Polícia Militar apreende duas submetralhadoras em Mucuri
Os policiais realizavam a Operação Força Total, quando foram informados sobre um transporte de armas na região. Foram realizadas buscas na região e dois suspeitos foram abordados. Com eles, foram encontradas duas submetralhadoras, munições e quatro carregadores 9mm.
Todo material apreendido e os suspeitos foram encaminhados à delegacia da cidade para a tomada das medidas cabíveis.
PM integra 9ª Operação Força Total Nacional e realiza a 36ª edição no estado da Bahia
A corporação atura com estratégias direcionadas para atender às especificidades de cada região do estado.
Em suas edições anteriores no estado, a operação apresentou resultados expressivos, como a apreensão de armas e drogas, prisões de indivíduos envolvidos em atividades criminosas e a recuperação de bens subtraídos. Esses números reforçam a importância do esforço conjunto e do uso estratégico de recursos no combate ao crime, impactando diretamente na redução de delitos e no fortalecimento da sensação de segurança da população baiana.
Ao lado das demais Polícias Militares do país, a PMBA atua de forma planejada e integrada, com estratégias direcionadas para atender às especificidades de cada região do estado. A Operação Força Total Nacional é mais uma demonstração do compromisso da corporação em promover um ambiente mais seguro, unindo forças em prol da ordem e da proteção da sociedade.
Texto: Polícia Militar – DCS
PM apreende drogas em Ilhéus
Os policiais realizavam a Operação Força Total, quando foram acionados para averiguar uma ocorrência de tráfico de drogas na região. No local, a guarnição avistou um homem que, ao perceber a presença da PM, tentou fugir, sendo logo alcançado. Durante a abordagem, foram encontrados com ele 3,8 kg de maconha, 530g de crack, 54 pinos de cocaína, porções de drogas e dinheiro em espécie.
Todo material apreendido e o suspeito foram apresentados à 7ª COORPIN para tomada das medidas cabíveis.
PM apreende arma de fogo em Prado
A guarnição realizava a Operação Força Total, quando foram acionados para averiguar denúncia de que um homem estaria portando arma de fogo em via pública. Buscas foram realizadas e o suspeito foi localizado.
Foi realizada a abordagem, sendo encontrado com ele um revólver calibre.32 e uma porção de maconha. Todo material apreendido e o autor foram encaminhados à delegacia da cidade para registro da ocorrência.
Após ser indiciado por tentativa de golpe, Bolsonaro ataca Moraes e diz que vai esperar seu advogado para fazer mais comentários
Bolsonaro conversou com o repórter do portal “Metrópoles” e depois postou a entrevista em seu perfil na rede social X.
Bolsonaro optou por atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, relator do caso.
“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, disse o ex-presidente.
Mais adiante, na entrevista, Bolsonaro afirmou que vai esperar orientações do seu advogado para fazer mais comentários sobre o indiciamento. O conteúdo do indiciamento ainda está sob sigilo.
“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, completou o ex-presidente.
Relatório da PF
O relatório da PF foi entregue ao STF nesta quinta.
Também foram indiciados o general Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Alexandre Ramagem, chefe da Agência Brasileira de Inteligência no governo Bolsonaro e mais 33 pessoas.
Agora. o relator, ministro Moraes, vai analisar o material e enviá-lo para a Procuradoria-Geral da República, que vai decidir se apresentará denúncias contra os envolvidos. Se o STF acatar as denúncias, os investigados viram réus.
O indiciamento ocorre no inquérito que investiga a tentativa de golpe de estado para manter Bolsonaro no poder mesmo após a derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022.
Desde o ano passado, a PF investiga a tentativa de golpe de Estado e iniciativas nesse sentido que ameaçaram o país entre 2022 e 2023, após Lula ter sido eleito — vencendo Bolsonaro nas urnas — e até pouco depois de ele ter tomado posse.
MP-BA defende prisão preventiva em audiências de custódia de integrantes de facções criminosas
Publicação foi feita neste dia 21 |
Segundo o Enunciado 38, a necessidade de interrupção da atuação de integrantes de facção criminosa se enquadra no conceito de garantia da ordem pública, sendo fundamentação suficiente para requerer a conversão da prisão em flagrante em preventiva durante a audiência de custódia. Já o Enunciado 39 assinala que a gravidade concreta do delito, como apreensão de arma de fogo longa, de grande quantidade de entorpecentes, a reiteração em condutas relacionadas ao tráfico de drogas ou a atitude de confronto armado contra agentes do Estado, bem como a prática de atos de intimidação pública (como a queima de veículos em vias públicas), é fator que indica o pertencimento a organização criminosa e pode justificar o requerimento da custódia cautelar para resguardar a ordem pública.
Os enunciados, que têm caráter orientativo e alinham a atuação dos membros do MPBA, foram aprovados na sessão em que os integrantes do Concrim destacaram a necessidade de uma ação coordenada e estratégica no combate ao crime organizado, reafirmando o papel do órgão como instância central de debate e aprimoramento das práticas institucionais.
Na reunião, o procurador-geral de Justiça Pedro Maia sublinhou o valor da construção coletiva de consensos no fortalecimento da atuação ministerial. “Sempre fui um entusiasta desse trabalho coletivo, que respeita os princípios da independência funcional e da unidade, que nos reúne para discutir os temas mais caros à nossa atuação”, afirmou Maia. Para ele, o Concrim é, nas suas palavras, um “farol” que ilumina a atuação criminal do Ministério Público, especialmente frente às mudanças trazidas pelo Juiz de Garantias, que prometem impactar profundamente o sistema de justiça criminal. “O debate democrático é essencial para o aperfeiçoamento do nosso trabalho”, reiterou, apontando para a importância de uma atuação integrada entre os membros do Ministério Público.
