando um racha que levou o PT a romper aliança com o PDT no estado. A última pesquisa Ipec mostrou Elmano de Freitas (PT) com 30%, empatado tecnicamente com Capitão Wagner, que tem 29%. Roberto Cláudio aparece com 22%.
A disputa abalou a relação entre Ciro e os irmãos Cid e Ivo Ferreira Gomes, que nos últimos anos ditaram os rumos políticos no estado. "Eu dei minha vida ao povo cearense e algumas lideranças, todas que ajudei a formar, se reuniram e meteram a faca nas minhas costas", disse Ciro Gomes em entrevista ao Flow Podcast, na segunda-feira (26).
"O Ciro corre o risco de sair dessa eleição sem o governo do Ceará, inclusive", diz Marco Antonio Teixeira, cientista político da FGV. "A incapacidade política dele está refletida no próprio estado que ele governou. Ele conseguiu rachar a própria família. Eu vejo, hoje, o Ciro num processo de isolamento que é muito difícil de ele se reconstituir."
O especialista avalia que a agressividade de Ciro contra Lula e o PT ficou evidente na leitura do manifesto. "Ele critica toda trajetória do governo Lula sem lembrar que ele foi ministro, que ele fez parte desse governo também."
Na avaliação de Teixeira, a narrativa que o candidato construiu até agora inviabiliza apoio a Lula ou Bolsonaro em um eventual segundo turno. "Vai ser muito mais fácil o PDT fechar apoio no segundo turno do que o Ciro subir num palanque", ressalta. "Ele passou tanto do ponto que as coisas se complicaram do ponto de vista de ele funcionar como político protagonista no segundo turno."
A concentração de ataques a Lula também foi acompanhada de acenos à direita. No início de setembro, Ciro deu entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, emissora considerada a voz do bolsonarismo, onde declarou que "Lula tinha filho ladrão e Bolsonaro tem filho respondendo por coisas de corrupção".
A fala foi alvo de ação na Justiça por parte da família do ex-presidente. Cerca de dez dias antes o candidato foi sabatinado por apresentadores da Jovem Pan na TV.
No fim de setembro, concedeu entrevista de duas horas ao programa do podcaster e youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, desligado do Flow após defender o direito de existência de um partido nazista.
A estratégia de usar as críticas a Lula na tentativa de dialogar com os apoiadores de Bolsonaro foi desenhada pelo marqueteiro João Santana desde o início da campanha. A princípio, a tática tinha como foco os vídeos de Ciro atacando o petista postados no YouTube.
A ideia surgiu após Ciro ter virado munição bolsonarista nas redes sociais com a repercussão do bate boca com o comediante Gregorio Duvivier. O então pré-candidato à presidência se referiu a Lula como um "ignorante corrupto" o que causou reação de Duvivier. "Eu acho errado chamar o Lula de corrupto exatamente porque ele foi inocentado", disse o humorista.
No mesmo vídeo, Ciro rebateu argumento de que Lula foi inocentado das acusações de corrupção no STF (Supremo Tribunal Federal). "Ele não foi inocentado, é mentira do PT. Lula teve os processos anulados. Ele volta à presunção de inocência, mas ele não foi inocentado." A declaração o tornou alvo de uma enxurrada de críticas de personalidades ligadas à esquerda.
Em vídeo postado nas redes sociais de Ciro no último domingo, Duvivier foi equiparado a Adrilles Jorge (PTB), comentarista da Joven Pan denunciado por fazer um gesto considerado nazista. O vídeo gerou bastante controvérsia, principalmente por ter adotado a estética vaporwave, de um futurismo retrô com influência da década de 1980 e que foi apropriada pela nova direita.
A gravação gira principalmente em torno dos luloplanistas, descritos como "aficcionados por toalhas" que passam pano e idolatram corruptos. "E têm o péssimo hábito de chamar de fascistas todos aqueles que não baixam a cabeça para o líder da seita", diz um narrador.
Os ataques constantes a Lula de flagraram, recentemente, uma debandada de apoiadores e integrantes do próprio PDT que declararam voto no ex-presidente. Segundo dissidentes da campanha de Ciro ouvidos pela reportagem, a estratégia, na prática, se converte em apoio ao presidente Bolsonaro.
