Declaração de Hugo Motta sobre 8/1 e atos em março acendem esperança de anistia para bolsonaristas

Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados/Arquivo
Valendo-se da crise do Pix e com o mote do impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) organizam uma manifestação para o dia 16 de março como tentativa de mobilizar o Congresso Nacional a colocar a anistia aos presos do 8 de Janeiro na pauta.

Acendem as esperanças desse grupo, especialmente na Câmara dos Deputados, a declaração do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB) que disse que a invasão à sede dos Três Poderes daquele dia foi “grave”, mas “não um golpe”.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ) crê que os atos em março podem ajudar a trazer o apoio de parlamentares ligados ao Centrão à anistia e fazer a proposição voltar a tramitar. A expectativa, segundo ele, é de ter atos em todas as capitais do Brasil. “Na próxima semana vou falar com os presidentes estaduais do PL e organizar”, diz.

Nesta sexta-feira, 7, Motta voltou a falar, como disse no ano passado, que há penas muito severas para algumas das pessoas julgadas pelo envolvimento no 8 de Janeiro e acendeu a esperança em bolsonaristas na Câmara ao negar a possibilidade do golpe.

“O que aconteceu não pode ser admitido novamente, foi uma agressão às instituições. Agora, querer dizer que foi um golpe… Golpe tem que ter um líder, uma pessoa estimulando, tem que ter apoio de outras instituições interessadas. E não teve isso”, afirmou Motta.

Líder da oposição na Casa, Zucco (PL-RS) é um dos empolgados com a declaração do presidente da Câmara. “A questão da anistia, já nas declarações a gente vê que há o entendimento de se avançar na Câmara com Hugo Motta”, afirma.

Para petistas, o 8 de Janeiro foi uma tentativa de golpe. Lindbergh Farias (RJ), líder do partido na Câmara, argumenta que o ataque aos Três Poderes naquele dia fazia parte de um último esforço após o plano que envolvia matar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, revelado pela Polícia Federal

“O 8 de Janeiro foi a última tentativa”, diz Lindbergh. “O que eles queriam no 8 de Janeiro foi organizado e planejado. Eles queriam que Lula decretasse uma GLO”.

No ano passado, a anistia chegou a entrar na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, então comandada pela bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC). O texto era visto por especialistas como muito amplo e com brechas que poderiam favorecer Bolsonaro.

A proposta acabou freada após o ex-presidente da Casa Arthur Lira (PP-AL) decretar a criação de uma comissão especial para tratar do tema, levando a tramitação a uma fase ainda anterior. A comissão sequer iniciou os trabalhos.

“O sistema de Justiça parece estar mais preocupado em dar um recado político do que em aplicar penas justas. O presidente da Câmara está certo ao questionar isso”, diz Rodrigo Valadares (União-SE), que foi relator da anistia na CCJ. “Não podemos permitir que brasileiros sejam perseguidos e punidos de forma desproporcional por meras conveniências ideológicas.”

Outros bolsonaristas como Silvia Waiãpi (PL-AP), Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Sanderson (União-SE) veem espaço para anistia após as declarações de Motta.

Atos vão pedir de impeachment de Lula a anistia a bolsonaristas

Sobre os atos do dia 16 de março, a data foi escolhida em razão do aniversário de seis anos da abertura do inquérito dos atos antidemocráticos pelo STF (ocorrido precisamente no dia 14/3), dia que também foi lembrado em 2024. No ano passado, a anistia ainda não foi um tema mencionado por Bolsonaro em seu discurso.

O pedido de impeachment de Lula, catalisador da manifestação, se embasa neste momento o bloqueio imposto pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ao programa Pé-de-Meia, que estava operando à margem das regras fiscais.

Motta, porém, já negou possibilidade de pautar o impeachment de Lula. “Não está no horizonte trazer instabilidade”, disse.

Levy Teles/Estadão

Comandante do Exército visita Braga Netto em cela no RJ

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, visitou nesta sexta-feira (7) Walter Braga Netto em sua cela, na zona oeste do Rio de Janeiro. O site UOL apurou que a visita durou cerca de 15 minutos e visava verificar a saúde do general da reserva, se a família dele está amparada e se ele tem acesso à defesa.

O comandante aproveitou uma passagem pela capital fluminense para fazer a visita, e encontros com militares atualmente presos fazem parte da rotina do chefe da força.

O UOL apurou que Braga Netto é o único militar detido atualmente na Vila Militar no Rio e que não apresentou nenhuma reclamação a Tomás Paiva. Em todo o país, há atualmente 15 oficiais e 82 praças presos, seja cumprindo uma condenação, seja preso preventivamente.

Braga Netto está há mais de 50 dias preso. Segundo fontes ligadas ao caso, ele vem demonstrando tranquilidade e suportando a situação, mesmo sem concordar com a prisão.

Ele e Tomás Paiva chegaram a trabalhar como ajudantes de ordem no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O general da reserva foi ministro da Defesa e chefiou a Casa Civil durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

A prisão de Braga Netto, detentor da mais alta patente que um militar pode alcançar, a de general de quatro estrelas, membro da alta cúpula é inédita. O militar acumulou experiências com situações de tensão em sua carreira, o que, segundo apurou o UOL, tem contribuído para não demonstrar abatimento.

A investigação sobre tentativa de golpe de Estado mostrou Braga Netto incitando em 2022 a divulgação de mensagens com críticas a militares legalistas, como Tomás Paiva. O episódio causou mal-estar na caserna, que acabou dividida sobre a prisão, ocorrida em 14 de dezembro.

A detenção foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que concordou com a Polícia Federal e a PGR (Procuradoria-Geral da República) e entendeu que o militar teria tentado obstruir a investigação ao buscar informações junto ao pai de Mauro Cid, o general Mauro Lourena Cid, sobre a delação premiada do filho.

Antes de ser preso, ele foi chamado a depor, em fevereiro de 2024, no inquérito sobre tentativa de golpe. Na ocasião, ficou em silêncio. Depois de ser preso, porém, Braga Netto trocou de advogado, e sua defesa pediu que ele fosse ouvido novamente.

O general já foi indiciado, assim como Bolsonaro, por tentativa de golpe, organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O caso está sob análise da PGR, que deve apresentar denúncia ainda neste mês. Os desdobramentos da investigação sobre tentativa de golpe seguem sob sigilo.

Ele foi preso em quarto do chefe de Estado-Maior da 1ª Divisão do Exército, na zona oeste do Rio. O local foi adaptado para funcionar como cela e conta com televisão, ar-condicionado e banheiro privativo. Ele pode receber apenas visitas de familiares e de seus advogados, em determinados dias da semana.

Segundo o Código de Processo Penal, a prisão deve ser reavaliada após 90 dias pelo juiz responsável pelo caso. A lei também prevê que o inquérito seja concluído dez dias após a prisão preventiva e que o Ministério Público apresente denúncia em até 15 dias.