O procurador de Justiça Adriani Pazelli, presidente do Concrim, reforçou o papel do Juiz de Garantias na busca por uma justiça mais equânime e eficiente. Ela afirmou que cabe aos procuradores e promotores estarem na vanguarda desta nova realidade processual. O membro do Conselho Nacional de Justiça, João Paulo Santos Schoucair realizou palestra e alertou sobre a necessidade do Ministério Público reafirmar seu protagonismo diante das transformações em curso: “Nosso maior desafio é assumir o papel central na ação penal e se preparar estrategicamente para atuar junto ao Juiz de Garantias”, afirmou, frisando a urgência em enfrentar o que chamou de “impunidade sistêmica”.
Coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminall (Caocrim) e secretário-executivo do Concrim, o promotor de Justiça Adalto Araújo Júnior destacou os efeitos nefastos da violência gerada pela expansão de facções criminosas na Bahia, que, segundo ele, ameaçam a estabilidade do estado democrático de direito. Para Adalto, os novos enunciados são instrumentos essenciais para orientar o trabalho do Ministério Público neste cenário desafiador. Já Hugo Casciano de Sant’Anna, coordenador do Centro de Apoio Operacional de Segurança Pública (Ceosp), pontuou que os enunciados aprovados representam um esforço conjunto na busca por soluções que fortaleçam a atuação do MP. “Esse é o objetivo do Concrim: juntos, construirmos as respostas necessárias para os desafios que estão à nossa frente”, concluiu.
Marcinho Oliveira pede esclarecimentos à CBF e Arena Fonte Nova sobre público e preços cobrados em jogo da Seleção
O deputado estadual Marcinho Oliveira (União) |
Por meio do documento, Marcinho também questiona o público divulgado pela CBF para a partida de ontem: 41 mil espectadores. “Esses números não batem porque, na partida desta quarta (20) entre Bahia e Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro, foi anunciado um número de 36 mil presentes, e o estádio estava bem mais cheio do que ontem. Querem enganar os torcedores?”, indagou Marcinho.
O deputado considerou abusivo o preço dos ingressos da partida da Seleção, que variaram entre R$100 e R$600. “O ingresso a preço mais baixo não foi encontrado por quem procurou. Além disso, não é justo que que se pague um preço de estacionamento de R$100. Isso sem falar nos valores exorbitantes praticados na área de alimentação. Avaliamos que o consumidor foi lesado”, ressaltou.
O deputado não descartou a realização de uma audiência pública para debater a política de preços da Fonte Nova. “O futebol é uma paixão dos baianos, dos soteropolitanos, e, por isso, este é um tema que interessa à Assembleia”, concluiu Marcinho, que esteve no estádio nas partidas de ontem e hoje e é torcedor do Esporte Clube Bahia.
PF indicia Bolsonaro e mais 36 em investigação de trama golpista
Bolsonaro e mais 36 pessoas, incluindo o general da reserva Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice em 2022 na chapa derrotada, foram indiciadas.
Integram a lista o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, o ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem e o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Augusto Heleno.
“O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal com o indiciamento de 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa”, diz a PF em nota.
O inquérito será enviado para o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.
Segundo a PF, as provas foram obtidas “por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo Poder Judiciário”.
As investigações apontaram, segundo a nota, uma estrutura por meio de divisão de tarefas, com a existência dos seguintes grupos: “a) Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral, b) Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado, c) Núcleo Jurídico, d) Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas, e) Núcleo de Inteligência Paralela e f) Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas”.
Com a entrega do relatório, a PF afirma ter encerrado as investigações referentes às tentativas de golpe de Estado e abolição violenta do Estado democrático de Direito.
A PGR (Procuradoria-Geral da República) ainda deve avaliar os indícios levantados pela PF para decidir se denuncia o ex-presidente. Se a denúncia for apresentada, o passo seguinte será a Justiça decidir se torna Bolsonaro réu.
Anteriormente, Bolsonaro já havia sido indiciado pela PF nos inquéritos sobre a venda de joias recebidas de presente pelo governo brasileiro e sobre a falsificação de certificado de vacinação.
A conclusão do inquérito sobre a trama golpista foi apresentada dois dias após a PF cumprir mandados de prisão contra quatro militares e um policial federal que teriam montado um plano para matar Lula, o vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a operação policial.
A PF encerrou a apuração uma semana após um atentado com explosões na praça dos Três Poderes.
Lula derrotou o então presidente Bolsonaro em 2022 após uma acirrada disputa de segundo turno. Durante seu mandato e após a derrota, o hoje inelegível Bolsonaro acumulou declarações golpistas.
Bolsonaro questionou a legitimidade das urnas, ameaçou não entregar a Presidência a Lula após a derrota eleitoral, atacou instituições como o STF e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e estimulou a população a participar de atos golpistas.
A investigação teve seus principais avanços em fevereiro deste ano. A PF realizou na época a maior operação deste caso, mirando Jair Bolsonaro, aliados e militares envolvidos em discussões para viabilizar um golpe de Estado.
Os planos discutidos no Palácio da Alvorada no fim de 2022 miravam a edição de um decreto que anularia o resultado das eleições presidenciais, sob a falsa alegação de fraudes nas urnas eletrônicas. A primeira versão do texto golpista foi apresentada a Bolsonaro pelo assessor Filipe Martins, segundo a investigação.
A PF diz que o então presidente chamou os chefes das Forças Armadas para discutir o golpe de Estado. Em março deste ano, os então comandantes do Exército, general Freire Gomes, e da Aeronáutica, brigadeiro Baptista Júnior, confirmaram que o plano foi apresentado por Bolsonaro.