Presença da Brasil Paralelo em evento com Lula gera críticas de bolsonaristas
A presença de um dos sócios da produtora de vídeos conservadora Brasil Paralelo no evento promovido pelo grupo Esfera Brasil com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na noite de terça-feira (27), gerou críticas entre influenciadores bolsonaristas.
Fundador da empresa, que vem registrando crescimento meteórico nos últimos anos com produções de viés direitista, Henrique Viana foi um dos cerca de 100 participantes do jantar com Lula, que reuniu em sua maioria empresários.
Tão logo a notícia veio à tona, ele foi atacado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). Um dos mais contundentes foi o cineasta Josias Teófilo, autor de filmes sobre o falecido filósofo Olavo de Carvalho, que foi às redes sociais para desautorizar que imagens de suas produções sejam utilizadas em documentários da Brasil Paralelo.
“Comunico que desautorizo o uso de qualquer material audiovisual de minha autoria à empresa Brasil Paralelo depois de tomar conhecimento do jantar que o CEO da empresa, Henrique Viana, participou junto com Lula –o que é sim um sinal de apoio e aproximação a essa altura da eleição”, afirmou.
Outro olavista, Silvio Grimaldo, do site Brasil Sem Medo, também condenou a ida de Viana ao evento. “A Brasil Paralelo fez coisas muito importantes para o país, mas tratar o Lula como uma pessoa normal é uma grande cagada. Ninguém vai jantar na casa do Marcola [líder do PCC]”, afirmou.
Também houve críticas do comentarista Paulo Figueiredo Filho, da Jovem Pan. “Assim como com vocês, caiu o c* da minha bunda ao saber que o pessoal do Brasil Paralelo estava jantando com o Lula. Ouvi a explicação e saí mais puto ainda”, declarou.
Em nota e depois numa live, os sócios da produtora afirmaram que a participação no jantar não significou apoio a Lula, ou uma tentativa de aproximação. “Sempre que é convidada, a Brasil Paralelo participa de eventos que contam com autoridades dos Três Poderes e candidatos a cargos públicos”.
De uma pequena empresa gaúcha nascida na década passada, a Brasil Paralelo se tornou uma das maiores produtoras de conteúdo de direita no país, com mais de 375 mil assinantes.
Sargento sobrevivente de ação em Itajuípe disse que foi baleado mesmo falando que era PM
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o sargento da Polícia Militar Adeilton Rodrigues D’Almeida, sobrevivente da troca de tiros em um hotel da cidade de Itajuípe, que acabou vitimando o subtenente Alberto Alves dos Santos, na noite da última terça-feira (27), afirmou que, mesmo falando que era PM, foi baleado pelos agentes de Segurança Pública.
“Saímos para jantar à noite, depois retornamos para o hotel. Liguei a TV um pouco e tomei banho e estava muito cansado e não demorei para dormir. Acordei com barulho de tiro, fui alvejado duas vezes. Os policiais entraram, quebraram a janela e a porta. Eu gritei que era polícia e me alvejaram mais três vezes. Disse que era polícia e não me deram socorro. Saí me arrastando até a porta do quarto, fiquei sangrando”, disse o sargento, em cima de uma maca internado no Hospital Regional de Itabuna.
D’Almeida ainda disse que foi ameaçado de morte por um policial que, supostamente, estava conduzindo a ação e que a sua arma foi disparada várias vezes dentro do quarto por terceiros. “[Ficou] dizendo que sabia quem eu era. Depois de uma hora me conduziram na viatura, de forma hostil, policial falando comigo, para eu ficar quieto e disseram que fizeram vários disparos com minha arma. Pegaram minha arma. Eles mesmos dispararam e depois me trouxeram para o hospital, nem me ajudaram a sair da viatura, eu com fratura exposta”, revelou.
Em nota, o Comando Geral da Polícia Militar afirmou que enviou uma equipe da sua Corregedoria para a cidade de Itajuípe, na manhã desta quarta-feira (28), para investigar um confronto, na área interna de um hotel. De acordo com o comunicado, a fuga de um assaltante de banco originou a ocorrência, que resultou em uma perseguição na região Sul da Bahia.
“Lamentamos o confronto. Estamos solidários às famílias e a determinação é que toda a ocorrência seja esclarecida. As armas foram recolhidas e o local do confronto preservado para a realização de perícia”, declarou o comandante geral da PM, coronel Paulo Coutinho.