O prazo para encerrar a investigação pode ser prorrogado a pedido das autoridades. Na prática, em casos complexos, o MPF e a PF demoram mais para concluir as investigações e apresentar denúncia, e costumam ouvir o investigado antes de concluir o inquérito.

A investigação revelou o envolvimento de Braga Netto em ataques virtuais a outros generais. Elementos no inquérito da corporação mostraram que o ex-ministro deu orientações para que ataques ao comandante do Exército fossem disseminados por mensagens.

Além disso, a PF aponta que ele teria dado dinheiro em caixas de vinho a militares que estavam organizando um plano para matar o presidente Lula (PT), seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), e Moraes.

Segundo o relatório do órgão, Braga Netto teria dado ordens para que o ex-major Ailton Gonçalves Barros disparasse mensagens “com o objetivo de atingir a reputação do general Tomás Paiva, atual comandante do Exército, integrante do Alto-Comando do Exército, que também adotou uma posição legalista”.

Nas mensagens, ele diz que o comandante “nunca valeu nada” e tentou vinculá-lo ao PT. “Parece até que ele é PT desde pequeninho”, escreveu, para acrescentar, ao final: “É verdade. Pode viralizar”.

Carla Araújo/Mateus Coutinho/Folhapress

PF diz que deputados cobravam 25% de propina sobre emendas no Maranhão

Um relatório sigiloso da Polícia Federal detalha como funcionava uma suposta operação de venda de emendas parlamentares por parte de três deputados federais do PL: Josimar Maranhãozinho (MA); Pastor Gil (MA) e Bosco Costa (SE). Os recursos eram destinados à área da saúde no município de São José de Ribamar (MA), na região metropolitana da capital maranhense, São Luís. Segundo a PF, a quadrilha da qual os deputados faziam parte cobrava a devolução de um quarto (25%) dos recursos.

A reportagem não conseguiu contato com os parlamentares na noite desta sexta-feira (7).

Ao portal g1, o deputado Pastor Gil disse que aguarda o julgamento do caso pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e que está “confiante de que os esclarecimentos apresentados conduzirão ao reconhecimento da inocência”. Nesta semana, o relator do caso, o ministro Cristiano Zanin, liberou a denúncia contra os três parlamentares para julgamento na Primeira Turma do STF.

Na investigação, a Polícia Federal focou em três emendas parlamentares destinadas ao município, que somam R$ 6,7 milhões. Desse total, ao menos R$ 1,6 milhão foi cobrado pela quadrilha como propina à prefeitura de São José de Ribamar – no Congresso, essa parcela é às vezes chamada de “volta”.

Nas mensagens recolhidas pela PF, há a menção a reuniões entre os parlamentares, cobranças de pagamentos de comissões e marcação de agendas com várias autoridades do então governo de Jair Bolsonaro (PL), no ano de 2022, ao qual se referem a maioria das conversas.

As investigações tiveram início quando o então prefeito, Eudes Sampaio, contou à polícia ter sido procurado pelo agiota Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan. Ao se recusar a pagar as parcelas, Eudes passou a receber ameaças – contra si e contra familiares. O caso foi enviado ao STF em junho de 2021, e atualmente tramita sob a relatoria do ministro Cristiano Zanin.

“Constatou-se, de forma segura, a existência de mensagens existentes no celular do Deputado Josimar – mantidas com os demais congressistas (Pastor Gil, Bosco Costa) e outros investigados (Pacovan) – sobre a forma de desvio das emendas parlamentares e da eventual “cobrança” dos gestores municipais que não aderissem à organização criminosa”, diz um trecho do relatório da PF.

A dinâmica do esquema supostamente operado por Maranhãozinho, Pastor Gil e Bosco Costa foi confirmada com a divulgação do inquérito da PF em reportagem da TV Globo nesta sexta-feira,7.

Segundo as investigações da PF, o deputado Josimar Maranhãozinho agia como líder do grupo. Ele “está à frente da estrutura criminosa, capitaneando não somente a destinação dos recursos públicos federais oriundos de emendas (próprias e de outros parlamentares comparsas) para os municípios, mas também orientando a cobrança (utilizando, inclusive, de estrutura operacional armada), ao exigir dos gestores municipais a devolução de parte dessas verbas”, diz um trecho.

Um assessor dele, João Batista de Magalhães, atuaria como uma espécie de “corretor” de emendas, se utilizando de “servidores públicos para obter informações sobre andamentos de pagamentos de emendas parlamentares destinadas a Municípios do Estado do Maranhão, remunerando-os como forma de agradecimento”. Ainda segundo a PF, o assessor seria próximo ao empresário Eduardo José Barros, o Eduardo DP ou Eduardo Imperador, sócio da empreiteira Construservice e alvo da PF em novembro de 2023, em outra investigação sobre emendas.

André Shalders/Estadão
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Somos tratados com furiosa obsessão negativa, diz Barroso sobre críticas feitas ao Judiciário

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, disse que o Judiciário é tratado com “furiosa obsessão negativa” quando acontece algum problema, enquanto o que o Poder faz de bom recai em um “silêncio indiferente”.

A declaração foi dada em cerimônia de abertura do Ano Judiciário no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Com aval do STF e do CNJ, juízes de diferentes esferas do país têm aumentado seus salários com benefícios que não entram no cálculo do teto do funcionalismo público brasileiro.

Só no TJ-SP, onde o ministro fez as declarações, a média salarial dos desembargadores, em 2024, ficou em R$ 75 mil mensais, quase o dobro do teto paulista. Quando a informação foi noticiada pelo jornal Folha de S.Paulo, o tribunal afirmou ser vítima de “ataques coordenados”.

No evento, Barroso comparou as instituições a autoestradas. “As autoestradas são coisas muito boas. Vez por outra, acontece um acidente. Se alguém quiser contar a história de uma autoestrada focando só nos acidentes, não estará fazendo a narrativa correta do que ela é e do que representa. É isso o que tem acontecido conosco”, afirmou.

“O que fazemos de bom recai em um silêncio indiferente. Quando acontece algum acidente, somos tratados com furiosa obsessão negativa. E, ainda assim, continuamos a achar que a democracia e a liberdade de expressão são imprescindíveis para a vida boa, e nós estamos aqui para garantir uma e outra”, afirmou no discurso, dado a um público formado majoritariamente por juízes e desembargadores paulistas.

Na saída do evento, Barroso voltou a dizer ser “uma injustiça” relacionar os salários de membros do Judiciário aos problemas fiscais do país.

“A minha posição pessoal no Conselho Nacional de Justiça [CNJ] é que nada que não esteja em conformidade com a legislação deve ser admitido. Dito isso, a participação do Judiciário no orçamento da União e no PIB, comparada com dez anos atrás, tem decrescido. E, portanto, esse é um registro importante”, disse.