Segundo o ex-chefe da FAB (Força Aérea Brasileira), o general Freire Gomes chegou a dizer que prenderia Bolsonaro se ele avançasse com os intentos golpistas.
“Depois de o presidente da República, Jair Bolsonaro, aventar a hipótese de atentar contra o regime democrático, por meio de alguns institutos previsto na Constituição (GLO ou estado de defesa ou estado de sítio), o então comandante do Exército, general Freire Gomes, afirmou que caso tentasse tal ato teria que prender o presidente da República”, disse Baptista Júnior em depoimento.
O único chefe militar que apoiou os planos de Bolsonaro foi o comandante da Marinha, Almir Garnier Santos. Segundo a PF, ele colocou as tropas à disposição do ex-presidente para a consumação do golpe de Estado. O almirante ficou em silêncio diante da PF.
Mesmo após a negativa dos chefes do Exército e da Aeronáutica, o então ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, fez novos apelos para os comandantes das Forças Armadas. O militar foi a peça principal do governo Bolsonaro no ataque às urnas eletrônicas.
O avanço das investigações teve como pano de fundo a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O militar fechou acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal em setembro de 2023.
Ele aceitou a proposta após seu pai, o general Mauro Lourena Cid, ser alvo de buscas da PF por suspeita de ter atuado na venda de presentes de Estado para benefício do ex-presidente Bolsonaro.
A cúpula da Polícia Federal, porém, acredita que o tenente-coronel tenha omitido informações em seus depoimentos, descumprindo parte do acordo fechado com a corporação. O ministro Alexandre de Moraes avalia se mantém válida a delação de Mauro Cid.
O indiciamento de Bolsonaro ocorre no momento em que aliados do presidente tentam aprovar no Congresso uma anistia ao ex-presidente e aos golpistas envolvidos nos ataques 8 de janeiro de 2023.
Nesta semana, o filho mais velho de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), passou a argumentar que não há crime no suposto plano para matar Lula. “Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime”, afirmou Flávio na terça-feira (19), após a operação da PF contra os suspeitos de terem tramado um golpe contra Lula.
Foram presos nesta semana o general da reserva Mario Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo e o policial federal Wladimir Matos Soares.
A investigação aponta que Fernandes elaborou um plano para impedir a posse de Lula, que incluía os assassinatos. Os suspeitos teriam discutido a investida golpista na residência do general da reserva Braga Netto. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro que fechou uma delação premiada sobre o caso, teria participado da reunião.
Veja a lista dos 37 indiciados pela PF, em ordem alfabética:
Ailton Gonçalves Moraes Barros
Alexandre Castilho Bitencourt da Silva
Alexandre Rodrigues Ramagem
Almir Garnier Santos
Amauri Feres Saad
Anderson Gustavo Torres
Anderson Lima de Moura
Angelo Martins Denicoli
Augusto Heleno Ribeiro Pereira
Bernardo Romao Correa Netto
Carlos Cesar Moretzsohn Rocha
Carlos Giovani Delevati Pasini
Cleverson Ney Magalhães
Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira
Fabrício Moreira de Bastos
Filipe Garcia Martins
Fernando Cerimedo
Giancarlo Gomes Rodrigues
Guilherme Marques de Almeida
Hélio Ferreira Lima
Jair Messias Bolsonaro
José Eduardo de Oliveira e Silva
Laercio Vergilio
Marcelo Bormevet
Marcelo Costa Câmara
Mario Fernandes
Mauro Cesar Barbosa Cid
Nilton Diniz Rodrigues
Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho
Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
Rafael Martins de Oliveira
Ronald Ferreira de Araujo Junior
Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros
Tércio Arnaud Tomaz
Valdemar Costa Neto
Walter Souza Braga Netto
Wladimir Matos Soares
'Quem vai devolver meu filho?', lamenta pai de universitário morto em abordagem da PM
Cardiologista, o pai afirma ter pedido à polícia informações sobre o disparo para tentar salvar o filho, mas diz que ninguém da corporação se pronunciou
"Quero ver alguém que me dê explicações para dar conforto a toda a família. Quem vai devolver o meu filho?", questionou Julio Cesar Acosta Navarro, pai de Marco Aurélio, em entrevista ao programa Cidade Alerta, da TV Record.
Cardiologista, o pai afirma ter pedido à polícia informações sobre o disparo para tentar salvar o filho, mas diz que ninguém da corporação se pronunciou. Ele trabalha no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, ligado à Faculdade de Medicina da USP, onde também atua como professor colaborador.
Ainda à emissora, a mãe de Marco Aurélio se dirigiu ao governador: "O que o senhor está fazendo para evitar mortes como a do meu filho? O que justifica esse policial ter matado o meu filho?". Ela cobrou que Tarcísio de Freitas tenha "a decência de pedir perdão" a ela.
A mãe também afirmou que o jovem era solteiro e estava no hotel com uma moça, morava com os pais e mais dois irmãos e era "um menino bom". Marco Aurélio estudava Medicina na Universidade Anhembi Morumbi.
Como ocorreu o disparo
Imagens da câmera de segurança de um hotel do bairro mostram o jovem correndo, seguido de um policial militar que o puxa pelo braço, empunhando a arma. Um segundo policial aparece, dando um chute no jovem, que segura seu pé e o faz desequilibrar. Em seguida, o policial de arma em punho dispara na altura do peito da vítima.
Na versão divulgada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, o jovem teria golpeado uma viatura e tentado fugir em seguida. Ainda segundo a SSP, ele teria investido contra os policiais ao ser abordado e foi ferido por um disparo. O rapaz foi levado ao Hospital Ipiranga, mas morreu nesta manhã.