ACM Neto cancela agenda de campanha nesta quarta após morte de subtenente em Itajuípe
O candidato a governador ACM Neto (28) informa o cancelamento de sua agenda de campanha nesta quarta-feira (28) após a morte do subtenente Alves, em Itajuípe, no Sul do estado. Em publicação no Twitter, o ex-prefeito se solidarizou com os familiares e desejou pronta recuperação ao sargento D’Almeida.
“Estamos todos consternados com a morte do subtenente Alves e rezando pelo pronto restabelecimento do sargento D’Almeida. Apresentamos aqui a nossa total solidariedade com os familiares, e informamos o cancelamento de toda a nossa agenda desta quarta”, disse ACM Neto.
Torcida organizada do Vitória se compromete a não fazer concentrações sem comunicar a PM-BA
A torcida Grupo Leão Chopp, do Esporte Clube Vitória, firmou ontem, dia 27, com o Ministério Público estadual, o compromisso de não realizar, incitar, auxiliar ou ajudar a promover manifestações públicas que envolvam concentração de seus integrantes defronte a imóveis residenciais. Qualquer manifestação, protesto ou evento a ser realizado pela torcida deverá ser previamente comunicado ao Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (Bepe) da Polícia Militar, à Polícia Civil e ao MP, com antecedência mínima de 48 horas. A torcida se comprometeu também a cumprir seus objetivos institucionais, “evitando violência, tumultos, brigas, vídeos que incitem a violência, atos obscenos ou de conteúdo difamatório, apologia ao crime ou contravenção penal, atentado contra o poder público, dentre outras atitudes que comprometam a pacífica organização do evento”.
Proposto pela promotora de Justiça Thelma Leal, o acordo levou em consideração o número de ocorrências registradas pelas Polícias Civil e Miliar nos eventos desportivos decorrentes da rivalidade entre os membros de torcidas organizadas. O acordo prevê que, na hipótese da torcida descumprir o acordo e se envolver em atos de violência, como brigas e tumultos que coloquem em risco a ordem pública, serão aplicadas pelo Bepe as medidas de advertência ou suspensão de comparecimento aos estádios que sediam eventos esportivos, sejam campeonatos estaduais, regionais, nacionais ou internacionais. O acordo prevê que as medidas punitivas podem durar de dez dias a seis meses. O acordo visa preservar o direito de manifestação, ao mesmo tempo em que previne excessos que extrapolem para a violência e o vandalismo, preservando a ordem pública.
Presidente do partido de Bolsonaro visita TSE e diz que não há sala secreta
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse nesta quarta-feira (28) que o setor de totalização de votos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não é uma sala secreta, ao contrário do que afirmou diversas vezes o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Não tem mais [sala secreta]. Agora é aberta”, disse Valdemar ao visitar o setor. O espaço, porém, já era aberto aos partidos e fiscais das eleições em pleitos anteriores.
Além do presidente do PL, acompanharam a visita representantes do PT, PDT, PTB, e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. Também estiveram no espaço membros de entidades de observação das eleições.
Após a visita, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, disse que a sala não é “secreta” nem “escura”, repetindo termos usados por Bolsonaro.
O setor de totalização é um dos alvos de teorias da conspiração de Bolsonaro.
No espaço trabalham 20 funcionários do tribunal que desenvolvem e monitoram os sistemas que recebem os dados de boletins de urna para a totalização dos votos. Ao contrário do que também afirma Bolsonaro, esses servidores não interferem no resultado do pleito.
Na última quinta (22), o mandatário disse que as Forças Armadas pretendem “colocar técnicos” dentro da “sala-cofre” do TSE. “Uma sala que ninguém sabe o que acontece lá dentro”, declarou o presidente.
Para reagir às falas do chefe do Executivo, Moraes convidou no sábado (24) candidatos a presidente para visitarem o local.
A totalização é feita sem a interferência dos funcionários, por um computador que fica em outro local, no centro de processamento de dados da corte. Esta sala fica restrita a poucos servidores que fazem a manutenção do equipamento.
Terminada a votação, são gerados boletins de urna com os resultados de cada seção eleitoral. Cópias desses documentos são coladas nas portas dos locais de votação e entregues para fiscais de partidos e à Justiça Eleitoral.
Newsletter FolhaJus Dia Receba no seu email a seleção diária das principais notícias jurídicas; aberta para não assinantes. * Os dados digitais com os resultados das urnas, retirados de uma espécie de pen drive que fica no equipamento, são enviados ao TSE para a totalização por meio de uma rede privada e criptografada.