Bruno Ribeiro/Victória Cócolo/Folhapress

Ipiaú: Vereadores fiscalizam bancos após denúncias e cobram solução para atendimento a idosos

 

A Mesa Diretora da Câmara Municipal, representada pelo presidente Edson Marques, e o primeiro-secretário Beto Costa, e o Vereador Robson Moreira, realizou nesta terça-feira uma fiscalização nas agências bancárias da cidade. A ação ocorreu após denúncias da população sobre a descentralização do pagamento das aposentadorias pelo Bradesco, que passou a ser feito em pontos de atendimento espalhados pelo município. A medida tem obrigado idosos a enfrentar sol e chuva para receber seus benefícios.
Durante a vistoria, os vereadores conversaram com os gerentes das instituições financeiras e cobraram providências imediatas. Também ouviram os cidadãos na porta das agências para entender os impactos da mudança. “A situação é inaceitável. Não podemos permitir que nossos idosos sejam submetidos a esse tipo de transtorno. Se o problema persistir, tomaremos as medidas necessárias contra o banco”, afirmou Robson Moreira. A Câmara Municipal seguirá acompanhando o caso e cobrando uma solução para garantir um atendimento digno à população. Por: Giro Ipiaú

Câmaras de Ipiaú e Recife firmarão primeiro termo de cooperação técnica da história

A Câmara Municipal de Ipiaú e a Câmara do Recife vão formalizar o primeiro termo de cooperação técnica entre as duas casas legislativas. A iniciativa, inédita, faz parte do projeto do presidente da Câmara de Ipiaú, vereador Edson Marques, que busca avançar na transparência dos gastos públicos e na implantação do processo administrativo 100% eletrônico.
Para dar andamento à parceria, o superintendente da Câmara de Ipiaú, Afonso Mendes, esteve no Recife, onde foi recebido pelo presidente do Legislativo municipal, vereador Romerinho Jatobá. Durante o encontro, Mendes destacou a relevância da digitalização dos processos administrativos, um dos principais objetivos da cooperação. “Identificamos como extremamente positivos os trabalhos desenvolvidos aqui, como o E-Processo, que garante tramitação 100% eletrônica, fortalece o meio ambiente, reduz papel e acelera a gestão pública”, afirmou.

Por: Giro Ipiaú

‘Conversei com o presidente’, diz Rui Costa sobre desejo de disputar ao Senado

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, durante entrevista à rádio Metrópole, nesta sexta-feira (7), voltou colocar o nome nome à disposição para concorrer a uma vaga ao Senado nas eleições de 2026. O ministro destacou que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a possibilidade, mas só deve bater o martelo no começo do ano que vem.

“Meu nome está colocado. Evidente que eu ainda terei que conversar com o presidente no início do ano que vem sobre isso. Mas eu conversei com o presidente, coloquei meu nome à disposição para compor a chapa como senador. Temos muito para trabalhar”, disse Rui em entrevista à Rádio Metrópole, da Bahia.

Política Livre

Dezenove indicados a cargos públicos aguardam sabatina no Senado.

Com o reinício dos trabalhos, o Senado retoma a análise de indicações da Presidência da República a cargos públicos. No momento, 19 indicados a vagas de diretores de conselhos, autarquias e de agências reguladoras aguardam sabatina. São nomes para as chefias da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por exemplo.

A lista também traz indicações para a Agência Nacional de Mineração (ANM), a Agência Nacional de Cinema (Ancine) e a Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), entre outras. Do total, 2 mensagens presidenciais — com nomes para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) — estão prontas para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), enquanto outras 17 aguardam despacho aos colegiados.

Competência exclusiva do Senado, a apreciação das indicações obedece a um rito que inclui a sabatina nas comissões temáticas e votação secreta em Plenário. Também passam por essa avaliação, por exemplo, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República e embaixadores. A aprovação ou não dos nomes segue procedimento previsto no Regimento Interno da Casa: primeiro, é lida em Plenário a mensagem contendo informações referentes ao histórico profissional da pessoa indicada, como seus trabalhos já exercidos ou publicações de sua autoria. O texto também informa bons antecedentes e boa reputação. 

Em seguida, a indicação segue para a comissão temática responsável, com a escolha de um senador para emitir o relatório, que pode ser favorável ou não. A comissão agenda então a sabatina, que consiste em um debate com perguntas dos senadores aos possíveis escolhidos. Eles avaliam o conhecimento do indicado sobre as atribuições e habilidades que o cargo exige. É estipulado um tempo de 10 minutos tanto para perguntas quanto para suas respectivas respostas, podendo haver réplica e tréplica de 5 minutos cada. Para a posterior aprovação em Plenário, são necessários votos favoráveis de 41 senadores.

Indicações

Na CCJ, estão prontas para sabatina as indicações de Auriney Uchôa de Brito (OFS 3/2024) e Greice Fonseca Stocker (OFS 4/2024) para integrar o Conselho Nacional do Ministério Público. Os nomes deles constaram em uma lista do esforço concentrado que a comissão fez em julho de 2024, mas não chegaram a ser votados. O senador Lucas Barreto (PSD-AP) é o relator da indicação de Brito, enquanto o senador Ciro Nogueira (PP-PI) relata a indicação de Greice Stocker.

Entre as 17 mensagens presidenciais que já foram lidas em Plenário, mas aguardam despacho à respectiva comissão temática, está a de Patricia Barcelos para ocupar o cargo de diretora na Agência Nacional de Cinema, na vaga aberta pelo fim do mandato de Tiago Mafra dos Santos. Para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), três nomes aguardam análise, incluindo o indicado a diretor-presidente do órgão, Leandro Pinheiro Safatle.

Também integram a lista de indicações os nomes de Alessandro Facure Neves de Salles Soares, para o cargo de diretor-presidente da Autoridade Nacional de Segurança Nuclear; e de Wadih Nemer Damous Filho, para a diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Fonte: Agência Senado

Ação conjunta da PM apreende mais de 40 tabletes de drogas

Policiais militares do 22º BPM, do Comando de Policiamento Regional da Capital (CPRC) Central, de unidades táticas e especializadas, em operação conjunta, apreenderam arma, munições, carregadores e farta quantidade de drogas na Rua Geraldo Brasil, em Cajazeiras XI, na tarde desta terça-feira (6).

Durante intensificação de policiamento na região, as guarnições visualizaram um grupo de suspeitos que, ao perceber a aproximação dos agentes, efetuou disparos enquanto fugia por uma área de mata. Houve o revide e um dos indivíduos foi encontrado ferido ao solo e imediatamente socorrido para uma unidade hospitalar, onde não resistiu.

Durante a varredura, as equipes localizaram um outro membro do grupo adentrando uma edificação nas imediações, momento em que ele foi alcançado, abordado e imediatamente preso.