A arma do policial responsável pelo disparo foi apreendida e encaminhada à perícia, e as polícias Civil e Militar apuram as circunstâncias da morte. "Os policiais envolvidos na ocorrência prestaram depoimento, foram indiciados em inquérito e ficarão afastados até a conclusão das investigações", afirma a pasta.
De acordo com a SSP, as imagens registradas pelas câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
De janeiro a setembro, a polícia de São Paulo matou 496 pessoas, o maior número para o período desde 2020, quando ocorreram 575 mortes.
Leia Também: PM mata estudante de medicina com tiro à queima-roupa em hotel
Rússia dispara míssil balístico de capacidade nuclear contra a Ucrânia
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Autoridades locais informaram que duas pessoas ficaram feridas no ataque, que também danificou uma instalação industrial e um centro de reabilitação para pessoas com deficiência. Embora os ICBMs sejam projetados para transportar ogivas nucleares e tenham alcance de milhares de quilômetros, o míssil utilizado não carregava uma ogiva nuclear. Especialistas interpretam o uso desse tipo de armamento como uma demonstração do poderio militar russo e um sinal de possível escalada no conflito.
Este incidente ocorre poucos dias após o presidente russo, Vladimir Putin, assinar uma revisão na doutrina nuclear do país, reduzindo o limiar para o uso de armas nucleares. A medida foi vista como uma resposta aos recentes ataques ucranianos em território russo, realizados com mísseis de longo alcance fornecidos por aliados ocidentais.
De quem é a culpa de Jerônimo vir tendo dificuldades para governar?, por Raul Monteiro*
Na prática, no entanto, todo mundo sabe que Jerônimo pretende usar o pretexto da importância de ajustar a máquina para dar à administração uma feição própria, projeto que esbarra num dilema: sua profunda gratidão ao senador Jaques Wagner e ao ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa. Os dois tiveram papel inconteste tanto na escolha de seu nome para disputar o governo quanto na luta renhida que foi travada contra a oposição, representada pelo ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), para que ele fosse eleito governador, estendendo o controle do partido sobre o comando administrativo e político do Estado por mais quatro anos.
Diferentemente da postura que adotou em relação à gestão de Rui, que fez seu sucessor, mas de quem, desde o primeiro momento após a eleição, buscou afastar-se para lhe permitir tanto montar o governo quanto administrar livre de qualquer interferência sua, Wagner mudou de comportamento quanto a Jerônimo, passando a ocupar com quadros seus todos os espaços que asseguram o controle político do governo. O ministro, por sua vez, não agiu de forma diferente, buscando colocar os dele em cargos e órgãos restantes como forma não apenas de exercer influência no governo como de impedir que o senador avançasse além do razoável sobre a gestão.
Para completar, os movimentos ocorreram sob um clima de forte dissenso entre os dois principais líderes petistas – iniciado desde o processo de escolha de Jerônimo como candidato petista ao governo, em 2022 -, que passou a ser reproduzido por seus respectivos representantes no governo. O resultado é que no frigir da disputa ambos acabaram reduzindo a margem de indicações pessoais a cargos-chaves no governo por Jerônimo, cujos interesses ficaram espremidos entre aqueles dos dois grupos, obrigando-o ainda a agir como uma espécie de magistrado para evitar conflitos com potencial para inviabilizar sua gestão.
Agora, completam-se dois anos que Jerônimo governa sob a pressão de dois elementos que parecem não querer se misturar mais, o que é uma tarefa dificílima. Ao lado disso, ainda precisa conviver com críticas de representantes de ambos os lados segundo as quais não vem demonstrando até agora verdadeiro apreço pela gestão, além de insinuações de que, se der sinais de que há risco de fracassar no desafio de garantir a continuidade do grupo no poder, pode vir a ser substituído na cabeça da chapa de 2026 por Rui ou Wagner. Mas ele também vem recebendo conselhos a fim de aproveitar a oportunidade para mandar a gratidão às favas e passar a governar com os seus.
*Artigo do editor Raul Monteiro publicado na edição de hoje da Tribuna.
VITÓRIA DA CONQUISTA – Realiza Solenidade Alusiva ao Dia da Bandeira Nacional.
A solenidade foi presidida pelo Cel PM Paulo Guimarães, Comandante do Policiamento da Região Sudoeste, acompanhado do Ten Cel PM Jocevã, Comandante do 9º BEIC, Oficiais comandantes e demais oficiais e praças das diversas Unidades Policiais Militares sediadas em Vitória da Conquista.
Durante este evento, as Bandeiras Nacionais gastas pela ação do tempo são incineradas solenemente, havendo o hasteamento de um novo Pavilhão Nacional, simbolizando a renovação e preservação de nossa pátria.
PMBA, uma Força a serviço do cidadão!
Fonte: ASCOM/9°BEIC
VITÓRIA DA CONQUISTA –9º BEIC Sedia abertura da Semana Mundial da Justiça Restaurativa. realizado pelo (Programa Coração de Tinta)
Pela manhã ocorreu uma palestra proferida pelos participantes, em formato circular (círculo de construção de paz), para um público de policiais militares, agentes de trânsito municipal, policiais civis, alunos universitários e comunidade em geral. A tarde ocorreram alguns círculos de construção de paz, com a presença das autoridades e policiais militares, abordando temas com luto a policial morto em serviço, fundada suspeita e sistema de justiça.
Durante todo o evento, os participantes e público presente foram tomados por uma elevada sensação de conexão e sentimento de empatia.
O evento ainda continuará durante a semana, com policiais militares pertencentes ao CPRSO, ao Esquadrão de Motociclistas Falcão, à 79ª CIPM/Poções, 55ª CIPM/Ipiaú e em Salvador.