É comum que partidos façam uma checagem paralela dos resultados dos boletins de urna que são colados nas portas das seções eleitorais com os dados que chegam ao TSE. Neste ano, o tribunal vai divulgar os boletins em tempo real após o fim da votação.
Como mostrou a Folha de S.Paulo, as Forças Armadas planejam checar as informações de 385 boletins de urna.
O próprio TSE convidou os militares para fiscalizar todas as etapas dos pleitos, mas os questionamentos apresentados pelo Ministério da Defesa têm servido de combustível para as insinuações golpistas de Bolsonaro.
O TCU também deve fazer o mesmo tipo de checagem, mas em duas etapas. A primeira, com 540 boletins, ficará pronta no dia das eleições. Outra, mais ampla, com dados de cerca de 4,1 mil equipamentos deve levar mais tempo.
Na última quinta (22), Bolsonaro disse que as Forças Armadas pretendem “colocar técnicos” dentro da “sala-cofre” do TSE. “Uma sala que ninguém sabe o que acontece lá dentro”, declarou o presidente.
Bolsonaro já havia chamado o setor de totalização do TSE como “sala-cofre” ou “sala secreta” em outras ocasiões, com o objetivo de atacar o sistema eleitoral.
“As Forças Armadas foram convidadas [pelo TSE] e eu sou o chefe supremo das Forças Armadas. Então nós aceitamos e vamos participar da primeira à última fase, do código-fonte à sala secreta”, disse ele em fevereiro.
Em abril, quando promoveu evento no Palácio do Planalto para atacar o STF (Supremo Tribunal Federal) e o TSE, o presidente também levantou a falsa teoria de que a apuração é secreta.
“Quando encerra eleições e os dados chegam pela internet, tem um cabo que alimenta a ‘sala secreta do TSE’. Dá para acreditar nisso? Sala secreta, onde meia dúzia de técnicos diz ‘quem ganhou foi esse'”, disse Bolsonaro.
As entidades que fiscalizam as eleições têm reforçado que não há indícios de fraude na totalização dos votos.
Em relatório elaborado sobre o pleito de 2020, a OEA (Organização dos Estados Americanos) descreveu que acompanhou dentro do TSE a totalização.
“Apesar do atraso [na divulgação do resultado naquele pleito] , a missão observou que em nenhum momento o processo de transmissão dos boletins de urna e totalização dos resultados foi interrompido ou prejudicado”, escreveu a OEA.
Uma auditoria contratada pelo PSDB sobre as eleições de 2014 avaliou outros 8.207 boletins. “Não foram encontradas divergências entre os BU [boletins de urna] impressos obtidos e os respectivos valores registrados na base de dados do TSE”, afirma o relatório do partido.
Mateus Vargas/Folhapress
Rússia sugere objetivo mínimo para encerrar Guerra da Ucrânia
(FOLHAPRESS) - O jogo de saída de Vladimir Putin para a Guerra da Ucrânia ganhou contornos mais definidos nesta quarta-feira (28), quando o Kremlin afirmou que o conflito irá durar "no mínimo até a liberação da República Popular de Donetsk".
A frase foi do porta-voz Dmitri Peskov, na sua conferência telefônica usual com repórteres que cobrem o dia-a-dia do governo russo. É a primeira vez que uma meta da guerra iniciada em 24 de fevereiro foi colocada de forma tão objetiva.
A autoproclamada república é uma das duas províncias ucranianas que compõe o Donbass, a bacia do rio Don, uma região de maioria russófona que estava parcialmente sob controle de separatistas pró-Kremlin desde a guerra civil que seguiu a anexação da Crimeia por Putin, em 2014.
Seu reconhecimento e o de sua irmã, Lugansk, foi um dos pretextos para a invasão -elas pediram ajuda de Moscou contra Kiev, assim como agora seus dois líderes estão em Moscou para finalizar a anexação formal das áreas à Rússia, numa espécie de fecho de ciclo.
Denis Pachilian, de Donetsk, e Leonid Psetchnik, de Lugansk, voaram à capital russa após a finalização de referendos nas duas regiões na terça (27). Assim como ocorreu nas áreas sulistas de Kherson e Zaporíjia de forma ainda mais suspeita por tratarem-se de regiões recém-ocupadas, uma maioria quase unânime votou a favor de ingressar na Rússia naquilo que foi descrito como uma farsa em Kiev e no Ocidente.