Em toda a ação, foram encontrados uma pistola calibre 9mm, 331 munições de diversos calibres, dois carregadores, 720 pinos e 2,52kg de cocaína, 40 tabletes e oito embalagens contendo maconha, meio tablete e cinco pedras de crack, um drone e materiais comumente utilizados por grupos criminosos no fracionamento e comercialização de entorpecentes.

Todo o material apreendido foi apresentado à Polícia Civil, onde a ocorrência foi registrada.

Texto: Polícia Militar – DCS

Serviço de Convivência inspira talentos e fortalece laços em Ipiaú

Com atividades que vão do balé à capoeira, passando pelo teatro, artesanato, culinária e educação física, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de Ipiaú tem sido um espaço de aprendizado e inclusão para crianças, jovens e idosos. O programa busca não apenas ensinar novas habilidades, mas também fortalecer a autoestima, a disciplina e o convívio social dos participantes.

Confira os detalhes na reportagem:

https://youtu.be/siGQeEht4Kw?si=cW4s8NGr3xCbvWTx (integrar no corpo do texto)

Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú

À espera de denúncia, aliados de Bolsonaro traçam cronograma para prisão

Enquanto aguardam a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), prevista para este mês, aliados de Jair Bolsonaro já planejam os próximos desdobramentos da investigação sobre a trama golpista supostamente articulada na cúpula de seu governo para impedir a posse de Lula. A reportagem é de Malu Gaspar, do jornal “O Globo”.

Nos bastidores, interlocutores do ex-presidente, com trânsito no meio jurídico, reconhecem que o Supremo Tribunal Federal (STF) pode acelerar o andamento do caso, visando uma eventual condenação até dezembro deste ano. O objetivo seria evitar que o julgamento se arraste até 2026, ano eleitoral.

Indiciado pela Polícia Federal em novembro passado por abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa – crimes que somam até 28 anos de prisão –, Bolsonaro aguarda o parecer da equipe do procurador-geral da República, Paulo Gonet. O grupo analisa as 884 páginas do relatório da investigação para embasar a denúncia.

Aliados do ex-presidente esperam que, após a apresentação da acusação formal pela PGR, o ministro Alexandre de Moraes acelere o trâmite e leve o recebimento da denúncia à Primeira Turma do STF já em março. Conforme antecipado pelo GLOBO, integrantes do colegiado cogitam aumentar a frequência das sessões – atualmente quinzenais, às terças-feiras – para dar mais celeridade à análise do caso

Venezuela chama de 'roubo descarado' apreensão de 2º avião presidencial de Maduro pelos EUA

Apreensão ocorreu na República Dominicana na quinta (6) e foi supervisionada pelo secretário de Estado, Marco Rubio, durante visita à ilha. Em setembro de 2024, avião do regime Maduro também foi apreendido no mesmo país.

O governo da Venezuela repudiou nesta sexta-feira (7) a apreensão de uma aeronave presidencial de Maduro pelos Estados Unidos, a segunda desde setembro. A gestão Maduro chamou de "roubo descarado" e afirmou que a medida é ilegal.

A apreensão foi supervisionada pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, na quinta-feira durante visita à República Dominicana. Esta é a segunda aeronave venezuelana apreendida pelos Estados Unidos no país caribenho nos últimos meses. A Venezuela chamou Rubio de "ladrão de aviões" e "mercenário do ódio".

"A República Bolivariana da Venezuela denuncia ao mundo o roubo descarado de uma aeronave pertencente à nação venezuelana, executado por ordem do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. (...) Este ataque contra a Venezuela demonstra que Rubio não passa de um criminoso disfarçado de político, usando seu cargo para saquear e privar nosso país de seus bens. Seu ódio o transforma em um delinquente internacional, capaz de violar qualquer norma para prejudicar nossa Pátria", disse o governo venezuelano.

No comunicado, o governo venezuelano também chamou o governo dominicano de "submisso" e afirmou que o Maduro tomará as "ações necessárias" para denunciar a apreensão e exigir a devolução imediata da aeronave.

O primeiro avião foi apreendido pelos Estados Unidos em setembro de 2024. A aeronave também estava parada na República Dominicana. Na ocasião, o governo norte-americano afirmou que reteve o jato devido à violação de sanções impostas pelos EUA ao regime de Nicolás Maduro. (Leia mais abaixo)

O avião apreendido nesta quinta-feira é um Dassault Falcon 200, utilizado por Maduro, assessores e ministros venezuelanos em viagens internacionais. A aeronave foi usada em visitas de autoridades à Grécia, Turquia, Rússia e Cuba.

O avião estava passando por uma manutenção em um aeroporto de Santo Domingo quando foi apreendido. O governo da Venezuela ainda não se manifestou sobre a medida.

Autoridades dos Estados Unidos afirmaram que a aeronave foi "recuperada" com base em violações de sanções impostas contra a Venezuela, controles de exportação e lavagem de dinheiro.

A apreensão acontece em um contexto de incerteza sobre como a administração de Donald Trump lidará com a Venezuela. Na semana passada, um enviado do governo norte-americano se reuniu com Maduro em Caracas.

Durante o encontro, os dois discutiram a questão da imigração ilegal e o retorno de venezuelanos que foram detidos sem documentação. Além disso, o enviado levou de volta para os Estados Unidos seis americanos que estavam presos na Venezuela.

PF irrita Kassio e Congresso ao tentar concentrar com Dino investigações sobre emendas

A movimentação da Polícia Federal para tentar concentrar com o ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), investigações sobre supostos desvios de emendas parlamentares irritou a cúpula do Congresso e o ministro Kassio Nunes Marques.

As reações à atuação da PF movimentaram bastidores da política nas últimas duas semanas e chegaram aos corredores do STF, com acusações de lado a lado.

Parlamentares disseram considerar atípico o pedido de delegados para enviar ao gabinete de Dino o inquérito da Operação Overclean, que apura desvios na Bahia.

Diante do avanço de investigações sobre a distribuição de emendas, esses políticos se queixam do que seria um acúmulo de poderes nas mãos de um ministro próximo do governo Lula (PT). Avaliação semelhante foi feita por interlocutores de Kassio, sorteado como relator da investigação no STF.

Do lado da PF, o argumento é que o pedido para que o caso fosse para o gabinete de Dino se baseava em uma interpretação técnica.

A discussão tem relação com as expectativas sobre o ritmo e o rumo das investigações com a chegada do caso ao STF.

Entre delegados, a questão apresentada sob reserva é que as investigações teriam mais futuro com Dino na relatoria. Com Kassio, avalia-se que o caso teria mais chances de esfriar ou até ser enterrado.

Interlocutores de Kassio, por sua vez, dizem que o esforço da PF para centralizar os inquéritos no gabinete de Dino poderia até ser um caminho para blindar petistas e aliados das apurações sobre desvios de emendas na Bahia.