PMBA, uma Força a serviço do cidadão!
Fonte: ASCOM/9°BEIC
Agenda de Haddad prevê reunião com Lula nesta quinta, às 15h
A agenda do presidente prevê uma reunião, nesse horário, com representantes dos setores de atacado e varejo, mas não informa se o encontro contará com a presença do ministro da Fazenda.
Mais cedo, ao deixar o prédio do ministério, em Brasília, Haddad disse que teria uma reunião com Lula amanhã para tratar do pacote de corte de gastos. O anúncio das medidas para conter as despesas e cumprir o arcabouço fiscal é esperado há semanas pelo mercado financeiro. O ajuste fiscal é visto como essencial por agentes econômicos para o governo passar uma imagem de compromisso com as contas públicas. Estadão Conteúdo
PF e BPFRON apreendem veículo roubado preparado para o contrabando
O veículo foi apreendido e o proprietário da residência foi conduzido à Delegacia de Polícia Federal em Guaíra/PR para os devidos procedimentos legais.
Essa operação é mais um exemplo de compromisso das Forças de Segurança Pública na região, contribuindo para a segurança da comunidade e para o enfraquecimento das redes criminosas que atuam ao longo da fronteira.
PF deflagra operação contra garimpo ilegal no norte da Bahia
Operação resultou na retirada de garimperiros que promoviam a extração não autorizada de quartzo, apreensão de veículos e destruição de equipamentos
A operação resultou na desintrusão de garimperiros que promoviam a extração não autorizada de quartzo, apreensão de veículos e destruição de equipamentos utilizados na prática do delito.
As investigações continuam visando identificar os principais receptadores e eventuais financiadores da atividade ilícita, cujos envolvidos responderão pelos crimes de usurpação de bens da União e dano ambiental à Unidade de Conservação.
Comunicação Social da Polícia Federal na Bahia
Moraes é parcial e não tem condição de conduzir inquérito golpista, diz líder da oposição
Líder da oposição no Senado e secretário-geral do PL, o senador Rogério Marinho (RN) |
Como a Folha mostrou, Moraes foi o principal personagem de sua própria decisão que autorizou a operação da Polícia Federal, reproduzindo 44 citações a si mesmo. “Eu acho que o ministro Alexandre de Moraes não tem nenhuma condição de continuar à frente desse processo, ele claramente é parte do processo. Não há nenhuma imparcialidade em quem se afirma vítima”, diz Marinho.
Na avaliação do senador, ex-ministro no governo de Jair Bolsonaro, Moraes é vítima do processo, por ter sido citado como um dos alvos dos planos golpistas. “Então ele não teria nenhuma condição de ser o juiz julgador”, ressalta Marinho, que diz que condutas parecidas levaram a oposição a pedir no Senado a abertura de um processo de impeachment contra o ministro do STF.
“O ministro continua reiterando os motivos que ensejaram o pedido de abertura desse processo de impedimento. Ele comete claramente abuso.”
O líder da oposição também defende que haja autocontenção do STF e que a apuração do caso seja justa, transparente e imparcial. “Que se use o rito processual, porque o que estão fazendo agora é justamente o que acusaram que acontecia na Lava Jato: prisões longas para se tentar confissões, busca e apreensão de celulares atrás de provas que não estavam dentro do processo originário, para criar outros inquéritos”, ressalta.
“Nós vivemos no Brasil um estado de exceção, que está banalizado. Todo mundo está achando que virou uma coisa normal as pessoas excepcionalizarem o direito, a democracia, o rito processual. E não está. Isso faz muito mal à democracia.”
O senador vê ainda tentativa de ligar o ex-presidente à investigação da Polícia Federal que prendeu quatro militares e um agente da PF na terça-feira (19). “Mas mesmo os trechos que foram publicados pela imprensa mostram que não havia nenhum estímulo por parte do presidente, pelo contrário”, diz. “Há um diálogo que foi publicado onde claramente as pessoas, os aloprados que estão falando nesse diálogo, reclamam que o presidente quer jogar dentro da Constituição.”
Questionado sobre se o PL questionaria a suspeição de Moraes na condução dos inquéritos, Marinho afirma que, quando o partido peticionou em juízo uma dúvida sobre o processo eleitoral, “levou uma multa de R$ 22 milhões e o veredito de litigância de má-fé cerca de duas ou três horas depois de impetrar a ação.”
BNDES: Empréstimo do Banco da China é de R$ 4 bi e tem prazo de até 3 anos
A linha de crédito será usada pelo BNDES em diferentes setores da economia doméstica e, segundo o banco, representa a ampliação da cooperação em moeda local entre os países. Este é um tema que vem sendo cada vez mais discutido pelos integrantes do Brics – grupo que foi formado inicialmente também por Rússia e Índia, acrescido da África do Sul e que agora totaliza 10 membros.
Para o banco de fomento brasileiro, a operação também possibilita a promoção do comércio bilateral entre China e Brasil. O gigante asiático é o maior comprador de produtos domésticos.
“O BNDES tem intensificado sua atuação internacional, buscando maior aproximação com diversas instituições de fomento para diversificar o funding e ampliar os investimentos no Brasil. A parceria do Banco com a China é histórica, desde 1997, resultando em cooperação em projetos de interesse da China e do Brasil. O empréstimo em moeda chinesa é um passo importante para diversificar as opções dos empresários brasileiros, sobretudo aos exportadores, porque tem a proteção cambial natural decorrente de suas exportações”, explicou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, por meio de nota.
Este ano, Brasil e China comemoram 50 anos de relações diplomáticas e 20 anos da criação da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban).