Psetchnik foi ao Telegram pedir a Putin que "considere a questão", mais um passo de um balé coreografado que deve ter o próximo passo com a fala do presidente ao Parlamento na sexta (30). A praça Vermelha, coração de Moscou, amanheceu com telões sendo montados sob cartazes com a frase "Donetsk, Lugansk, Zaporíjia, Kherson - Rússia!", sugerindo um evento para comemorar a anexação.
A fala de Peskov deixa claro que a fronteira que o Kremlin pensa em chamar de sua ainda não está sob seu controle. O problema para Moscou é que, enquanto o controle sobre Lugansk é quase total, assim como nas áreas ao sul, em Donetsk ainda falta algo como 40% do território para tomar. Segundo o Ministério da Defesa, a contraofensiva ucraniana para tentar retomar Liman, cidade estratégica da região, falhou nesta quarta.
Ainda não há relatos independentes disso, mas o fato é que os recentes sucessos militares do governo de Volodimir Zelenski, que reconquistou cerca de 5% de seu território ao capturar de volta a região de Kharkiv no começo do mês, estão estagnados.
A derrota ali obrigou Putin a mudar sua estratégia na guerra, decretando uma protelada mobilização parcial de pelo menos 300 mil reservistas e acelerando a anexação das partes que já domina da Ucrânia. É uma jogada de risco, pois a guerra até então pintada na TV estatal virou parte da realidade das cidades russas, com protestos e fuga de jovens para países vizinhos.
Ela não deve ter efeito imediato, dado que ao menos dois meses de treinamento são necessários, diz a Defesa, para mandar tropas à frente. Mas abre a perspectiva de um reforço cuja a falta fez Putin fracassar na tentativa inicial de tomar Kiev de assalto e, depois, obrigou o recuo para focar o combate no Donbass e levou à perda de Kharkiv.
Antes da mobilização, o apoio popular a Putin estava em 83%, segundo o instituto independente Levada, e a maioria dos russos achava que as áreas ocupadas deveriam ou ser declaradas autônomas, ou serem absorvidas como entes da Federação Russa.
Ninguém falou sobre os custos disso, claro, ainda mais em um momento em que a economia russa luta para driblar as sanções impostas pelo Ocidente devido à guerra. A anexação da Crimeia, que se deu sem guerra e com um referendo entre uma população majoritariamente pró-russa, custou centenas de bilhões de dólares ao Kremlin.
Só o subsídio ao orçamento dos dois entes federais da península, a República da Crimeia e a cidade de Sebastopol, custou R$ 7,7 bilhões a Moscou em 2021. E é uma região que tem quase quatro vezes menos moradores do que as áreas ocupadas tinham no pré-guerra.
Isso dito, Peskov colocou politicamente um marco que antes não havia. No dia da invasão, Putin falou em "proteger os povos do Donbass" e prometeu "desmilitarizar e desnazificar" o vizinho.
Ao longo do tempo, autoridades foram admitindo interesses territoriais: um general falou em unir a Rússia à área separatista russa da Transdnístria (Moldova), anexando toda a costa ucraniana, e o chanceler Serguei Lavrov admitiu que queria ver Zelenski deposto.
Daí a desconfiança óbvia acerca do limite posto pelo porta-voz, que de todo modo não será aceito imediatamente por Kiev e pelo Ocidente, mas aí Putin joga com a crise energética da chegada do inverno e da redução do fornecimento de gás russo ao continente para minar o apoio a Zelenski entre europeus --o que gera as suspeitas acerca do ataque aos gasodutos do mar Báltico na segunda.
Por outro lado, Peskov pode sugerir a exaustão, ainda que momentânea e à espera do efeito da mobilização, da campanha russa. De resto, uma vez consideradas suas, as áreas ocupadas viraram parte da chantagem atômica contra o Ocidente: Putin já lembrou que a doutrina nuclear russa permite o emprego desse tipo de bomba em caso de ataques convencionais que ameacem seu território.
Isso gerou temores no Ocidente de que o russo possa usar um artefato do tipo, talvez de menor potência, contra tropas ucranianas. Nesta quarta, o chanceler polonês, Zbigniew Rau, disse que a Otan deverá preparar uma "reação devastadora", ainda que não nuclear, se isso ocorrer.