A irritação de parlamentares parte de uma preocupação com a possível concentração de processos em um só gabinete, o de Dino —o que fez com que congressistas comparassem a situação à Lava Jato, que por muito tempo foi controlada por uma só vara da Justiça e teve grande repercussão política.

Há, no Supremo, cerca de 20 inquéritos sobre desvios em emendas parlamentares. Os processos estão divididos entre os gabinetes dos ministros Kassio Nunes Marques, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Cristiano Zanin. Todos os casos estão sob sigilo.

A apuração que causa mais apreensão, até aqui, surgiu com a Operação Overclean.

A Polícia Federal diz que os empresários Alex Rezende Parente e José Marcos de Moura, que atua no setor de limpeza urbana, além de Lucas Lobão, que comandou o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras as Secas) na Bahia durante o governo Jair Bolsonaro (PL), seriam líderes de um suposto esquema criminoso.

Segundo a PF, a empresa Allpha Pavimentações e Serviços de Construções fechou contratos irregulares com o Dnocs da Bahia nos últimos anos.

Os recursos públicos provenientes de emendas parlamentares e convênios eram desviados, conforme as investigações, para empresas e indivíduos ligados a prefeituras.

Nas investigações, a Polícia Federal chegou a apreender mais de R$ 1,5 milhão em um jatinho particular que saía de Salvador. Segundo a PF, o dinheiro era propina para servidores de Brasília.

José Marcos de Moura é conhecido como “rei do lixo”. Ele é um político e empresário influente na Bahia, integrante da cúpula do União Brasil e contratado por diversas gestões do governo baiano para a prestação de serviços de limpeza urbana.

O histórico dos vínculos do “rei do lixo” com políticos da esquerda à direita é um dos elementos mencionados por parlamentares e interlocutores de Kassio para levantar a hipótese de que a Polícia Federal poderia ter interesse em blindar aliados do governo Lula.

A PF foi procurada e informou que não se manifesta sobre investigações em andamento.

Delegados da PF fizeram dois movimentos, nas últimas semanas, para levar investigações sobre emendas para o gabinete de Dino.

O primeiro ocorreu na Operação Overclean, cujo processo foi enviado ao Supremo por citação ao deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil-BA).

A investigação ainda identificou o nome da chefe de gabinete do novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), em trocas de mensagens dos suspeitos. Ela não é investigada no caso.

A relatoria foi sorteada para o ministro Kassio. A Polícia Federal, porém, apresentou um pedido ao STF para entregar o caso diretamente ao gabinete de Dino, sob o argumento de que o ministro já era responsável por ações ligadas a emendas parlamentares.

“A decisão do ministro Flávio Dino fornece um marco legal e investigativo que fortalece a apuração da Overclean, enquanto os elementos produzidos na operação da Bahia ajudam a ilustrar como as irregularidades são operacionalizadas”, disse a PF.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu que não havia relação substancial entre a investigação sobre desvio de recursos e os processos no Supremo que questionam a transparência das emendas —estes, sob a relatoria de Dino.

Barroso concordou com a PGR e deixou a investigação sob responsabilidade de Kassio.

Em outro caso, integrantes da Polícia Federal foram diretamente ao gabinete de Dino para protocolar uma investigação sobre suspeitas envolvendo emendas do senador Irajá Abreu (PSD-TO).

A praxe é a PF enviar a investigação para o setor responsável no Supremo pela abertura de processos. Nesse caso, o gabinete de Dino se recusou a receber a investigação e orientou os delegados a seguirem os caminhos formais.

Por sorteio, na terça-feira (4), Kassio também foi escolhido relator do caso de Irajá. A assessoria do senador afirmou, em nota, que todas as indicações de emendas feitas pelo parlamentar foram corretas. “Ele apoia qualquer tipo de investigação que tenha como objetivo esclarecer os fatos”, concluiu.

Cézar Feitoza/Folhapress

Educação de Ipiaú inicia ano letivo com alegria e planejamento para fortalecimento em 2025

O retorno às aulas na rede municipal de ensino de Ipiaú aconteceu nesta quinta-feira (06), marcando o início do ano letivo para milhares de estudantes. As 31 escolas e creches do município abriram suas portas para receber alunos e professores com muita alegria, retomando a rotina educacional.
A prefeita Laryssa Dias, acompanhada do vice-prefeito Orlando Santos e da secretária de Educação Erlândia Santos, recepcionou pessoalmente os estudantes. Para tornar o dia ainda mais especial, a Secretaria de Cultura promoveu uma interação lúdica, levando personagens do universo infantil para dar as boas-vindas às crianças.
A secretária de Educação, Erlândia Santos, destacou a estrutura educacional do município e os diversos projetos que garantem um ensino de qualidade para todos os públicos. "O sistema de ensino em Ipiaú atende desde a educação básica até a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a Educação Inclusiva. Além disso, é enriquecido com dezenas de iniciativas, como a Educação Científica e o projeto Horta nas Escolas.
 Oferecemos também uma infraestrutura de qualidade para estudantes e profissionais da educação, incluindo merenda escolar acompanhada por nutricionistas, transporte gratuito, fardamento e kit escolar completo, além da presença de cuidadores escolares para garantir inclusão e segurança", ressaltou a secretária.
 
 
A prefeita Laryssa Dias reforçou o compromisso da gestão municipal com o avanço da educação: "Nossa meta é fortalecer ainda mais a educação em Ipiaú. Ainda neste ano, queremos proporcionar uma educação cada vez mais acessível, especializada, tecnológica e humanizada para nossos estudantes", finalizou a prefeita.

Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú
Fotos: Decom

Quatro PMS e um guarda municipal são alvos de operação do MPBA e SSP

Quatro policiais militares e um guarda municipal, investigados por execução sumária, são alvos da ‘Operação Aliança Leal’, deflagrada na manhã de hoje, dia 7, de forma integrada, pelo Ministério Público do Estado da Bahia, por meio dos grupos de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp) e de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), e pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), através da Corregedoria da Polícia Militar.

Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nos municípios de Conceição do Jacuípe, Esplanada, Santo Antônio de Jesus, Governador Mangabeira e Feira de Santana, nos endereços residenciais e profissionais dos investigados (Cipe Litoral Norte, Rondesp Recôncavo e Guarda Municipal de Conceição do Jacuípe). A Operação apreendeu armas, munições e celulares, entre outros objetos de interesse das investigações.

Os PMs e o guarda são investigados pelo homicídio de Fernando Francisco dos Santos, ocorrido em maio de 2023 no município de Conceição do Jacuípe. As investigações indicam que Fernando, suspeito de envolvimento em crimes na região, teria sido rendido e executado sumariamente pelos investigados, ao contrário da versão apresentada pelos agentes de segurança de suposto confronto armado.