Mpox: OMS aprova primeira vacina para uso emergencial em crianças mundo
Foram notificados casos da doença em pelo menos 80 países em 2024 |
Dados da entidade revelam que, em 2024, foram notificados casos de mpox em pelo menos 80 países, incluindo 19 nações africanas. A República Democrática do Congo, país mais atingido, responde pela maioria de casos suspeitos.
Nas redes sociais, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que a vacina LC16m8 é a primeira aprovada para uso em crianças menores de 1 ano que vivem em localidades onde se registra surtos de mpox.
“Este é um passo vital para proteger populações vulneráveis, principalmente crianças, à medida em que a mpox continua a se espalhar”, escreveu.
Segundo Tedros, ao longo dos últimos dois meses, metade dos casos suspeitos contabilizados na República Democrática do Congo foram identificados entre menores de 12 anos. “O número total de casos suspeitos ultrapassou 40 mil este ano, com 1,2 mil mortes reportadas”.
No post, o diretor-geral da OMS alertou que os surtos da doença no Burundi e em Uganda estão em plena expansão. A entidade convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo.
Relação entre Brasil e China vive melhor momento, diz Xi Jinping
Presidente chinês e Lula anunciam novo patamar da parceria bilateral |
“Mantive uma reunião cordial, amistosa e frutífera com o presidente Lula. Fizemos uma retrospectiva do relacionamento da China com o Brasil ao longo dos últimos 50 anos. Coincidimos que este relacionamento está no melhor momento da história. Possui uma projeção global estratégica e de longo prazo cada vez mais destacada. E estabeleceu um exemplo para avançarem juntos com solidariedade e cooperação, entre os grandes países em desenvolvimento”, afirmou o presidente em declaração à imprensa. A China é o país com a segunda maior economia do planeta e principal parceiro do Brasil desde 2009, responsável por mais da metade do superávit comercial anual do país.
A agenda em Brasília ocorre na sequência da participação do líder chinês na Cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro e que foi encerrada na última terça-feira (19). Além disso, é uma retribuição da visita de Lula à China em abril de 2023 e ocorre em celebração aos 50 anos das relações diplomáticas entre os dois países, completados este ano.
Em sua declaração após a reunião com Xi Jinping, o presidente Lula anunciou a elevação de status da relação bilateral, que agora passa a ser classificada como “Parceria Estratégica Global ao patamar de Comunidade de Futuro Compartilhado por um Mundo mais Justo e um Planeta Sustentável”.
“Estamos determinados a alicerçar nossa cooperação pelos próximos 50 anos em áreas como infraestrutura sustentável, transição energética, inteligência artificial, economia digital, saúde e aeroespacial. Por essa razão, estabeleceremos sinergias entre as estratégias brasileiras de desenvolvimento, como a Nova Indústria Brasil (NIB), o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Programa Rotas da Integração Sul-Americana, e o Plano de Transformação Ecológica e a Iniciativa Cinturão e Rota. Para dar concretude às sinergias, uma Força Tarefa sobre Cooperação Financeira e outra sobre Desenvolvimento Produtivo e Sustentável serão estabelecidas e deverão apresentar projetos prioritários em até dois meses”, afirmou Lula.
Sul Global
Xi Jinping também destacou como exemplo o fato de Brasil e China serem os dois maiores países em desenvolvimento de duas regiões e ocuparem um lugar de protagonismo das aspirações dos países do chamado Sul Global – termo geopolítico que designa nações pobres ou em situações socioeconômicas similares, especialmente da América Latina, África e Ásia.
“China e Brasil devem assumir proativamente a grande responsabilidade histórica de salvaguardar os interesses comuns dos países do Sul Global e de promover uma ordem internacional mais justa e equitativa”, disse o presidente chinês. Ele ainda defendeu aumentar a representação dos países em desenvolvimento na governança global. “É também nosso consenso que China e Brasil continuem estreitando a colaboração em fóruns multilaterais como Nações Unidas, G20 e Brics, enfrentando a fome e a pobreza”, acrescentou.
“Defendemos a reforma da governança global e um sistema internacional
mais democrático, justo, equitativo e ambientalmente sustentável. Em um
mundo assolado por conflitos armados e tensões geopolíticas, China e
Brasil colocam a paz, a diplomacia e o diálogo em primeiro lugar.
Agradeci o engajamento no Chamado à Ação pela Reforma da Governança
Global que o Brasil lançou no âmbito do G20”, disse Lula na declaração,
em sintonia com seu homólogo.
Conflitos internacionais
Tanto Lula quanto Xi Jinping abordaram a situação de guerras que vem ocorrendo pelo mundo e defenderam soluções políticas para o fim dos conflitos.
“Jamais venceremos o flagelo da fome em meio à insensatez das guerras. A Aliança Global contra a Fome, lançada oficialmente há dois dias, é uma das iniciativas mais importantes da presidência brasileira do G20. A China foi parceiro de primeira hora nessa empreitada para devolver a dignidade aos 733 milhões de pessoas que passam fome no mundo, em pleno século 21. Sem paz, o planeta tampouco estará em condições de construir soluções para a crise climática”, disse Lula. O presidente brasileiro fez menção ao documento lançado com a China e que propõe uma resolução política para a guerra na Ucrânia.
Para o presidente da China, o mundo está longe de ser tranquilo, “com
várias regiões sofrendo guerras, conflitos, turbulência e insegurança”.