Juazeiro: MP-BA apura denúncia de abuso sexual em hospital psiquiátrico
Um possível abuso sexual em um hospital psiquiátrico de Juazeiro, no Sertão do São Francisco, é investigado pelo Ministério Público do Estado (MP-BA). O fato teria ocorrido contra uma adolescente, de 14 anos, no espaço do Hospital Psiquiátrico Nossa Senhora de Fátima (HPNSF). A Polícia Civil acompanha o caso.
Conforme a TV São Francisco, o hospital, por meio de nota, afirma que não compactua com qualquer atitude que viole os direitos dos pacientes e disse que presta total apoio à investigação quanto à própria jovem, o que inclui auxílio psicológico. Funcionários da unidade declararam que dois abusos sexuais teriam acontecido no hospital no início deste mês de setembro, mas só foram divulgados na semana passada.
Um dos episódios tem a adolescente como vítima. A jovem chegou a fugir do hospital depois do abuso, mas foi encontrada, passou por exames e também prestou depoimento. Ainda segundo informações, o MP-BA também afirmou que fez diligências no hospital, no último dia 23 de setembro, para apurar o suposto caso de estupro.
A prefeitura de Juazeiro também se pronunciou sobre o caso. Disse que a unidade não pertence ao Município [é fliantrópica], mas condenou o caso caso ele seja confirmado, além de declarar que vai acompanhar a apuração dos fatos.
Estado publica Edital de inscrição para 2.500 vagas de soldado da PM e Bombeiros
Inscrições serão abertas no dia 13 de outubro e vão até 11 de novembro deste ano
O Estado da Bahia publica, nesta quarta-feira (28), no Diário Oficial do Estado (DOE), o Edital Saeb Nº 05/2022, com abertura de inscrições do concurso público para duas mil vagas de soldado da Polícia Militar e outras 500 para soldado do Corpo de Bombeiros. As inscrições devem ser feitas pelo site da Fundação Carlos Chagas (www.concursosfcc.com.br), organizadora do certame, no período entre o dia 13 de outubro e 11 de novembro deste ano.
Para concorrer às vagas, os interessados têm que possuir 2º grau completo ou formação técnico profissionalizante (nível médio) em uma instituição reconhecida pelo Ministério da Educação, além de outros pré-requisitos descritos no Edital.
Os interessados devem ler o Edital 05/2022 para conhecer as informações do certame na íntegra. O concurso público para seleção de candidatos ao Curso de Formação de Soldado da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros será em duas etapas relacionadas (provas objetivas e discursivas).
O concurso possui vagas para soldado da PM em Salvador e Região Metropolitana (RMS), além de em outros oito municípios do interior (Feira de Santana, Alagoinhas, Itaberaba, Ilhéus, Juazeiro, Vitória da Conquista, Teixeira de Freitas e Barreiras). As vagas para o Corpo de Bombeiros estão disponíveis na capital, RMS e nove cidades (Itabuna, Porto Seguro, Itaberaba, Paulo Afonso, Santo Antônio de Jesus, Barreiras, Teixeira de Freitas, Alagoinhas e Bom Jesus da Lapa).
Dentre o total de vagas do certame, 30% serão reservadas aos candidatos negros (preto/pardo) que façam a autodeclaração no momento da inscrição. A taxa de inscrição possui o valor de R$ 90,00. As provas objetivas e discursivas serão realizadas no dia 22 de janeiro de 2023, em sete cidades da Bahia.
Os candidatos receberão o cartão informativo por e-mail, no endereço eletrônico informado no ato da inscrição, contendo ao local, data e horário para realização das provas. Caso o candidato não receba o cartão informativo até o terceiro dia que antecede a aplicação das provas ou existindo dúvidas deverá entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Candidato (SAC) da Fundação Carlos Chagas. Podem entrar em contato para o telefone (11) 3723-4388, de segunda a sexta-feira, das 10 às 16 horas ou consultar o site (www.concursosfcc.com.br).
Para acessar os locais de prova é recomendado uso de máscara e obrigatório a apresentação de comprovante de vacinação contra Covid-19. O prazo de validade do Concurso será de um ano, contado da data da homologação, podendo antes de esgotado, ser prorrogado uma vez, por igual período.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia
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