As investigações estão sendo realizadas pelo MPBA, por meio do Geosp, e as diligências realizadas contribuirão para a conclusão das apurações e eventual responsabilização criminal dos envolvidos.

Lucro do Bradesco sobe para R$ 19,55 bilhões em 2024

O Bradesco teve um lucro líquido recorrente de R$ 19,554 bilhões em 2024, um ganho de 20% em relação ao ano anterior, informou o banco nesta sexta-feira (7).

No quarto trimestre, apenas, o resultado teve um salto de 87,7% ante o mesmo período de 2023, para R$ 5,4 bilhões. O número veio levemente acima da projeção de analistas consultados pela Bloomberg, de R$ 5,3 bilhões.

O ROAE (retorno recorrente gerencial sobre o patrimônio líquido médio anualizado), indicador de rentabilidade do banco, O ROAE subiu de 11,3% para 11,7% do terceiro trimestre ara o quarto. Em relação ao fim de 2023, o ganho foi de 1,7 ponto percentual.

O Bradesco tenta recuperar a sua forma pré-pandemia, quanto o ROAE era superior a 20%, com um novo presidente desde novembro de 2023. Além de mudanças estruturais internas, com troca de diretoria, a instituição está remodelando seus produtos, com maior foco nos mais rentáveis e menos arriscados.

A margem financeira evidencia a estratégia. Ela somou R$ 63,726 bilhões em 2024, uma queda anual de 2,3%. No entanto, a margem financeira líquida subiu 32,7% no mesmo período, para R$ 34 bilhões.

“Aproveitamos oportunidades para crescer significativamente em linhas de alta margem líquida, mesmo que tivessem spreads menores. Além de lucro mais alto, essas oportunidades nos permitiram fechar o ano com o maior percentual de linhas com colateral na nossa carteira de crédito desde pelo menos 2018”, afirmou Marcelo Noronha, CEO do Bradesco, em comunicado.

A carteira de crédito total do banco teve um ganho de 11,9%, para R$ 981,7 bilhões, puxado pelo crédito pessoal e rural na pessoa física e pelo financiamento imobiliário na pessoa jurídica.

O índice de inadimplência, considerando atrasos superiores a 90 dias, caiu 0,2 ponto percentual no trimestre e 1,1 ponto percentual em um ano, indo a 4%.

Já a PDD (provisão para créditos de liquidação duvidosa) caiu 25% no ano, para R$ 29,688 bilhões.

Para 2025, o banco disse que já reduziu o apetite ao risco na concessão de crédito, dada a piora no cenário macroeconômico.

“Nossa opção é por garantir a sustentabilidade da nossa jornada, evoluindo com segurança e mantendo o custo de crédito sob controle”, afirmou Noronha.

Já o braço de seguros do Bradesco teve um lucro líquido anual de R$ 9,1 bilhões, o maior da série histórica, com ROAE de 22,4%. As receitas de prêmios, contribuições de previdência e receitas de capitalização atingiram R$ 121,1 bilhões, representando 13,6% de crescimento perante 2023.

Júlia Moura/Folhapress
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Aeronave cai em avenida da zona oeste de São Paulo


Aeronave cai em avenida de São Paulo Reprodução - Record
Avião se chocou contra o solo na avenida Marquês de São Vicente e atingiu um ônibus na via; não há informações sobre vítimas

Um avião de médio porte caiu na avenida Marquês de São Vicente, na zona oeste de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (7). A aeronave atingiu um ônibus que estava na via. Ambos pegaram fogo, e os bombeiros atuam no local.

Aeronave cai em avenida de São Paulo Reprodução - Record
Uma coluna de fumaça preta se formou no céu da capital paulista assim que a aeronave atingiu o solo. As informações são do Balanço Geral Manhã e do repórter André Tal, da RECORD.
Aeronave cai em avenida de São Paulo Reprodução - Record
 Uma testemunha informou à reportagem da RECORD que a aeronave deixou um rastro de fumaça no ar antes de tocar o solo.

Matéria em atualização 

Vejam imagem do momento em que o avião caiu em o Instagram do Ipiaú Urgente no link abaixo: Do R7, com André Tal, Maria Carolina Paz e Letícia Miyamoto, da RECORD

https://www.instagram.com/p/DFxMgX5qk9A/

Eduardo acusa sem provas ONGs e Usaid de interferir na eleição de 2022 e defende CPI

Acusação de Eduardo Bolsonaro de que organizações brasileiras teriam recebido dinheiro da Usaid (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) para influenciar as eleições de 2022 é falsa, dizem entidades citadas por ele.

Na última terça-feira (4), o deputado federal afirmou em suas redes sociais que a Usaid, sob a administração Biden, financiou “ONGs, veículos de mídia e movimentos políticos com o objetivo de moldar narrativas e interferir na democracia brasileira”.

A publicação aconteceu depois que Michael Benz, ex-funcionário do Departamento de Estado dos Estados Unidos, declarou em entrevista que “se a Usaid não existisse, Bolsonaro ainda seria presidente do Brasil”.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) diz que a agência destinou US$ 680 mil à Cáritas Brasileira e repassou recursos por meio de intermediários, como o Centro Internacional de Jornalistas (ICFJ). Entre os beneficiários estariam Sleeping Giants Brasil, Alma Preta e Agência Lupa. Ele também acusou o Instituto Vero, de Felipe Neto, de receber US$ 30 mil da Embaixada dos Estados Unidos.

A acusação se originou de uma distorção de fatos sobre o projeto Jogo Limpo, programa do ICFJ que apoia jornalistas brasileiros no desenvolvimento de projetos de combate à desinformação.

Em 2023, a iniciativa selecionou nove projetos, incluindo três citados pelo deputado, para receber até US$ 13.750, com financiamento do YouTube Brasil, segundo o ICFJ.

Entre aqueles apoiados estava uma campanha da Alma Preta, em parceria com o Sleeping Giants Brasil, que coletou denúncias de fake news direcionadas a pessoas negras.

Outro projeto contemplado foi um mapeamento da Agência Lupa de publicações falsas sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

O ICFJ já colaborou com a Usaid em projetos como a criação de um guia de orientações para jornalistas na fronteira dos EUA com o México, conforme informado no site da organização. No entanto, o programa a que Eduardo Bolsonaro faz alusão não tem ligação direta com a agência.

Procurada pela reportagem, a agência de jornalismo Alma Preta diz que “as acusações [do deputado] são falsas, e a Alma Preta não tem nenhuma relação com a agência norte-americana citada”.

O Sleeping Giants Brasil também classifica como falsa a alegação do deputado. “Nunca recebemos recursos da Usaid ou de qualquer outro órgão do governo norte-americano, seja direta ou indiretamente”, diz.