“A humanidade é uma comunidade de segurança indivisível. Só quando
abraçarmos a visão de segurança comum, abrangente, cooperativa e
sustentável, é que criaremos um caminho de segurança universal. Com
relação à crise na Ucrânia, enfatizei diversas vezes que não existe
solução simples para um assunto complexo. China e Brasil emitiram
entendimentos comuns sobre uma resolução política para a crise na
Ucrânia e criaram grupo de amigos da paz, sobre a crise na Ucrânia.
Devemos reunir mais vozes que advogam a paz e procuram viabilizar uma
solução política da crise na Ucrânia”, disse.
Sobre a guerra na Faixa de Gaza, invadida por Israel, o presidente chinês afirmou que a situação humanitária segue se deteriorando e cobrou maior empenho da comunidade internacional em uma ação imediata de cessar-fogo e assistência humanitária, bem como uma solução duradoura que, segundo ele, precisa assegura a existência de dois Estados.
Lula e Xi Jinping devem voltar a se encontrar no ano que vem, quando o Brasil sediará uma nova cúpula dos Brics, em julho. A presença do chinês também é aguardada na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada no final do ano que vem em Belém.
Gleisi diz que operação da PF pode levar à prisão de Bolsonaro
“É muito grave o que aconteceu. É algo que coloca responsabilidade direta no colo de Jair Bolsonaro”, diz Gleisi ao Painel.
“Não tem como dizer que ele não sabia. O vice sabia e estava articulando. A pessoa que estava na Secretaria-Geral da Presidência teve participação. O Mauro Cid sabia. E o maior beneficiado disso seria Bolsonaro. Óbvio que ele tem grande responsabilidade e isso tem de ser apurado”, afirma.
A investigação da PF que deu origem à operação deflagrada na terça (19) descobriu que as cinco pessoas presas (quatro militares e um policial federal) conversavam em 2022 em um aplicativo de mensagens sobre um plano para matar o então presidente eleito e o vice, Geraldo Alckmin (PSB), além do próprio ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Entre os alvos da operação está o general da reserva Mario Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Bolsonaro. Além disso, segundo a PF, o plano de golpe e homicídio foi discutido na casa do general da reserva Braga Netto, vice de chapa de Bolsonaro em 2022 e ministro da Casa Civil e da Defesa no governo.
“Caminha para a prisão de Bolsonaro essa situação pela gravidade dos fatos. Você tem uma tentativa de homicídio, de golpe, é formação de quadrilha. E isso foi gestado dentro do Palácio do Planalto”, afirma a presidente do PT.
Casal suspeito de furtar R$ 1,5 milhão do Banco do Brasil tem prisão preventiva decretada no RS
PRF apreende dinheiro que teria sido furtado por bancário |
De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o casal, que planejava fugir para o Uruguai, é do Espírito Santo e estava transportando o dinheiro em um Jeep Renegade. Ainda segundo a PRF, o homem é funcionário do banco e furtou o dinheiro da agência em que trabalhava. A reportagem não conseguiu localizar a defesa do casal.
Os dois foram detidos pela PRF durante uma abordagem em Santa Maria. No veículo, além do dinheiro, também estavam um gato e um cachorro, que foram encaminhados para uma ONG.
Um boletim de ocorrência foi registrado pela gerente da agência bancária, na Polícia Civil do Espírito Santo, após notar o desaparecimento do dinheiro. No documento, ela destacou que o funcionário “não apareceu para trabalhar na presente data [segunda-feira, 18], não atende ao telefone e nem visualiza mensagens no WhatsApp”.
Em nota, a PRF afirmou que o dinheiro foi encontrado após “uma inspeção mais aprofundada em que foram encontrados maços de reais, dólares e euros escondidos em malas e junto ao estepe”.
Os agentes contabilizaram R$ 763,4 mil, US$ 41,9 mil (R$ 242 mil) e 70,7 mil euros (R$ 429,9 mil).
“A suspeita é de que o dinheiro tenha sido furtado de uma agência do Banco do Brasil no Espírito Santo, onde o condutor do veículo trabalha”, disse a corporação.
A Polícia Civil de Santa Maria conduzirá as investigações, em colaboração com a Polícia Civil de Vitória, para esclarecer como o crime foi planejado e determinar o momento exato em que o dinheiro foi subtraído.
Em nota, o Banco do Brasil declarou que “a área de segurança identificou o furto, notificou as autoridades policiais e contribuiu com as investigações, que resultaram na localização e prisão do funcionário”.
"Todas as capitais europeias estão sob risco", avisa TV russa
© X/@RadarHits |
Durante a transmissão, o apresentador sugeriu que o Kremlin deve dar “atenção especial” ao Reino Unido em caso de guerra nuclear, destacando também as bases militares dos Estados Unidos localizadas na Alemanha. "Todas as capitais europeias estão sob ameaça", afirmou ele.
O apresentador mencionou explicitamente capitais como Berlim, Paris e Praga. No caso do Reino Unido, ele citou cidades como Londres, Manchester e Birmingham, ressaltando que "especial atenção" seria dedicada ao país, que ele classificou como "inimigo".
“A Grã-Bretanha está em seu ponto mais vulnerável. Basicamente, bastam três mísseis para que a civilização entre em colapso”, disse o apresentador, reforçando o tom ameaçador.
Esse tipo de discurso não é novo. Desde o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, em 2022, declarações de ameaça por parte do Kremlin e seus aliados têm sido frequentemente direcionadas ao Reino Unido e a outras nações que apoiam Kiev
por Notícias ao Minuto Brasil
PF e BPFron prendem duas pessoas transportando 300 kg de maconha
A ação teve início próximo na região de Francisco Alves/PR onde o comboio de veículo tentou empreender fuga, até que alguns quilômetros de acompanhamento tático, com direção perigosa e os foragidos submetendo os usuários da vida em risco de grave acidente com vítimas fatais, equipe policial obteve êxito em realizar a interceptação dos dois veículos carregados com entorpecente e realizar a prisão em flagrante de duas pessoas, sendo cada uma motorista dos automóveis envolvidos.