A Agência Lupa afirmou que “nunca recebeu recursos diretamente da Usaid e não tem qualquer relação com a organização”. E acrescenta que, em 2023, contou com apoio financeiro do ICFJ, assim como de outras instituições nacionais e internacionais. O valor repassado pelo ICFJ representou 2,9% de sua receita naquele ano.

“Todo o nosso trabalho é baseado em metodologia de checagem, verificação e investigação sobre desinformação, certificada anualmente pela International Fact-checking Network, e segue os mais altos padrões de transparência, apartidarismo e correção”, disse a agência.

Em publicação na rede social X nesta quarta-feira (5), o youtuber Felipe Neto negou que o Instituto Vero, braço de seu instituto, tenha recebido recursos do governo americano.

“O Instituto Felipe Neto é uma organização sem lucro, que não gera dinheiro algum para mim, muito pelo contrário. Eu já coloquei milhões e milhões de reais para fundar e garantir a existência do instituto que atua principalmente na área de saúde mental de crianças e adolescentes de escolas públicas”, disse ele.

De acordo com o influenciador, o único projeto da entidade que recebeu apoio da Embaixada dos Estados Unidos foi uma iniciativa de educação midiática em parceria com a Fundação Amazônia Sustentável. O financiamento, no valor de US$ 24.965, teria sido obtido por meio de edital público.

Já a Cáritas Brasileira, organismo social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, afirma receber apoio de “organizações, organismos e agências de cooperação internacional” e “doações espontâneas”, de modo que “todo o valor recebido é aplicado nas ações da organização”.

“Os recursos passam por processos de prestação de contas, relatorias fiscais e auditoria. A Cáritas Brasileira é uma organização séria, com 68 anos de atuação no país”, destacou a entidade.

A Usaid, que teve seu site retirado do ar e restabelecido na terça-feira (4) com uma mensagem de despedida, já esteve na mira da família Bolsonaro antes.

Em 2024, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) apresentou projeto de lei, que não foi aprovado, propondo considerar a agência “persona non grata” na cidade do Rio de Janeiro, junto a organizações como Greenpeace Brasil, WWF (sigla em inglês para Fundo Mundial para a Natureza) e Instituto Socioambiental.

Os deputados Eduardo Bolsonaro e Gustavo Gayer (PL-GO) estão coletando assinaturas para a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a suposta interferência da Usaid nas eleições brasileiras de 2022.

Até o momento, segundo publicação de Gayer em suas redes sociais nesta quarta-feira (5), foram coletadas 70 assinaturas. Para instalar uma CPI na Câmara dos Deputados, é preciso ter pelo menos 171 assinaturas (um terço do total de membros da casa).

O requerimento de instalação da CPI menciona que as motivações para criá-la são “a possível utilização dos recursos [da Usaid] para interferir em processos eleitorais, estabelecer censura, regular as redes sociais, promover debates políticos direcionados e atuar na construção de narrativas midiáticas que favoreçam agendas políticas”.

Entre os deputados que assinam estão Nikolas Ferreira (PL-MG), Carlos Jordy (PL-RJ), Mario Frias (PL-SP), Pastor Marco Feliciano (PL-SP), Marcel van Hattem (Novo-RS), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), Kim Kataguiri (União-SP), Bia Kicis (PL-DF), Osmar Terra (MDB-RS), Ricardo Salles (Novo-SP) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

Victória Pacheco/Gabriela Caseff/Folhapress

Presidente aposta em viagens pelo Brasil contra queda de popularidade e para fortalecer alianças

O presidente Lula (PT) durante a reabertura da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso, na zona norte da

O presidente Lula (PT) começou nesta quinta-feira (6) a realizar as suas prometidas viagens pelo Brasil, na tentativa de reverter a tendência de queda na aprovação do seu governo e também de olho no fortalecimento de alianças políticas.

A nova fase de viagens, retomadas após se recuperar da intervenção cirúrgica na cabeça, terá a região Nordeste como um dos focos. Anteriormente considerando como berço do PT, a região foi onde a queda na aprovação do seu governo esteve mais acentuada.

Auxiliares palacianos, no entanto, minimizam essa escolha. Afirmam que é natural o Nordeste estar mais presente no roteiro, por ser a região com o maior número de estados. E que essa situação já havia ocorrido nos dois primeiros anos do mandato.

O primeiro destino do presidente em 2025 foi a cidade do Rio de Janeiro, comandada pelo aliado Eduardo Paes (PSD). Lula participou da reabertura da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso, na zona norte da capital fluminense.

Nesta sexta-feira (7), o presidente vai a Paramirim (BA) para cerimônia no âmbito do programa Água para Todos. Serão feitos anúncios relacionados à segurança hídrica na Bahia, estado também governado por um aliado, o correligionário petista Jerônimo Rodrigues.

Lula havia interrompido as suas viagens pelo país após ter batido a cabeça em uma queda no banheiro da residência oficial do Palácio da Alvorada. O presidente precisou passar por uma intervenção no cérebro, em dezembro. No início deste ano, o mandatário foi liberado para voos.

O início das viagens acontece no momento em que a aprovação do governo se tornou motivo de alerta no Palácio do Planalto. A avaliação negativa do governo atingiu 37%, segundo pesquisa Quaest, e pela primeira vez ultrapassou a aprovação (31%).

A intensificação das viagens também acontece após a chegada do novo ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), o publicitário Sidônio Palmeira.

O novo ministro defende a ideia de que Lula representa um “produto” forte e precisa ser colocado em evidência, inclusive em entrevistas e na publicidade do governo. O próprio Lula também defendeu em reunião ministerial, no dia 20 de janeiro, “mais rua e menos palácio”.

Por isso, a comunicação do governo planeja eventos em que haja mais contato do presidente com a população. O objetivo também é usar as imagens em recortes nas redes sociais ou mesmo fazer repercutirem essas cenas na mídia tradicional.

Além disso, Lula tem pedido mais rua para seus apoiadores e aliados, para ir para o enfrentamento das ideias com o bolsonarismo. O objetivo seria comparar os dois anos de governo com a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em jantar com a bancada do PT da Câmara, na sexta-feira (31), o mandatário falou que “acabou o paz e amor” com os bolsonaristas.

A preocupação com o Nordeste tem relação com a queda na aprovação do governo na região. A popularidade da gestão caiu de 48% para 37%, ainda segundo a Quaest.

Além da Bahia, o presidente deve ir no fim do mês ao Ceará, para anúncios na área dos transportes. O Planalto, no entanto, ressalta que o presidente deve ter viajado para todas as regiões do país até o fim de fevereiro.

Auxiliares do presidente afirmam que o roteiro de viagens também está sendo programado com base na possibilidade de entregas de obras, inaugurações ou anúncios expressivos dos ministérios. Para isso as pastas estão sendo consultadas, para apresentar um panorama para a Casa Civil.