Diante dos fatos, os presos, os veículos e todo o material ilícito foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal em Guaíra, para as devidas providências cabíveis.
Essa operação bem-sucedida é mais um exemplo de compromisso das forças de segurança pública na região, contribuindo para a segurança da comunidade e o enfraquecimento das redes criminosas que atuam na área de fronteira.
Moraes cita Moraes 44 vezes e acumula mais um caso em que é personagem e juiz ao mesmo tempo
O magistrado figura nas investigações da Polícia Federal ao lado de Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) como alvos de assassinato pela trama golpista que se desenrolou no final do governo de Jair Bolsonaro (PL) —políticos citados na mesma decisão, respectivamente, 16, 12 e 28 vezes.
A operação desta terça é mais uma em que o ministro do STF figura fora da atribuição exclusiva de julgador. Desta vez como personagem central do caso investigado, é citado na decisão em terceira pessoa.
“Ressalta a representação policial que, com o aprofundamento da
investigação, a partir da realização da operação Tempus Veritatis e da
análise dos dados armazenados nos telefones celulares apreendidos em
poder de Rafael Oliveira [um dos investigados], ‘a investigação logrou
êxito em identificar novos elementos de prova que evidenciaram a efetiva
realização de atos voltados ao planejamento, organização e execução de
ações de monitoramento do ministro Alexandre de Moraes'”, escreveu o
ministro em uma das referências a si mesmo, reproduzindo parte de trecho
da peça policial.
A Folha procurou Moraes por meio da assessoria do STF, mas não houve manifestação.
Uma série de reportagens da Folha mostrou, com base em conversas de um ex-assessor seu no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que nas investigações do inquérito das fake news Moraes agiu fora do rito, adotando atitudes que em um processo normal são atribuições da Polícia Federal (o órgão que investiga) e da Procuradoria-Geral da República (o órgão que faz a acusação).
Entre outros casos, as conversas indicam que os alvos de investigação eram escolhidos pelo ministro ou por seu juiz assessor, que Moraes utilizou o órgão de combate à desinformação do TSE para levantar informações e produzir relatórios contra manifestantes que xingaram ele e colegas e que ordenou o endurecimento contra o X (antigo Twitter) após Elon Musk se negar a fazer a moderação de conteúdo nos termos defendidos pelo magistrado.
Após a publicação das reportagens, o ministro do STF abriu de ofício (sem provocação externa) inquérito sobre o vazamento das mensagens trocadas entre seus auxiliares. Em mais uma ação que tem ele próprio como personagem.
A menção a um ataque às instituições tem servido como argumento para que o ministro acumule apurações sob o seu comando desde 2019, com o controverso inquérito das fake news e seus desdobramentos.
Quando foi aberto, esse inquérito se propunha a investigar a existência de notícias falsas, denunciações caluniosas e ameaças contra os membros do STF e seus familiares. Acabou servindo de motivação para diversas decisões do ministro.
Criticado desde o nascedouro, o inquérito é uma espécie de síntese da polêmica envolvendo a discussão sobre os poderes de Moraes.
Ele foi aberto sem solicitação do Ministério Público, com base em interpretação alargada do regimento interno da corte e ganhou legitimidade conforme as ameaças à corte e à própria democracia cresciam em volume no governo Bolsonaro.
Um dos principais argumentos favoráveis ao seguimento da apuração foi o de que outras instituições, como a PGR sob Augusto Aras, estavam sendo omissas.
Designado relator do inquérito das fake news sem sorteio, Moraes virou alvo de bolsonaristas e adotou uma série de apurações, com algumas decisões vistas como duras demais e, por vezes, controversas.
Passada a gestão Bolsonaro, o inquérito perdura até hoje, mais de cinco anos e meio após sua abertura.
Na investigação da minuta de decreto para executar o plano golpista, com a decretação de prisão de várias autoridades, como do próprio Moraes, a defesa de Bolsonaro chegou a pedir o afastamento do ministro sob o argumento de que ele seria uma “vítima direta” das condutas investigadas e que tinha interesse no resultado do processo.
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, negou o pedido dizendo que ele era genérico, subjetivo e sem base jurídica. Afirmou que deveria ser demonstrado “de forma clara, objetiva e específica, o interesse direto no feito por parte do ministro alegadamente impedido”.
Em ocasiões anteriores, Moraes abdicou de algumas investigações. O principal caso de que ele abriu mão —mas apenas de parte dele— é de maio deste ano, quando determinou à PF que prendesse dois suspeitos de envolvimento em ameaças a eles e aos seus familiares.
Na ocasião, foram presos o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira e seu irmão Oliverino de Oliveira Júnior.
Em seguida, o ministro se declarou impedido de permanecer no caso, mas prosseguiu com a relatoria relacionada à suspeita do crime de tentativa de abolição do Estado democrático de Direito com emprego de violência ou grave ameaça.
Com isso, Moraes manteve à época a prisão preventiva dos dois suspeitos, apontando que há “fortes indícios de autoria”.
Em julho do ano passado, a PF abriu inquérito após ele e familiares serem hostilizados por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Roma. Depois, o ministro se declarou impedido de participar do julgamento colegiado de dois recursos nesse inquérito.
Especialistas têm criticado a condução de Moraes de casos que o atingem diretamente sob o argumento principal de que isso afeta a necessária imparcialidade de um juiz. Defensores da postura do ministro afirmam que suas ações foram necessárias para conter desmandos e ímpetos golpistas sob Bolsonaro.