O presidente vem repetindo que 2025 será o “ano da colheita”. A perspectiva é que as entregas sejam na área de infraestrutura, em particular ligadas ao Novo PAC ou programas específicos, como o Minha Casa Minha Vida.

As viagens também devem ser usadas pelo presidente para estreitar alianças. Lula deve ir na próxima semana ao Amapá, estado do novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil).

A confirmação da viagem foi dada pelo líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), que disse que o presidente vai inaugurar o Instituto Federal do Amapá Tartarugalzinho e visita ao parque aeroportuário.

Uma viagem à Paraíba, estado do presidente da Câmara Hugo Motta (Republicanos), também está no radar, segundo interlocutores, mas ainda não consta no cronograma. Auxiliares apontam que é preciso realizar um planejamento, com o levantamento de possíveis entregas no estado.

O presidente também deve ir na próxima semana a Belém, para anúncio de obras relacionada com o fato de que a cidade vai sediar a COP30 no segundo semestre. O estado é governador pelo aliado Helder Barbalho (MDB). O mandatário também deve ir ao Rio Grande do Sul.

Auxiliares de Lula têm afirmado que o cronograma de viagens será impactado com a tendência de melhor organização da área de comunicação, que vem intensificando a contratação de novas pesquisas, trackings e monitoramento das redes. Em particular as pesquisas de tracking estavam praticamente paradas no ano passado, antes das trocas na Secom.

Renato Machado/Folhapress

Governo ‘subestimou riscos da inflação’, diz Angelo Coronel em artigo enviado a empresários

O relator do Orçamento da União em 2025, senador Angelo Coronel (PSD), afirmou em um artigo enviado a empresários do Esfera Brasil, obtido pela Coluna do Estadão, do jornal O Estado de São Paulo, que o governo Lula “subestimou riscos” da inflação ao enviar o projeto da lei orçamentária ao Congresso. “O salário mínimo projetado ignorava estimativas mais realistas do INPC”, disse, em referência ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor, aferido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O texto, intitulado “Técnica e política na corda bamba da sustentabilidade fiscal”, criticou a disputa de poder sobre quem deve definir o gasto público. “O Congresso não é um adversário — é um parceiro que ouve prefeitos, governadores e a sociedade. Se o orçamento fosse só uma planilha, não precisaríamos de democracia. O Brasil não suporta mais orçamentos feitos em gabinetes fechados”, continuou o senador.

Em outro trecho do artigo, Angelo Coronel argumentou que o Poder Legislativo não pode ser apenas um “revisor político”, acrescentando que o Parlamento tem 500 consultores especializados que analisam com lupa o Orçamento. “O Executivo, ao alegar supremacia técnica, esquece que seu próprio projeto é amplamente contestado por órgãos federais, que imploram ajustes a este relator”.

A votação do orçamento é a prioridade número um do Planalto, segundo lideranças governistas. Mas, neste clima ainda azedo que envolve o acordo sobre o pagamento de emendas parlamentares, não há previsão, até o momento, para votação do projeto.

Roseann Kennedy/Eduardo Barretto/Estadão

Tinoco rebate fala de Lula sobre queda de igreja: “Presidente é quem define recursos para preservação”

O vereador Claudio Tinoco (União Brasil) criticou, nesta quinta-feira (6), as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o tombamento de patrimônios históricos no Brasil, apontando que a responsabilidade pela conservação é do Governo Federal. “É o Presidente quem define os recursos orçamentários para os órgãos federais. Ou Lula assume a responsabilidade, pelo menos, de informar qual é o orçamento do Ministério da Cultura e do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para restauro do patrimônio material e arquitetônico nacional ou, então, propõe o ‘destombamento’. Só não dá para transferir a responsabilidade para quem propôs o tombamento há 87 anos”, afirmou Tinoco.

A fala do vereador foi uma resposta às declarações de Lula, que, em entrevista à Rádio Metrópole, criticou o processo de tombamento no país e, ainda mais, repreendeu a falta de orçamento para manter patrimônios históricos. Segundo o presidente Lula, muitos bens tombados acabam abandonados por falta de investimentos públicos. “Tomba e a coisa vai apodrecendo, vai caindo. Então, para que tombar se não há responsabilidade?”, questionou o presidente.

O incidente que gerou a discussão foi o desabamento do teto da Igreja de São Francisco, no Pelourinho, em Salvador, ocorrido na quarta-feira (5), que resultou na morte de uma turista.

Tinoco também defendeu a necessidade de maior compromisso com a conservação do patrimônio histórico, especialmente na Bahia. “O Brasil, em especial a Bahia, precisa cuidar melhor do seu patrimônio histórico, artístico e cultural. Neste caso, é preciso celeridade na apuração das causas, da responsabilidade e nas providências para indenizar a família da vítima e restaurar por completo a Igreja de São Francisco”, destacou o vereador.

Outro ponto que chama atenção no caso foi a solicitação de vistoria feita pelo frei responsável pela Igreja de São Francisco ao Iphan, dois dias antes do desabamento. A situação levanta questionamentos sobre a agilidade do Iphan em atender demandas de conservação de patrimônios históricos e sobre a necessidade de recursos adequados para manutenção preventiva desses imóveis.

Diante da tragédia, Tinoco reforçou a necessidade de responsabilização e de um planejamento mais eficaz para a preservação do patrimônio histórico. “O problema não está no tombamento em si, mas na falta de um plano efetivo e de recursos para a manutenção dessas estruturas”, pontuou, rebatendo a fala de Lula.

Ciro Gomes entra na Guerra dos Bonés: “Vão trabalhar, vagabundos”

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) decidiu entrar na “Guerra dos Bonés” na última quarta-feira (5). Em uma montagem publicada nas redes sociais, o político aparece com um boné amarelo escrito: “vão trabalhar, vagabundos”.

A “guerra” começou no último sábado (1º), quando ministros e parlamentares da base do governo foram ao Congresso Nacional para a eleição da Câmara e do Senado, com o acessório na cor azul, escrito: “o Brasil é dos brasileiros”

O objeto foi alvo de críticas por parte da oposição. Na segunda-feira (3), primeiro dia dos trabalhos legislativos após o recesso, a sessão solene de abertura do ano foi tomada por parlamentares utilizando bonés, com trocas de farpas.

Isso porque a oposição decidiu aderir ao acessório, desta vez, apoiando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Comida barata novamente – Bolsonaro 2026”, traziam escrito no boné verde e amarelo.

O adereço tomou tanta proporção que até o presidente Lula decidiu entrar na discussão, publicando também uma foto com o boné azul. Os deputados contrários ao governo atribuem a ideia ao novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da presidência, Sidônio Palmeira.

O novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pareceu não gostar muito da polêmica.

“Boné serve para proteger a cabeça, não para resolver os problemas do país”, publicou na sua conta do X (antigo Twitter).

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